A menstruação é um processo natural do organismo da mulher, que é controlado pelas taxas dos hormônios femininos. Os primeiros dias do ciclo menstrual, os níveis de hormônios começam a subir, para aumentar a camada de células e fluxo sanguíneo do útero, com o intuito de nutrir o feto, caso aconteça uma gravidez.
Quando não acontece a gravidez, essa camada toda de células descama e é eliminada na forma de menstruação. Portanto, a única forma efetiva de interromper esse ciclo e evitar a menstruação, é alterando as taxas desses hormônios.
Não existem receitas caseiras que realmente funcionem, além de causar danos ao organismo.
O que fazer para a menstruação não descer?As formas comprovadas e seguras de evitar que a menstruação aconteça, são:
- Uso ininterrupto do anticoncepcional oral combinado, ou seja, emendar a cartela do remédio, sem esperar os sete dias entre as cartelas;
- Optar por anticoncepcional contínuo (oral, adesivo ou injetável);
- Dispositivo intrauterino (DIU) de progesterona,
- Primosiston®, medicamento com propriedades que impedem a menstruação descer.
Quando interrompe antecipadamente a cartela, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
Se já fizer uso de anticoncepcionalPara as mulheres que já fazem uso de anticoncepcionais, existem duas maneiras simples, que são emendar a cartela de anticoncepcionais ou interrompê-la antecipadamente.
Quando a medicação é continuada, a cartela termina e emenda na próxima, sem a pausa regular de 7 dias, a menstruação não acontece, devido à manutenção do hormônio no sangue.
Quando interrompe antecipadamente, a menstruação desce mais cedo, pela ausência abrupta dos hormônios da medicação.
A adesão aos anticoncepcionais de uso contínuo, DIU de progesterona, ou uso ininterrupto da medicação, pode ser uma boa opção para as mulheres que viajam muito, que praticam atividades físicas de alto rendimento, para mulheres que tem anemia crônica ou por opção própria. Basta que sejam avaliados os riscos e benefícios caso a caso.
O Primosiston® é um medicamento a base de hormônios, que dependendo da maneira utilizada, pode retardar ou antecipar a menstruação. Contudo, possui efeitos colaterais e contraindicações, que devem ser analisadas antes do seu uso, como o risco de trombose.
Se ainda não fizer uso de anticoncepcionalPara as mulheres que não fazem uso de anticoncepcionais, as opções são de iniciar um anticoncepcional ou usar o Primosiston®, se não houver contraindicação.
Não tome anticoncepcionais ou Primosiston® no caso de:
- História atual ou anterior de trombose (trombose na perna ou embolia pulmonar)
- História atual ou anterior de derrame cerebral, ou infarto agudo do miocárdio
- Se for fumante (o tabagismo aumenta o risco de trombose)
- Se for obeso (o sobrepeso também eleva o risco de tromboses)
- Se houver qualquer hipótese de estar grávida
- História atual ou anterior de doenças no fígado
- História atual ou anterior de câncer
- Se for diabético e estiver sem controle adequado da doença.
Portanto, o médico saberá a melhor medicação ou opção para o se caso, sem que ofereça riscos para a sua saúde. Converse com o seu ginecologista.
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Referência
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO
Após laqueadura, o período seguro para se ter relações sexuais sem engravidar depende da técnica utilizada, que vai de uma semana à três meses.
A laqueadura, também conhecida como ligadura das trompas ou cirurgia de esterilização feminina, é uma técnica em que as trompas de Falópio são bloqueadas de forma a não permitirem o encontro do óvulo com o espermatozoide, impedindo a fecundação e gravidez. Dependendo da técnica utilizada será definido o tempo necessário de espera para se ter uma relação sexual sem uso de outro método contraceptivo.
Veja também o artigo: Quanto tempo depois de uma cirurgia posso engravidar?
Técnicas de laqueadura:
- corte das trompas, bloqueio com anéis, clipes ou eletrocoagulação (queima): pode-se ter relações sexuais após aproximadamente 10 dias,
- uso de Essure®, dispositivo que provoca uma reação de fibrose nas trompas: pode-se ter relações sexuais após aproximadamente 3 meses, com a necessidade prévia de realização de testes para a comprovação do fechamento da trompa.
O ginecologista ou obstetra deverá ser consultado nessas situações, para a orientação adequada sobre o qual período necessário para ter relações sexuais de uma forma segura após a laqueadura.
Infecção no sangue pode ser grave, conforme o tipo de bactéria que está causando o processo infeccioso. A gravidade da sepse, como é denominada a infecção no sangue, também varia de acordo com a capacidade de resposta do organismo. Uma vez que afeta todo o organismo, a infecção no sangue também é conhecida como infecção generalizada.
Pessoas saudáveis com infecção no sangue causada por bactérias menos agressivas normalmente não evoluem para quadros mais severos. Por outro lado, há casos em que a infecção pode levar à morte rapidamente se não for diagnosticada e tratada a tempo.
As infecções sanguíneas podem ter origem em uma pneumonia, infecção urinária ou qualquer outro tipo de processo infeccioso, como um furúnculo, por exemplo.
Uma infecção no sangue mais grave, não tratada adequadamente, pode causar falência múltiplas de órgãos e levar a pessoa a óbito.
A sepse pode causar a morte em até 60% dos casos, sobretudo em pessoas que já estavam hospitalizadas ou internadas em UTI, que receberam transplante, idosos e indivíduos com câncer, diabetes, imunidade baixa, HIV/AIDS, insuficiência renal, doença hepática, entre outras doenças e condições que afetam o estado de saúde geral.
Quais os sintomas de infecção no sangue?Os principais sinais e sintomas que indicam a presença de uma infecção no sangue grave são a confusão mental, o aumento da frequência respiratória (mais de 22 ciclos por minuto) e a diminuição da pressão arterial máxima (menos de 100 mmHg). Pessoas com esses sintomas devem ser avaliadas com urgência.
A sepse pode causar ainda sonolência, febre, queda da temperatura corporal, dificuldade para respirar, diminuição da produção de urina, diminuição do número de plaquetas, aceleração dos batimentos cardíacos, distúrbios na coagulação sanguínea e no funcionamento do coração.
Os casos mais avançados de infecção generalizada levam ao choque séptico, que ocorre quando a pressão arterial não é restabelecida e não é possível manter um fluxo sanguíneo adequado aos órgãos e sistemas.
Qual é o tratamento para infecção no sangue?O tratamento das infecções no sangue é feito com antibióticos específicos para o tipo de bactéria infectante, além de cuidados para manutenção da pressão arterial e funções vitais.
É muito importante que esses pacientes recebam a primeira dose do medicamento o quanto antes. O tratamento precoce da infecção diminui o tempo de internamento e o risco de complicações.
É importante procurar encontrar o foco da infecção enquanto é realizado o tratamento. Para identificar a origem do processo infeccioso, são realizados exames de sangue e urina e análise de secreções, quando presentes.
O antibiótico usado para tratar a sepse é específico para o tipo de bactéria e a origem da infecção. Para restabelecer a pressão arterial e garantir o fluxo sanguíneo adequado aos órgãos, é administrado soro por via endovenosa. Se houver choque séptico, são usados medicamentos vasoativos que mantém a pressão arterial e o fluxo sanguíneo adequados, como a noradrenalina. O tratamento desses casos é realizado em UTI. A resposta ao tratamento da infecção no sangue depende de diversos fatores, como:
- Reação do organismo à infecção;
- Localização e tipo de infecção;
- Agressividade do micro-organismo causador do processo infeccioso;
- Escolha do antibiótico adequado, específico para a bactéria que provocou a infecção;
- Ação do antibiótico no organismo;
- Evolução ou não para choque séptico.
A sepse é uma reação inflamatória exagerada do organismo a uma infecção, sobretudo causada por bactérias. A infecção generalizada também pode ser causada por vírus e outros micro-organismos. Porém, não significa que o causador da infecção esteja espalhado pelo corpo. A infecção pode ser localizada, mas a resposta ao processo infeccioso é exacerbada, afetando o funcionamento de todo o organismo.
A infecção no sangue caracteriza-se pelo desequilíbrio entre o oxigênio disponível no sangue e aquele que é usado pelas células do corpo. Isso significa que, numa sepse, o sistema circulatório não é capaz de fornecer sangue suficiente para o organismo funcionar adequadamente, o que diminui o aporte de oxigênio e nutrientes para órgãos e tecidos.
Isso ocorre devido à resposta inflamatória exagerada que afeta todo o organismo, causando dilatação dos vasos sanguíneos, acúmulo de glóbulos brancos (células de defesa) e deixando os vasos sanguíneos mais permeáveis.
Como consequência, o sistema circulatório não consegue manter a pressão sanguínea necessária para a oxigenação adequada do corpo, o que diminui o fluxo sanguíneo para órgãos vitais. As alterações causadas pela sepse afetam todo o organismo e estão presentes mesmo nos locais em que o micro-organismo não está.
Se esse desequilíbrio não for corrigido, pode ocorrer falência ou mau funcionamento de um ou vários órgãos e sistemas do corpo.
O/a médico/a intensivista ou infectologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da sepse.
Gardnerella vaginalis e Mobiluncus sp são bactérias que fazem parte da flora vaginal normal de até 80% das mulheres sexualmente ativas. A Gardnerella vaginalis, sozinha ou associada ao Mobiluncus sp, é uma das principais causas de vaginose bacteriana, um quadro que se caracteriza pelo desequilíbrio dessa flora, com um predomínio da G. vaginalis.
Na vaginite, há uma infecção dos tecidos vaginais com inchaço e vermelhidão na vagina, além de dor na relação sexual. Já na vaginose não existem lesões dos tecidos ou estas são muito discretas, sendo caracterizada somente pela quebra do equilíbrio microbiano normal da vagina.
A vaginose bacteriana é um tipo de infecção vaginal. A vagina normalmente contém bactérias “boas” conhecidas como lactobacilos, além de outros tipos de bactérias.. A vaginose bacteriana ocorre quando há maior proliferação de bactérias anaeróbicas, como a Gardnerella.
A gardnerella é sexualmente transmissível?A gardnerella pode ser transmitida sexualmente, mas não é propriamente considerada uma doença sexualmente transmissível na mulher, já que esta bactéria faz parte da flora vaginal normal das mulheres em pequena quantidade.
Entretanto, no homem, a Gardnerella pode ser adquirida através de relações sexuais e embora raro pode causar uretrite e balanite (inflamação do prepúcio e da glande).
Quais as causas da vaginose por gardnerella?Existem diversas condições que podem provocar um desequilíbrio da flora vaginal e aumentar o risco de vaginose bacteriana, tais como:
- Tabagismo;
- Duchas vaginais constantes;
- Ter vários parceiros sexuais;
- Baixa imunidade (diabetes, depressão, estresse, uso de antibióticos);
- Infecções;
- Gravidez.
A vaginose é mais comum em mulheres sexualmente ativas, mas também pode ocorrer em mulheres que não têm relações sexuais frequentes.
Quais os sintomas de vaginose por gardnerella?A vaginose por gardnerella pode não apresentar sinais e sintomas. Quando ocorrem, eles caracterizam-se por:
- Corrimento homogêneo branco acinzentado cremoso e às vezes com bolhas dispersas na sua superfície e odor desagradável;
- Prurido (coceira) vaginal, embora seja pouco comum;
- Ardência ao urinar;
- Liberação de odor semelhante ao de peixe após a relação sexual, devido à presença do esperma (pH básico) no ambiente vaginal.
O diagnóstico da vaginose por gardnerella é feito através da análise do corrimento.
Qual é o tratamento para vaginose por gardnerella?O tratamento da vaginose por gardnerella é feito com remédios antibióticos, administrados por via oral e sob a forma de pomada vaginal. Geralmente, não é necessário que o parceiro receba tratamento. Porém, se a mulher tiver uma parceira, ela também precisa realizar o tratamento.
Se tomar metronidazol, não beba álcool enquanto estiver a tomá-lo. No caso do metronidazol, não se deve ingerir bebidas alcoólicas nas 24 horas seguintes à toma da medicação. A combinação de álcool com esse medicamento pode causar náuseas e vômitos.
Se a vaginose por gardnerella não for tratada, as bactérias podem se espalhar e entrar no útero ou nas trompas, causando infecções mais graves. Tratar a vaginose bacteriana reduz esse risco. O tratamento é especialmente importante em mulheres grávidas.
Algumas mulheres sofrem de vaginose bacteriana crônica (recorrente). Os medicamentos podem fazer com que a infecção desapareça, mas ela volta depois de algumas semanas. Há mulheres que relatam que a vaginose retorna todos os meses após a menstruação ou relação sexual. Nesses casos, podem ser indicados remédios probióticos.
Para ajudar a aliviar a irritação vaginal:
- Lave a vulva e o ânus com sabão neutro e sem desodorante;
- Não faça duchas vaginas e não lave o interior da vagina;
- Enxágue e seque bem o órgão genital;
- Use absorventes ou toalhas de higiene sem perfume;
- Use calcinhas de algodão e roupas largas. Evite usar meia-calças;
- Limpe-se de frente para trás após ir ao banheiro
O tratamento para gardnerella deve ser seguido rigorosamente, conforme orientação médica. Interromper o tratamento antes do tempo pode tornar as bactérias resistentes aosmedicamentos e causar recaídas.
É possível prevenir a vaginose por gardnerella?Para prevenir a vaginose por gardnerella, recomenda-se diminuir o número de parceiros sexuais, usar camisinha em todas as relações sexuais e não fazer duchas vaginais, pois este procedimento elimina bactérias saudáveis na vagina que protegem contra infecções.
O tratamento da vaginose por Gardnerella é realizado pelo clínico geral, médico de família ou ginecologista.
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Remédios para tratar a gardnerella e a infecção recorrente
Referência bibliográficas:
Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis
Fezes com muco pode ocorrer em situações normais, uma vez que o muco é um componente secretado pelo intestino grosso e que, às vezes, é eliminado junto com as fezes quando há um aumento dos movimentos intestinais, como ao comer algum alimento com efeito laxante.
No entanto, quando o muco torna-se frequente, abundante e aparece acompanhado de outros sinais e sintomas pode significar a presença de algum distúrbio intestinal, tais como:
1. DisenteriaTrata-se de uma perda líquida caracterizada pela presença de sangue e muco nas fezes. Normalmente é causada por alguma bactéria ou vírus que invadiu a mucosa intestinal.
2. Síndrome do intestino irritávelNão é uma doença, mas sim um conjunto de sintomas que incluem dor abdominal, estufamento, "intestino preso" e diarreia. É comum haver alternância entre diarreia e prisão de ventre, podendo também surgir muco com as fezes.
3. Pólipos intestinaisSão tumores benignos que surgem devido a um crescimento anormal das células da mucosa do intestino. Na maioria dos casos, os pólipos são pequenos e não causam nenhum sintoma. Porém, pólipos maiores podem causar obstrução intestinal ou sangramento, além da possibilidade de haver muco nas fezes.
4. Tumores de cólon e retoO câncer de intestino pode não causar sintomas nos estágios iniciais. Contudo, nas fases avançadas, podem surgir anemia, cólicas, dores abdominais, náuseas, vômitos, prisão de ventre ou diarreia. As fezes podem ter sangue e muco.
5. Doença de CrohnTrata-se de uma doença inflamatória que afeta com mais frequência o intestino, mas que pode acometer todo o trato gastrointestinal. Os seus sintomas incluem diarreia (com ou sem muco nas fezes), dor abdominal e perda de peso.
6. Retocolite ulcerativaÉ uma inflamação da mucosa localizada dentro da parede do intestino. O seu principal sintoma é a diarreia com presença de sangue e muco nas fezes, podendo causar ainda dor abdominal, febre e emagrecimento.
Leia também:Minhas fezes estão verdes, o que pode ser?
Se o muco nas fezes vier acompanhado de outros sintomas, consulte o/a médico/a de família, clínico/a geral ou gastroenterologista para uma avaliação pormenorizada.
A menstruação marrom e escura como borra de café é bastante comum no início e, principalmente, no final do ciclo menstrual e nem sempre está associada a doenças.
A menstruação marrom escura em borra pode indicar:
- Fluxo menstrual reduzido;
- Escapes;
- Alterações hormonais;
- Menopausa;
- Infecções sexualmente transmissíveis;
- Endometriose;
- Lesão no colo do útero.
Este tipo de sangramento dificilmente pode ser considerado um sinal de gravidez. No início da gravidez algumas mulheres podem apresentar um pequeno sangramento, que é geralmente cor rosada e dura de 2 a 3 dias. Rara são as vezes que este sangramento é de cor marrom.
Se você está apresentando um sangramento marrom com duração superior a 7 dias, se for volumoso e se ocorrer dor pélvica, é importante consultar um ginecologista.
Menstruação em borra marrom pode ser um sinal de:
1. Fluxo menstrual reduzidoA redução do fluxo menstrual normalmente ocorre no início e no fim da menstruação. Quando vem em menor quantidade, o sangue demora mais tempo a passar pelo canal vaginal, o que aumenta a sua exposição ao oxigênio e o torna mais escuro. Deste modo, apresenta uma tonalidade marrom semelhante à borra de café.
2. EscapesOs escapes são pequenos sangramentos que ocorrem entre uma menstruação e outra. Geralmente estes sangramentos são de cor marrom e acontecem em mulheres que estão em uso de Dispositivo Intrauterino (DIU), anticoncepcionais injetáveis e implantes subcutâneos ou pílulas de progestágeno.
3. Alterações hormonaisAlgumas alterações hormonais causadas por distúrbios de tireoide e, especialmente a queda dos níveis de progesterona, podem fazer com que a menstruação venha com uma cor marrom ou em borra. Junto com o estrógeno, a progesterona tem como uma de suas funções regular o ciclo menstrual.
É bastante comum que a progesterona fique diminuída quando a mulher troca de pílula anticoncepcional ou quando usa a pílula do dia seguinte. Nestes casos, a mulher pode vir a ter um sangramento amarronzado, escuro e em pouca quantidade.
4. MenopausaO principal sintoma da menopausa é a irregularidade do ciclo menstrual. A menstruação pode ficar um ou dois meses sem vir ou mesmo descer duas vezes em um mesmo mês. Além disso, alterações no fluxo menstrual como redução da quantidade e cor marrom escura do sangramento também podem ser observadas. Isto se deve às quedas hormonais que as mulheres apresentam neste período da vida.
5. Infecções sexualmente transmissíveisInfecções sexualmente transmissíveis, especialmente aquelas causadas por bactérias, como a gonorreia provocam alterações no sangue da menstruação, tornando-o marrom escuro.
Porém, esta alteração da cor da menstruação pode vir acompanhada de um odor fétido, dor na região inferior do abdome e febre. Neste caso, é preciso buscar um ginecologista para realizar o tratamento adequado.
6. EndometrioseA endometriose pode provocar sangramento de cor marrom escuro, semelhante à borra de café e de grande volume. O sangramento com estas características pode acontecer durante ou entre as menstruações e vem acompanhado de cólica abdominal, dor pélvica, dor durante o ato sexual, dificuldade de engravidar e dura mais de 7 dias.
Uma avaliação ginecológica é importante para efetuar o acompanhamento e tratamento da endometriose.
7. Lesão no colo do úteroAs lesões no colo do útero podem provocar sangramento marrom. Estas lesões podem ser causadas por bactérias, vírus como o HPV ou por alguns tipos de câncer. Nestes casos, verifique se há presença de odor fétido e se o sangramento ocorre durante ou depois do ato sexual.
O exame ginecológico é importante para identificar a presença da lesão e investigar a sua causa.
Quando devo me preocupar?Você deve ficar atenta e procurar um ginecologista quando:
- O sangramento marrom durar mais de 7 dias;
- Apresentar dor pélvica ou cólica intensa;
- Tiver febre;
- O sangramento acontecer em grandes volumes.
Nestes casos, busque atendimento ginecológico para investigação e tratamento adequado. Não utilize medicamentos sem prescrição.
Para saber mais sobre corrimento marrom você pode ler:
- Corrimento marrom, o que pode ser?
- Estou com corrimento marrom mesmo tomando anticoncepcional: o que pode ser e o que fazer?
- Tipos de menstruação: o que significam as diferentes cores?
- Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?
Referência:
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia
O sangramento que ocorre no uso do Contracep®, não é uma menstruação, mas um efeito colateral da medicação. O uso de anticoncepcionais impede a ovulação, por isso não é possível menstruar.
A injeção de 3 meses, como os anticoncepcionais Contracep® ou DepoProvera®, libera hormônios durante todo esse período, o que pode alterar o padrão da menstruação. As mudanças mais frequentes são a ausência da menstruação e/ou o sangramento fora do período esperado.
Esse sangramento, que por vezes se confunde com a menstruação, é chamado de spotting. Um sangramento discreto, que apenas suja a roupa íntima, mas pode durar dias e ser recorrente. Por isso é considerado a principal causa de desistência dessa medicação.
Outras causas de sangramento são restos da gravidez, como citado pela médica, e isso pode complicar com infecção uterina.
Retorne a sua médica, para reavaliação desse sangramento. Sendo apenas um efeito colateral, pode optar pela troca da medicação. Se for algo mais grave, é preciso iniciar o quanto antes, um tratamento específico.
Saiba mais sobre anticoncepcionais nos artigos:
Dúvidas sobre Anticoncepcional Injetável
Tomei o Contracep pela primeira vez e me arrependi
Referências:
Federação das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO.
É muito difícil calcular o dia em que engravidou, mas existem diferentes métodos para estimar essa data.
O mais simples é através da data da última menstruação. Outro método é pelo cálculo da idade gestacional, obtido através dos exames de ultrassonografia no pré-natal, pelo médico radiologista.
Como calcular: 1. Através da data da última menstruação (DUM)O método mais simples é calcular o período fértil do mês pela Data da Última Menstruação (DUM). O período fértil são os dias em que existe maior chance de engravidar.
A DUM é o primeiro dia da última menstruação. O dia mais fértil é o dia do meio do ciclo. Portanto, para ciclos de 28 dias, calculamos essa data somando 14 (metade do ciclo), ao dia da última menstruação. Para ciclos de 30 dias, somamos 15.
Sabendo o dia fértil, somamos mais 3 dias antes e 3 dias após, devido às variações que podem haver na ovulação e no tempo que os espermatozoides levam para alcançar os óvulos.
Exemplos:
- Ciclo de 28 dias: Menstruou pela última vez no dia 06/07/19
- 06 + 14 = 20 (20 é o dia mais fértil)
- Período fértil: 17, 18, 19, 20, 21, 22 e 23 de Julho.
- Ciclo de 15 dias: Menstruou pela última vez no dia 25/09/19
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25 + 15 = +5 termina o mês, 30/9, e mais 10 = 10/10 (10 é o dia fértil)
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Período fértil: 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 13 de Outubro.
-
Para ciclos irregulares existe um outro tipo de cálculo, que pode compreender melhor no seguinte artigo: Ciclo menstrual desregulado: Como calcular o período fértil?
2. Através da idade gestacional determinada pela USA idade gestacional calculada pelos exames de ultrassonografia, especialmente no primeiro trimestre, é o cálculo de maior confiabilidade. Através do exame, o médico radiologista pode determinar as medidas de comprimento do bebê, com isso, a idade gestacional.
Com a idade gestacional definida, fica simples calcular o dia provável da gravidez.
Por exemplo, o exame descreve a idade gestacional como 10 semanas no dia 07/07/2019, basta contar 10 semanas para trás e encontramos a data provável da gravidez, nesse caso, dia 28/04/2019.
Existem diversas calculadoras ‘online’ que podem fazer essa estimativa, só precisa inserir o primeiro dia do seu último período menstrual e a duração média do seu ciclo para obter essa resposta.
Finalmente, para determinar o dia que engravidou com mais precisão e rigor científico, faça um teste mais específico, como uma ultrassonografia.
Referência:
FEBRASGO - Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.