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Adenoma de hipófise é grave? Quais são os sintomas e como tratar?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Adenoma de hipófise é um crescimento anormal de células da glândula hipófise. A hipófise é responsável pela produção de diversos hormônios.

Na presença de adenoma, é possível haver alterações nessa produção e, consequentemente, nos hormônios. Além do aumento na produção de hormônios, pode haver o crescimento de massa que pode pressionar nervos da região dos olhos e causar problemas na visão. Esse efeito de massa pode pressionar também as próprias células da hipófise evitando que essas realizem a produção habitual de hormônios.

O tipo e o tamanho do adenoma irão determina a presença de sintomas e a especificidade de qual sintoma a pessoa apresentará. A depender também do hormônio afetado, a pessoa poderá apresentar:

  • Irregularidades no ciclo menstrual;
  • Descarga mamilar com saída de líquido das mamas;
  • Dificuldade na ereção;
  • Dor de cabeça;
  • Alterações visuais;
  • Hipertireoidismo: nervosismo, cansaço;
  • Gigantismo: crescimento além do normal na fase da infância;
  • Acromegalia: crescimento desproporcional de algumas partes do corpo como as mãos e pés;
  • Síndrome de Cushing: elevação na pressão arterial, ganho de peso, fraqueza muscular.

O tratamento para o adenoma de hipófise pode envolver:

  • Cirurgia para retirada do adenoma;
  • Uso de medicações que podem diminuir o tamanho do adenoma e reduzir a quantidade de hormônios produzida;
  • Radioterapia para destruir as células do adenoma ou após a cirurgia para evitar o reaparecimento de novas células;
  • Uso de hormônios para estabilizar a presença dos outros hormônios produzidos em demasia pela hipófise.

A escolha do tratamento será feita pelo/a médico/a que irá considerar todas as especificidades do paciente e do adenoma.

Quais as possíveis consequências da hiperglicemia? Qual o tratamento?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

A hiperglicemia raramente leva a sintomas agudamente, embora algumas vezes possa causar turvação visual, aumento da sede, aumento do volume de urina e emagrecimento, porém mais a longo prazo. Um estado hiperglicêmico crônico pode levar a diversas consequências:

  • cegueira (sequela da retinopatia diabética);
  • infarto do miocárdio e derrame cerebral;
  • pé diabético, às vezes com necessidade de amputação do membro;
  • impotência sexual;
  • insuficiência renal, podendo ser necessária hemodiálise;
  • neuropatia.

Quem tem um diagnóstico de diabetes (principal causa de hiperglicemia) deve mudar radicalmente certos hábitos, e por toda a vida, pois a doença não tem cura. Apenas um equilíbrio perfeito entre dieta, exercícios e medicamentos é capaz de manter a glicemia no nível adequado e evitar as temidas complicações.

A hiperglicemia, na fase aguda e naqueles pacientes portadores de diabetes mellitus tipo 1, deverá ser tratada com o uso de insulina. Atualmente, há diversos tipos de insulina, sendo que, é habitualmente utilizada uma insulina "basal", aplicada de uma a três vezes ao dia, associada a bôlus de outro tipo de insulina, de ação mais rápida, antes das refeições.

Os doentes com diabetes do tipo 2 normalmente produzem insulina e a grande maioria continua a produzir pelo resto da vida. Estima-se que apenas 25% desses indivíduos precisam de doses extras.

Por isso, o início do tratamento normalmente consiste em dieta e exercícios. Se necessário, o médico pode prescrever antidiabéticos orais, comprimidos que aumentam a secreção de insulina ou reduzem a resistência à sua ação.

Atualmente há diversos antidiabéticos orais disponíveis, que podem ser associados para um melhor controle da glicemia.

Na gestação, a hiperglicemia é muito perigosa, pois pode causar alterações no feto, tais como: excesso de peso, levando a um parto de risco, problemas respiratórios, hipoglicemia, icterícia e deficiência de cálcio. Na gestação, o controle da hiperglicemia é feito com dieta e atividade física e algumas vezes será necessário o uso de insulina.

Na presença de hiperglicemia, consulte um médico clínico geral ou endocrinologista para seguimento.

Fiz uma punção em nódulos no pescoço...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O resultado final será dado pelo seu médico, mas fique tranquilo não há sinais de câncer neste exame. Não há no exame descrição de atipia, ou de características que sugiram malignidade.

Quando é indicada a punção de nódulo tireoidiano?

A punção de nódulos tireoidianos costuma estar indicada na presença de nódulos que apresentam características sugestivas de malignidade como:

  • Nódulos sólidos;
  • Nódulos sólidos císticos: maior que 1,5 cm ou maior que 1,0 cm mas com componente sólido hipoecoico e microcalcificações, ou margens irregulares,ou mais alto do que largo na visão transversal;
  • Nódulos espongiformes e maiores que 2 cm;
  • Nódulos menores que 1 cm mas que apresentam características de malignidade ou estão presentes em pessoas que já apresentam maior risco de terem nódulos malignos.

A grande maioria dos nódulos tireoidianos são benignos, muitos apresentam estrutura cística que praticamente descartam potencial de malignidade. Nessa situação não é necessária realização de punção e o nódulo requer apenas acompanhamento clínico.

Como entender o resultado de uma punção de nódulo de tireoide?

O resultado da punção do nódulo tireoidiano é categorizado em um sistema de classificação chamado Bethesda:

Classe I (Insatisfatória ou não diagnóstica): a amostra de tecido colhida é insuficiente ou não permite nenhuma avaliação ou diagnóstico.

Classe II (Benigno): não há células sugestivas de malignidade, portanto, não é necessário novos exames e não está indicado nenhum tratamento.

Classe III (Atipia ou significado indeterminado ou lesão folicular de significado indeterminado): Foram encontradas células com alterações e não é possível descartar malignidade, portanto, a depender do contexto clínico e do resultado do ultrassom realizado previamente o médico pode optar por repetir o exame ou encaminhar para cirurgia.

Classe IV (Neoplasia folicular ou suspeito para neoplasia folicular): Nessa situação também é necessário diferenciar entre lesão maligna ou benigna, mas só a punção não é suficiente, por isso o médico encaminhará para a cirurgia.

Classe V (Suspeito de malignidade): Esse resultado mostra alta suspeita de lesão maligna portanto a conduta tomada é realização de cirurgia com retirada de todo o lobo acometido ou de toda a tireoide (tireoidectomia total).

Classe VI (Maligno): Há a presença clara de neoplasia maligna, na maioria dos casos está indicada a tireoidectomia total.

Lembre-se que todo exame deve ser interpretado pelo médico que o solicitou, que a partir dele conseguirá determinar o melhor diagnóstico possível e a linha de tratamento a seguir. Portanto, para avaliação de nódulos de tireoide e interpretação de exames consulte o seu médico.

O que fazer em caso de choque elétrico?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Em caso de choque elétrico, os primeiros socorros devem ser prestados rapidamente, pois os primeiros 3 minutos após o choque são vitais para socorrer e salvar a vítima.

A primeira coisa a fazer é interromper o contato da pessoa com a fonte de eletricidade sem encostar diretamente nela. O ideal é desligar a chave geral de força. Se não for possível, afaste a vítima utilizando algum material que não conduza corrente elétrica, como objetos de borracha ou madeira.

A seguir, chame o resgate através do número 192 e verifique se a pessoa está respirando, se consegue se mexer ou emitir algum som. Caso não verifique nenhum desses sinais, é provável que a vítima tenha sofrido uma parada cardíaca ou cadiorrespiratória.

Nesse caso, inicie imediatamente a reanimação cardíaca, enquanto espera pela ambulância:

⇒ Reanimação cardíaca:

  1. Deite a vítima em local seguro, com a barriga para cima;
  2. Com uma mão sobre a outra, faça 30 compressões fortes e ritmadas no meio do tórax da vítima. Em cada compressão, o peito da vítima deve afundar cerca de 5 cm. Para isso, recomenda-se usar o peso do próprio corpo para fazer a compressão;
    1. Tentando manter um ritmo de aproximadamente 100 a 120 compressões por minuto
  3. Após as 30 compressões observe se a pessoa está respondendo ou se encontra algum pulso, no punho ou pescoço da vítima; se não volte às compressões;
  4. Se houver mais alguém, o mais adequado é revezar a massagem a cada 2 minutos, para manter uma compressão eficaz e melhor resultado;
  5. Mantenha as compressões até a pessoa retomar a consciência ou até à chegada do socorro.

Quanto mais rápido for o atendimento à vítima de uma parada cardiorrespiratória, por choque elétrico, menores são os danos causados ao organismo.

Estudos recentes comprovam que a realização de massagem cardíaca nos primeiros socorros, possibilita a manutenção do fluxo sanguíneo e, portanto, oxigenação dos tecidos, inclusive pulmonar e cerebral, mesmo sem mais a indicação de respiração boca-a-boca, salvado muitas vidas.

Se o choque elétrico provocar queimaduras, lave a área afetada com água corrente à temperatura ambiente, até esfriar o local. Se puder mergulhar a queimadura na água, melhor.

Saiba mais em: O que fazer em caso de queimadura?

Também pode lhe interessar:

O que fazer quando uma pessoa tem uma parada cardiorrespiratória?

Quais são os primeiros socorros em caso de afogamento?

O que é amaurose e quais são as causas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Amaurose é a perda da visão que pode ser de forma parcial ou total, ou seja, é o termo técnico para denominar a cegueira. Pode acometer um olho (unilateral) ou os dois olhos (bilateral).

O termo amaurose é utilizado em qualquer alteração na visão, seja perda visual, visão escura, turva ou embaçada. Ela pode se desenvolver de forma progressiva ao longo dos anos, de forma rápida em alguns dias ou de forma súbita em poucas horas.

Geralmente as alterações visuais por problemas crônicos, como diabetes mal controlado ou catarata, apresentam amaurose bilateral e com evolução progressiva. Os casos de doenças agudas, como glaucoma, pico hipertensivo ou crise de esclerose múltipla, acometem um olho e o início é súbito.

Além da causa, é importante também avaliar o tempo de duração do sintoma. Sintomas que duram menos de 24 horas, são considerados uma amaurose fugaz, mais de 24h são amaurose verdadeira. O médico oftalmologista é o especialista para avaliar e tratar cada caso.

Amaurose fugaz

A amaurose fugaz é caracterizada pela alteração visual, que pode ser visão turva, embaçada ou perda completa da visão, de maneira transitória, que dura segundos, minutos ou horas, mas tem a recuperação completa antes de 24h.

A causa mais comum é o acidente vascular cerebral isquêmico transitório (AIT), mas também pode ocorrer por problemas de arterite, esclerose múltipla, hipertensão intracraniana, doenças autoimunes ou descompensação diabética.

O tratamento varia com a causa, mas deve ser iniciado rapidamente, para evitar a complicação de cegueira irreversível.

Principais causas de amaurose e amaurose fugaz

1. Causas neurológicas:

  • Lesões da retina: descolamento da retina, isquemia, degeneração macular, infecção, consequência da diabetes;
  • Lesão do nervo óptico: neurite óptica, esclerose múltipla, uso de certas medicações, deficiência de vitamina B12 e tiamina, tumor de hipófise, linfoma, sarcoidose;
  • Derrame cerebral (AVC isquêmico);
  • Enxaqueca.

2. Causas não neurológicas:

  • Tromboembolismo;
  • Trauma ou infecção na córnea;
  • Glaucoma;
  • Catarata;
  • Hemorragia ocular;
  • Crise hipertensiva;
  • Infecções por toxoplasmose ou citomegalovírus.

A amaurose deve ser tratada pelo/a médico/a oftalmologista.

Conheça mais sobre as causas de amaurose, nos artigos abaixo:

Visão turva ou embaçada: o que pode ser e o que fazer?

Descolamento de retina tem cura? Como é o tratamento?

Faz quatro dias meu olho direito fica tremendo, o que será?

Palpitação nos olhos: o que pode ser?

Referência:

SBACV-RJ - Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro. por Dra. Márcia Lucia da Silva Fagundes Marques e Dr. Javier Marta Moreno.

Syndee Givre, et al.; Amaurosis fugax (transient monocular or binocular visual loss). UpToDate: Feb 26, 2019.

O que é disautonomia?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Disautonomia é um funcionamento inadequado do sistema nervoso autônomo, que é responsável pelo controle das funções inconscientes do corpo, como pressão arterial, frequência cardíaca, dilatação e contração das pupilas, temperatura corporal, entre outras. Pessoas com disautonomia têm dificuldade em regular uma ou mais dessas funções do organismo.

O sistema nervoso autônomo é dividido em simpático e parassimpático. Ambos controlam o funcionamento automático do organismo e têm funções opostas. Por exemplo, enquanto o sistema simpático aumenta os batimentos cardíacos e contrai os vasos sanguíneos, o parassimpático diminui os batimentos e dilata os vasos.

Em pessoas que não têm disautonomia, os sistemas simpático e parassimpático trabalham em equilíbrio para compensar as variações que ocorrem nessas funções. Porém, quem tem esse distúrbio não possui essa capacidade.

A síndrome vasovagal está entre as disautonomias mais comuns. Trata-se de um desequilíbrio (disautonomia) no sistema nervoso autônomo que provoca queda abrupta da pressão arterial e diminuição dos batimentos cardíacos quando a pessoa está em pé, causando desmaios.

Saiba mais em: Síndrome vasovagal: como identificar e tratar?

Uma forma grave e fatal de disautonomia é a atrofia de múltiplos sistemas, uma doença neurodegenerativa semelhante ao mal de Parkinson.

As disautonomias podem surgir isoladamente ou associadas a outras patologias. Dentre as doenças e condições que podem causar disautonomia estão a doença celíaca, doença de Parkinson, diabetes, sarcoidose, trauma físico, gestação, procedimentos cirúrgicos, malformação de Chiari, amiloidose, carência de vitaminas, entre outras.

O tratamento da disautonomia incide sobre a doença de base. Ao tratar a causa, o sistema nervoso autônomo pode funcionar melhor e os sintomas podem diminuir. Porém, não existe cura para a disautonomia. Quando não está associada a nenhuma doença, o objetivo do tratamento é apenas aliviar e controlar os sintomas.

O médico neurologista é o especialista responsável pelo tratamento das disautonomias.

O que é clamídia, quais os sintomas e como é a transmissão?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A clamídia é uma infecção sexualmente transmissível (IST), causada pela bactéria Chlamydia trachomatis. É uma infecção muito comum em jovens sexualmente ativos, sobretudo os que têm várias parcerias e praticam relações sexuais sem uso da camisinha.

A clamídia atinge principalmente o canal da urina, causando uretrites, mas também pode causar infecção anal, respiratória e ocular.

A infecção por clamídia pode não causar sintomas, mas pode provocar complicações como: dor pélvica crônica, infertilidade, maior risco para abortamentos e partos prematuros, artrites, doenças urológicas e genitais.

Principais sintomas da clamídia

Os sintomas mais comuns da clamídia incluem dor ou ardência ao urinar, corrimento vaginal e presença de secreção clara saindo do pênis.

A infecção por clamídia muitas vezes não apresenta sintomas ou eles demoram para aparecer. Em outros casos, os sinais e sintomas da clamídia podem ser confundidos com os da candidíase, fazendo com que a infecção não seja tratada adequadamente.

Alguns tipos de clamídia causam infecções genitais e urinárias e, quando transmitida durante a gravidez, podem causar conjuntivite ou pneumonia no bebê.

Outros tipos de clamídia provocam uma lesão genital conhecida como linfogranuloma venéreo. Nesses casos, a lesão aparece no local de contacto com o micro-organismo. Depois de algumas semanas, surge um nódulo inflamado que pode crescer e formar uma placa que geralmente evolui para ferida, podendo cicatrizar e causar inchaço.

Sintomas de clamídia nos homens

Em geral, a clamídia não causa sintomas nos homens. Quando presentes, os sintomas podem incluir dor ou sensação de queimação no períneo (região entre ânus e genitais), nos testículos ou ainda presença de corrimento uretral.

Outros sintomas que podem estar presentes nos homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite ou proctite. Pode ocorrer ainda a chamada síndrome de Reiter, que caracteriza-se pela presença de artrite, conjuntivite e uretrite.

Sintomas de clamídia nas mulheres

Nas mulheres, é comum a clamídia também não causar sintomas. Numa minoria dos casos, pode haver presença de corrimento, ardência e aumento da frequência urinária. Em outros casos podem estar presentes ainda uretrite ou cervicite.

O atraso no início do tratamento da clamídia pode causar graves problemas nos órgãos reprodutivos das mulheres, como a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), que pode provocar gravidez fora do útero (ectópica), dor crônica no baixo ventre (pélvica) e esterilidade.

Portanto, de acordo com o Ministério da Saúde do Brasil, está indicado a pesquisa da bactéria de rotina na faixa etária mais prevalente, mulheres entre 25 e 35 anos de idade.

Como é a transmissão da clamídia?

A transmissão da clamídia ocorre através de relação sexual vaginal, anal ou oral sem proteção. A infecção também pode ser transmitida através do canal do parto, da mãe para o bebê.

Qual é o tratamento para clamídia?

O tratamento da clamídia é feito com medicamentos antibióticos, preferencialmente doxiciclina ou azitromicina, os quais devem ser prescritos por médicos/as, em média por 1 semana. Já o tratamento do linfogranuloma venéreo é mais prolongado, com duração de pelo menos 3 (três) semanas.

É importante lembrar que o tratamento da clamídia também deve ser realizado pelo/a parceiro/a. Caso contrário, a infecção pode voltar a aparecer.

O tratamento precoce da clamídia é eficaz e a evolução costuma ser boa, desde que a doença seja diagnosticada e tratada no início.

As complicações são raras quando o tratamento for realizado corretamente.

A prevenção da clamídia é feita através do uso de camisinha em todas as relações sexuais.

O/a médico/a de família, clínico/a geral, ginecologista ou urologista são indicados/as para diagnosticar e tratar a doença ocasionada pela presença de clamídia.

Queratose pilar tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Queratose pilar não tem cura definitiva. O tratamento raramente é necessário e pode haver melhora espontânea. Quando necessário, podem ser usados hidratantes e medicamentos queratolíticos, que amenizam os depósitos de queratina da pele e fazem as bolinhas desaparecer temporariamente.

Dentre os produtos dermatológicos usados para tratar a queratose pilar estão pomadas ou cremes à base de ureia, esfoliantes e, mais raramente, ácidos. Também podem ser indicados cremes com tretinoína ou vitamina D.

Queratose pilar

As loções hidratantes são usadas para suavizar a pele e melhorar a sua aparência. Pomadas esteroides podem ser utilizadas para diminuir a vermelhidão.

Não é indicado espremer, cutucar ou mexer nas bolinhas para não machucar a pele e causar infecções.

A melhoria dos sintomas geralmente demora meses e é comum o reaparecimento da queratose, mesmo após o uso da medicação.

Apesar de não ter cura definitiva, a queratose pode desaparecer lentamente com a idade em alguns casos.

O que é queratose pilar?

Queratose pilar é uma condição cutânea em que uma proteína da pele, chamada queratina, forma tampões rígidos dentro dos folículos pilosos. A queratose pilar é benigna e parece ser hereditária. Geralmente piora no inverno e melhora no verão.

Quais as causas da queratose pilar?

A queratose pilar ocorre devido ao acúmulo de queratina, uma proteína que forma a barreira de defesa da pele. Esse excesso de queratina bloqueia a saída do pelo e forma-se então a "bolinha", chamada pápula.

As pápulas são pequenas e ásperas, sendo muitas vezes confundidas com cravos ou espinhas. As bolinhas podem surgir em qualquer parte do corpo que tenha pelos.

A queratose pilar está presente em cerca de 30 a 40% da população. Indivíduos com pele seca ou dermatite atópica têm maior risco de ter o problema.

Quais os sintomas da queratose pilar?

A queratose pilar caracteriza-se pelo aparecimento de pequenas bolinhas do tamanho de um grão de areia na pele, semelhantes a "arrepios". As bolinhas são muito ásperas e a pele ao redor delas pode ter coloração rosada.

Caso apresente queratose pilar procure o médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário o tratamento realizado por um dermatologista.