Os alimentos recomendados para pessoas com problemas nos rins, são aqueles com baixo teor de potássio, fosforo e sal, como a clara do ovo, peixes, verduras, legumes, morango, melancia, acerola, entre outras frutas.
Portanto, o mais adequado é que mantenha um acompanhamento e avaliação periódica da sua dieta e formas de preparo das refeições, com um profissional da área, nutrólogo ou nutricionista.
Alimentos bons para os rins (baixo teor de potássio, fosforo e sal)A alimentação deve ser equilibrada e bem preparada, evitando alimentos ricos em minerais, frituras ou proteínas, porém sem excluí-los por completo, porque são substâncias essenciais para diversas funções do organismo.
1. ProteínasClara de ovo e peixe.
2. VerdurasAlface, repolho, agrião, pimentão vermelho, cenoura e pepino.
3. LegumesAbobrinha, acelga, batata, berinjela, brócolis, chuchu, couve-flor, espinafre, mandioca, mandioquinha, quiabo e vagem.
4. FrutasMorango, melancia, abacaxi, acerola, ameixa, caju, banana-maçã, laranja-lima, limão, manga, pera, pêssego, mirtilo (blueberry), framboesa, cereja, uva vermelha e pitanga.
5. OleaginosaAzeite.
A principal dica é de manter a alimentação equilibrada, incluindo alimentos de todas as famílias da pirâmide alimentar (verduras, legumes, carboidratos, proteínas e frutas), em quantidades menores ou indicadas pelo nutricionista. Essa dica é valiosa para todas as pessoas, portadoras ou não problemas renais.
Beba bastante água caso urine normalmentePessoas que urinam normalmente, devem beber bastante água, para manter o corpo hidratado, facilitando a filtração dos rins.
Restrinja líquidos caso não urine normalmenteÀqueles que já não urinam, ou muito pouco, em tratamento de diálise ou não, devem seguir a orientação médica, que geralmente é de restringir o líquido.
Cozinhe os alimentos em muita águaPara o preparo dos alimentos, evite cozinhar verduras e legumes em panela de pressão, a vapor ou micro-ondas, esse processo aumenta a concentração do potássio nesses alimentos.
O cozimento dos alimentos deve ser com muita água, descascados, e a água deve ser desprezada ao fim do cozimento. Esse processo reduz em até 60% a quantidade de potássio das frutas e legumes.
Leia os rótulos e evite os que tiverem muito sal, fosforo ou potássioLeia os rótulos dos alimentos industrializados para saber o valor nutritivo do que será consumido, evitando altas quantidades de sal, fosforo e potássio.
Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médicaFaça as suas refeições todos os dias regularmente, em horários adequados e em quantidades que saciem a sua fome. Não elimine nenhum alimento a não ser que seja uma recomendação médica.
Os minerais, como potássio, fósforo e o sódio, por exemplo, participam de funções vitais no corpo humano, como a condução dos impulsos nervosos, contração muscular, formação e manutenção dos ossos, entre tantas outras.
Adote bons hábitos alimentaresNão existe uma dieta única para todas as pessoas com problemas de rins. Cada pessoa tem as suas preferências e particularidades. Por isso deve ser avaliado de forma individual pelo médico nefrologista e ter a sua dieta elaborada por uma nutricionista.
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Não, nem todas as mulheres podem tomar anticoncepcional. O uso de anticoncepcionais hormonais é contraindicado para mulheres que têm algumas doenças ou apresentam fatores de risco para desenvolvê-las, tais como:
- Doença tromboembólica ou tromboflebite;
- Doença vascular cerebral;
- Infarto do miocárdio;
- Doença coronariana;
- Hiperlipidemia congênita;
- Câncer de mama ou suspeita;
- Câncer do aparelho reprodutor ou outros tipos de câncer dependentes de hormônios;
- Sangramento uterino anormal sem causa determinada;
- Doenças cardiovasculares;
- Hipertensão arterial (acima de 140 x 90 mmHg);
- Diabetes insulinodependente grave;
- Fumantes com mais de 35 anos;
- Doenças do fígado;
- Lúpus eritematoso sistêmico.
Mulheres com gravidez confirmada ou suspeita de estarem grávidas também não devem tomar anticoncepcional.
Existem outras situações que apesar de não impedirem o uso de anticoncepcionais hormonais, exigem uma supervisão médica cuidadosa. Dentre elas estão:
- Anemia falciforme, obesidade, varizes importantes, imobilização;
- História de icterícia gravídica e problemas de excreção biliar;
- Doenças da vesícula biliar;
- Enxaquecas com sintomas neurológicos;
- Epilepsia, psicose e neuroses graves;
- Hipertensão arterial leve ou moderada;
- Insuficiência renal ou cardíaca;
- Diabetes moderado;
- Uso de medicamentos que interagem com o anticoncepcional.
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Antes de começar a tomar o anticoncepcional a mulher deve primeiro passar por uma consulta com o médico ginecologista, médico de família ou clínico geral, que irá avaliar os riscos e verificar se existe alguma contraindicação quanto ao uso do medicamento.
O nariz entupido pode ter várias causas, como doenças virais (gripe, resfriado, sinusite) ou distúrbios estruturais, como o desvio do septo ou a presença de pólipos no nariz.
O nariz entupido ocorre nas crianças e nos adultos. Na infância, as causas mais frequentes são as rinites crônicas (a mais comum é a rinite alérgica) e a hipertrofia das adenoides. Já as deformidades congênitas, como a atresia e os desvios de septo, são causas menos comuns de nariz entupido.
Nos adultos, as causas mais frequentes de obstrução nasal são as rinites crônicas, não necessariamente as rinites alérgicas. Os desvios de septo e alguns tumores também são causas importantes.
Uma das principais causas de congestão nasal é a inflamação da mucosa nasal, que reveste internamente o nariz. O principal fator associado a esse processo inflamatório é a rinite alérgica, que caracteriza-se pela presença de um agente irritante na mucosa ao qual a pessoa é alérgica.
Os ácaros, animal microscópico que se alimenta de restos de pele humana e é muito encontrado na poeira, estão entre os principais fatores que desencadeiam as rinites, juntamente com pelo de animais, fungos, pólen e baratas.
Quando causada por uma infecção por vírus, a congestão nasal é passageira. Contudo, em algumas situações, os sintomas podem ser persistentes, como nas rinites alérgicas e se houver uma barreira anatômica que impeça a passagem do ar.
O que fazer em caso de nariz entupido?Para desentupir o nariz em casos de hipertrofia das adenoides e alterações no septo nasal, pode ser necessária a realização de procedimento cirúrgico para correção.
No casos das rinites alérgicas, é importante manter-se distante de todos os alérgenos, ou seja, aqueles que sabidamente provocam a reação alérgica. Se o problema for o contato com a fumaça do cigarro ou com o mofo, é conveniente tentar eliminá-los dos lugares em que você mais permanece.
Além disso, podem ser utilizados medicamentos sob a forma de sprays nasais e anti-histamínicos que ajudam a controlar as crises de congestão nasal, mas não promovem a cura definitiva.
É importante evitar o uso abusivo de descongestionantes nasais, que podem criar dependência que envolvem implicações perigosas, devido à contração que esses medicamentos provocam nos vasos sanguíneos em todo o organismo.
Ter o nariz entupido constantemente traz complicações?O nariz tem a função de aquecer e umidificar o ar, além de filtrar as impurezas do mesmo. Quando o nariz fica entupido, esse papel é prejudicado, aumentando a ocorrência de infecções das vias aéreas.
O nariz entupido pode prejudicar o sono, além de causar cansaço, ronco e secura na boca. O desvio de septo sem tratamento, por exemplo, aumenta a predisposição para doenças e problemas como sinusites e apneia do sono.
Além disso, a respiração constante pela boca durante a infância prejudica o crescimento facial e provoca o desalinhamento dos dentes, causando grandes deformidades no rosto.
Para o diagnóstico e tratamento da obstrução nasal recorrente, deverá ser procurado um médico otorrinolaringologista.
Herpes genital na gravidez é perigoso, pois existe o risco do bebê ser contaminado no momento do parto e desenvolver herpes neonatal, que pode causar encefalite (infecção no cérebro) e provocar sérios danos no sistema nervoso do bebê, com retardo mental e até levar à morte. Além de herpes neonatal, há ainda um risco maior de aborto espontâneo, nascimento prematuro e herpes congênito.
Quando o herpes genital na gravidez é perigoso?Mãe infectada pelo herpes na fase inicial da gestação.Qualquer infecção no início da gravidez pode provocar abortamentos, pois o corpo libera substâncias (prostaglandinas) que podem provocar contrações uterinas.
Contudo, se a mulher contraiu o vírus Herpes simplex antes de engravidar, o seu organismo já teve tempo para desenvolver anticorpos contra a doença e, consequentemente, o bebê ficará naturalmente protegido.
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Mãe infectada pelo vírus no último trimestre de gravidezÉ provável que não tenha tempo para desenvolver anticorpos antes do parto. O risco de herpes neonatal é maior quando a mãe adquire herpes genital no final da gravidez. Isso porque o seu corpo ainda não produziu anticorpos suficientes e o bebê deixa de ter a sua proteção natural ao nascer.
Nascimento muito prematuro do bebê (antes de 32 semanas)Os bebês que nascem muito antes do tempo ainda não possuem todos os anticorpos e podem ser contaminados no momento do parto se a mãe estiver com uma crise de herpes genital.
Como tratar herpes na gravidez?O tratamento do herpes genital na gravidez pode ser feito com aciclovir em qualquer fase da gestação, mesmo durante a amamentação. O uso de aciclovir também reduz a necessidade de se fazer uma cesariana, já que controla o aparecimento das lesões. No entanto, o medicamento não é capaz de diminuir os riscos de transmissão da mãe para o feto ou bebê. O tratamento com aciclovir está aprovado, desde o primeiro trimestre, embora estudos demonstrem que a partir da 36ª semana de gestação, apresenta melhores resultados na redução de surtos e na necessidade de partos via cesariana. O aciclovir 400 mg ou 5 mg por dia geralmente é a dose recomendada, sendo geralmente administrada de 8 em 8 horas, por via intravenosa durante 7 a 10 dias.
Sem tratamento adequado, o herpes neonatal pode provocar a morte em mais da metade dos casos. Das crianças que sobrevivem, muitas apresentam grandes chances de terem doenças oculares.
É possível curar o herpes genital antes ou durante a gravidez?Herpes genital ou labial não tem cura. O tratamento durante a gravidez depende da avaliação do médico e nem sempre é necessário. Em alguns casos, são indicadas pomadas antivirais para aliviar os sintomas.
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Existem medicamentos que podem ser usados para tentar diminuir o risco de transmissão do herpes da mãe para o feto, mas não são garantidos.
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Informe o seu médico obstetra se você tem herpes genital ou contrair o vírus durante a gravidez e nunca tome medicamentos sem orientação médica.
Não. O vírus HIV não é transmitido pela saliva, portanto não pode ser transmitido por uma mordida de pessoa infectada.
Apesar de testes recentes serem capazes de identificar anticorpos contra HIV na mucosa da boca e saliva, estudos comprovam que a quantidade desse vírus é baixa e outros fatores como o contato constante com ar, alimentos e presença de enzimas digestivas, impedem a transmissão do HIV.
Entretanto vale ressaltar, que o número de pessoas contaminadas pelo vírus HIV vem aumentando mais uma vez no Brasil. Esse tema está sendo discutido, principalmente para que novas campanhas sejam iniciadas e efetivas, tanto para esclarecimentos e incentivo na prevenção, como para estabilizar mais uma vez os índices de contaminação no país.
As formas de contaminação de HIV são:
- Relações sexuais desprotegidas;
- Transfusão de sangue;
- Transmissão de mãe para filha/o durante gestação, parto, ou aleitamento materno;
- Compartilhamento de agulhas ou
- Acidente de trabalho com material perfuro-cortante (agulhas e seringas) contaminado.
Portanto, atualmente está indicado a realização do teste anti-HIV para todas as pessoas, principalmente sexualmente ativas, ou com comportamento de maior risco, por exemplo, quem não usa regularmente preservativos ou usuário de drogas injetáveis.
O teste é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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Após um Infarto agudo do miocárdio, os principais cuidados que se deve ter, são:
- Evitar exercícios físicos intensos, ou levantar pesos;
- Iniciar o quanto antes o processo de REABILITAÇÃO (orientado pelo/a médico/a que o acompanha);
- Mudança de hábitos de vida;
- Interromper hábitos sabidamente prejudiciais, como tabagismo e alcoolismo,
- Praticar atividade física, orientada, com regularidade,
- Manter alimentação saudável,
- Manter controle rigoroso de doenças preexistentes como diabetes, hipertensão e colesterol alto,
- Evitar estresse e ansiedade, mesmo que necessite de medicação para este resultado.
Os objetivos médicos após um episódio de um infarto, são basicamente: melhorar a capacidade física e laborativa do paciente o quanto antes, reduzir os riscos de um novo evento e melhorar a qualidade de vida e hábitos do paciente. Portanto, existem hoje testes e critérios bem consolidados para que esses objetivos sejam alcançados de forma precoce. A equipe médica saberá te orientar a cada cuidado.
O processo de reabilitação pode ser apontado como um cuidado fundamental após um infarto. Estudos comprovam que quando realizado de forma correta, reduz consideravelmente os riscos de um novo infarto. O processo pode variar um pouco entre os serviços, entretanto a grande maioria opta por dividir em três fases, aonde a primeira fase se inicia ainda na internação, com movimentação leve, passiva dos músculos e exercícios respiratórios.
Após o 7º dia, a atividade física do paciente vai aumentando gradualmente e ele é então submetido a um teste de esforço, dependendo do caso, para calcular o risco de sofrer novamente um infarto durante os próximos meses. O mesmo teste também serve para determinar o quanto a pessoa pode se esforçar após a alta. E então dá início a segunda fase de reabilitação, que deve levar em média 3 meses.
Após 3 meses de infarto, com boa resposta ao tratamento proposto, os exercícios podem ser alterados e intensificados.
Sofri um infarto. Quando vou ter alta hospitalar?Em casos menos graves, a pessoa costuma receber alta 3 a 4 dias depois do evento, e em geral, pode voltar às suas atividades cotidianas depois de 1 mês.
Normalmente, nos primeiros dias após a alta, recomenda-se um nível de esforço físico leve. Ao realizar uma atividade, o nível de cansaço deve ficar entre 2 e 3, numa escala considerada de zero a 10. Contudo, isso pode variar de pessoa para pessoa.
Muitas vezes a caminhada é o primeiro exercício a ser indicado depois do infarto. Além de caminhar, o paciente também poderá realizar tarefas domésticas, como fazer compras, lavar, pendurar e passar roupa, jardinagem, ou qualquer outra em que a atividade não exija esforço.
Com o tempo, a resposta ao tratamento e orientações, será liberado para mais tarefas.
Como prevenir um novo infarto?Durante um tempo prolongado, são indicados medicamentos como aspirina, betabloqueador e estatina como prevenção de novo episódio, além das medicações para controle rigoroso das doenças associadas, principalmente hipertensão e diabetes.
Contudo, a melhor forma de prevenir um novo ataque cardíaco é mudar o estilo de vida. Dentre as medidas indicadas estão: não fumar, evitar bebidas alcoólicas, perder peso quando necessário, praticar exercícios físicos regularmente, manter boa alimentação e controlar os níveis de colesterol, a pressão arterial e o diabetes
Pacientes que apresentam um risco maior de sofrer novos infartos, como os que apresentam sintomas como dor no peito, podem necessitar de cirurgia de revascularização do miocárdio ou angioplastia.
O médico cardiologista é o especialista responsável pelo acompanhamento após o infarto e deverá indicar o que fazer em cada caso.
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Uma das principais vantagens do anticoncepcional adesivo é a comodidade de uso, uma vez que a eficácia, contraindicações e efeitos colaterais são praticamente os mesmos da pílula anticoncepcional. As suas desvantagens incluem o fato de ser visível, poder causar irritação na pele, além de ter efeitos colaterais e riscos muito semelhantes à pílula oral.
Conheça as principais vantagens e desvantagens do anticoncepcional adesivo quando comparado com outros métodos anticoncepcionais.
Quais as vantagens do anticoncepcional adesivo?- Comodidade de uso;
- Menor risco de esquecimento;
- É bastante eficaz se usado corretamente (99,9% de eficácia);
- Não perde eficácia quando há problemas gastrointestinais como vômitos ou diarreia;
- Facilidade de uso para mulheres que têm dificuldades de engolir a pílula;
- Reduz os riscos de câncer de ovário e de endométrio, assim como outros métodos contraceptivos hormonais, como a pílula e o anticoncepcional injetável;
- Não interfere de forma significativa na eficácia de outros remédios;
- Sua eficácia é menos comprometida pelo uso simultâneo de outros medicamentos como os anticonvulsivantes.
- Não previne DST;
- Precisa da intervenção da usuária, o que pode aumentar as chances de uma gravidez indesejada;
- Pode causar alergias e irritações na pele;
- É visível, o que pode incomodar algumas usuárias;
- Apresenta redução da eficácia em mulheres com mais de 90 kg;
- Tem praticamente os mesmos efeitos adversos dos anticoncepcionais hormonais, como náuseas, dor de cabeça, desconforto mamário, cólicas abdominais, entre outros;
- Tem os mesmos riscos de eventos trombóticos das pílulas orais.
O anticoncepcional adesivo é contraindicado para mulheres com doença no fígado grave, elevado risco cardiovascular (hipertensas não controladas, diabéticas, tabagistas) ou com risco tromboembólico aumentado.
Como usar o anticoncepcional adesivo?O anticoncepcional adesivo possui os hormônios estrogênio e progesterona, que são absorvidos pela pele e entram diretamente na circulação sanguínea.
Os adesivos devem ser aplicados na pele e substituídos uma vez por semana, durante 3 semanas seguidas, seguindo-se uma semana de pausa, sem o adesivo. Portanto, o adesivo anticoncepcional deve ser usado por 21 dias, seguido de 7 dias de pausa.
A mulher deve ficar atenta para observar se o adesivo está descolando ou não, visto que o descolamento pode afetar a eficácia desse método contraceptivo.
Para maiores esclarecimentos sobre as vantagens e desvantagens do anticoncepcional adesivo, fale com o médico ginecologista ou médico de família.
Ponte de safena é uma técnica cirúrgica de revascularização do miocárdio (músculo do coração). Quando uma pessoa apresenta obstrução crítica das artérias coronárias, que saem da artéria aorta e irrigam o miocárdio, pode ser necessário realizar a cirurgia de ponte de safena para restabelecer o fluxo sanguíneo. Se a irrigação sanguínea do músculo cardíaco não for restabelecida, a pessoa pode sofrer um infarto.
A cirurgia de revascularização do miocárdio consiste na implantação de um enxerto de vaso sanguíneo entre as artérias aorta e coronária. O enxerto permite melhorar o fluxo sanguíneo para o coração, criando uma nova rota ou desvio em torno de uma seção bloqueada ou danificada da artéria.
Cirurgia de ponte de safenaPara tal, podem ser utilizados alguns vasos sanguíneos, como a veia safena (retirada da perna), a artéria mamária e a artéria radial (retirada do punho).
A escolha do tipo de vaso utilizado na cirurgia de ponte de safena depende das coronárias e em quais pontos elas estão obstruídas. Essa informação geralmente é fornecida pelo exame de cateterismo cardíaco.
Usualmente, é necessário utilizar mais de um vaso para o restabelecimento do fluxo sanguíneo. Por isso, algumas pessoas dizem ter "duas safenas e uma mamária", referência aos vasos que foram utilizados para tal. Para alguns pacientes, é a única forma de restabelecer o fluxo sanguíneo ao miocárdio.
A cirurgia é feita pelo cirurgião cardíaco e, na maioria dos casos, requer circulação extracorpórea e recuperação pós-operatória em unidade de terapia intensiva (UTI).
Como é feita a cirurgia de ponte de safena?O paciente deve estar em jejum absoluto, inclusive de líquidos, a partir da meia-noite da noite anterior ao dia da operação.
Antes da cirurgia de ponte de safena a pessoa recebe uma anestesia geral, permanecendo inconsciente e sem sentir dor durante o procedimento.
Assim que a pessoa estiver inconsciente, o cirurgião cardíaco realiza um corte de 20 cm a 25 cm no centro do tórax. O osso esterno é separado para criar uma abertura, permitindo que o que o cirurgião veja o coração e a artéria aorta.
A seguir, o cirurgião pega uma veia ou uma artéria de outra parte do corpo e a utiliza para fazer um desvio ou enxerto ao redor da área obstruída da artéria. Um dos vasos sanguíneos usados é a veia safena da perna. Para alcançar essa veia, é feita uma incisão (corte) na parte interna da perna, entre o tornozelo e a virilha.
Depois, uma extremidade do enxerto é suturada na coronária e a outra é suturada numa abertura feita na aorta.
Após a colocação do enxerto, o esterno é fechado com fios que permanecem dentro do corpo. A incisão cirúrgica é fechada com pontos.
A cirurgia de ponte de safena pode ter um tempo de duração de 4 a 6 horas. Após o procedimento, o paciente é levado à unidade de terapia intensiva (UTI).
A artéria mamária interna, localizada no peito, também pode ser usada como enxerto. Nesse caso, uma extremidade dessa artéria já está conectada a um ramo da aorta. A outra extremidade é fixada na artéria coronária.
O enxerto da cirurgia de revascularização do miocárdio também pode ser obtido a partir da artéria radial, localizada no punho.
A maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena fica conectada a um sistema de circulação extracorpóreo. Enquanto a pessoa está conectada à máquina, o coração para.
O sistema de circulação extracorpóreo faz o trabalho do coração e dos pulmões enquanto o coração está parado durante a cirurgia. A máquina fornece oxigênio ao sangue, remove gás carbônico da circulação e faz o sangue circular pelo corpo.
Contudo, há cirurgias de ponte de safena em que não se utiliza o sistema de circulação extracorpóreo. Nesses casos, o procedimento é feito com o coração batendo.
Como é a recuperação após a cirurgia de ponte de safena?Após a cirurgia de ponte de safena, a pessoa permanece no hospital durante 3 a 7 dias. A primeira noite é passada numa unidade de terapia intensiva (UTI). Após 24 a 48 horas, o paciente geralmente é transferido para a enfermaria.
A pessoa pode ter 2 ou 3 sondas no peito para drenar o líquido da área do coração, que normalmente são removidos 1 a 3 dias depois da cirurgia.
Também podem ser colocados um cateter na bexiga para drenar a urina, além de.vias intravenosas drenar líquidos. Podem estar conectados pequenos fios a um marcapasso, que serão removidos antes da pessoa ter alta.
Em geral, leva de 4 a 6 semanas para a pessoa começar a se sentir melhor após a cirurgia de ponte de safena. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem ter início após alguns dias. O retorno ao trabalho, desde que não exija esforço físico, pode ocorrer dentro de 4 a 6 semanas.
O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.