Urina vermelha ou avermelhada pode ser sinal de sangue na urina ou ter como causa outros fatores, como a ingestão de certos alimentos vermelhos ou o uso de alguns medicamentos.
A presença de sangue na urina, também chamada de hematúria, tem como principais causas a cistite (infecção de urina na bexiga), a prostatite (inflamação da próstata), a uretrite (infecção na uretra) e os cálculos urinários (pedras nos rins, na bexiga ou na uretra).
A hematúria também pode ser causada por câncer no rim ou na bexiga, hiperplasia prostática benigna (aumento do tamanho da próstata), doenças renais, câncer de próstata, pancadas na região dos rins, irritação ou lesão renal causada por exercícios muito intensos, distúrbios na coagulação do sangue, anemias e medicamentos anticoagulantes.
Alguns alimentos com forte pigmentação vermelha também podem deixar a urina avermelhada, tais como beterraba, mirtilo, amora e ainda corantes artificiais.
Dentre os medicamentos que podem deixar a urina vermelha estão a rifampicina, sulfonamidas, fenitoína, fenolftaleína, metildopa, cloroquina, quinina, levodopa, adriamicina, entre outros.
A presença de sangue na urina pode indicar doenças graves que necessitam de um diagnóstico precoce. Vale lembrar que a intensidade da cor não tem necessariamente relação com a gravidade da situação.
Portanto, caso a pessoa não tenha ingerido alimentos com forte coloração vermelha ou não esteja tomando nenhum medicamento que possa causar essa reação, deve procurar o/a médico/a de família ou clínico/a geral para avaliar o quadro, mesmo que a urina esteja apenas ligeiramente rosada ou avermelhada.
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O tratamento da queimação no estômago depende da causa, podendo ser feito com:
- Mudanças de hábitos alimentares
- Medicamentos e ou
- Cirurgia
Algumas medidas e mudanças de hábitos de vida que ajudam a aliviar a queimação no estômago:
- Beber chá de hortelã ou suco de batata;
- Comer pão puro, pois o pão atua como uma esponja, absorvendo parte do ácido estomacal;
- Não fumar;
- Diminuir as porções das refeições, comendo em menor quantidade e mais vezes durante o dia;
- Evitar café, bebidas gasosas e alcoólicas;
- Evitar comer alimentos gordurosos, ácidos e muito condimentados;
- Emagrecer, se estiver acima do peso.
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MedicamentosOs medicamentos mais utilizados são antiácidos ou medicamentos que diminuem a produção de ácido estomacal ou favorecem o esvaziamento do estômago.
Se for diagnosticado gastrite com presença da bactéria H.Pylori, deve ser administrado também antibióticos.
A história clínica e exame médico ajudam na definição da causa desse problema, entretanto quando não for suficiente, exames complementares serão solicitados para essa definição e proposta terapêutica.
CirurgiaDependendo da causa da queimação, o tratamento é cirúrgico.
Por exemplo em situações de úlceras no estômago com sangramento, ou sem resposta ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser indicada.
Pode ser um problema passageiro, provocado por estresse ou ingestão de alimentos ácidos, mas se for constante pode ser sintoma de doenças como gastrite, refluxo gastroesofágico ou até mesmo câncer de estômago.
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Quais são as causas de queimação no estômago?Dentre as principais causas de queimação no estômago estão:
- Doença do refluxo gastroesofágico;
- Gastrite;
- Úlcera;
- Estresse;
- Tabagismo;
- Bebidas alcoólicas;
- Alimentos ácidos, gordurosos e condimentados;
- Câncer gástrico.
Casos de queimação no estômago recorrentes devem ser investigados por um/a médico/a gastroenterologista para um diagnóstico e tratamento adequados.
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Como tratar queimação no estômago?
Esfregaço hemorrágico significa a presença de sangue no esfregaço do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau. O esfregaço é uma camada fina de líquido orgânico recolhido no exame, que é colocado sobre uma lâmina de vidro para ser examinado ao microscópio.
A partir dessa amostra de secreção do colo do útero e da vagina, é possível detectar alterações nas células dessa região, além de micro-organismos agressores. O Papanicolau é o exame utilizado para detectar o câncer do colo do útero.
Em alguns casos, no momento da coleta podem ser eliminados materiais que atrapalham os resultados e a qualidade do exame citopatológico, como sangue, que pode impedir um visão nítida das células. Esse esfregaço com sangue é denominado "esfregaço hemorrágico".
O resultado do Papanicolau deve ser avaliado pelo/a médico/a ginecologista ou médico/a de família.
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A presença de caroço no seio é uma situação comum nas mulheres. Os cistos e fibroadenomas são as lesões mais comuns dentro das lesões benignas. E as lesões benignas são as mais comuns comparadas com as malignas.
Normalmente, as lesões malignas possuem as características de serem um caroço duro, que não se move, com bordas irregulares e único. Porém, cada pessoa pode haver uma manifestação diferente e não há um único padrão para identificar as lesões malignas.
Após identificar um caroço no seio, é importante procurar um/a médico/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral para um exame detalhado das mamas. Após o exame físico, o/a médico/a pode solicitar algum exame complementar como a mamografia, ultrassonografia ou biópsia do caroço para caracterizar adequadamente o nódulo e saber a natureza dele enquanto benigno ou maligno.
Procure um serviço de saúde para marcar uma consulta.
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A mulher com ovários policísticos pode engravidar mesmo nessas condições.
O uso incorreto e irregular do anticoncepcional não garante sua eficácia e, portanto, é possível ocorrer uma gravidez.
As mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos podem ter dificuldade de engravidar, pois apresentam o ciclo menstrual irregular.
Devido ao desequilíbrio hormonal, alguns ciclos menstruais não apresentam ovulação, o que pode levar um tempo maior para a mulher com síndrome dos ovários policísticos engravidar.
Em geral, após 12 meses consecutivos de tentativa de engravidar, a mulher juntamente com seu companheiro devem procurar uma consulta com médico de família, clínico geral ou ginecologista para uma avaliação da fertilidade do casal.
O uso do anticoncepcional tanto para fins de evitar gravidez como para tratamento para ovário policístico deve ser feito adequadamente, tomando 1 pílula por dia sempre no mesmo horário para não haver flutuações hormonais capazes de inabilitar a ação da medicação.
Se você faz tratamento para ovários policísticos e pretende engravidar, converse com seu médico para melhores orientações.
Sim. Fumar pode cortar o efeito de alguns medicamentos, ou o que vemos com maior frequência, é a redução do efeito, necessitando de doses mais altas.
O antibiótico Metronidazol, um remédio utilizado principalmente no tratamento de doenças periodontais, como gengivite e periodontite, ginecológicas e trato gastrointestinal, foi recentemente apontado como um dos medicamentos que tem interação importante com o tabaco.
De acordo com um estudo científico brasileiro, os pacientes tabagistas apresentaram resultados piores do que os não fumantes, com tratamentos mais prolongados para alcançar a cura da doença, maior índice de cronicidade e resistência ao antibiótico. Portanto, esse medicamento tem ação reduzida em pessoas que fumam, o que compromete a eficácia do tratamento.
Segundo o estudo que constatou esse efeito do cigarro sobre o Metronidazol, a quantidade efetiva do medicamento que é absorvida pelo organismo é menor em pacientes fumantes.
Outros medicamentos que comprovadamente tem sua ação alterada pelo uso de cigarro:
- Analgésicos potentes, como a morfina;
- Anestésicos, como o propofol;
- Antiparkinsonianos, medicamentos para doença de Parkinson, da classe dos agonistas dopaminérgicos;
- Benzodiazepínicos, como o diazepam e clonazepam;
- Anticonvulsivantes, a lamotrigina principalmente;
- Antidepressivos, como fluvoxamina, amitriptilina e nortriptilina;
- Antipsicóticos, olanzapina, haloperidol e clozapina.
Na maioria das vezes o tabaco aumenta o metabolismo, eliminando mais rapidamente as substâncias assim exigindo doses mais elevadas pra um mesmo tratamento. O que aumenta o risco de toxicidade, efeitos colaterais e menor adesão ao tratamento.
Outro fato importante, é que quando ocorre a cessação do tabagismo, as doses devem ser reavaliadas para que não haja sobrecarga no organismo. Geralmente é possível a redução das doses com mesma eficácia.
É normal que uma parte do remédio se perca antes de ser utilizado, mas o cigarro diminui ainda mais a quantidade do medicamento que é absorvida, quando tomado por via oral.
Assim, constatou-se que fumar pode interferir na ação do Metronidazol, e de outros medicamentos, ou seja, altera a sua metabolização pelo organismo, o que pode acarretar uma diminuição na eficácia do tratamento de doenças.
Para compensar a redução do efeito do remédio no organismo, os médicos e dentistas teriam que prescrever doses maiores do medicamento para pacientes fumantes, ou associar uma segunda medicação.
Para maiores informações sobre a influência do cigarro sobre a ação dos medicamentos, fale com o seu médico.
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A dieta para quem tem gastroenterite viral ou bacteriana deve incluir:
-
Alimentos de fácil digestão e pouca quantidade de fibras;
-
Sopa de frango, Hortaliças, pão torrado, legumes cozidos ou frutas sem casca;
-
- Líquidos, sobretudo água, água de coco;
- Sucos de fruta e bebidas isotônicas também ajudam a repor líquidos e eletrólitos;
Devem ser evitados:
- Refrigerantes, sucos industrializados, café;
- bebidas alcoólicas;
- Alimentos gordurosos;
- Frituras;
- Leite e derivados.
No caso de episódios de vômitos, situação comum nas gastroenterites, que dificulte a ingestão de água, recomenda-se chupar cubos de gelo para manter alguma hidratação, e procurar atendimento médico de emergência, principalmente se for criança. Pode ser necessário a introdução de medicamentos para tratamento conjunto.
É preciso ter algum cuidado com os sucos, pois as fibras das frutas, ou a acidez, como da laranja, tendem a irritar o trato gastrointestinal, estimulando a peristalse e consequente piora de sintomas como vômitos e diarreia. As frutas mais indicadas são: maçã, banana e goiaba.
Os demais alimentos devem ser reintroduzidos na dieta gradualmente, começando com aqueles que são mais leves e de fácil digestão, como arroz, cereais e carnes magras.
Adultos com baixa imunidade e idosos devem incluir na dieta soluções de hidratação oral para prevenir a desidratação.
A gastroenterite em bebês e crianças requer atenção ainda mais especial, devido ao maior risco de desidratação, estando indicado administração de soluções de hidratação oral, que podem ser adquiridas em farmácias.
O aleitamento materno ou leite em fórmula de uso habitual devem ser mantidos, juntamente com a solução de hidratação oral. A criança deve ser alimentada tão logo ela sinta fome.
Em caso de gastroenterite, consulte um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou gastroenterologista e siga corretamente as orientações quanto ao tratamento e à dieta indicados.
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Sim existe tratamento.
A água no pulmão é uma das consequências do coração "inchado". Ambos podem ser tratados e atingir a cura quando diagnosticado precocemente.
O coração inchado é o aumento do coração, chamado de cardiomegalia. Com o aumento do coração, a musculatura não tem força suficiente para bombear o sangue para todo o corpo, resultando em sinais e sintomas característicos, como:
- Fraqueza,
- Falta de ar aos esforços,
- Acumulo de líquido no pulmão ("água no pulmão"),
- Aumento da pressão arterial,
- Tosse seca persistente,
- Edemas (principalmente nas pernas).
As causas para desenvolver a cardiomegalia são diversas, como hipertensão arterial sem controle adequado, infarto agudo do miocárdio, infecções ou viroses que atinjam o músculo cardíaco (miocardite). Hábitos de vida ruins como alcoolismo e uso de drogas ilícitas, e mais raramente pode ser decorrente de causas genéticas.
O tratamento se baseia no controle dos sintomas através de medicamentos, sendo os mais utilizados: a furosemida, espironolactona, carvedilol, metoprolol, enalapril e captopril, associados a orientações alimentares, reduzir consumo de sal e gordura e adotar estilo de vida mais saudável, com atividade física regularmente.
Como última opção, quando todos os tratamentos são falhos, pode ser indicado transplante cardíaco.
O médico/a especialista para esse caso é o cardiologista. Sempre que houver queixas de dor no peito, cansaço aos esforços, tosse persistente e ou edema nas pernas, deve agendar consulta com o especialista que solicitará exames para definir o caso e dar continuidade ao tratamento.
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