Depende. Se o descuido foi esquecimento do anticoncepcional você tem risco de gravidez sim, apesar de ser um risco baixo. A única forma do anticoncepcional evitar com margem de segurança de mais de 90%, é o uso correto, sem esquecimentos.
O uso de ciprofloxacina não aumenta o risco de gravidez, e mais do que isso, é contraindicado nos primeiros três meses de gestação, por isso deve fazer uma avaliação o quanto antes com seu/sua médico/a.
Se o descuido foi do uso de preservativo, o risco seria de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis (DST); a sua pílula continua te protegendo contra gravidez não planejada.
Sempre que precisar fazer uso de antibiótico, ou qualquer outra medicação, é importante informar ao/a médico/a que faz uso de anticoncepcional, para evitar associações ou redução do efeito dos medicamentos. O médico especialista para o caso é o Ginecologista.
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Sim. A dor no pescoço que incha e causa dor, pode ser caxumba, especialmente se houver febre associada. No entanto, outras causas devem ser investigadas, como um abscesso dentário, contratura muscular ou um tumor nas estruturas dessa região.
Conheça um pouco mais sobre cada uma das principais causas e o que fazer na suspeita dessa doença. Contudo, se o inchaço for importante ou se houver febre, dificuldade de abrir a boca e de se alimentar, procure imediatamente um serviço de urgência médica para avaliação e início do tratamento.
CaxumbaA caxumba é uma infecção viral, altamente contagiosa, que atinge as glândulas salivares, por isso os sintomas mais característicos são a "papeira" (inchaço abaixo da mandíbula) e febre.
O inchaço no pescoço é bem próximo do ouvido, pela localização das glândulas. Pode ocorrer dos dois lados ou unilateral (em apenas um dos lados), é doloroso e quente. A febre costuma ser baixa. Além desses sintomas pode haver ainda, dificuldade de mastigar e engolir, mal-estar, dor muscular, falta de apetite e dor de cabeça.
O tratamento inclui repouso e medicamentos para os sintomas, como a dor e febre. Felizmente, na grande maioria das vezes o organismo resolve naturalmente ao vírus.
No entanto, se houver piora do quadro e sinais de alterações neurológicas (confusão mental, sonolência), ou febre alta, é preciso procurar uma emergência.
Abscesso dentárioO abscesso dentário é a formação de uma coleção de pus em um dos dentes. Geralmente se origina de uma infecção dentária, um dente mal cuidado ou curativo que foi desfeito.
Neste caso, o inchaço é quente e vermelho, pode haver febre, e se localiza logo abaixo da mandíbula, abaixo da orelha.
A infecção é uma situação bastante grave e deve ser logo tratada com antibioticoterapia.
Contratura muscularNa contratura muscular ou torcicolo, acontece um inchaço na lateral do pescoço que dói muito, dificultando a movimentação e por vezes até a fala da pessoa.
Não tem febre, calor ou vermelhidão no local. Apenas o aumento do volume e dor intensa.
O tratamento deve ser feito com compressa morna e relaxante muscular.
TumorO inchaço e formação de "caroço" no pescoço, que sugere um tumor, aparece lentamente, não costuma causar dor, nem febre ou vermelhidão local. Pode estar associado ainda a perda de peso, perda de apetite e cansaço sem motivo aparente.
Para mais esclarecimentos sobre esse inchaço, especialmente se estiver com febre ou dor local, procure um médico clínico geral ou médico da família, para avaliação e início do tratamento.
Saiba um pouco mais sobre a caxumba no artigo: O que é caxumba e quais os sintomas?
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Referência:
Ministério da Saúde do Brasil.
Esclerose da válvula aórtica é um processo de engrossamento (espessamento e calcificação) dessa válvula, que é uma das quatro válvulas que controlam a passagem de sangue dentro do coração.
Esse espessamento e calcificação da válvula aórtica não causa alteração na quantidade de sangue que passa por ela, por isso a pessoa que tem esclerose da válvula aórtica geralmente não tem nenhum sintoma. A esclerose da válvula aórtica é um problema de evolução lenta durante a vida, surgindo geralmente após os 60 anos. Pode ser causada por pressão alta (hipertensão), diabetes, hábito de fumar e taxas elevadas do LDL no sangue (colesterol ruim).
No entanto, é possível que com o passar do tempo a esclerose da válvula aórtica progrida para uma outra doença, chamada estenose da válvula aórtica, na qual a válvula sofre um estreitamento que reduz a passagem do sangue do ventrículo esquerdo do coração para a artéria aorta, que distribui o sangue para o corpo. Nesse situação ocorrem vários sintomas como falta de ar aos esforços, dor no peito (angina) e desmaios (síncopes).
O tratamento consiste na troca cirúrgica da válvula (valvuloplastia), que é realizada pelo cirurgião cardíaco. O cardiologista é o médico indicado para diagnosticar e orientar sobre as alterações cardiovasculares.
O tratamento para tirar manchas de limão da pele pode ser feito com cremes despigmentantes, laser, peelings, além do uso constante de filtro solar.
É comum o desaparecimento das manchas provocadas pelo limão com o decorrer do tempos aos poucos, para tanto são importantes alguns cuidados como uso de protetor solar.
Para acelerar o tratamento e em casos mais extenso e de difícil resolução os cremes despigmentantes podem ser utilizados. Eles possuem substâncias clareadoras como hidroquinona, ácido glicólico e ácido azeláico.
Peelings de diamante ou cristal fazem uma esfoliação com agentes físicos ou químicos, permitindo a formação de uma nova camada de pele. São muito usados para remover manchas causadas por espinhas, mas também podem ser úteis para tirar manchas escuras na pele provocadas por queimadura de limão.
O laser estimula a produção de colágeno na pele e dissolve os pigmentos escuros das manchas. O laser de CO2 e o laser quantum são dois exemplos de lasers que podem ser usados para clarear as manchas de limão.
Já o filtro solar é fundamental para o sucesso do tratamento, uma vez que protege a pele contra os raios solares que provocam o escurecimento da lesão. Recomenda-se a aplicação de filtro solar com FPS 30 (no mínimo), e que também protege contra os raios ultravioleta A (UVA) e B (UVB);
O médico dermatologista é o especialista capacitado para tratar e clarear as manchas provocadas por limão.
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As tonturas são um dos sintomas da labirintite, mas podem estar relacionadas com muitas outras doenças. Você pode procurar um clínico geral ou o médico de família, visto se tratar de um sintoma inespecífico. Se preferir ir direto a um especialista, os mais indicados para avaliar casos de tontura são o otorrinolaringologista ou o neurologista.
Lembrando que a labirintite pode causar tonturas (sensação de perda de equilíbrio e queda), vertigens (sensação de que tudo ao redor está girando ou inclinando), náuseas, vômitos, perda de equilíbrio, zumbidos no ouvido e perda de audição.
Geralmente, a labirintite ocorre em crises pontuais transitórias que podem durar apenas alguns minutos ou se tornar frequentes.
Contudo, como foi dito, sentir tonturas pode ser sinal de uma série de outros problemas de saúde. Consulte um dos médicos indicados no início do artigo para que seja feito um diagnóstico adequado.
Saiba mais em: O que é Labirintite e quais seus sintomas?
Existe sempre uma pequena possibilidade, mesmo tomando a pílula do dia seguinte. Porém, tudo depende do período do ciclo menstrual, se está na menstruação ou perto da menstruação (antes ou depois) as chances de gravidez são menores, se estiver bem no meio do ciclo as chances são maiores.
Não, a princípio não tem problema em optar pela troca de anticoncepcionais, mas deverá ser feita com a orientação e prescrição médica.
A avaliação médica deve ser feita antes do início de qualquer medicação, principalmente para descartar possíveis contraindicações e para orientar a forma de uso correta da nova medicação.
O Mesigyna® é um anticoncepcional injetável, produzido pela empresa Bayer, composto por 50 mg/ml enantato de noretisterona + 5 mg/ml valerato de estradiol, indicado para prevenir a gravidez.
Como usar o Mesigyna®?A medicação deve ser injetada em músculo profundo, de preferência no glúteo, no primeiro dia do ciclo menstrual.
No caso de troca, o fabricante orienta a iniciar o uso de Mesigyna® ainda junto com o comprimido ativo do anticoncepcional em uso, por pelo menos sete dias.
Nós sugerimos sempre consultar seu médico, porque existem formulações de anticoncepcionais, aonde os últimos são inativos, podendo comprometer a eficácia do medicamento e com isso, a sua proteção.
Contraindicações absolutas de Mesigyna®As contraindicações absolutas da medicação, segundo o fabricante são:
- História prévia de trombose, tromboembolismo ou doença vascular;
- História familiar de doenças tromboembólicas;
- História prévia de ataque cardíaco ou derrame cerebral;
- Episódio de Isquemia transitória ou um pequeno derrame sem efeitos residuais;
- História atual ou anterior de Enxaqueca hemiplégica ou hemiparética (enxaqueca associada a sintomas neurológicos focais, como sintomas visuais, dificuldades para falar, fraqueza ou adormecimento em qualquer parte do corpo);
- Diabetes mellitus mal controlado ou de longa data;
- História atual ou anterior de doença do fígado;
- História atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver sob a influência de hormônios sexuais (por exemplo, câncer de mama ou dos órgãos genitais);
- Presença ou história familiar de tumor no fígado (benigno ou maligno);
- Presença de sangramento vaginal sem explicação;
- Estar grávida ou com suspeita de gravidez;
- Hipersensibilidade (alergia) aos hormônios da composição do medicamento (enantato de noretisterona ou, valerato de estradiol ou a qualquer um dos componentes de Mesigyna®.
Algumas situações devem ser avaliadas caso a caso, analisando relação de risco x benefício ao uso regular de hormônios, são elas:
- Hábitos de vida ruins, como o fumo; excesso de peso, sedentarismo;
- Diabetes, pressão alta;
- Alteração na válvula cardíaca ou alteração do batimento cardíaco;
- Inflamação das veias (flebite superficial); veias varicosas;
- Enxaqueca;
- Epilepsia;
- Colesterol aumentado;
- Familiar próximo com história de câncer de mama;
- Doença do fígado ou da vesícula biliar;
- Doença de Crohn ou colite ulcerativa (doença inflamatória crônica do intestino);
- Lúpus eritematoso sistêmico; Síndrome hemolítico-urêmica; Anemia falciforme, Porfiria (doença metabólica), Herpes gestacional (doença de pele) e coreia de Sydenham (doença neurológica);
- Mulheres que já apresentaram cloasma (pigmentação marrom-amarelada da pele, especialmente a do rosto). Neste caso, deve evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta;
- Angioedema hereditário (estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os seus sintomas).
Pra mais esclarecimentos fale com seu/sua médico/a ginecologista.
As pedras nos rins, ou cálculos renais, podem ser eliminados espontaneamente, quando bem pequenos, ou pode ser preciso estímulo, como:
- Aumentar o consumo de água,
- Uso de medicamentos ou
- Procedimentos urológicos (laser, litotripsia e cirurgias).
Os tratamentos propostos para eliminar as pedras nos rins, vão variar de acordo com o tipo de material que forma o cálculo, tamanho do cálculo, localização e se tem ou não, sinal de infecção associada.
1. Aumentar o consumo de de águaO aumento da ingesta de água facilita a eliminação de pedras pequenas e pode evitar a sua formação, devido ao aumento do fluxo de urina, o que impede a concentração de sais minerais no parênquima renal.
Além do consumo de água, também é importante evitar o consumo dos sais minerais em excesso, como sódio e potássio nos alimentos, o que contribui para a formação das pedras.
2. Medicamentos Citrato de potássioIndicado para cálculos formados por ácido úrico e oxalato de cálcio, com o objetivo de evitar a formação de novos cálculos e por vezes, dissolver as pedras de ácido úrico.
Buscopan® (escopolamina)O uso de buscopan®, buscopan composto®, anti-inflamatórios e analgésicos fortes, além de aliviar a dor, auxiliam no relaxamento da parede do ureter, o que facilita a passagem da pedra, dependendo do seu tamanho.
3. Procedimentos urológicosCálculos compostos por estruvita, cálculos grandes (acima de 2 cm) ou com sinal de infecção, devem ser tratados por procedimentos cirúrgicos, cirurgia aberta e/ou antibioticoterapia.
Conheça um pouco sobre cada um dos procedimentos mais indicados para eliminar as pedras nos rins, por vezes, realizados em ambulatório, sem necessidade de anestesia ou internação:
- Litotripsia extracorpórea com ondas de choque (LECO):
Procedimento bastante utilizado, com resposta satisfatória e baixo risco. Pode ser realizado em ambiente de consultório ou ambulatório, sem anestesia e sem necessidade de internação. A maioria das pessoas tolera bem e pode retornar a atividade laboral logo após o procedimento.
Trata-se de um aparelho que emite ondas de choque, fragmentando a pedra em pedaços menores, o que permite a sua passagem pelo ureter e eliminação espontânea pela urina.
Indicado em quase todos os casos de pedras nos rins. As contraindicações são: gravidez, coagulopatias (doenças de coagulação), presença de infecção urinária e obstrução do cálculo distal (mais próximo da saída da urina).
- Nefrolitotomia percutânea
Procedimento realizado por uma punção direta no rim para chegar ao cálculo. Através desse "furo", são introduzidos aparelhos que fragmentam e removem a pedra.
- Ureteroscopia flexível (ureterolitotripsia):
Nesse caso, o médico introduz um aparelho endoscópico muito fino e flexível pela uretra que chrga ao ureter, com o qual o médico pode fragmentar e retirar as pedras com pinças especiais.
- Nefrolitotomia aberta (“anatrófica”)
Primeira cirurgia descrita para cálculos. Atualmente muito pouco indicada, porém casos refratários, cálculos impactados ou muito grandes, podem necessitar dessa abordagem mais invasiva.
- Cateter de duplo J
O cateter duplo J é um cateter com duas pontas, inserido no ureter após um procedimento cirúrgico que manipule o ureter, para evitar a obstrução desse canal. Toda a manipulação da via urinária promove uma reação inflamatória, que pode evoluir com obstrução e infecção da via. O cateter deve ser retirado após a resolução completa do problema urológico.
Quanto tempo demora para expelir uma pedra no rim?Não é possível determinar o tempo que uma pedra no rim demora para sair, e nem mesmo se conseguirá sair espontaneamente.
Como vimos, dependendo da localização da pedra e do tamanho dessa pedra, pode sair facilmente e nem causar sintomas como pode levar horas para ser eliminada, e precisar de auxílio de medicamentos e hidratação venosa.
Por fim, se for um cálculo grande, ou de localização ainda distante da saída, e não conseguir passar pelo canal (ureter), acaba por obstruir a passagem da urina, sendo preciso um procedimento cirúrgico para resolver essa obstrução.
Por isso, se tem o diagnóstico de pedra nos rins, procure um urologista e mantenha um acompanhamento regular. Assim, sempre que novas pedras forem identificadas, podem ser tratadas antes de causar dor, obstrução ou outros problemas.
Dicas para expelir pedra nos rins- Aumentar a ingesta de água - a dica mais valiosa é mesmo beber ao menos 2 litros de água por dia, para evitar o acúmulo de sais e formação de novas pedras, além de expelir mais rapidamente as pedras de tamanho pequeno;
- Alimentação saudável - reduzir a quantidade de sal e proteína animal, como a carne vermelha, reduz a formação de cálculo renal, no entanto, nenhum alimento deve ser abolido da dieta, para evitar prejuízos a saúde;
- Reduzir a quantidade de alimentos ricos em cálcio também ajuda, mas deve ser muito pequena essa redução, visto que a falta de cálcio traz outros problemas graves como a osteoporose. Sendo assim, uma das dicas mais importantes é fazer acompanhamento nutricional com profissional da área, nutricionista;
- Atividade física regular - existem diversos trabalhos comprovando que a prática de exercícios regular, sem exagero, para evitar a desidratação, tem sido benéfica para auxiliar na eliminação de pedras e na prevenção de formar novas pedras.
O tratamento cirúrgico para retirada de pedra nos rins está indicado nos casos de:
- Presença de cálculo com mais de 10 mm;
- Presença de sinais de infecção urinária associada, como febre, mal-estar e alterações laboratoriais compatíveis com infecção;
- Presença de sintomas como dor intensa, náuseas e/ou vômitos apesar do tratamento clínico medicamentoso; ao que chamamos de sintomas refratários, mesmo nos casos de cálculos pequenos;
- Nos casos de obstrução persistente e/ou progressiva, apesar do tratamento;
- Pacientes com história de insuficiência renal aguda, ou portador de rim único.
Cabe ao médico urologista, analisar os diferentes fatores sobre os cálculos renais e as condições de saúde do paciente, para indicar o melhor tratamento, para cada caso.
Leia também, sobre esse assunto, os seguintes artigos:
- Como aliviar a dor nos rins?
- O que causa pedra nos rins?
- Qual o tratamento para quem tem pedra nos rins?
Referência:
Sociedade Brasileira de Nefrologia
Portal de Urologia