A cirurgia para pedra nos rins pode ser feita com ondas de choque, laser, introdução de sonda pela uretra ou ainda por meio de cirurgia aberta. O tipo de tratamento cirúrgico para os cálculos renais depende principalmente do tamanho, da forma e da localização da pedra.
As cirurgias mais usadas para tratar pedra nos rins são:
⇒ Cirurgia por ondas de choque (litotripsia extracorpórea): Os cálculos renais são quebrados com ondas de choque aplicados através da pele. As pedras são fragmentadas em pedaços pequenos que são eliminados espontaneamente. O procedimento pode ser feito com sedação.
⇒ Cirurgia a laser pela uretra (ureterolitotripsia): Neste procedimento, é introduzido um aparelho endoscópico muito fino e flexível pela uretra, com o qual o médico pode aplicar o laser ou as ondas de choque diretamente nos cálculos renais. As pedras são então fragmentadas e retiradas com pinças especiais.
⇒ Cirurgia a laser pela lombar (nefrolitotripsia percutânea): Através de um pequeno "furo" na pele da região lombar, são introduzidos aparelhos que fragmentam e removem a pedra. Trata-se de uma punção direta no rim para chegar ao cálculo.
⇒ Cirurgia aberta convencional: O rim é aberto para que as pedras sejam retiradas. A cirurgia aberta normalmente é usada em casos de cálculos renais coraliformes (pedras ramificadas que se moldam aos contornos do rim ao seu redor).
De todos os tipos de cirurgia para pedra nos rins, a litotripsia extracorpórea por ondas de choque é a mais usada.
Porém, se as pedras forem muito grandes (mais de 2 cm) ou se estiverem presas no ureter, que é o canal que leva urina do rim à bexiga, a litotripsia extracorpórea pode não ser suficiente para removê-las. Nesses casos, a ureterolitotripsia ou a nefrolitotripsia percutânea são mais indicadas.
Casos específicos em que os cálculos estão localizados em rins muito dilatados, também pode ser considerada como opção a remoção cirúrgica das pedras por laparoscopia (pielolitotomia laparoscópica).
Cabe ao médico urologista avaliar o caso e indicar o tratamento cirúrgico mais apropriado em cada situação.
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Os triglicerídeos ou triglicérides, como também são conhecidos, são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também podem ser produzidas pelo nosso organismo. Os triglicerídeos servem para armazenar energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Os triglicerídeos não representam um problema para a saúde, desde que os seus níveis estejam dentro do normal. No entanto, quando essa fonte de energia não é usada devido à falta de atividade física, os níveis de triglicerídeos no sangue se elevam e eles começam a se acumular na parede das artérias, o que aumenta os risco de infarto.
Além disso, os triglicerídeos altos geralmente vêm acompanhados de níveis baixos de HDL, o chamado "bom colesterol". O HDL também é um tipo de gordura, porém é considerado "bom" pois retira as gorduras "más" (triglicerídeos e colesterol LDL) da circulação, impedindo que elas formem placas de gordura que podem obstruir as artérias.
O risco de doenças cardiovasculares é ainda maior se o colesterol bom (HDL) estiver baixo e o colesterol mau (LDL) estiver alto, bem como na presença de diabetes tipo 2.
Nível de triglicerídeos alto. O que pode ser?Os níveis de triglicerídeos no sangue podem se elevar com a ingestão de gorduras, doces e bebidas alcoólicas, daí ser necessário fazer o exame de sangue com 12 horas de jejum. O nível desejável de triglicerídeos deve ser inferior a 150 mg/dl.
Valores altos de triglicerídeos podem indicar ainda a presença de doenças como diabetes ou hipotireoidismo ou ainda ser um efeito colateral de certos medicamentos, como os imunossupressores e os anti-hipertensivos.
Quando os triglicerídeos estão muito altos, acima de 400 mg/dl, podem provocar inflamação do pâncreas. O tratamento nesses casos deve ser imediato e intenso, com dieta, exercícios e medicamentos.
Como baixar os triglicerídeos?Cuide da alimentaçãoA dieta para baixar os triglicerídeos deve ser saudável, diversificada e balanceada, rica em frutas, legumes e vegetais, com 5 a 6 refeições por dia.
Emagreça ou controle o pesoO controle de peso e o emagrecimento são muito importantes para baixar um nível de triglicerídeos alto. Dieta balanceada e pobre em calorias associada à prática regular de atividade física são a forma mais indicada de emagrecer e baixar os triglicerídeos.
Evite gorduras de origem animalCarnes gordas, carne vermelha, queijos e laticínios em geral são fontes de gordura de origem animal, que podem aumentar os níveis de triglicerídeos. Recomenda-se evitar o consumo desse tipo de gordura, dando preferência a gorduras de origem vegetal (nozes, amêndoas, avelãs, azeite), peixes e carnes magras como frango ou peru.
Aumente o consumo de peixesRecomenda-se aumentar o consumo de peixes ricos em ômega 3, como salmão, sardinha, atum e cavala. O ômega 3 é uma gordura “saudável”, que ajuda a controlar os níveis de mau colesterol e triglicerídeos.
Doces e refrigerantes devem ser evitados, bem como pães brancos e massas que não são integrais. O consumo de carboidratos em geral (pães, arroz, massa, batata) deve ser reduzido e o açúcar deve ser substituído por adoçante, de preferência estévia.
Aumente o consumo de alimentos ricos e fibrasO aumento da ingestão de alimentos ricos em fibras, como frutas, vegetais e cereais integrais, ajuda a baixar os níveis de triglicerídeos.
Evite bebidas alcoólicasO álcool interfere de forma significativa nos valores de triglicerídeos, por isso as bebidas alcoólicas devem ser evitadas para baixar os níveis dessa gordura.
Pratique atividade físicaOs exercícios físicos são uma excelente forma de queimar mais calorias, levando o corpo a utilizar os triglicerídeos para obter energia e impedindo assim que os mesmos se acumulem no sangue.
O tratamento para triglicerídeos altos pode ser realizado pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.
Saiba mais em: Quais são os principais tipos de exame de sangue e para que servem?
Não é normal sentir constantemente vontade de urinar. Isso pode acontecer devido a um aumento da produção de urina ou a alguma irritação na bexiga, situações comuns em casos de infecção urinária, diabetes e alterações da próstata.
Contudo, sentir vontade de urinar mais vezes nem sempre é sinal de alguma doença. O aumento da ingestão de líquidos e a gravidez, por exemplo, são condições em que isso é considerado normal.
A urina, após ser produzida, fica armazenada na bexiga e, posteriormente, é eliminada. Quando sentimos vontade de urinar, em geral, é um indicativo que a bexiga está cheia e precisa ser esvaziada.
Infecção UrináriaA cistite, infecção urinária que acomete a bexiga, faz a pessoa ter vontade de urinar várias vezes ao dia. Porém, no momento da micção, há dificuldade em eliminar a urina, que sai em poucas quantidades. Outros sinais e sintomas incluem presença de sangue na urina, dor ou ardência ao urinar.
Veja também: O que é cistite e quais os sintomas?; Sensação de bexiga cheia mesmo depois de urinar, o que pode ser?
DiabetesO principais sinais e sintomas do diabetes são o aumento do número de micções e a sede constante. A pessoa bebe água frequentemente, mas continua com sede. Como consequência, a vontade de urinar também é constante. A urina é liberada em grandes quantidades e normalmente é bem clara.
Leia também: Quais os Sintomas para Suspeitar de Diabetes?
Hiperplasia benigna de próstataA hiperplasia benigna provoca um aumento do tamanho da próstata que resulta em diversas alterações urinárias: interrupção do jato de urina, jato de urina fraco, dificuldade para urinar, além de vontade constante e urgente de urinar, inclusive durante a noite.
Saiba mais em: O que é hiperplasia prostática?
Câncer de próstataO câncer de próstata manifesta-se principalmente pela vontade de urinar constante e pela dificuldade em eliminar a urina. Contudo, o tumor não costuma manifestar sintomas na fase inicial, já que o seu crescimento é bastante lento.
Nas fases mais avançadas, além do aumento do número de micções e da dificuldade em urinar, o câncer de próstata pode causar dores nos ossos, dor na coluna lombar, sangramento na urina, insuficiência renal, entre outros sinais, sintomas e complicações.
Veja também: Quais os sintomas de câncer de próstata?
EdemasQuando a vontade de urinar é mais frequente durante a noite, pode ser um sinal de insuficiência cardíaca, cirrose hepática e outras doenças que causam edema (inchaço) nos membros inferiores. O edema é causado pelo extravasamento de líquido dos vasos sanguíneos.
Assim, quando a pessoa se deita, esse líquido é reabsorvido pelo organismo e retorna à circulação sanguínea, sendo eliminado pelos rins através da urina. Daí as micções serem mais comuns durante a noite.
Síndrome da Bexiga HiperativaA Síndrome da Bexiga Hiperativa provoca contrações involuntárias na bexiga que deixam a pessoa com uma vontade constante e urgente de urinar. Homens e mulheres com essa alteração do funcionamento da bexiga costumar ir ao banheiro mais de 8 vezes ao longo do dia e da noite, quase sempre com urgência.
Veja também: O que é bexiga hiperativa e quais os sintomas?
Caso você esteja sentindo vontade constante de urinar, procure um serviço de saúde para uma avaliação pormenorizada.
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Dor ao urinar, o que pode ser?
Vontade de urinar a toda hora e não conseguir. O que pode ser?
Não conseguir ou ter dificuldade em urinar: o que pode ser e como tratar?
Os alimentos que ajudam a baixar o colesterol são aqueles ricos em fibras, pobres em gordura animal e também os que aumentam o colesterol HDL, também conhecido como bom colesterol.
As fibras são importantes para diminuir a absorção de gorduras pelo intestino, podendo reduzir o colesterol em até 15%. As gorduras de origem animal são fontes de colesterol, portanto devem ser evitadas. Já o colesterol HDL (bom colesterol) remove o excesso de colesterol ruim (LDL) do sangue, daí a importância de manter seus níveis mais elevados.
10 alimentos que auxiliam na redução do colesterol ruim 1. AveiaContém fibras que ajudam a baixar o LDL (colesterol "ruim"). A aveia pode ser misturada com frutas, iogurte (desnatado) ou utilizada para fazer pães.
2. FrutasSão uma fonte natural de fibras e devem ser consumidas com casca, sempre que possível. Dentre as mais indicadas para baixar o colesterol estão a maçã, laranja, tangerina, goiaba, mamão, pêssego, pera e ameixa.
3. HortaliçasVerduras e legumes são alimentos que devem ser consumidos todos os dias por quem tem colesterol alto, por serem ricos em fibras.
4. LeguminosasFeijão, grão-de-bico, lentilha e ervilha são excelentes fontes de fibras, devendo também fazer parte da dieta diária.
5. Sementes de LinhaçaSão sementes que possuem ômega 3 e 6, aumentando o HDL (colesterol "bom"). Importante que as sementes sejam trituradas no liquidificador antes de serem consumidas, para sua absorção no intestino.
6. Peixes gordosSardinha, atum, salmão, arenque, são chamados peixes "gordos", são ricos em ácidos graxos ômega 3, por isso elevam os níveis sanguíneos do colesterol bom. Devem ser consumidos no máximo 3x por semana. São excelentes fontes para redução de LDL e aumento de HDL.
7. Azeite de olivaPossui gorduras monoinsaturadas, que aumentam o colesterol bom (HDL). Lembrando que o azeite deve ser utilizado "cru", seja para temperar saladas ou diretamente sobre os alimentos depois de preparados. Frituras, mesmo feitas com azeite de oliva, são prejudiciais, pois elevam mais os níveis de colesterol ruim.
8. OleaginosasCastanhas, nozes, amêndoas, avelãs e pistache são fontes de gorduras vegetais insaturadas, ou seja, gorduras saudáveis que elevam o colesterol bom e ajudam a reduzir o ruim. Esses alimentos devem ser consumidos com moderação devido ao seu alto teor calórico.
9. SojaContém fitosterol e ácido linolênico, substâncias que podem baixar o colesterol. Uma das melhores formas de consumir soja e usufruir dos seus benefícios é através do consumo da proteína de soja.
10. AbacateTambém é fonte de gordura saudável, portanto aumentando o HDL e reduzindo o LDL. Por ser rico em gorduras, o abacate é bastante calórico e o seu consumo deve ser moderado.
Apesar desses alimentos auxiliarem no tratamento para reduzir o colesterol ruim, eles não substituem de forma alguma os medicamentos, quando prescritos pelo/a médico/a.
Qual é o tratamento para colesterol alto?O tratamento para baixar o colesterol é baseado em três pontos principais:
- Dieta, deve ser pobre em alimentos com gordura animal, mas rica em fibras;
- Exercícios físicos, é fundamental para o tratamento, a prática regular de atividade física, com as devidas orientações para cada caso; e
- Medicamentos, embora nem sempre sejam necessários.
A dieta para baixar o colesterol tem como objetivo reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) e aumentar as taxas do colesterol bom (HDL).
Alimentos que devem ser evitados no caso de colesterol alto:
- Frituras, carne de porco, carne vermelha;
- Salsichas, presunto, bacon, linguiças e embutidos em geral;
- Fígado e miúdos;
- Creme de leite, manteiga, queijos amarelos;
- Leite e derivados integrais.
Em caso de colesterol alto, consulte um/a médico/a clínico/a geral, um/a médico/a de família ou cardiologista, para receber acompanhamento e tratamento adequados.
Saiba mais sobre o assunto em: Colesterol VLDL baixo: O que fazer?
Mancha branca na unha pode ter diversas causas. Entre as principais causas destacam-se: a leuconiquia, o uso de produtos químicos, traumas e micose.
LeuconiquiaLeuconiquia é o termo médico para as manchas esbranquiçadas nas unhas. É uma condição benigna, sem importância clínica, na qual não ocorre nenhuma outra alteração na unha ou nos dedos além do aparecimento das manchas.
Geralmente as manchas causadas pela leuconiquia somem espontaneamente depois de algum tempo.
Produtos químicosO uso frequente de produtos químicos agressivos como detergentes, produtos de limpeza e removedores de esmalte podem causar manchas brancas nas unhas, deixando-as opacas ou amarelas.
Trauma nas unhasTrauma nas unhas como o próprio atrito ou choque constante das unhas com alguma superfície áspera ou rígida também pode deixar as unhas com manchas esbranquiçadas. As manchas podem vir acompanhadas de dor, inchaço e vermelhidão no dedo se o trauma tiver sido intenso.
Micose das unhas (onicomicose)A micose nas unhas também pode causar o aparecimento de manchas brancas ou amareladas, além de causar irregularidades na consistência e superfície da unha atingida, podendo levar ao descolamento das unhas. As micoses são causadas pela proliferação de fungos nas unhas.
Unha com leuconiquia Como tratar manchas brancas na unha?Se a mancha na unha for causada por fungos, é necessário o tratamento com medicamentos antifúngicos. Estes medicamentos podem ser esmaltes aplicados diretamente sobre as unhas ou comprimidos ingeridos.
Entretanto, na maioria dos casos as manchas somem sozinhas com o decorrer do tempo, sem necessidade de nenhum tratamento específico, por isso geralmente não há com o que se preocupar.
Também é importante estar atento ao uso de substâncias, esmaltes, acetonas e outros compostos que podem prejudicar as unhas e evitá-los.
Existem ainda alguns suplementos vitamínicos e de nutrientes, compostos de vitamina H, vitamina B12, vitamina B6, cisteína, metionina, silício e zinco, usados com o fim de fortalecer as unhas e torna-las menos propensas ao aparecimento de manchas. Contudo, não há evidências consistentes que de fato esses suplementos sejam realmente eficazes.
Em caso de mancha branca na unha, consulte um médico clínico geral, um médico de família ou vá diretamente a um dermatologista para uma avaliação.
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O que pode ser uma mancha preta na unha?
Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Redução de valores de Beta-HCG indicam que não estava grávida ou estava e perdeu o bebê (isso quando uma gestação é a causa do aumento do Beta-HCG, porque existem outras coisas além de gravidez que podem causar alterações nos níveis de Beta-HCG)
Labirintite é uma doença inflamatória, que afeta o labirinto, um dos órgãos responsáveis pelo equilíbrio do nosso corpo. Os principais sintomas da labirintite são:
- Perda do equilíbrio, dificuldade de caminhar em linha reta;
- Sensação de vertigem ou tontura;
- Zumbido no ouvido;
- Náuseas;
- Dor de cabeça;
- Ainda pode haver dificuldade em fixar a visão e dificuldade de ficar em pé com os olhos fechados.
O labirinto é uma estrutura óssea muito pequena que se localiza dentro do ouvido. Ele possui um líquido em seu interior e, a partir do movimento desse líquido, ele consegue transmitir ao cérebro informações como posição do corpo, direção e velocidade do movimento.
É por esse mecanismo que conseguimos sentir, por exemplo, quando estamos deitados ou de ponta-cabeça, e para que lado nosso corpo está girando.
Na presença de qualquer problema que afete esse sistema, podemos ter a sensação de estarmos caindo, ou de que a cabeça está girando, chamado de vertigem.
Como saber se tenho labirintite?A labirintite é uma doença pouco comum, apesar de muito conhecida, os sintomas começam a se manifestar entre os 40 e os 50 anos de idade. As tonturas, principal sintoma da doença, se caracteriza pela sensação de perda de equilíbrio, como se o indivíduo deixasse de sentir o chão e fosse cair.
Sensação de vertigemJá as vertigens são as sensações de que tudo está rodando ou inclinando para um lado. Também são comuns a presença de zumbido e perda de audição.
As crises de labirintite tendem a acontecer em episódios pontuais e passageiros. O tempo de duração pode ser de apenas alguns minutos ou durar horas e até mesmo dias.
Na gravidez, a labirintite pode ocorrer como consequência das alterações hormonais dessa fase. A própria retenção de líquido e o consequente inchaço, também comuns na gestação, podem alterar o funcionamento do ouvido interno e seus fluidos, gerando labirintite.
Quais as causas da labirintite?Existem várias causas possíveis para a labirintite, desde o simples envelhecimento do órgão em função da idade avançada ou a presença de pequenos cristais que se formam dentro do labirinto, além de infecções, inflamações, traumas (pancadas) e outras origens.
Veja também: Sinto vertigem frequentemente, o que pode ser?
Como tratar a labirintite?O tratamento da labirintite vai depender da causa e da gravidade dos sintomas. Pode incluir repouso, fisioterapia, manobras de reposicionamento (movimentos feitos com intenção de remover os cristais), medicações anti-inflamatórias ou que melhoram a circulação sanguínea (vasodilatadores), bem como anticonvulsivantes e antidepressivos.
O paciente que possui esse tipo de sintoma deve procurar um médico clínico geral,médico da família, otorrinolaringologista ou neurologista para avaliação, confirmação do diagnóstico e tratamento.
Sim, fazer piercing no tragus dói. Apesar do tragus ser formado por cartilagem, que não tem receptores nervosos para dor, a pele que o recobre tem muitos receptores, o que causa dor no momento da perfuração.
A exata mensuração da dor depende da sensibilidade individual de cada pessoa, mas em geral costuma ser suportável.
Riscos de colocar um piercingOs riscos de colocar um piercing no tragus são basicamente os mesmos de colocá-lo em outros locais do corpo, sendo eles:
- Infecção local, a curto prazo é mais comum;
- Reações alérgicas, que podem surgir até anos após a colocação do piercing, quando o organismo entende que possui um corpo estranho e tenta expulsá-lo;
- Contaminação de vírus como da hepatite, HIV ou micoses atípicas.
Para minimizar as chances de complicações e os riscos para a saúde, é importante tomar algumas precauções antes de colocar o piercing:
- Verifique se o estabelecimento possui licença da Secretaria Municipal de Saúde e Vigilância Sanitária;
- A pele onde o piercing será colocado deve estar sadia, sem doenças, queimaduras ou alergias;
- Verifique as condições de higiene do estabelecimento e peça para ver como é feita a esterilização e a higienização dos materiais utilizados;
- Usar sempre agulhas e lâminas descartáveis;
- Depois de colocar o piercing, lave o local com água e sabão diariamente, duas e três vezes ao dia, até a completa cicatrização, que pode levar até 6 meses.
Apesar dos riscos, a orelha é um dos locais mais seguros para se colocar um piercing, pois é arejada e seca, embora isso não significa que mereça menos cuidados, pois uma infecção no local pode provocar a morte do tecido (necrose) e deformidades definitivas.
Importante também realizar uma avaliação médica previamente à colocação de piercing, pois o uso de algumas medicações, como anticoagulantes, dependendo da dose, contraindicam esse procedimento, assim como certas doenças.
Convém informar ainda que de acordo com a lei estadual 9.828/97 de São Paulo, menores não podem fazer tatuagens nem mesmo com o consentimento dos pais, devido justamente ser uma situação de agressão e pele e um procedimento definitivo.
Caso aconteça alguma reação local não esperada como febre, mal-estar ou vermelhidão no local, procure um médico clínico geral, médico de família ou um dermatologista o quanto antes.
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