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Estou com corrimento marrom mesmo tomando anticoncepcional: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

As mulheres que usam anticoncepcional hormonal oral (pílula), especialmente as que estão iniciando o seu uso, podem apresentar um corrimento marrom chamado de escape ou spotting, devido à variação das concentrações de hormônio no corpo.

Este tipo de corrimento (sangramento) ocorre em pouca quantidade e cessa espontaneamente. É também comum no início e no final da menstruação e após as relações sexuais. Geralmente, não está ligado a gravidez.

Se você está apresentando corrimento marrom (sangramento de escape) deve manter o uso do seu anticoncepcional até o final da cartela e conversar com o ginecologista.

Corrimento marrom pode ser gravidez?

O corrimento marrom geralmente não é um sinal de gravidez, principalmente, se você usa anticoncepcional regularmente conforme orientação médica.

No entanto, no início da gestação pode haver um pequeno sangramento, chamado sangramento de nidação, que corresponde à implantação do embrião na parede do útero.

Esse sangramento é de cor rosada, de pequena quantidade e que dura de 2 a 3 dias no máximo. Acredita-se que apenas 20% das mulheres percebam o sangramento de nidação.

Se você está grávida e apresenta corrimento marrom é importante entrar em contato com o obstetra para investigar a sua causa.

Se estou usando anticoncepcional, por que o corrimento marrom acontece?

Este corrimento marrom (sangramento de escape) se deve aos hormônios presentes no anticoncepcional e não oferece riscos à saúde. Ele é bastante comum se você:

  • Está se adaptando ao uso da pílula anticoncepcional,
  • Está trocando de anticoncepcional ou
  • Parou de usar pílula e está retomando o uso.

Nestes casos, ocorre uma variação da quantidade de hormônios, especialmente a progesterona, no corpo da mulher o que provoca o sangramento marrom.

O que devo fazer?

Mesmo que você esteja apresentando sangramento, é importante que mantenha o uso do anticoncepcional de acordo com a orientação do ginecologista.

A tendência é que o corpo se adapte ao medicamento e o sangramento de escape cesse de forma espontânea. Isto ocorre cerca de três meses após o início do uso do anticoncepcional, após a sua troca ou retomada.

Esquecer de tomar o anticoncepcional é um fator que pode fazer com que o sangramento permaneça por mais tempo. Para evitar que isto aconteça, tome a medicação diariamente no mesmo horário. Isto reduz a chance de esquecê-lo.

No caso do sangramento não cessar ou esse efeito colateral causar grande impacto na sua qualidade de vida, converse com o ginecologista para avaliar a troca da medicação.

Quando devo me preocupar?

Você deve procurar um ginecologista ou médico de família se:

  • O corrimento marrom (sangramento de escape) incomodar muito e você pensar em suspender o uso do anticoncepcional,
  • Se o corrimento tiver cheiro mau cheiro,
  • Se apresentar coceira na vagina,
  • Se o sangramento for abundante e acompanhado de sangue vermelho vivo e/ou
  • Se sentir cólica ou dor abdominal.

Nestas situações é possível, através do exame ginecológico, que o médico observe o canal vaginal, o colo do útero e o aspecto do corrimento para definir o tratamento mais adequado para você.

Não utilize creme vaginais ou outros medicamentos sem indicação médica.

Para saber mais sobre corrimento marrom e sangramentos de escape pode ler:

Tomo injeção e começou a sair uma borra marrom... o que é isso, há algum problema?

Menstruação não veio, no lugar dela uma borra marrom...

Corrimento marrom, o que pode ser?

Referência:

Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

Tomar sorvete faz mal para quem está gripado ou com a garganta inflamada?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Tomar sorvete não faz mal para quem está com gripe nem para a garganta inflamada. Sorvete, água gelada e outras bebidas ou alimentos frios não pioram os sintomas de gripes, resfriados, inflamações e infecções na garganta.

No caso da garganta inflamada ou infeccionada, segundo os últimos estudos na área de otorrinolaringologia, o consumo de sorvete, por exemplo, é inclusive indicado no pós-operatório de garganta devido à ação anti-inflamatória do frio.

É o mesmo princípio que se usa ao aplicar gelo para controlar dores, inchaços e inflamações. Além disso, os mesmos estudos não encontraram evidências de que o consumo de sorvete piora as inflamações e infecções na garganta.

Em relação à gripe, a temperatura do corpo ou dos alimentos e bebidas ingeridos não interferem no percurso da doença, que é causada por um vírus que se espalha pelo organismo. Tomar sorvete ou gelado não melhora nem piora o quadro, por isso não precisa ser evitado por quem está gripado.

Veja também: O que é gripe e quais os sintomas?

Qual o efeito do sorvete nas inflamações de garganta?

O consumo de sorvete e outros alimentos e bebidas geladas após cirurgias na garganta é indicado porque o frio provoca uma contração dos vasos sanguíneos, o que ajuda a controlar a inflamação e o inchaço. 

Sempre que há uma inflamação, os vasos sanguíneos se dilatam para aumentar o aporte de sangue para o local, de maneira a acelerar a resolução do problema. Por isso, uma diminuição do calibre dos vasos sanguíneos controla o processo inflamatório.

Saiba mais em: O que causa inflamação nas amígdalas e qual o tratamento?

Contudo, é importante lembrar que o sorvete e as bebidas e alimentos gelados devem ser consumidos com moderação. Em excesso, o frio pode aumentar a dor e irritar a garganta. Assim como o gelo não deve ser deixado sobre uma lesão por tempo indeterminado, caso contrário pode causar uma queimadura no local,  se tornando prejudicial e não benéfico.

Em caso de garganta inflamada ou gripe, consulte um médico de família ou clínico geral para receber um diagnóstico e tratamento adequado, bem como orientações quanto ao que deve evitar em cada situação.

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Com quantas semanas dá para ver o bebê no ultrassom?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

É possível ver o bebê no ultrassom a partir da 5ª semana de gestação, através do ultrassom transvaginal. Nessa fase, o "bebê" é ainda um saco gestacional que contém o embrião de apenas 5 ou 6 mm. Os seus órgãos começaram a se formar e já dá para ouvir os batimentos cardíacos.

Já para saber o sexo do bebê pelo ultrassom é preciso esperar, pelo menos, até à 13ª semana de gravidez. Mesmo assim, só com 15 semanas é que o/a médico/a pode saber com mais certeza o sexo da criança, dependendo da sua posição na hora do ultrassom.

O 1º ultrassom da gravidez é feito entre a 5ª e a 8ª semana de gestação. O exame serve para analisar o número de embriões, onde a gravidez está localizada (no útero ou fora dele, como nas trompas) e o tempo de gravidez.

Se o exame detectar mais de 1 embrião, significa que a gravidez é de gêmeos, trigêmeos e assim sucessivamente, conforme a quantidade de embriões. Nesses casos, já é possível, pelo ultrassom, saber se os bebês estão na mesma placenta ou não, o que irá determinar se serão ou não idênticos.

Também é nesse ultrassom que se mede a idade do feto, pois é o período da gestação em que a margem de erro para se calcular a idade gestacional do bebê é menor, sendo de apenas 5 a 7 dias.

A via pela qual é realizado o 1º ultrassom geralmente é a transvaginal, pois permite visualizar melhor o feto. Contudo, há casos em que pode ser necessário realizar também um ultrassom abdominal para uma melhor visualização, dependendo da posição do útero.

Para maiores informações, consulte um médico obstetra.

Saiba mais sobre esse assunto nos artigos:

Veias visíveis nos seios: o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Veias visíveis nos seios pode ser sinal de gravidez, mas, nesses casos, normalmente também estão presentes outros sintomas, como náuseas, fome excessiva, vontade de urinar frequente, sonolência e atraso menstrual.

Outra causa para as veias dos seios estarem mais visíveis que o habitual é a palidez, que pode ser provocada por anemia ou ser apenas uma tendência natural do próprio organismo, sem representar propriamente uma doença.

No período menstrual e antes da menstruação, também pode haver uma dilatação das veias das mamas, pelo aumento de certos hormônios, tornando-as mais visíveis e por vezes até dolorosas. No entanto, é mais uma mudança natural do organismo da mulher e os sintomas desaparecem espontaneamente após o período menstrual.

Assim como a ação natural dos hormônios, o uso de hormônios sintéticos, como nos anticoncepcionais pode causar a dilatação das veias e o sintoma de veias mais aparentes nas mamas.

As veias em geral tem a coloração mais azulada, ou esverdeada, principalmente em mulheres de pele mais clara.

Em todo caso, se achar que as veias nos seios estão mais aparentes do que normalmente costumam estar, o ideal é que seja feita uma avaliação com o médico ginecologista ou mastologista.

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Arrotos constantes, o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Arrotos constantes são um sinal de que o corpo está acumulando gases em excesso no estômago. O arroto frequente, também chamado eructação, pode ocorrer em situações comuns como falar muito, conversar durante a refeição ou mascar chicletes.

No entanto, pode ser também, sinal de doenças e problemas digestivos, como refluxo gástrico, gastrite, má digestão (dispepsia), hérnia de hiato, úlcera gástrica e intolerância alimentar.

Modificar os hábitos ruins, como fumar, mascar chicletes e o sedentarismo, além de evitar bebidas gaseificadas e alimentos que aumentam a produção de gases, como repolho, cebola, brócolis, trigo e batata, são as principais medidas para resolver os arrotos constantes.

Se mesmo após essas mudanças o sintoma permanecer, deve procurar um gastroenterologista, para avaliar outras medidas, pesquisar causas secundárias e incluir medicamentos que aceleram a motilidade intestinal.

1. Aerofagia (engolir ar)

A principal causa de eructação é a aerofagia, ou seja, engolir ar. As pessoas também engolem ar durante a refeição, naturalmente, por isso os arrotos depois de comer são frequentes e considerados normais.

No entanto, também pode ocorrer ao mascar chicletes, fumar, chupar balas e engolir saliva constantemente. Ansiedade, estresse, comer depressa e falar quando se está comendo é outra causa comum de engolir mais ar, causando arrotos constantes.

2. Produção excessiva de gases no estômago

Os arrotos também podem ser causados pelo aumento da produção de gases no estômago. Isso pode ocorrer com o uso de bicarbonato de sódio, bebidas com gás e determinados alimentos, como brócolis, couve-flor, couve, repolho, batata, trigo, feijão, carne de porco, cebola, pimentão verde, leite e derivados.

Bebidas gaseificadas contêm gás carbônico na sua composição que, ao chegar ao estômago, reage com o ácido clorídrico produzindo ainda mais gases. O mesmo mecanismo ocorre com o uso de bicarbonato de sódio.

3. Problemas gástricos

Doenças do sistema gástrico, como o refluxo, gastrite, úlceras, hérnia de hiato, síndrome de magenblase e intolerância alimentar, como intolerância ao glúten ou lactose, aumentam a produção de gases, levando aos sintomas de arrotos frequentes, especialmente após as refeições.

Os sintomas típicos nesse caso são: arrotos frequentes, azia, mau hálito, sensação de empanzinamento após a alimentação, cólicas e/ou diarreia.

A orientação alimentar e evitar comida de difícil digestão, devem ser orientadas por um profissional da área, o nutricionista.

O que fazer em caso de arrotos constantes?

A primeira coisa a fazer em casos de arrotos constantes é verificar a relação da eructação com a aerofagia. Para engolir menos ar, recomenda-se: Interromper o hábito de fumar, evitar o hábito de mascar chicletes, comer devagar e evitar falar durante as refeições.

Outras medidas que ajudam a evitar acúmulo de gases:

  • Evitar alimentos e bebidas que aumentam a produção de gases no estômago, como cerveja, bebidas com gás, repolho, cebola, brócolis, couve de Bruxelas, trigo e batata, carne de porco, alimentos apimentados, pimentão verde e cebola;
  • Evitar comer rápido e refeições gordurosas de difícil digestão;
  • Evitar deitar-se logo após as refeições e
  • Praticar atividade física, de acordo com as suas possibilidades, regularmente.

É importante libertar os gases produzidos no corpo, já que o seu acúmulo causa desconforto. Pessoas que já fizeram cirurgia para refluxo podem ter mais dificuldade em arrotar, assim como aquelas que necessitam permanecer muito tempo em repouso após uma cirurgia, uma vez que a posição deitada favorece a retenção de ar no estômago.

Vale lembrar que arrotar após as refeições é normal. Porém, em excesso, é indicado fazer uma avaliação. Se os sintomas persistirem, consulte o/a médico/a de família ou clínico/a geral.

Conheça mais sobre esse assunto nos artigos a seguir:

Referência:

FBG - Federação Brasileira de Gastroenterologia.

Diane Abraczinskas, et al.; Overview of intestinal gas and bloating. UpToDate; Dec 06, 2018.

Mordida de carrapato é perigoso? O que fazer?
Dr. Ivan Ferreira
Dr. Ivan Ferreira
Médico

A mordida de carrapato pode ser perigosa porque através dela podem ser transmitidas várias doenças. Em caso de mordida de carrapato, é isto que você deve fazer:

  1. Ao ser mordido deve-se tentar retirar o carrapato, cuidadosamente, com uma torção fazendo com que ele solte suas garras (aparelho bucal) da pele o mais breve possível;
  2. Procurar um serviço de atendimento médico.

O carrapato é considerado um transmissor (vetor) de bactérias e vírus, mas também pode transmitir a ixodidose pela sua saliva. Dependendo da espécie do carrapato, sua saliva pode causar vermelhidão e descamação na pele, febre e até paralisias em algumas regiões do corpo. Os sinais e sintomas de infecções causados pela mordida do carrapato podem demorar alguns dias para surgirem.

Sintomas de doenças causadas por carrapatos no Brasil
  • Febre maculosa - surgem manchas avermelhadas pelo corpo, febre alta, diarreia, dores de cabeça e no corpo (saiba mais em: O que é febre maculosa e quais os sintomas?).
  • Bebesiose Humana - ocorrem febres intermitentes, anemia, calafrios, problemas intestinais, cansaço, dores no corpo e dores de cabeça.
  • Doença de Lyme ou Borreliose Humana Brasileira - ocorre o surgimento de uma mancha vermelha (eritema) ao redor da área picada podendo se espalhar por todo o corpo, mal-estar, febre, dores de cabeça, musculares e nas articulações.
  • Erliquiose Humana - ocorre vermelhidão da pele, febre, calafrios, dores musculares e de cabeça, falta de apetite, náuseas, vômitos, diarreia, faringite, tosse, dor abdominal, confusão mental e redução da imunidade.

Ao ser picado por carrapato deve-se procurar um atendimento médico para que seja avaliada a necessidade de algum tratamento medicamentoso.

Também pode lhe interessar: 

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Quantos dias após a cirurgia de hérnia inguinal posso ter relação?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Você pode ter relação sexual cerca de 10 dias depois da cirurgia de hérnia inguinal, desde que esteja bem para isso e o/a médico/a já tenha liberado outras atividades, como trabalhar e dirigir.

Grande parte dos pacientes submetidos a uma cirurgia de hérnia inguinal pode realizar qualquer atividade, que não necessite erguer muito peso ou fazer grandes esforços, dentro de uma ou duas semanas depois da operação.

Normalmente, no 1º mês de pós-operatório é permitido erguer até 10 kg, passando para 20 kg no 2º e 3º mês. Após 3 meses, em geral, não há limitações quanto a esforços e pesos.

A prática de esportes e exercícios abdominais também só são permitidos depois de 3 meses que a cirurgia de hérnia inguinal foi realizada. Porém, o tempo para voltar às atividades físicas pode variar conforme a técnica utilizada.

Geralmente a recuperação da cirurgia é bastante rápida e a maioria dos pacientes retorna as suas atividades diárias em poucos dias.

Procure o/a médico/a em caso de:

  • Náuseas e vômitos;
  • Febre a partir de 38 graus;
  • Falta de ar;
  • Tosse constante;
  • Vermelhidão e saída de secreção com pus dos pontos;
  • Sangramentos constantes nos pontos;
  • Dor abdominal;
  • Inchaço persistente.

O/a médico/a cirurgião/ã geral poderá esclarecer as suas dúvidas e dar as orientações adequadas quanto ao pós-operatório da cirurgia de hérnia inguinal.

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Coceira na vagina, o que é?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A coceira na vagina pode ter diversas causas. Uma causa muito comum de prurido na vagina é a candidíase, uma infecção vaginal muito frequente. Ela é causada por um fungo (Candida albicans) que está presente normalmente na vagina sem causar algum problema ou sintomas.

Porém, em algumas situações, como períodos de muito estresse ou queda da imunidade, a quantidade desse fungo presente na vagina pode sofrer um aumento, causando coceira intensa na vagina e na região próxima à ela.

Outros sinais e sintomas da candidíase incluem presença de corrimento claro, esbranquiçado e sem cheiro, dor para urinar, dor na relação sexual e ardência.

O tratamento da candidíase baseia-se no uso de medicamentos antifúngicos por via oral ou vaginal.

Coceira na vagina pode ser alergia?

Sim. A coceira na vagina pode também ser causada por alergia a produtos, como no caso do sabão em pó usado para lavar a calcinha, ao sabonete e outros produtos usados para higiene íntima, ducha vaginal, ou ainda ao próprio tecido da calcinha.

As calcinhas que não são de algodão (material sintético) e o uso constante de calça jeans, principalmente em dias quentes, podem levar à irritação das regiões próximas à vagina (vulva) causando coceira e também contribuindo para o aparecimento da candidíase.

Menopausa causa coceira na vagina?

A menopausa é uma outra causa possível para a coceira vaginal. O prurido, nesses casos, ocorre devido à redução da produção de estrógeno, que ocorre nessa fase.

Veja também: Quais os sintomas da menopausa?

O uso de lubrificantes locais ajudam a amenizar o problema. Em casos mais intensos pode ser recomendado um tratamento com aplicação de creme de estriol na vagina.

O que mais pode causar coceira na vagina?

⇒ Dermatite atópica vulvar: pode causar coceira na vagina e a sua causa é alérgica;

⇒ Tricomoníase vaginal: trata-se de uma doença sexualmente transmissível (DST), que pode provocar coceira e aparecimento de corrimento amarelo-esverdeado;

⇒ Líquens vulvares: são lesões que aparecem na vagina, cuja causa não é conhecida. A coceira é intensa e lesão pode aumentar o risco de câncer de vulva.

Para a realização de um diagnóstico e orientação sobre o tratamento ideal procure o seu médico de família ou médico ginecologista.

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