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Os transtornos de ansiedade têm cura? Qual o tratamento?
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Dr. Marcelo Scarpari Dutra Rodrigues
Médico

Sim, têm cura, na maioria dos casos (70%). Em média, um em cada três pacientes não responde ao tratamento convencional (resposta ausente ou insuficiente).

Os principais métodos para o tratamento dos transtornos de ansiedade são a prescrição a médio e longo prazo de medicamentos (ansiolíticos e algumas vezes antidepressivos) e/ou a psicoterapia cognitivo-comportamental.

O diagnóstico deve ser abrangente para que seja possível definir o melhor tratamento. Os vários transtornos de ansiedade podem causar muitos graus de incapacitação. O alívio de alguns sintomas (mesmo os principais) nem sempre indicam uma recuperação significativa ou cura. Por exemplo: não ter ataques de pânico não significa que a agorafobia foi curada.

Algumas atitudes, como a evitação fóbica (no transtorno de pânico e no transtorno de ansiedade social) são mudadas gradualmente, à medida que o paciente enfrenta situações que antes evitava. Neste caso, o médico deve ajudar o paciente, criando uma lista com situações que devem ser enfrentadas, segundo o grau de dificuldade.

É muito importante alertar os pacientes em relação ao efeitos dos medicamentos, principalmente os efeitos indesejados. Também é relevante explicar que muitas vezes os efeitos benéficos dos medicamentos só surgem depois de algumas semanas, enquanto os indesejados costumam ser quase imediatos.

Leia também: 3 Remédios Naturais para Combater a Ansiedade

Regra geral, o tratamento tem a duração de seis meses a um ano, altura em que é feito um teste para saber se o paciente pode deixar de tomar o medicamento. Nos casos mais graves, em que os pacientes apresentam recaídas, o tratamento pode ser mais demorado, durando anos.

Em caso de suspeita de transtorno de ansiedade, um médico (preferencialmente um psiquiatra) deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo(a) e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.

Saiba mais em: Transtorno de ansiedade generalizada tem cura? Qual é o tratamento?

Como aliviar a dor nos rins?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A dor nos rins pode ser aliviada com compressa morna, consumo cuidadoso de água e técnicas de relaxamento.

No entanto, quando originada por cálculo renal ou infecção urinária, é preciso acrescentar medicamentos, com o objetivo de aliviar a dor, reduzir a inflamação e relaxar a musculatura do ureter, para facilitar a passagem da pedra impactada.

Nos casos mais graves ou complicados por infecção, pode ser indicado procedimento cirúrgico de urgência. Conheça mais sobre cada uma das indicações e quando procurar um atendimento médico com urgência.

1. Compressa de água morna

A compressa com água morna, no local da dor, pode auxiliar no relaxamento da musculatura e aliviar a dor.

Deve ser colocada no dorso, logo abaixo das costelas, do lado da dor, 3 a 4x por dia, durante 20 minutos, sempre com cuidado quanto a temperatura, para não causar queimaduras à pele.

2. Ingesta de água

O aumento do consumo de água favorece a filtração renal e reduz o risco de formação de cálculos. Por isso é indicada para pessoas que sabidamente tem pedras nos rins, ou história familiar. São recomendados pelo menos 2 litros de água por dia. Nos casos de cardiopatia ou insuficiência renal, esse cálculo deverá ser feito, individualmente.

Já, durante uma crise de dor, não é recomendado beber muita água. Nesse caso, é preciso evitar o consumo de água em excesso, porque aumenta a filtração renal e acúmulo de líquido, que está impedido de ser eliminado pela obstrução, o que piora bastante o quadro de dor.

3. Remédios para aliviar a dor nos rins

Os medicamentos mais indicados para o alívio da dor na crise renal são:

  • Cetoprofeno (Profenid® 50 ou 100mg),
  • Buscopan composto,
  • Tramal® 50 mg ou Tramal retard® 100 mg, nos casos de dor intensa.
4. Procedimentos médicos

Muitas vezes as pedras nos rins são eliminadas espontaneamente pela urina, o que alivia imediatamente a dor. Em outros casos, os cálculos precisam ser retirados por procedimentos mais invasivos, como aplicação de laser, terapia por ondas de choque, colocação de duplo J (cateter introduzido no sistema renal para drenagem da urina até a bexiga), ou cirurgia aberta.

Cabe ao médico da emergência, ou urologista, analisar os casos e definir o melhor tratamento.

Como aliviar a dor nos rins na gravidez?

Na gestação, a dor nos rins originada por pedras nos rins, pode ser aliviada com: compressa morna, consumo moderado de água e alongamento ou técnicas de relaxamento.

O uso de anti-inflamatórios não é indicado para gestantes, pelo risco de sangramento, a não ser que seja indicado pelo seu médico obstetra.

Além disso, é importante descartar a presença de uma infecção urinária, situação comum durante a gestação, mas que oferece grande risco a mãe e ao bebê. Sintomas como dor e ardência ao urinar, urina com cheiro forte e desagradável, dor na barriga ou nas costas sugerem a infecção. Nesse caso, procure um serviço de emergência.

Quando procurar uma emergência?
  • Febre (temperatura axilar acima de 38º)
  • Piora do dor, mesmo com uso de medicamentos,
  • Presença de naúseas e vômitos,
  • Presença de sangue na urina,
  • Sinais de infecção urinária (dor e ardência ao urinar, urina amarelada, cheiro forte e desagradável, dor na região inferior da barriga).

Procure um/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou Urologista, para receber uma avaliação detalhada da origem da cólica renal, bem como indicação das medicações e procedimentos apropriados, para o seu caso.

Para compreender mais sobre esse assunto, leia os seguintes artigos:

Fiz dois Beta-HCG e o segundo foi menor, estou com...
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Redução no nível de beta-hCG deve ser analisada com cuidado. Pode ser normal, se ocorrer após 12 semanas de gravidez, ou indicar um problema, como gravidez ectópica ou perda da gestação.

Precisa centrar o seu tratamento médico em apenas um profissional, a segunda opinião sempre é válida, mas precisa de um único médico para conduzir o seu pré-natal, caso contrário as coisas vão ficar confusas e você vai se sentir perdida.

Por que beta-hCG diminuiu, mas a gravidez evolui normalmente?

A partir da 12ª semana de gestação, é normal que o seu exame de beta-hCG comece a diminuir. Isto acontece devido ao aumento da progesterona, um dos hormônios responsáveis pela nutrição do feto.

Deste modo, a gravidez evolui sem complicações e você deve seguir com o seu acompanhamento pré-natal.

Meu exame de beta-hCG diminuiu e eu tive sangramento, o que pode ser?- Gravidez Ectópica

A gravidez ectópica ocorre quando o óvulo fecundado se implanta fora do útero, sendo as tubas uterinas o local mais comum desta implantação anormal.

Nestes casos, os sintomas mais comuns são:

  • sangramento vaginal ou manchas de sangue na calcinha e
  • cólicas e/ou dor no baixo ventre.

Trata-s de uma emergência médica que coloca em risco a vida da mãe e, infelizmente, o feto não sobrevive. Por este motivo, na suspeita de gravidez ectópica, procure imediatamente um serviço de emergência.

- Aborto espontâneo

O aborto espontâneo é caracterizado pela perda do feto devido a causas naturais antes de 20 semanas de gestação. Acontece com maior frequência, nos 3 primeiros meses de gestação.

Os sintomas de aborto espontâneo incluem:

  • No início da gestação: pequeno sangramento vaginal, de coloração vermelho vivo ou vermelho escuro.
  • No final da gravidez: o sangramento se torna abundante e pode vir acompanhado de coágulos ou muco e cólicas intensas.

É importante que os seus exames de beta-hCG sejam sempre avaliados pelo obstetra que a acompanha, ou médico de família durante as consultas de pré-natal no SUS.

No caso de anormalidades, pode ser necessário a realização de uma ultrassonografia transvaginal para avaliar o estado de saúde do bebê.

Para saber mais sobre o exame de beta-hCG, você pode ler:

Após aborto em quanto tempo beta-HCG dá negativo?

Como entender os resultados do exame de gravidez Beta-hCG?

Beta HCG ajuda a detectar gravidez molar?

Referência:

FEBRASGO. Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.

O que é neutrofilia?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Neutrofilia é quando a quantidade de neutrófilos está alta no sangue.

Os neutrófilos são um tipo de células do sangue, que participam no combate às infecções. A sua quantidade pode aumentar nos casos de infecções (principalmente quando há presença de febre e pus em algum local), inflamações, alguns cânceres, sangramentos e no uso de certas medicações.

A neutrofilia por si só não é um problema, e não precisa ser tratada. Mas ela é sinal de que algum processo está ocorrendo no organismo, e a causa deve ser investigada.

Geralmente, essa investigação é feita inicialmente pelo clínico geral ou pediatra que, se necessário, poderá encaminhar a algum especialista.

Saiba mais em:

Neutrófilos altos no hemograma: O que significa?

Bastonetes altos no hemograma, o que pode ser?

Segmentados baixos no leucograma, o que pode ser?

Neutrófilos baixos, o que pode ser?

Falta de ar constante: o que pode ser e o que fazer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Falta de ar constante pode ser sinal de ansiedade, doenças cardíacas ou doenças pulmonares. Pode ainda ser apenas falta de condicionamento físico e fraqueza muscular. A falta de ar caracteriza-se por dificuldade ou desconforto respiratório, criando a sensação de que a pessoa não consegue inalar a quantidade suficiente de ar.

A falta de ar decorrente de problemas cardíacos ocorre quando o coração não consegue bombear o sangue adequadamente para todo corpo, como por exemplo na insuficiência cardíaca. Nesses casos, o sangue não sai completamente do coração, que fica "inchado", provocando um extravasamento de líquido para o pulmão. A falta de ar também pode ser um sintoma de hipertensão arterial (pressão alta), embora não seja muito comum.

Doenças que afetam os pulmões ou as vias respiratórias, como gripe, resfriado, bronquite, enfisema pulmonar e asma dificultam a respiração e podem gerar a sensação de falta de ar.

A falta de condicionamento físico ou a fraqueza muscular também provocam falta de ar, já que a pessoa precisa fazer um esforço maior que o normal para realizar as tarefas.

Ansiedade, angústia (sensação de peso no peito) e síndrome do pânico estão entre as causas psíquicas de falta de ar. 

Leia também: Crises de falta de ar e formigamento no corpo. O que pode ser?

É importante ter atenção a alguns sinais que podem acompanhar a falta de ar, pois podem indicar problemas mais graves. Os sinais de alerta incluem: dificuldade para falar, respiração ofegante, esforço no pescoço ou no tórax para conseguir inspirar, interrupção do sono durante a noite, cansaço ao realizar tarefas do dia-a-dia, lábios roxos, tosse, chiado ou dor no peito.

Também pode lhe interessar: Tosse com falta de ar, o que pode ser?

Na presença desses sinais, a pessoa deve procurar um médico clínico geral ou médico de família para uma investigação mais apurada da causa da falta de ar.

Saiba mais em: Sinto coração acelerado e falta de ar, o que pode ser?

O supositório de glicerina faz mal?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O supositório de glicerina é uma medicação segura, mas possui algumas contra-indicações, tais como:

  • hemorragia retal não diagnosticada,
  • apendicite e
  • obstrução intestinal.

Além disso, o supositório de glicerina é contra-indicado a pacientes que apresentem hipersensibilidade a qualquer um dos componentes presentes na fórmula e não deve ser utilizado por pacientes que estejam em convalescença de cirurgia retal.

Os pacientes que fizeram uso do supositório de glicerina podem apresentar, raramente, alguns efeitos colaterais, como:

  • cólica,
  • diarreia,
  • formação de gases e
  • sede.

Podem ocorrer também aumento do fluxo sanguíneo retal, desconforto retal e irritação local.

O supositório de glicerina deve ser prescrito por médico.

Para saber mais sobre supositório, você pode ler:

Supositório infantil: para que serve e como usar

Para que serve e como usar o supositório de glicerina?

Supositório de glicerina pode ser usado em bebês?

Referências

SBP. Sociedade Brasileira de Pediatria.

Dor no testículo após relação, é normal?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não, dor no testículo após uma relação sexual não é normal e deve ser investigada. Uma possível causa é a torção do testículo, que, se não for diagnosticada e tratada adequadamente, pode levar à falência do órgão reprodutor masculino.

Uma dor no testículo que pode ser considerada "normal" é aquela que ocorre depois de um longo período de excitação, em que não há ejaculação.

Essa dor é causada por uma espécie de "câimbra" na musculatura que sustenta os testículos, mas que resolve-se espontaneamente. Se a dor persistir depois da relação, a situação deve ser avaliada.

Dor nos testículos aguda e crônica

A dor nos testículos pode ser aguda ou crônica. A dor aguda tem início súbito e vai piorando, podendo surgir sem uma causa aparente ou ser provocada por pequenos traumas leve ou relação sexual sem proteção.

Em alguns casos, a dor pode vir acompanhada de náuseas e febre. Se a dor for muito intensa, deve-se consultar um médico urologista para evitar complicações mais graves.

A dor aguda nos testículos pode ser causada por infecções, como infecção urinária, orquite (inflamação no testículo), torção do testículo ou ainda câncer de testículo.

A dor nos testículos crônica tem duração de vários dias. Porém, a dor nesses casos é menos intensa que na dor aguda. Essa dor pode ser desencadeada por atividade física, esforço físico ou posição adotada.

A dor nos testículos também pode ter origem em outros órgãos. Cálculo renal (pedra nos rins) e hérnia inguinal estão entre essas possíveis causas.

Quais as principais causas de dor no testículo? Torção ou hérnia encarcerada

Em geral, dor de início súbito acompanhada de aumento de volume do testículo pode ser uma torção do testículo ou uma hérnia encarcerada. A torção é mais comum em adolescentes e adultos jovens.

Inflamação ou infecção

Se a dor estiver associada a sintomas urinários, pode ser um processo inflamatório ou infeccioso. Sentir ardência para urinar, por exemplo, pode estar relacionado com o início de uma IST (Infecção Sexualmente Transmissível), que se não for tratada pode evoluir e atingir o testículo.

Uretrite (inflamação da uretra)

A inflamação pode atingir o epidídimo (tecido acima do testículo) e causar dor, febre e vermelhidão local.

Torção do Testículo

Afastadas as hipóteses de IST ou uretrite, a hipótese da torção deve ser considerada. É preciso lembrar que o testículo está praticamente "pendurado" dentro do saco escrotal, suspenso pelo canal deferente e pelas suas artérias e veias.

Além disso, a presença de líquidos internos que atuam como lubrificantes dão ao testículo uma certa mobilidade para girar em torno dos seus eixos.

Quando o testículo excede o movimento em torno do seu eixo ocorre a torção e as suas estruturas de sustentação ficam comprometidas, com consequente diminuição do fluxo sanguíneo.

Há pacientes que relatam a atividade física ou o ato sexual antes do início da dor, enquanto outros dizem que foi durante o sono.

Normalmente, a torção está relacionada com uma falha de fixação do testículo no interior da bolsa escrotal. Um possível defeito embrionário.

Quais os sintomas e qual é o tratamento para torção do testículo?

A torção provoca uma dor intensa que não melhora com nada e pode evoluir para a necrose (morte) do testículo devido à ausência de fluxo sanguíneo.

O tratamento é feito através de cirurgia, cujo objetivo é tentar desfazer a torção e fixar o testículo nas paredes internas do saco escrotal para não acontecer novamente.

Qualquer caso de dor no testículo que não passa deve ser avaliado pelo/a médico/a urologista.

Leia também os artigos:

Pancada nos testículos pode causar infertilidade?

Dor no pênis. O que pode ser?

Estou com coceira na garganta e sinto que ela está irritada. O que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Coceira na garganta é um sinal de irritação na garganta, que também pode causar tosse seca e dor. As causas mais comuns são:

  • Gripes
  • Resfriados
  • Alergias
  • Tabagismo
  • Faringite
  • Amigdalite, entre outras.

Comer alimentos gordurosos ou condimentados e até sobrecarregar demais a laringe, como falar por muito tempo, também podem deixar a garganta coçando.

Amigdalite Gripes e resfriados

Os quadros de gripes e resfriados geralmente cursam com dor de garganta, dores de cabeça e inapetência. Outros sintomas como coriza, mal-estar e febre também podem ocorrer. A melhor maneira de amenizar esses sintomas é ingerir bastante água e buscar se alimentar de forma saudável.

Cigarro e bebidas alcoólicas

O cigarro e o consumo de bebidas alcoólicas também são muito nocivos à saúde da garganta. A fumaça é um fator irritante, enquanto o álcool absorve a umidade dos tecidos, deixando a garganta seca e causando coceira.

Faringite e amigdalite

Quando a coceira na garganta vem acompanhada por dor e ou febre, pode ser sintoma de faringite ou amigdalite.

A faringite é uma inflamação da faringe que provoca dor para falar e engolir. Já a amigdalite é uma inflamação ou infecção das amígdalas que provoca dor intensa, dificuldade para engolir, febre, mal-estar geral, vermelhidão e inchaço na garganta (amigdalite viral), além de formação de placas purulentas na garganta (amigdalite bacteriana).

Rinite

A rinite é uma inflamação alérgica da mucosa do nariz. Pode causar coceira na garganta, céu da boca, olhos e nariz, congestão e obstrução nasal, coriza, espirros, lacrimejamento, tosse, entre outros sintomas.

Ar condicionado

O ar condicionado também pode estar associado a quadros de coceira na garganta, pois retira a umidade do ar, deixando-o mais seco. Como consequência, a garganta também se torna mais ressecada e acaba por causar esse sintoma de coceira local.

Como aliviar a coceira e a irritação na garganta?

Uma forma de aliviar a coceira e a irritação na garganta é manter uma boa hidratação, já que a garganta seca provoca esses sintomas. Além disso, é bom evitar comer alimentos muito apimentados, gordurosos ou gelados.

Aumente a ingestão de líquidos

A coceira e a irritação na garganta têm como uma das principais causas a desidratação. A falta de água diminui a quantidade de muco, que serve para lubrificar a garganta, deixando-a seca, dolorida e irritada. Para ajudar a aliviar o incômodo, recomenda-se beber de 1,5 a 2 litros de água por dia.

Chupe pastilhas para dor de garganta

As pastilhas para dor de garganta aumentam a produção de saliva, ajudando a lubrificar a garganta e aliviando a coceira, a irritação e a dor. Evite pastilhas com medicamentos, a não ser que sejam prescritas por um médico.

Até mesmo balas refrescantes, como as de menta ou hortelã, ajudam a aliviar o desconforto, pois também estimulam a produção de saliva e a sensação fria que causam auxilia no auxílio da dor.

Tome mel ou própolis

O própolis é um antibiótico natural, combate vírus e bactérias e ajuda a regenerar tecidos. Algumas gotas de própolis por dia podem ser úteis para aliviar a coceira e a irritação na garganta. O mel também é indicado, devido ao seu efeito lubrificante.

Previna o refluxo

O refluxo do ácido estomacal para a garganta causa uma irritação constante da mucosa. Para evitar o problema, recomenda-se evitar alimentos e bebidas que contribuem para o refluxo ou irritam a mucosa da garganta, tais como: frutas cítricas (abacaxi, laranja, kiwi), tomate, pimenta e temperos picantes em geral, gorduras, chocolate, bebidas com gás, bebidas alcoólicas e cafeína. Também deve-se evitar nas duas horas antes de ir dormir, para evitar o refluxo durante a noite.

Proteja as cordas vocais

O esforço para falar também pode deixar a garganta irritada ou coçando. Quando a voz começa a ficar rouca, é um sinal de cansaço das cordas vocais ou desidratação da garganta. Por isso, nesses casos procure beber mais água e repousar a garganta.

Se a coceira e a irritação na garganta persistir, consulte o/a médico/a de família ou otorrinolaringologista para detectar a causa e receber um tratamento adequado.

Leia também: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite