As taxas ideais de colesterol HDL, LDL, VLDL, não-HDL e colesterol total variam de acordo com a idade e são diferentes para homens e mulheres. A seguir detalhamos os valores de acordo com os valores praticados atualmente.
Taxas ideais de colesterol para pessoas com até 19 anos:
Tipo de colesterol | Valores de referência |
Colesterol total | Menos de 170 mg/dL |
Colesterol não-HDL | Menos de 120 mg/dL |
Colesterol LDL | Menos de 100 mg/dL |
Colesterol HDL | Mais de 45 mg/dL |
Taxas ideais de colesterol para homens a partir dos 20 anos:
Tipo de colesterol | Valores de referência |
Colesterol total | 125 a 200 mg/dL |
Colesterol não-HDL | Menos de 130 mg/dL |
Colesterol LDL | Menos de 100 mg/dL |
Colesterol HDL | 40 mg/dL ou superior |
Taxas ideais de colesterol para mulheres a partir dos 20 anos:
Tipo de colesterol | Valores de referência |
Colesterol total | 125 a 200 mg/dL |
Colesterol não-HDL | Menos de 130 mg/dL |
Colesterol LDL | Menos de 100 mg/dL |
Colesterol HDL | 50 mg/dL ou superior |
Quem tem 20 anos ou mais deve medir as taxas de colesterol pelo menos uma vez a cada 5 anos. Homens de 45 a 65 anos e mulheres de 55 a 65 anos devem fazer o exame de colesterol a cada 1 ou 2 anos.
Para pessoas com até 19 anos, as recomendações são as seguintes:
- O primeiro exame de colesterol deve ser feito a partir dos 5 anos de idade; depois repetir de acordo com a história familiar e resultado, variando de ano em ano ou a cada 5 anos;
- Crianças com história familiar de colesterol alto, infarto ou derrame cerebral podem precisar fazer o exame a cada 2 anos.
O nível de colesterol é medido através de um exame de sangue. Antes do exame, é preciso estar em jejum durante 8 horas.
O que é colesterol?O colesterol é uma espécie de gordura encontrada em todas as células do corpo. O colesterol está presente em alguns alimentos, como carnes e laticínios, além de ser produzido pelo fígado. O corpo precisa de colesterol para funcionar adequadamente. Porém, as taxas devem estar dentro do ideal para evitar doenças tromboembólicas.
Quais são os tipos de colesterol?Existem 3 tipos de colesterol: LDL, HDL e VLDL. O colesterol total é a quantidade total de colesterol no sangue e inclui os 3 tipos (LDL, HDL e VLDL).
O colesterol LDL é o chamado colesterol “ruim”, pois se acumula na parede das artérias e forma placas de gordura, obstruindo a circulação sanguínea. Ter um nível de colesterol LDL alto aumenta o risco de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
O colesterol HDL é conhecido como colesterol “bom”, pois não se acumula nas artérias e ajuda a eliminar o colesterol ruim (LDL) do sangue.
O colesterol VLDL também é considerado um tipo de colesterol ruim, pois pode se acumular nas artérias se estiver com um valor alto.
O colesterol não-HDL é o colesterol total menos o bom colesterol (HDL). Portanto, o colesterol não-HDL apresentado no resultado do exame de sangue inclui o colesterol ruim (LDL) e outros tipos de colesterol, como o VLDL.
Triglicerídeos são um tipo de colesterol?Os triglicerídeos também são gorduras, mas não são um tipo de colesterol. Contudo, as suas taxas também são avaliadas no exame de colesterol. Níveis altos de triglicerídeos aumentam o risco de doenças cardiovasculares, assim como o LDL.
O valor de referência de triglicerídeos é de até 150 mg/dL. Portanto, um nível normal de triglicerídeos deve estar abaixo de 150 mg/dL.
O que pode deixar o colesterol alto ou baixo?DietaA gordura saturada e o colesterol presentes nos alimentos aumentam o nível de colesterol no sangue. A gordura saturada é a principal responsável pelo aumento, mas o colesterol dos alimentos também exerce um papel importante. Diminuir a quantidade de gorduras saturadas na dieta ajuda a baixar o colesterol. Os alimentos que apresentam altos níveis de gorduras saturadas incluem algumas carnes, laticínios, chocolate, alimentos processados e fritos.
O excesso de peso também aumenta o colesterol. Perder peso pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL), colesterol total e triglicerídeos, além de ajudar a aumentar o bom colesterol (HDL).
Atividade físicaA atividade física regular pode ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL) e aumentar o bom (HDL). Para isso, recomenda-se praticar exercícios durante 30 minutos, pelo menos 4 vezes por semana.
TabagismoFumar reduz o bom colesterol (HDL), contribuindo assim, para um nível mais alto de colesterol ruim (LDL).
Idade e alterações hormonaisÀ medida que mulheres e homens envelhecem, seus níveis de colesterol aumentam. Antes da menopausa, as mulheres apresentam níveis mais baixos de colesterol total do que os homens da mesma idade. Após a menopausa, os níveis de colesterol (LDL) nas mulheres tendem a aumentar.
História familiarA genética determina parcialmente a quantidade de colesterol que o corpo produz. Por isso, o colesterol alto pode ocorrer em pessoas da mesma família.
Como baixar o colesterol?- Ter uma dieta pobre em gorduras;
- Controlar o peso;
- Praticar atividade física.
Se as mudanças no estilo de vida por si só não forem suficientes para baixar o colesterol alto, pode ser necessário tomar medicamentos.
O médico que solicitou o exame de sangue é o responsável pela interpretação dos resultados dos valores de colesterol. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.
Leia também: O stress aumenta o nível de colesterol?
Angioma é uma proliferação anormal de vasos sanguíneos. Trata-se de um tumor benigno que surge principalmente na pele, mas também pode aparecer em órgãos internos como fígado, cérebro, trato gastrointestinal, entre outros.
O angioma rubi é o mais comum de todos os angiomas. Geralmente surge depois dos 30 anos, podendo aparecer isoladamente ou em várias partes do corpo. O angioma rubi é uma bolinha vermelha semelhante a uma cereja pequena. Normalmente tem entre 1 e 4 mm de diâmetro, com tendência para aumentar de tamanho com o tempo.
O angioma plano é uma mancha vermelha e plana que muitas vezes está presente desde o nascimento. Esse tipo de angioma é decorrente de uma má formação congênita que contribui para o aumento da quantidade de capilares (vasos sanguíneos muito pequenos) na pele.
Os angiomas do tipo tuberoso normalmente se desenvolvem após o nascimento e proliferam-se. O seu primeiro sinal pode ser uma mancha rósea ou um pequeno ponto vermelho na pele. Esse angioma pode ser superficial ou profundo, podendo regredir ou evoluir de maneira a colocar em perigo a saúde e a vida do bebê.
O angioma cavernoso tem coloração arroxeada e compromete a pele e os tecidos que estão abaixo dela, como músculos, ossos e órgãos. Já está presente ao nascimento, sendo decorrente de má formação congênita. Com o avançar da idade, o angioma cavernoso aumenta de tamanho.
Apesar do seu caráter benigno, alguns angiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Um angioma próximo ao olho ou vias respiratórias, por exemplo, pode interferir na visão e na respiração. Por isso, em alguns casos, é necessário um tratamento específico para eliminá-lo.
Veja também: Hemangioma pode virar câncer?
O tratamento do angioma pode ser feito com laser, eletrocoagulação, medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso e do tipo de angioma.
O angioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento da/o paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.
O principal sintoma de um infarto fulminante é a forte dor no peito.
A dor pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou pescoço e a pessoa pode começar a transpirar. Nos infartos fulminantes, a pressão arterial do indivíduo cai rapidamente e ele logo perde a consciência.
Contudo, nem todos as pessoas que sofrem um ataque cardíaco sentem dor no peito. Por isso, é preciso ter atenção a outros sinais e sintomas, como falta de ar, desconforto no peito ao fazer esforços físicos ou em situações de estresse emocional, cansaço, dor no queixo, no pescoço ou ainda nas costas.
Cerca de metade dos indivíduos que sofrem um infarto fulminante não chegam a ser atendidos a tempo. O termo “infarto fulminante" refere-se justamente aos ataques cardíacos que provocam a morte da pessoa antes que ela possa receber atendimento ou chegar ao hospital.
O que fazer em caso de infarto?Aos primeiros sintomas de um infarto, a pessoa deve ser levada a um serviço de urgência. Se for necessário esperar pelo socorro, é importante ter alguns cuidados com a vítima:
- Ficar com a vítima, não a deixar sozinha;
- Não deixá-la fazer esforços;
- Desapertar-lhe as roupas;
- Dar à vítima 2 comprimidos de AAS ou aspirina (ácido acetil salicílico), se fizer uso e for orientação médica;
- Não dar bebidas ou calmantes à vítima;
- Se possível sentar ou deitar em local seguro, para evitar uma possível queda, no caso de perder a consciência.
No caso da pessoa estar inconsciente, com ausência de respiração ou pulsação, chame uma ambulância imediatamente e comece a fazer massagem cardíaca na vítima até à chegada do socorro.
Massagem cardíaca em caso de infarto1. Com as mãos entrelaçadas e no centro do peito da pessoa, faça 30 compressões, de maneira forte e ritmada. Use o peso do próprio corpo para afundar o peito da vítima cerca de 5 cm em cada compressão;
2. Repita o procedimento até que a pessoa retome a consciência ou até à chegada da ambulância.
Se possível intercale com outra pessoa a cada 2 minutos para uma massagem mais eficaz, devido ao grande esforço que deve ser realizado.
Quais são os fatores de risco para o infarto?Os principais fatores de risco para ter um infarto fulminante incluem predisposição genética, tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e estresse.
O que causa o infarto fulminante?O infarto fulminante é provocado pelo entupimento de uma artéria que irriga o coração. A obstrução do vaso sanguíneo pode ocorrer devido ao acúmulo de gordura na parede da artéria ou coágulos. Como consequência, o fluxo de sangue é interrompido e a parte do músculo cardíaco que deixa de receber sangue morre.
Portanto em qualquer situação de dor ou desconforto no peito, procure um atendimento de urgência. Quanto mais cedo a pessoa receber atendimento, sendo um caso de infarto, maiores são as chances de lhe salvar a vida e menores serão os riscos de sequelas.
Pode lhe interessar também:
Não, lúpus não é câncer. Trata-se de uma doença inflamatória em que o sistema imunológico produz anticorpos que atacam os órgãos do própria pessoa. Apesar de não ser câncer nem ter risco de evoluir para um tumor maligno, sabe-se que pessoas com lúpus eritematoso sistêmico podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver alguns tipos de câncer, como o linfoma não-Hodgkin.
Portanto, o lúpus é uma doença inflamatória autoimune e não um tipo de câncer. Sua causa não é conhecida, mas o desenvolvimento da doença pode ser desencadeado por fatores genéticos, hormonais e ambientais.
A produção anormal de anticorpos provoca um ataque ao tecido conjuntivo da própria pessoa, podendo atingir a pele e órgãos internos como pulmões e coração, bem como qualquer parte do corpo que tenha cartilagem, como as articulações, as orelhas e o nariz.
Os sintomas do lúpus dependem do local da inflamação e variam muito de acordo com o caso e a fase de atividade da doença (ativa ou inativa).
O tratamento do lúpus inclui medicamentos corticoides e imunossupressores, que controlam a produção e a ação dos anticorpos.
O diagnóstico e tratamento do lúpus é da responsabilidade do médico reumatologista.
Veja também:
Cólicas são a principal causa de dor em bebês recém nascidos (pode até ser o caso de sua filha, porém somente o seu médico pode fazer o diagnóstico. Luftal é um remédio para gases, não tem efeito sobre as cólicas (cólica é dor) precisa dar para ele um remédio para dor.
A micose no couro cabeludo é causada pela presença de fungos na cabeça, mais precisamente no couro cabeludo. A micose na cabeça é chamado de tinea capitis. A micose no couro cabeludo é causada por fungos denominados dermatófitos.
Os fungos são microorganismos que podem viver nos tecidos mortos do cabelo (fungo capilar), das unhas e das camadas externas da pele, prosperando em áreas quentes e úmidas.
Micose no couro cabeludo (tinea capitis)Os fungos que causam micose na cabeça podem se espalhar facilmente. A tinea capitis é mais comum em crianças e tende a desaparecer na puberdade. No entanto, a micose no couro cabeludo pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.
O que pode causar micose no couro cabeludo?O risco de desenvolver micose no couro cabeludo é maior se:
- Houver pequenas lesões no couro cabeludo;
- A cabeça não for lavada com frequência;
- O couro cabeludo ficar molhado por muito tempo, como quando a pessoa transpira em excesso, por exemplo.
A pessoa pode desenvolver micose na cabeça se tiver contato direto com alguma micose localizada em qualquer parte do corpo de outra pessoa.
A micose capilar também pode ser transmitida através de pentes, chapéus ou roupas que foram usadas por alguém com micose. A infecção também pode ser transmitida por animais de estimação, principalmente gatos.
Quais são os sintomas de micose no couro cabeludo?A tinea capitis pode afetar parcialmente ou totalmente o couro cabeludo. As áreas da cabeça afetada pela micose apresentam as seguintes características:
- Queda de cabelo com pequenos pontos pretos, devido aos fios de cabelo que se soltaram;
- Formato redondo;
- Pele escamosa, que pode estar vermelha ou inchada, o que indica a presença de inflamação;
- Presença de feridas com pus;
- Coceira intensa;
A pessoa pode apresentar ainda febre baixa e presença de gânglios no pescoço.
A micose no couro cabeludo pode causar queda de cabelo e cicatrizes duradouras na cabeça.
Qual é o tratamento para micose no couro cabeludo?O tratamento para micose no couro cabeludo é feito com medicamento antifúngico por via oral, que mata os fungos no cabelo. O remédio precisa ser tomado durante 4 a 8 semanas.
O tratamento da tinea capitis inclui ainda o uso de shampoo para micose no couro cabeludo, contendo cetoconazol ou sulfeto de selênio. O shampoo pode reduzir ou impedir a propagação do fungo, mas não é suficiente para curar a micose na cabeça. Além disso, é importante manter o couro cabeludo limpo.
Assim que o shampoo começar a ser usado, deve-se ter os seguintes cuidados:
- Lavar as toalhas com água quente e sabão e secá-las em alta temperatura;
- Deixar os pentes e as escovas de cabelo de molho por uma hora, numa mistura de água sanitária (cloro) com água. A solução deve ter uma parte de cloro e dez partes de água. Isso deve ser feito por 3 dias seguidos.
Além disso, ninguém na casa deve compartilhar pentes, escovas de cabelo, chapéus, toalhas, fronhas ou capacetes com outras pessoas.
A micose no couro cabeludo pode ser difícil de ser eliminada. Além disso, a tinea capitis pode voltar a aparecer, mesmo após o tratamento. Porém, em muitos casos, os casos de micose na cabeça tendem a melhorar espontaneamente após a puberdade.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da micose no couro cabeludo.
A bexiga neurogênica é um conjunto de disfunções que afetam o enchimento, o esvaziamento e a capacidade de armazenamento da bexiga. Pode estar presente em algumas doenças neurológicas e outras como diabetes e SIDA, provocando perda da capacidade de controlar a micção.
Indivíduos com bexiga neurogênica não conseguem perceber quando a bexiga está cheia e não são capazes de eliminar a urina voluntariamente. Em bexigas com funcionamento normal, à medida que a urina se acumula no seu interior, as suas paredes relaxam para ir acomodando um volume cada vez maior de urina.
CausasEm crianças, as principais causas de bexiga neurogênica são as doenças neurológicas congênitas, como mielomeningoceles, paralisia cerebral, entre outras.
Nos adultos, a bexiga neurogênica está relacionada com lesões na medula espinhal (paraplegia, tetraplegia), Parkinson, diabetes, esclerose múltipla, diabetes, derrames (AVC), tumores cerebrais, entre outras doenças e problemas neurológicos.
SintomasA bexiga neurogênica pode causar aumento da pressão no interior da bexiga, esvaziamento incompleto da bexiga, incontinência urinária, incapacidade de começar ou interromper uma micção, aumento do intervalo entre as micções, jato de urina fraco, perdas involuntárias de urina e infecções urinárias recorrentes.
TratamentoO principal exame usado para diagnosticar a bexiga neurogênica é o teste urodinâmico, que permite avaliar a capacidade de armazenamento e a pressão interna da bexiga.
O tratamento para bexiga neurogênica depende da causa e pode compreender medicamentos, fisioterapia, uso de sonda para esvaziar a bexiga ou cirurgia.
O tratamento geralmente é realizado pelo médico urologista.
Saiba mais em:
O uso do ciprofloxacino já foi liberado para o terceiro trimestre da gestação, pode tomar sem medo, seu obstétra está correto.