O nódulo hipoecoico também chamado de hipoecogênico é um nódulo de baixa densidade quando visualizados com exames de imagem como, por exemplo, a ultrassonografia. Este tipo de nódulo é, normalmente, formado de gordura ou líquido e sua presença no exame não indica, necessariamente, uma doença grave.
Para determinar se o nódulo é grave ou não, é preciso uma avaliação médica para analisar a sua localização, se provoca ou não sintomas, entre outras características.
Nódulos hipoecoicos na tireoide, mama e fígado merecem atenção e, geralmente, precisam ser melhor investigados.
Nódulo hipoecoico na tireoideUm nódulo hipoecoico na tireoide pode indicar malignidade. Entretanto, nestes casos, o médico avaliará o tamanho do nódulo. Quando maiores que 1 cm, se faz necessário efetuar biópisia para determinar a presença de câncer de tireoide.
Os nódulos hipoecoicos de tireoide com 0,5 com são puncionados quando apresentam aumento de vasos sanguíneos, microcalcificações, quando irradiam para os tecidos vizinhos ou quando possui mais altura do que largura.
Todos estes sinais, bem como o tratamento são avaliados pelo médico.
Nódulo hipoecoico na mamaO nódulo de mama, geralmente, não é preocupante sendo comuns a presença de cistos simples e fibroadenoma, ambos considerados lesões benignas.
Fique atenta se perceber alterações no formato da mama ou no seu tamanho. É importante que você faça um acompanhamento médico mais rigoroso, se você tiver história de câncer na família ou caso perceba a presença de um nódulo duro, fixo e quando há muitos vasos sanguíneos.
No entanto, na presença de qualquer nódulo procure um médico para avaliação e diagnóstico adequados. Nos casos em que há suspeita de câncer de mama, o médico de família, ginecologista ou mastologista solicitará punção e/ou biópsia.
Nódulo hipoecoico no fígadoA presença de um nódulo hepático no fígado é insuficiente para determinar se é benigno ou maligno.
Nos casos em que o nódulo aumenta constantemente de tamanho ou possui mais que 1 cm, é possível que o médico solicite tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Estes exames ajudarão a determinar se o nódulo é maligno ou benigno.
Como sei se o nódulo hipoecoico é grave?Para definir se um nódulo hipoecoico é grave ou não, benigno ou maligno, o médico avaliará:
- Localização do nódulo,
- Características do nódulo: tamanho, consistência, infiltração, aos tecidos vizinhos, presença de muitos vasos sanguíneos,
- História de câncer na família e
- Sintomas clínicos (emagrecimento sem causa aparente, dor, alteração na forma da região do corpo afetada).
Os nódulos hipoecoicos nem sempre precisam ser removidos cirurgicamente. Em sua maioria são benignos e apenas precisam ser acompanhados com tomografia computadorizada e ultrassom com periodicidade de 3 meses, 6 meses e 1 ano, de acordo com a recomendação médica.
Na presença de um exame de imagem com nódulo hipoecoico, busque um médico para retirar todas as suas dúvidas e efetuar avaliação e diagnósticos adequados. Você pode procurar, inicialmente um médico de família ou clínico geral.
Para saber mais sobre nódulos, você pode ler:
O que é um nódulo hipoecoico e hipoecogênico?
Nódulo na tireoide é perigoso? Qual é o tratamento?
Nódulo em mama direita com dor, o que pode ser?
O que é hiperplasia nodular focal? Como é o tratamento?
Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
MEDEIROS, M.M.; GRAZIANO, L.G.; SOUZA, J.A.; GUATELLI, C.S.; POLI, R.M.B.; YOSHITAKE, R. et al. Hyperechoic breast lesions: anatomopathological correlation and differential sonographic diagnosis. Rev. Radiol Bras, 2016, 49(1):43–48.
Sim, o uso de anticoncepcionais pode favorecer a vaginite, assim como a vulvovaginite recorrente, pois o componente estrogênico do anticoncepcional parece aumentar a sensibilidade e aderência de fungos, podendo causar esse processo infeccioso.
O muco vaginal protege o organismo contra inflamações e infecções. Mudanças na composição desse muco aumentam a predisposição para infecções vaginais (vaginites).
A pílula anticoncepcional também pode alterar o meio vaginal, interferindo no seu pH (acidez) e no equilíbrio da flora vaginal (bactérias naturalmente presentes na vagina).
Outros métodos anticoncepcionais como anel vaginal e dispositivo intrauterino (DIU), também podem aumentar a frequência de vaginites, por conter um "corpo estranho" (o próprio anel e o fio do DIU), que facilitam a aderência de fungos.
Quais as causas da vaginite?Além dos anticoncepcionais, existem muitos outros fatores que podem alterar o equilíbrio da flora bacteriana normal e causar vaginites. Dentre eles incluem: o uso de antibióticos, corticoides, estresse, relações sexuais, uso de cremes vaginais, ter poucos pelos pubianos, aplicação de duchas na vagina, diabetes, gravidez, uso de desodorantes íntimos, entre outros.
Quais são os sintomas de vaginite?O principal sintoma da vaginite é o corrimento vaginal, que normalmente vem acompanhado de coceira, vermelhidão, queimação ou pequeno sangramento. Podem ocorrer ainda dor, dificuldade para urinar, além de dor durante as relações sexuais.
No caso de vaginite atrófica, a mulher apresenta menos corrimento e mais incômodo durante as relações, decorrente da atrofia e ausência de muco, o que torna o ambiente muito seco.
Qual é o tratamento para vaginite?- Higiene adequada, evitando uso excessivo de sabonetes, desodorantes íntimos ou duchas, que alteram o Ph do muco vaginal;
- Sintomáticos, banhos de assento ou compressas frias, aliviam a coceira e queimação;
- Medicamentos, quando necessário, por exemplo no caso de dor e coceira intensa, podem ser prescritos medicamentos tópicos (pomadas) ou medicamentos orais, com corticoides e antifúngicos.
Consulte um/a médico/a ginecologista para avaliar o seu caso e diagnosticar a causa da sua vaginite. Pode ser necessário trocar de pílula ou utilizar outro método anticoncepcional, conforme orientação médica.
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Raramente. Segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia, seria preciso mais de 15 litros de água por dia para sobrecarregar um rim saudável. Por isso, na grande maioria das vezes, beber muita água não faz mal, faz bem à saúde.
A água é a substância mais importante para o bom funcionamento do organismo. No entanto, em determinadas situações, como nos casos de cardiopatia grave ou insuficiência renal, beber muita água pode causar sobrecarga para esses órgãos e complicações graves.
Portanto, existem formas de saber exatamente quantos litros de água por dia cada pessoa precisa beber, de acordo com a sua saúde, peso, idade e hábitos de vida.
Como saber quantos litros de água devo beber por dia?Segundo a sociedade brasileira de nefrologia e a OMS (organização mundial de saúde), existem diferentes mecanismos para definir a quantidade ideal de água por dia para cada pessoa.
Em princípio, para indivíduos saudáveis, o mecanismo da sede, guiado pelo sistema nervoso central, é suficiente para indicar a quantidade necessária de água a ser ingerida diariamente. Sentiu sede, deve beber água.
Outra medida simples e eficaz, é de acordo com o peso da pessoa. Uma pessoa saudável deve beber em média 30 ml de água por quilo de peso, por dia. Por exemplo, um adulto sem problemas cardíacos ou renais, com peso de 70 kg deve beber 2,1 litros de água por dia (70 x 30 = 210 ml).
Para uma mulher saudável de 58 kg, a conta é de 58 x 30 = 174 ml (1,7 litros) de água por dia.
Para um cálculo mais específico, porém mais complexo de avaliação, a base do é feita de acordo com o volume de água perdido nas 24h, mensurado pela urina diária.
Calcula-se 500 ml + o volume diário de urina. Então se uma pessoa urina 300 ml por dia, deve tomar 800 ml de água por dia (500 + 300).
Nas situações relacionadas à atividade esportiva, o médico especialista em medicina do esporte é o profissional indicado para orientar a reposição de líquidos.O excesso de água no organismo pode causar a redução da quantidade de sódio e potássio no sangue, por diluição e acúmulo desse líquido. Essas alterações levam ao quadro clínico de: náuseas, vômitos, cãibras, dor de cabeça, fadiga, confusão mental e, em casos mais graves, convulsões, edema agudo do pulmão e risco de morte.
Quais são os benefícios da água?A água exerce diversas funções no organismo, tais como:
⇒ Promove boa circulação sanguínea; ⇒ Participa da formação e transporte de hormônios, enzimas e células do sangue; ⇒ Atua como solvente, ajudando a dissolver substâncias e promover reações químicas; ⇒ Lubrifica as articulações; ⇒ Atua na regulação da temperatura corporal; ⇒ É essencial para a digestão, quebra e absorção dos nutrientes, promovendo um bom funcionamento intestinal.
Para maiores esclarecimentos, converse com o médico de família ou clínico geral, que poderão orientar-lhe sobre a necessidade de ingestão de água diária.
Leia também: É verdade que devemos beber 2 litros de água por dia?
Referência:
SBN - Sociedade Brasileira de Nefrologia
O transtorno opositor desafiador não possui uma causa específica. Acredita-se que a origem do distúrbio esteja associada a uma combinação de fatores psicológicos, ambientais e predisposição genética.
Dentre os fatores que favorecem o desenvolvimento do transtorno opositivo desafiador estão:
1) Características da criançaTemperamento negativo, instabilidade emocional, alterações de humor e transtornos no desenvolvimento neurológico.
2) Características dos paisAgressividade, abuso de álcool e outras substâncias, transtornos mentais, paternidade e maternidade precoces, atitudes autoritárias ou muito permissivas.
3) Relacionamentos familiaresRelacionamentos conturbados, negligência, ausência, falta de disciplina, incoerência na hora de disciplinar e disciplina impulsiva.
4) Ambiente socialAmbiente desregrado e sem limites, proximidade com a criminalidade e violência, miséria, entre outras vulnerabilidades socioeconômicas.
Outros transtornos associadosÉ comum que crianças e adolescentes com transtorno de oposição desafiante apresentem outros transtornos associados, como TDAH, ansiedade, transtornos de humor, depressão e dificuldade na linguagem e aprendizagem.
Os primeiros sintomas do transtorno opositor desafiador começam a se manifestar na idade pré-escolar, sendo rara a ocorrência das primeiras manifestações na adolescência.
O tratamento do transtorno opositor desafiador incluir psicoterapia individual, terapia familiar e orientação aos pais e professores.
Saiba mais em:
Como identificar o transtorno opositor desafiador (TOD)?
Transtorno opositor desafiador tem cura? Como é o tratamento?
Não é possível afirmar com certeza se drogas ilícitas, como cocaína, LSD, maconha, ecstasy ou lança-perfume podem cortar o efeito do anticoncepcional ou diminuir a sua eficácia, pois faltam estudos científicos que comprovem o efeito dessas drogas sobre os anticoncepcionais.
Porém, como são drogas "químicas", apesar de faltar evidências científicas, acredita-se que possa acontecer, uma vez que essas drogas, assim como os medicamentos, incluindo os anticoncepcionais, são metabolizados no fígado. Logo, essas drogas podem competir com a metabolização do anticoncepcional no fígado, reduzindo o seu efeito.
As drogas que de fato podem diminuir a eficácia do anticoncepcional são alguns medicamentos usados para tratar:
- Epilepsia (primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina, oxcarbazepina, topiramato);
- Tuberculose (rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (antirretrovirais);
- Infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, itraconazol, voriconazol, fluconazol, cetoconazol);
- Infecções bacterianas (antibióticos como claritromicina e eritromicina);
- Certas doenças cardíacas e pressão alta (verapamil, diltiazem);
- Artrites e artroses (etoricoxibe).
Além desses, remédios com Erva-de-São-João, usada sobretudo para o tratamento de estados depressivos, também podem interferir na eficácia dos anticoncepcionais.
Comunique o seu médico ginecologista se usar qualquer tipo de droga, seja medicamentos ou drogas ilícitas, para que ele avalie o risco de interação medicamentosa com o anticoncepcional.
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A hipertrofia na Coluna de Bertin é uma variação anatômica e geralmente não está associada a nenhum problema.
Coluna de BertinA coluna de Bertin, ou coluna renal, é uma área do córtex renal, localizada entre duas pirâmides renais. Em média, 20% da população apresenta hipertrofia, ou seja, aumento da coluna de Bertin, apenas como variante anatômica, sem que represente um problema renal.
Entretanto, nos exames de imagem, essa hipertrofia se assemelha a imagem de uma tumoração verdadeira, por isso a preocupação em sinalizar essa variação anatômica e por vezes, repetir ou acompanhar a imagem, para confirmação diagnóstica.
Tumor de córtex renalNos casos de tumores de córtex renal, as imagens apresentam hipertrofia e mais algumas características sugestivas de lesão complexa, aquelas com maior risco de evoluir para câncer. Como imagem cística, paredes mais espessas, bordos irregulares, presença de septos e calcificações ou conteúdo sólido em seu interior. Além da imagem típica, o paciente costuma apresentar queixa de dores, perda de peso ou fadiga crônica, embora mais comum nos casos avançados.
Na suspeita de tumor ou cisto complexo, a opção de tratamento deve ser a retirada cirúrgica e avaliação histológica.
O exame de imagem mais fidedigno é a tomografia computadorizada.
Portanto, a hipertrofia da coluna de Bertin, não significa uma doença ou qualquer problema renal, porém em alguns casos a tomografia deverá complementar a investigação.
O médico que pediu o exame é o responsável por definir os próximos passos. Leve o exame para que seja avaliado esse resultado junto ao seu exame clínico e demais exames que tenha solicitado, afim de dar sequência ao seu acompanhamento e orientações.
Pode lhe interessar também: Hipertrofia Coluna de Bertin e bifidez renal tem que operar?
Os sintomas da gastroenterite bacteriana podem incluir: diarreia, náuseas, vômitos, presença de muco ou sangue nas fezes, perda de apetite, dores abdominais e febre. Os sintomas da gastroenterite bacteriana costumam ser os mesmos da gastroenterite viral, com exceção ao sangue nas fezes, que normalmente não é observado nas infecções virais.
O tratamento da gastroenterite bacteriana é feito com medicamentos para controlar a dor, a febre e os vômitos (antieméticos). Os antibióticos são usados apenas nos casos mais graves.
O principal objetivo do tratamento da gastroenterite bacteriana é controlar os sintomas e prevenir a desidratação causada pelos vômitos e pela diarreia.
Para combater a desidratação, são indicados soros específicos de reidratação oral. Nos casos mais graves, é necessário receber líquido pela via intravenosa.
A alimentação deve ser leve e em pequenas quantidades, com intervalos menores entre as refeições. Os alimentos ricos em açúcar e gorduras devem ser evitados.
Veja aqui qual é a dieta recomendada para quem tem gastroenterite.
Algumas recomendações durante o tratamento da gastroenterite bacteriana:
⇒ Aumentar a ingestão de água, bebendo pequenas quantidades de cada vez;
⇒ Evitar sucos de frutas, pois possuem fibras que podem piorar a diarreia;
⇒ Ingerir bebidas isotônicas para repor os sais minerais perdidos;
⇒ Ficar em repouso.
A gastroenterite bacteriana é uma infecção aguda que atinge o estômago e o intestino. Pode ser causada por diversos tipos de bactérias, sendo a salmonela uma das mais comuns. A bactéria está presente sobretudo na carne de vaca, no frango, nos ovos e no leite não pasteurizado.
Leia também: O que é gastroenterite?
Para evitar a contaminação é necessário cozinhar bem os alimentos para matar a salmonela. Carnes mal passadas, ovos com a gema mole e leite não fervido ou pasteurizado devem ser evitados.
A gastroenterite bacteriana não é contagiosa. A transmissão ocorre através de alimentos que já vêm contaminados por alguns tipos de bactérias.
Saiba mais em: Gastroenterite é contagiosa?
Em caso de sintomas de gastroenterite, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
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Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?
Quais os sintomas da gastroenterite viral? Como é o tratamento?
Tomar vinagre para emagrecer pode fazer mal à saúde, pois o vinagre é muito ácido e, em excesso, pode irritar a gargante, o estômago e até ferir as mucosas, causando azia e dor de estômago.
Além disso, não existem evidências científicas de que o consumo de vinagre antes das refeições ajuda a emagrecer, como sugere a dieta do vinagre.
O vinagre de maçã tem sido muito usado em dietas de perda de peso, pois há indícios de que o ácido acético, principal componente do vinagre, tenha ação termogênica acelerando o metabolismo.
Outros supostos benefícios atribuídos ao vinagre é a diminuição da absorção de carboidratos e o prolongamento da sensação de saciedade, o que também poderia contribuir para o emagrecimento.
Contudo, mesmo que o vinagre tenha propriedades que interfiram no metabolismo e ajude a emagrecer, a perda de peso só será possível através da alimentação balanceada, com baixas calorias, de preferência associada a exercícios físicos.
Leia também: O que fazer para emagrecer?
Não existe nenhum alimento capaz de fazer emagrecer por si só. Mesmo os alimentos termogênicos, que de fato aceleram o metabolismo, como a canela e o chá verde, não são capazes de produzir uma perda de peso perceptível na balança.
Se pretende emagrecer de forma saudável, consulte um profissional nutricionista para seguir um plano alimentar personalizado, adequado às suas necessidades calóricas e nutricionais.
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