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Cólica intestinal: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A cólica intestinal é causada na maioria das vezes por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais, mas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas no intestino.

Tudo o que possa provocar gases, prisão de ventre ou diarreia pode originar cólicas intestinais, o que pode ser causado por:

  • Dieta pobre em fibras: A falta de fibras na alimentação provoca prisão de ventre, pois as fibras dão consistência ao bolo fecal e favorecem a sua passagem pelo intestino;
  • Falta de água: A água umedece o bolo fecal e facilita a passagem das fezes pelo intestino. Uma dieta rica em fibras, mas com pouca ingestão de água, prende o intestino;
  • Comer em excesso: Comer demais pode alterar as contrações do intestino e causar espasmos, resultando em cólica intestinal;
  • Fermentação de alimentos: Feijões, grão de bico, ervilha, repolho, couve de Bruxelas, refrigerantes, são alguns exemplos de alimentos que provocam gases intestinais e podem causar cólicas;
  • Infecção intestinal: Pode ser causada por alimentos estragados, contaminados ou pesados demais. Provoca diarreia, cólicas e costuma durar uma semana.

Dentre as doenças e problemas no intestino que podem causar cólica intestinal, destacam-se:

  • Síndrome do intestino irritável: Não se trata propriamente de uma doença, mas de uma desordem no funcionamento do intestino que provoca dor abdominal (cólicas), estufamento, "intestino preso" e diarreia. Pode haver presença de muco nas fezes. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre (leia também: O que é a síndrome do intestino irritável?);
  • Diverticulose: É a presença de divertículos (pequenas saculações) no intestino grosso, que surgem devido à maior força que o intestino tem que fazer para empurrar fezes endurecidas. Pode causar leves cólicas intestinais, estufamento e constipação intestinal (veja mais em: O que é diverticulose e quais os sintomas?);
  • Diverticulite: Ocorre quando o divertículo é infectado por bactérias ou fica inflamado. O sintoma mais comum é a dor abdominal. Na presença de infecção, pode haver febre, náuseas, vômitos, calafrios, cólicas e prisão de ventre (veja mais sobre o assunto em: O que é diverticulite?);
  • Doenças inflamatórias intestinais (colite ulcerativa, doença de Crohn): Podem causar diarreia contínua (às vezes com sangue), dor abdominal, cansaço e perda de peso. Nos casos mais graves, essas doenças podem levar à incapacitação física e necessitar de cirurgia (saiba mais em: O que é retocolite ulcerativa? Tem cura?).

Consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista se as cólicas intestinais vierem acompanhadas de:

  • Dores abdominais fortes prolongadas;
  • Náuseas ou vômitos;
  • Presença de sangue nas fezes;
  • Emagrecimento;
  • Febre;
  • Dor no peito.

Procure também o/a médico/a se as cólicas forem persistentes ou graves ao ponto de interferir no seu dia-a-dia.

Também pode lhe interessar: Existe remédio para aliviar os sintomas da cólica intestinal?

Meu anticoncepcional terminou e a menstruação não veio...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Não deve estar grávida. Muitas coisas atrasam a menstruação, porém na maioria das vezes não existe um motivo, ela simplesmente não vem. Recomece seu anticoncepcional e esqueça sua menstruação que não veio... Deve procurar o seu médico caso isso comece a ser frequente.

Creatinina baixa, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A creatinina é um produto da degradação de proteína muscular. Sendo assim, valores baixos de creatinina sérica (abaixo de 0,5mg/dL) podem significar menor quantidade de massa muscular, mais comum entre as mulheres, pessoas idosas e acamadas.

Por isso, os valores baixos de creatinina nem sempre representam um problema de saúde, mas refletem de forma indireta, a quantidade de massa muscular e o grau de nutrição do paciente. É claro que existem pessoas que não são desnutridas, apenas são constitucionalmente mais magras.

Dizemos, portanto, que mais importante do que uma medida isolada da creatinina, é o acompanhamento médico e da evolução dos seus valores, ao longo do tempo.

O que fazer?

A primeira coisa a fazer é procurar um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa provável desse valor, e manter o acompanhamento com novo exame de sangue.

Principalmente se junto com a creatinina baixa apresentar outros exames alterados, como ureia, cálcio e magnésio, ou ainda, se apresentar modificações na urina, como, urinar menos, mudanças na cor do xixi ou perda de peso.

Se estiver bem, sem outros sintomas, pode fazer contato com o seu médico, e seguir as orientações por ele informadas, mesmo que por teleconsulta.

O exame de creatinina sozinho não consegue determinar um problema, mas se estiver baixo deve ser acompanhado.

Para uma melhor avaliação, converse com o seu médico da família, ou procure um clínico geral.

Saiba mais sobre a creatinina nos artigos abaixo:

Referência:

SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia.

Qual a espessura normal do endométrio?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A espessura normal do endométrio nas mulheres em idade fértil, ou seja, entre a menarca (1ª menstruação) e a menopausa (última menstruação), varia de acordo com a fase do ciclo menstrual:

  • Menstruação: 1 - 4 mm;
  • Fase proliferativa:
    • 1ª semana do ciclo: 2,5 - 6 mm;
    • 2ª semana do ciclo: até 9 mm;
  • Ovulação: 10 - 15,9 mm;
  • Fase secretória: 6 - 14 mm.

Já na pós-menopausa, que inclui o climatério, a espessura normal do endométrio é de até 5 mm, podendo variar de acordo com a história clínica da mulher e uso de terapia de reposição hormonal.

Em caso de terapia de reposição hormonal combinada (estrogênio e progestínico), a espessura endometrial pode variar até 4 mm.

No pós-parto (puerpério), a espessura normal do endométrio pode chegar aos 11 mm.

Leia também: Qual a espessura ideal do endométrio para engravidar?

O que é espessamento endometrial?

Espessamento endometrial é um endométrio com 5 mm ou mais, observado no ultrassom de mulheres após a menopausa que não fazem terapia de reposição hormonal.

O câncer de endométrio deve ser investigado quando a mulher, na pós-menopausa, apresenta espessamento endometrial acompanhado de sangramento uterino persistente.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de endométrio?

O/a médico/a ginecologista é quem deve avaliar a ultrassonografia e, em caso de suspeita de câncer, solicitar uma biópsia.

Também pode lhe interessar: Qual o tamanho normal do útero?

O que é o Beta-hCG qualitativo?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O Beta-hCG qualitativo é um exame geralmente usado para verificar se a mulher está grávida. O resultado pode dar positivo ou negativo, independentemente dos valores, apenas diz “sim” ou “não”. Um exemplo de exame Beta-hCG é o teste de gravidez de farmácia, que apenas indica “positivo” ou “negativo”.

O Beta-hCG qualitativo dá resultado positivo quando as amostras apresentam níveis de hormônio hCG acima de 25 IU/L.

Qual o melhor período para fazer o exame Beta-hCG qualitativo?

O Beta-hCG qualitativo deve ser feito de preferência no 2º dia após o atraso da menstruação, ou seja, cerca de 15 dias depois da ovulação. Não é necessário jejum.

Como interpretar os resultados do Beta-hCG qualitativo?

Se o resultado do Beta-hCG qualitativo for “positivo”, pode indicar gravidez. No caso de resultado “negativo”, indica ausência de gravidez ou que as taxas de hormônio estão abaixo do valor necessário para serem identificadas no exame. Em caso de suspeita de gravidez, deve-se realizar um novo exame depois de 7 dias.

O que é o Beta-hCG quantitativo?

O Beta-hCG quantitativo é melhor que o qualitativo, porque diz o valor exato do exame, a partir do qual é possível inferir se é positivo ou negativo a partir dos valores de referência.

Quais os valores de referência do Beta-hCG quantitativo?

Diagnóstico de gravidez:

  • De 5 a 50 mU/ml: indeterminado;
  • Acima de 50 mU/ml, mulher saudável: positivo

No caso do exame dar indeterminado, repetir após uma semana ou mais. Em alguns exames, “reagente” pode significar “positivo” e “não reagente” pode significar “negativo”.

Os valores de referência podem apresentar alguma variação conforme o laboratório em que é realizado. Por isso, o exame deve sempre ser interpretado pelo médico que o solicitou.

A pesquisa de Beta-hCG pode ser feita no sangue ou na urina quando há suspeita de gravidez (normal ou ectópica), aborto, doença trofoblástica gestacional e no caso de tumores germinativos (ovarianos e testiculares).

Em caso de níveis muito elevados de Beta-hCG logo no início da gestação, deve ser investigada a hipótese de doença trofoblástica gestacional.

Derrame no olho, quais as causas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O derrame ocular, ou hiposfagma, é o rompimento de minúsculos vasos sanguíneos localizados na conjuntiva, causando uma mancha vermelha de sangue no olho. A conjuntiva é uma película fina transparente que cobre a esclera (parte branca dos olhos).

O derrame ocular é uma situação bastante comum e não afeta a visão. Ele geralmente cura-se sozinho, desaparecendo em cerca de 10 a 14 dias, não sendo necessário nenhum tratamento em muitos casos.

Apesar de, na maioria dos casos, não ser considerado um quadro grave e de emergência , o derrame no olho deve ser sempre avaliado por um médico oftalmologista, já que outras doenças oculares graves também podem causar o acúmulo de sangue nos olhos.

Os riscos da ruptura desses pequenos vasos sanguíneos do olho são maiores em pessoas idosas, sobretudo naquelas que têm pressão alta ou diabetes, devido à maior fragilidade dos vasos.

Nesses casos, coçar o olho, o atrito dos olhos com o travesseiro e até variações da pressão sanguínea podem causar o rompimento de algum vaso sanguíneo, gerando o derrame ocular.

Quais são as causas do derrame no olho?

As causas de derrame ocular incluem: traumas como coçar ou esfregar os olhos, tosse prolongada, espirros repetidos, esforço para evacuar, exercícios físicos intensos, como erguer pesos, vômitos, infecções oculares, cirurgia da pálpebra ou do olho, trauma ocular, picos de pressão arterial, alterações da coagulação sanguínea . Muitas vezes, o derrame ocular é provocado pelo aumento da pressão no interior do vaso sanguíneo, como nos casos de tosse prolongada, espirros constantes e vômitos, por exemplo. Tratam-se de movimentos que exigem muito esforço e podem causar a ruptura dos pequenos vasos sanguíneos do olho.

Qual é o tratamento para derrame no olho?

Em geral, o derrame ocular resolve-se espontaneamente, sem necessidade de tratamento. O derrame não provoca danos irreversíveis no olho. Mesmo nos casos de sangramento intenso, o sangue normalmente é reabsorvido pelo corpo em até duas semanas.

O repouso e a aplicação de compressa fria de água ou soro no olho contrai os vasos sanguíneos e ajuda a diminuir o sangramento. A aplicação deve ser feita durante 20 minutos, 4 vezes ao dia.

Também pode ser indicado o uso de lágrimas artificiais para aliviar o desconforto, uma vez que dependendo da extensão do derrame ocular, pode haver dificuldade de mexer os olhos.

As lágrimas artificiais não aceleram o desaparecimento da mancha, apenas lubrificam os olhos. Em casos mais raros, o uso de lágrima artificial pode ser associado à utilização de colírios com corticoides.

Na presença de derrame ocular associado à febre, alteração na visão ou secundário a trauma deverá ser procurado um oftalmologista imediatamente. Se não for associado a estes sintomas, você poderá aguardar alguns dias, de 1 a 2 semanas, para observar se há melhora, ou, em caso de dúvida, procurar um oftalmologista.

Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A sensação de bexiga cheia, mesmo depois de urinar, pode ser um sintoma de cistite. Trata-se de uma inflamação da bexiga muitas vezes causada por bactérias, sendo muito mais frequente na mulher do que no homem.

Além da sensação de bexiga cheia, mesmo depois de fazer xixi, a cistite pode causar dificuldade para urinar, dor ou ardência durante as micções, diminuição do volume de urina e vontade de fazer xixi várias vezes ao dia, muitas vezes com urgência. A presença de sangue na urina também pode ocorrer.

Normalmente a cistite não provoca febre. Quando está presente, é um sinal de que a infecção já tenha chegado aos rins ou à próstata, no caso dos homens. Nos rins, a infecção pode tornar-se bem mais severa e se generalizar caso a pessoa não receba o tratamento adequado a tempo.

Cistite

A cistite é um tipo de infecção urinária. Na uretra, ela recebe o nome de uretrite, enquanto que no rim ela é denominada pielonefrite.

As infecções urinárias atingem muito mais as mulheres do que os homens sobretudo pela diferença de tamanho da uretra e pela distância da uretra ao ânus, que são diferentes em ambos os sexos.

O fato da mulher ter a uretra mais próxima do ânus facilita a penetração de bactérias que habitam o intestino, que são as principais causadoras das infecções urinárias. Além disso, a uretra da mulher tem cerca de 5 cm, enquanto que a do homem tem em torno de 12 cm, o que facilita a chegada das bactérias à bexiga e aos rins.

Leia também: O que é cistite e quais os sintomas?

O tratamento da cistite e todas as demais formas de infecção urinária geralmente é feito com medicamentos antibióticos, visto a principal causadora ser a bactéria Escherichia coli.

Veja também: Qual o tratamento para cistite?

A sensação de bexiga cheia depois de urinar, bem como outras alterações urinárias, é um sintoma que deve ser investigado para que a causa seja devidamente tratada. Consulte um clínico geral ou médico de família na presença desses sintomas.

Saiba mais em:

Dor ao urinar, o que pode ser?

O que pode causar ardência ao urinar?

Vontade de urinar toda hora, o que pode ser?

Vontade de urinar a toda hora e não conseguir. O que pode ser?

Dor incômoda no pé da barriga e vontade de urinar. O que pode ser?

Tenho umas bolinhas na pele do meu testículo, é normal?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A presença de bolinhas no testículo não é incomum, principalmente por ser uma região que está constantemente coberta, quente e mais úmida. Portanto, o ambiente facilita o desenvolvimento de inflação local, as espinhas.

Outras causas possíveis para a formação de bolinhas nessa região são a infecção local, glândulas naturais aumentadas, HPV (papilomavirus humano), molusco contagioso e hidroadenite supurativa.

1. Espinhas

As espinhas, inflamação da glândula sebácea dos pelos, tão conhecidas no rosto, podem acometer outras regiões do corpo, como a região do pênis e testículos. Porém, nesses casos as bolinhas são mais avermelhadas e/ou causam dor.

O tratamento deve ser manter o local limpo e seco, procurar usar roupas com tecidos mais leves, ou que permitam a transpiração da pele.

Não é recomendado espremer as espinhas ou tentar retirá-las, pelo risco de ferir o local e desenvolver uma infecção.

2. Infecção

Os cravos ou espinhas podem evoluir com infecção, após sofrer uma lesão, seja por manipulação ou mesmo pelo calor local associado ao atrito com a roupa.

Nesse caso, além das bolinhas, pode haver dor, calor e vermelhidão local, além de mau cheiro e eventualmente, saída de secreção purulenta

Toda ferida infectada deve ser tratada rapidamente com antibióticos em pomada e ou comprimido, dependendo da extensão e gravidade da ferida. Para comprar esse medicamento é preciso receita médica controlada.

3. Glândulas de Tyson

Conhecidas também por "coroa perolada" ou glândulas prepuciais, são pequenas glândulas presentes no pênis de todos os homens, responsáveis pela lubrificação dos órgãos sexual masculino, além de função de proteção local.

As glândulas se caracterizam pela presença de pequenas bolinhas brancas ou rosadas, que se assemelham a espinhas, na glande ou testículos.

Em média, 10% dos homens nasce com essas glândulas um pouco aumentadas de tamanho, ou aumentam durante a puberdade, o que causa certa insegurança e incômodo para o homem. No entanto, é uma situação normal, sem relação com doenças sexualmente transmissíveis, ou problemas de saúde.

4. HPV

O papilomavirus humano é um vírus sexualmente transmissível, que se caracteriza pela presença de pequenas verrugas aglomeradas, que não causam dor ou sinais de infecção.

Apesar disso, por ser transmissível e altamente relacionado aos casos de câncer de colo de útero na mulher, deve ser uma das causas a ser investigada.

Saiba mais sobre HPV no link: Como é feito o diagnóstico do HPV?

5. Molusco contagioso

O molusco contagioso é uma infecção viral, comum em crianças, pessoas com imunidade baixa e portadores de dermatite atópica. Altamente contagiosa, transmitida através do contato direto com a pele.

As lesões são pequenas, avermelhadas e com ligeira depressão no centro. Não coçam e são mais encontradas no tronco.

O tratamento deve ser realizado com dermatologista, por medicamentos específicos e algumas vezes, remoção manual, cirúrgica ou cauterização das lesões.

6. Hidroadenite supurativa

A hidroadenite é uma doença de pele, causada pela inflamação dos folículos pilosos, principalmente em região de dobras, como as axilas, virilhas, região genital, glútea e abaixo das mamas.

As lesões são dolorosas, avermelhadas, podem ter mau cheiro e drenagem de pus. O tratamento é feito com orientações gerais de higiene e uso de roupas adequadas, antibióticos e mais raramente, imunossupressores.

Sendo assim, recomendamos que, na presença de outros sintomas, procure um médico urologista, que deverá prescrever um tratamento direcionado ao seu problema.

Não havendo outros sintomas, apenas mantenha uma boa higiene local e faça uso de roupas adequadas, que permitam a transpiração da pele.

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