Caroços doloridos nas axilas podem ser abscessos (acúmulo de pus), cistos sebáceos infectados ou ainda gânglios linfáticos aumentados devido a uma inflamação ou infecção. Apesar da dor e do incômodo, esses caroços normalmente não representam nada de grave.
Se, além de doloridos, os caroços estiverem também avermelhados e com aumento da temperatura local, provavelmente trata-se de uma inflamação ou infecção localizada.
Os nódulos ou caroços nas axilas que levantam suspeitas de serem algo de grave são aqueles que não causam dor, pois podem ser sinal de câncer de mama ou linfoma (câncer no sistema linfático).
Nesses casos, o caroço é um gânglio linfático que aumenta de tamanho e fica endurecido, mas geralmente não é dolorido e não apresenta vermelhidão e aumento da temperatura local.
No seu caso especificamente, já foram feitos exames que indicaram a presença de uma glândula inflamada. Para saber se pode ou não remover esse nódulo, consulte novamente o/a ginecologista ou mastologista para uma avaliação detalhada.
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Em teoria 30 dias, na prática pode durar um pouco mais.
O Mesigyna é uma composição de dois hormônios, que são liberados aos poucos durante um mês na corrente sanguínea da mulher. Após os 30 dias da última injeção, em poucos dias o restante da medicação será eliminada pelo seu organismo e termina seu efeito.
Quando a mulher decide parar o uso das injeções de anticoncepcionais, imediatamente o organismo inicia uma readaptação hormonal, para retornar os ciclos ovulatórios normais. Essa readaptação depende muito de cada mulher.
Inclusive é esperado que aconteça uma irregularidade menstrual ou atrasos durante esse período, pela readaptação hormonal, e não mais por efeitos da injeção. De qualquer forma, é importante resultar que após esses 30 dias da última injeção, já pode haver ovulação normal e o risco de gravidez, caso haja relação sem outro método de contraceptivo.
Já no caso de anticoncepcional injetável trimestral, estudos referem um tempo mais prolongado para eliminação de toda a medicação, podendo levar de 6 a 8 meses após a última injeção. Em mulheres com excesso de peso essa eliminação do anticoncepcional pode ser ainda mais lenta.
Portanto, se deseja trocar a medicação contraceptiva, sugerimos agendar uma consulta com seu ginecologista para essa avaliação e orientações adequadas, antes de interromper o uso.
Veja também: Posso trocar de anticoncepcional sem ir ao ginecologista?
Se a decisão tomada tem como objetivo planejar uma gestação, sugerimos da mesma forma uma avaliação médica prévia, para realização de exames pré-natais, início de vitaminas e ácido fólico, conforme necessidade, visando um preparo adequado e saudável para a mãe e o bebê.
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Sim, depois da cirurgia de fimose a glande fica sempre exposta e não há formas de reverter a operação, uma vez que a pele que recobre a glande (prepúcio) é totalmente removida.
Logo após a cirurgia pode haver um ligeiro aumento da sensibilidade da glande, que depois diminui e volta ao normal. Por isso, no pós-operatório, recomenda-se manter a glande afastada da fralda ou da roupa.
Com o passar do tempo, pode ocorrer um ressecamento e alguma perda de sensibilidade da glande, uma vez que ela sempre esteve coberta pelo prepúcio, que é macio, úmido e liso.
À medida que o tempo passa, o atrito constante da glande com a roupa interior tende a deixá-la mais áspera. É uma reação natural de proteção, semelhante ao que acontece na pele das palmas das mão e plantas dos pés.
Contudo, isso não deve ser motivo de preocupação, pois essa discreta perda de sensibilidade não diminui a sensação de prazer nem atrapalha as relações sexuais.
Como é feita a cirurgia de fimose?A cirurgia de fimose consiste na remoção do prepúcio. O procedimento é feito com anestesia local e tem uma duração de cerca de uma hora. Depois da operação, é feito um curativo no pênis, que costuma estar inchado.
O paciente costuma ter alta no mesmo dia da operação e depois de 4 dias já pode voltar às suas atividades.
Como é a recuperação da cirurgia de fimose?É comum haver desconforto ao urinar durante a recuperação da cirurgia de fimose. Podem ser indicados medicamentos analgésicos em caso de dor. Recomenda-se aplicar compressas frias no local, para aliviar a dor e a inflamação. Porém, o curativo feito no hospital não pode ser molhado, por isso deve-se ter atenção com as compressas frias.
No pós-operatório, recomenda-se permanecer em repouso. Os exercícios físicos devem ser evitados durante 3 semanas.
Os pontos saem espontaneamente alguns dias depois da cirurgia, portanto não é necessário retirá-los.
O pós-operatório da cirurgia de fimose é mais confortável quando a operação é realizada na infância. Porém, quanto mais cedo a operação for feita, menores são as chances do problema ficar resolvido. Por outro lado, o pós-operatório costuma ser pior com o passar da idade, mas a probabilidade da fimose ficar resolvida é maior.
Quando deve ser feita a cirurgia de fimose?A cirurgia de fimose deve ser feita, preferencialmente, quando o menino deixa de usar fraldas, o que geralmente ocorre quando a criança está com cerca de 2 anos e meio de idade. Contudo, a cirurgia de fimose também costuma ser feita entre os 7 e os 10 anos de idade. Por isso, cada caso deve ser avaliado na sua particularidade durante a consulta médica.
Se o estreitamento do prepúcio causar dor, inflamação ou infecções urinárias, a cirurgia de fimose é feita logo após o nascimento do bebê.
O diagnóstico e tratamento da fimose é da responsabilidade do/a médico/a urologista.
Um nódulo isodenso observado na mamografia é um nódulo que apresenta a mesma densidade do tecido da mama. Isso significa que, na imagem de raio-x, o nódulo não vai estar nem mais nem menos esbranquiçado que o tecido ao seu redor. Por ser isodenso, os raios-x passam pelo nódulo da mesma forma que atravessam a mama, conferindo assim o mesmo tom esbranquiçado mostrado na mama.
Os nódulos podem ser densos, isodensos, com baixa densidade, com densidade de gordura ou ainda densidade heterogênea. A densidade é apenas um dos critérios de análise dos nódulos mamários, que também são analisados conforme o tamanho, contorno e limites.
No caso do câncer de mama, os nódulos geralmente têm alta densidade, apresentam contorno irregular ou com espículas (pontas) e limites mal definidos.
Para maiores esclarecimentos, consulte o médico que solicitou o exame.
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AVC é a sigla usada para acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame". Existem 2 tipos: AVC isquêmico e AVC hemorrágico. O mais comum é o isquêmico, representando a grande maioria dos casos.
O acidente vascular cerebral isquêmico (AVCI) acontece quando uma artéria está obstruída e falta sangue numa determinada área do cérebro.
Já o acidente vascular cerebral hemorrágico (AVCH) é provocado por um sangramento decorrente do rompimento de um vaso sanguíneo.
Há ainda outro tipo de acidente vascular cerebral, cujos sintomas têm um tempo de duração menor, inferior a 24 horas. Trata-se do ataque isquêmico transitório (AIT). A artéria, nesses casos, fica obstruída por alguns minutos ou durante horas, sendo esse o tempo de duração dos sintomas. Depois disso, o fluxo sanguíneo volta aquela artéria, permitindo o desaparecimento das manifestações e a pessoa volta ao normal.
Contudo, mesmo nos casos de AIT, é importante procurar ajuda, pois o ataque isquêmico transitório pode ser o primeiro sinal de um AVC. Sabe-se que 20% das pessoas que têm um AIT sofre um derrame dentro de um período de 3 meses.
Quais são os sinais e sintomas de um AVC?Os sintomas do AVC têm início súbito e podem se manifestar isoladamente ou combinados. A pessoa pode apresentar:
⇒ Perda de força, adormecimento ou paralisia em algum membro ou na face, apenas de um lado do corpo; ⇒ Alterações da visão (perda de visão, visão turva, visão dupla, sensação de "sombra" na visão); ⇒ Dificuldade para falar ou entender frases;
⇒ Desequilíbrio, tontura, falta de coordenação ao caminhar ou queda súbita;
⇒ Dor de cabeça forte e persistente;
⇒ Dificuldade para engolir.
Veja também: Suspeita de AVC: o que fazer?
Os sinais e sintomas do AVC variam conforme a área do cérebro que foi afetada. O acidente vascular cerebral é súbito. Os seus sintomas têm início imediato, logo após o rompimento ou a obstrução do vaso sanguíneo.
Os sintomas do AVC podem se manifestar na face, na força muscular, na fala, na visão e com dor de cabeça. As manifestações podem surgir de forma isolada ou combinada.
Sinais de AVC na FaceA face da pessoa pode ficar “torta” subitamente, com um canto da boca ou uma pálpebra caída. Os sinais ficam ainda mais evidentes quando a pessoa sorri.
Sinais de AVC na ForçaA perda de força também tem início súbito e é sentida em um dos braços ou em uma das pernas, podendo também se manifestar com perda de equilíbrio ou dificuldade de andar.
Sinais de AVC na FalaOutro sinal frequente do AVC é a alteração da fala. A pessoa costuma apresentar um discurso confuso e a sua fala pode tornar-se estranha ou difícil de compreender. O indivíduo também pode apresentar dificuldade para compreender frases.
Sinais de AVC na VisãoO AVC quando acomete a região posterior do cérebro, principalmente, pode provocar perda súbita da visão ou outras manifestações visuais, como visão turva ou visão dupla.
Sinais de AVC: Dor de cabeçaPara finalizar, outro sintoma muito comum de AVC: a dor de cabeça, que costuma ser muito forte e começa subitamente, sem uma causa aparente, podendo levar ao desmaio. Sintoma mais comum nos casos de AVC hemorrágico.
Quais as possíveis sequelas de um AVC?As consequências e as possíveis sequelas de um acidente vascular cerebral depende de fatores como: tipo de AVC, tamanho da lesão, localização da área cerebral afetada, estado de saúde da pessoa, e mais importante, o tempo de início do tratamento.
Tempo é cérebro! Quanto antes for iniciado o tratamento menos risco de sequelas para o paciente.
Cada pessoa irá reagir de forma diferente, de acordo com o caso.
A recuperação do acidente vascular cerebral costuma ser lenta, mas também depende de cada caso. Aproximadamente 30% das pessoas apresenta uma melhora significativa dos sintomas dentro de 1 mês.
Contudo, muitos outros irão apresentar sequelas. Por isso, o prognóstico de um AVC geralmente é bastante reservado.
Pouco tempo após um AVC, as células cerebrais começam a morrer. Porém, se a circulação sanguínea não estiver totalmente interrompida, elas ainda podem permanecer vivas durante algumas horas.
Por isso, é muito importante que a vítima de um AVC receba atendimento especializado o quanto antes, a fim de minimizar as lesões cerebrais.
Aos primeiros sinais e sintomas de um AVC, a pessoa deve procurar assistência médica com urgência. O tratamento imediato pode prevenir sequelas mais graves e salvar a vida do/a doente.
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Se não houve ejaculação, não houve penetração e nem chegou próximo ao evento de ejacular não existe risco de gravidez. Entretanto, vale a pena ficar atenta até o próximo ciclo menstrual, pois não é fácil avaliar com certeza até qual momento mantiveram proximidade nessa relação.
Apesar disso, no caso de haver menos de 72 h o mais adequado seria agendar uma consulta para ser avaliada por um ginecologista e analisar as possibilidades reais de gestação; e, se houver risco e for a opção de evitar a gravidez, avaliar a possibilidade do uso da pílula do dia seguinte. Caso tenha ultrapassado as 72 h, não poderia mais utilizar a pílula do dia seguinte.
Portanto, se houver alterações no organismo como atraso menstrual, aumento de sensibilidade das mamas, sonolência ou aumento do apetite, sintomas que sugerem gravidez, deverá agendar com ginecologista o quanto antes e conversar sobre todo esse evento.
O "coito interrompido", ou a penetração durante uma relação, permitem a possibilidade de gravidez, e também de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis (DST), doenças essas que trazem além de muito desconforto, risco de infertilidade e evolução de alguns casos, para câncer.
O médico especialista nesses casos é o ginecologista; para mais esclarecimentos agende uma consulta médica.
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Significa que você tem uma infecção vaginal por um fungo, a Candida Albicans, e principalmente que não foram encontradas alterações celulares sugestivas de lesões precursoras de câncer. A busca por lesões pré-malignas é o objetivo principal da realização desse exame.
O exame Papanicolau, também conhecido por colpocitologia oncótica cervical ou esfregaço cervicovaginal, é o principal exame para diagnóstico de lesões precursoras de câncer do colo do útero, ou seja, ele mostra se há presença de alterações celulares que podem originar um tumor maligno no colo do útero ou mostra eventualmente a presença do tumor ainda num estágio inicial.
Por isso, o Papanicolau, é considerado um exame de rastreamento de câncer do colo do útero, devido a possibilidade de descobrir lesões pré-neoplásicas, ou seja, lesões que antecedem o câncer, que quando devidamente tratadas impedem a evolução para o câncer.
Eventualmente, ele pode mostrar também outras alterações secundárias como a presença de fungos ou bactérias, como a Candida Albicans ou a Gardnerella Vaginalis, causadores de infecções e inflamações vaginais.
Atualmente também é comum que o material colhido durante a realização do papanicolau também sirva para a pesquisa do HPV (Papilomavírus Humano) no meio cervicovaginal.
Como é feito o exame do Papanicolau?O exame de Papanicolau é feito através da coleta de uma pequena quantidade de secreção presente no orifício do colo do útero e em sua volta, também pode ser colhido conteúdo do fundo vaginal.
Para tanto, o médico utiliza um espéculo para abertura das paredes vaginais e assim conseguir visualizar o colo do útero, quando devidamente visualizado é então realizada a coleta dessa secreção cervicovaginal através de uma pequena espátula, que é passada envolta do orifício externo do colo do útero e uma pequena escovinha que é introduzida neste orificio para coleta das células presentes.
A amostra colhida é colocada ou em um recipiente líquido, ou em uma placa de vidro e encaminhada ao laboratório para avaliação e análise.
Como entender o resultado do Papanicolau?No laudo do papanicolau estão presentes vários tópicos, cada um traz informações importantes para a sua correta interpretação.
Tipo da amostraNeste campo está descrito em qual meio foi colocada a amostra de secreção colhida do colo do útero, se em meio líquido ou em uma lâmina de vidro (meio convencional).
Avaliação pré-analíticaEste é um tópico que pode ou não estar presente no laudo do Papanicolau, ele indica se houve algum problema com a amostra colhida, como a quebra da lâmina, ausência ou problemas na identificação da lâmina, entre outras alterações que inviabilizam a leitura do resultado.
Adequabilidade da amostraEm alguns casos é possível que a amostra colhida apresente contaminações que impedem a correta análise do material cervical, como presença de sangue, pouco material presente, excesso de células sobrepostas que dificultam a leitura técnica.
Quando alguma dessas condições está presente tem-se que a amostra é insatisfatória e nessa situação é necessário repetir o exame. O mais comum é a amostra preencher todos os critérios de análise, nesse caso vem descrito nesse campo amostra "satisfatória".
Representação da amostra (epitélio representado na amostra)Aqui está descrito quais tipos de células estão presentes na amostra colhida, é comum está descrito epitélio escamoso, glandular ou metaplásico.
Diagnóstico descritivoÉ a parte mais importante da descrição do exame colpocitológico, onde são descritas as alterações celulares sugestivas de malignidade ou é destacada a normalidade do exame. É possível ter três grupos de resultados: Dentro dos limites da normalidade, Alterações celulares benignas e atipias.
Dentro dos limites da normalidadeEste é o resultado de quando o exame é perfeitamente normal, sem nenhuma alteração seja benigna ou maligna.
Alterações celulares benignas (ativas ou reparativas)Nestes resultados estão descritas alterações que podem ocorrer e não se relacionam a lesões neoplásicas. Podem estar presentes alterações inflamatória decorrentes de agressões externas, uso de Diu, reações alérgicas, exposição a radiação ou mesmo decorrente da atrofia epitelial secundária a menopausa.
AtipiasAs atipias são alterações nas células do colo uterino que requerem uma melhor avaliação, a depender do caso o médico pode solicitar a repetição do exame em alguns meses ou encaminhar para a realização de uma colposcopia, de modo a conseguir ver melhor quais alterações celulares estão presentes e se de fato são sugestivas da presença de um tumor.
Células atípicas de resultado indeterminado
As atipias de resultado indeterminado podem corresponder a dois grandes grupos:
- Atipias possivelmente não neoplásicas ou células escamosas atípicas de significado indeterminado (ASCUS): indicam alterações celulares que possivelmentenão correspondem a alterações pré-neoplásicas, muitas vezes essas alterações são revertidas espontaneamente com o tempo, por isso, a conduta do médico nesse caso geralmente é repetir o exame de papanicolau em seis meses.
- Atipia que não pode excluir lesão intraepitelial de alto grau (ASCH): nessa situação há um risco dessa atipia ser decorrente de uma lesão pré-maligna, não é possível descartar essa hipótese, por isso, após esse resultado está indicado a realização de uma colposcopia e eventualmente uma biópsia para esclarecer melhor o resultado.
Atipias em células escamosas
As atipias em células escamosas quando são descritas como lesão intraepitelial de baixo ou alto grau.
- Lesão intraepitelial de baixo grau, antigamente também era chamada de Neoplasia intraepitelial de baixo grau ou NIC 1: São lesões pré-malignas, mas com baixo risco de tornarem-se câncer, costumam ser reversíveis. Geralmente os médicos optam por repetir o exame em 6 meses ou 1 ano.
- Lesão intraepitelial de alto grau, antigamente eram denominadas de neoplasia intraepitelial de alto Grau 2 ou 3 (NIC 2 ou 3): esse resultado mostra que as alterações celulares já se estendem para uma camada maior do epitélio do colo uterino, portanto há maior risco desse tipo de lesão pré-maligna originar um câncer. Nessa situação a mulher deve realizar a colposcopia e biópsia. Em alguns casos, pode estar indicado realização de procedimentos de retirada do epitélio acometido, como a conização ou cauterização do colo uterino.
- Lesão intraepitelial de alto grau, não podendo excluir microinvasão: este é um tipo de lesão pré-maligna de grande risco para o desenvolvimento de câncer, é necessário realização de biópsia uterina e tratamento.
- Carcinoma epidermoide invasor: é o câncer de colo uterino propriamente dito, após o resultado é importante realização de biópsia e tratamento.
Por fim, existe um último campo no laudo do papanicolau que mostra as bactérias presentes na vagina e caracterizadas pelo exame. Os resultados mais frequentes são:
- Lactobacilus: são as bactérias da flora normal vaginal, esse é um resultado perfeitamente normal.
- Candida sp: este fungo também é encontrado normalmente na vagina, no entanto, quando em grande quantidade pode provocar a candidíase, que causa sintomas como coceira e corrimento branco.
- Bacilos supracitoplasmáticos (sugestivos de Gardnerella /Mobiluncus): são bactérias que também podem estar presentes normalmente na vagina, quando em grande quantidade podem ocasionar sintomas de vaginose como corrimento e mau cheiro.
- Trichomonas vaginalis: é uma bactéria causadora da tricomoníase uma infecção vaginal que requer tratamento, portanto, quando essa bactérias vem descrita no papanicolau é necessário realizar o seu tratamento.
É válido ressaltar que o resultado de todo e qualquer exame sempre deve ser interpretado com o apoio do médico que o solicitou, que irá avaliar não apenas o resultado descrito no exame, mas também possíveis sintomas presentes e o contexto individual de cada mulher.
Converse com o seu médico sobre a realização do exame de papanicolau e o seu resultado, pois cada caso precisa ser analisado individualmente.
O corrimento vaginal é toda perda líquida ou semilíquida que sai pela vagina, que não seja sangue. Há diferentes tipos de corrimentos e estes podem variar quanto à cor, odor, consistência, quantidade, associação a outros sintomas, como coceira, dor e vermelhidão local.
1. Corrimento branco ou amareladoA secreção vaginal branca ou branca/amarelada de aspecto grumoso, pastoso semelhante à nata ou ricota, indica infecção, na maior parte dos casos, por um fungo chamado Candida albicans. Este fungo causa a Candidíase.
O corrimento pode formar placas esbranquiçadas que aderem à mucosa vaginal. Neste tipo de infecção, o corrimento vem acompanhado por irritação da vulva, coceira e vermelhidão.
2. Corrimento cinza ou cinza amareladoA presença de corrimento cinza amarelado, com bolhas e odor ruim semelhante ao de peixe podre e que não causa irritação na mucosa vaginal é causada por vaginose bacteriana. Originado pela alteração da flora natural da vagina, que são microrganismos habituais existentes na flora vaginal.
Este corrimento vem acompanhado de ardência ao urinar e coceira no exterior da vagina. Normalmente é provocado pela Gardnerella vaginalis.
3. Corrimento amarelo ou amarelo-esverdeadoEste tipo de corrimento tem característica purulenta (pus), é malcheiroso e bolhoso. É também associado a sintomas como dor durante as relações sexuais, ardência e coceira. Acomete a vagina, o colo do útero e a uretra. Pode ser causado pela bactéria Trichomonas vaginalis.
A secreção tem aspecto purulento pela presença de bactérias mortas ou cápsulas de bactérias. Esta infecção chama-se Tricomoníase. Vale destacar que algumas pessoas não sentem nenhuma alteração.
4. Corrimento marromEste tipo de corrimento consiste no sangue coagulado que vem no fim da menstruação e que se mistura à secreção vaginal normal. Não tem cheiro e nem se associa a sintomas como coceira, vermelhidão, entre outros.
5. Corrimento vermelho ou sangue vivoNão se pode dizer que este tipo de secreção vaginal é um corrimento como os outros. Ele pode ter causas não relacionadas às infecções vaginais. Pode ser sangue com o corrimento proveniente de lesão do colo do útero, trauma, sangue das paredes da vagina, lesão por Papiloma Vírus Humano (HPV), escape da menstruação devido ao uso de anticoncepcional ou mesmo alterações hormonais.
Pode ser também sinal de uma doença mais grave, como câncer de vagina ou câncer de colo. O ginecologista saberá avaliar cada caso.
6. Corrimento rosaÉ um corrimento vermelho, muito clarinho. Consiste em um dos primeiros sintomas da gravidez. Sua causa tem relação com a implantação do embrião na parede do útero, ao qual chamamos nidação, que leva a um pequeno sangramento. Ocorre durante dois a três dias e se mantém com aspecto rosa. Não tem nenhum outro sintoma associado.
7. Corrimento durante gravidez (qualquer cor)Todo corrimento merece atenção, especialmente quando ocorre durante a gravidez. Neste período os corrimentos anormais podem ocasionar trabalho de parto prematuro, rompimento da bolsa ou infecção da placenta.
Existem corrimentos normais?Sim. Os corrimentos considerados normais são a lubrificação natural da vagina que também acontecem durante a gravidez ou pela excitação sexual. Todas as mulheres em seu estado de saúde normal, produzem estas secreções.
No período fértil a secreção vaginal se apresenta espessa, transparente e com aspecto de clara de ovo.
Podem ser brancas ou transparentes, não têm cheiro, não coçam e se apresentam em quantidade moderada. Estas secreções também fazem parte do mecanismo de defesa vaginal contra infecções.
Tratamento em caso de corrimentoO tratamento para cada corrimento deve ser prescrito pelo ginecologista, clínico geral ou médico de saúde da família. Cada corrimento tem um agente causador diferente, por isto o tratamento deve ser especificado, após um exame ginecológico.
Na presença de corrimento, é recomendado sempre procurar um médico para avaliação.
Dicas de prevenção- Evitar o uso frequente de calças muito apertadas;
- Usar preferencialmente calcinhas de algodão;
- Cuidar da higiene íntima mantendo a região seca;
- Dormir com roupas soltas e arejadas.
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Corrimento marrom, o que pode ser?
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