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Desconforto nas axilas, que especialista procurar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Procure um médico clínico geral ou médico da família.

Desconforto e/ou dor nas axilas podem ser decorrentes de um esforço muscular exagerado, inflamação, infecção local ou até um caso de câncer, o linfoma ou câncer de mama.

Para cada caso descrito, existem outros sinais e sintomas que ajudam a direcionar na investigação médica. Como a presença de dor, vermelhidão, caroço, febre, entre outros.

Cabe ao médico durante a consulta e exame médico, avaliar as possíveis causas, solicitar exames complementares e iniciar o tratamento mais adequado para cada caso.

Dor nas axilas

Nos casos de dor nas axilas associada a sinais de inflamação local, como vermelhidão, calor local e dificuldade de movimentar os braços, deve ser investigado um processo inflamatório ou infeccioso, como:

  • Foliculite: Inflamação de um folículo piloso da axila;
  • Abscesso: quando a inflamação já evoluiu para infecção, com conteúdo de pus organizado e encapsulado abaixo da pele.

Nesses casos é necessário o tratamento com compressa morna, anti-inflamatórios e analgésicos. Para os abscessos pode ser necessário ainda, a drenagem do conteúdo líquido e antibioticoterapia.

Caroço na axila

Quando o desconforto na axila vem associado a presença de um caroço na palpação, além da foliculite e abscesso, deve ser investigado o cisto sebáceo inflamado e tumores.

O câncer de gânglios linfáticos (linfoma) ou de mama, como acometimento ganglionar, pode inicialmente apresentar apenas "caroço" na axila.

No caso de cisto sebáceo, serão evidenciados sinais de dor e inflamação local. O tratamento deve ser de drenagem, analgésicos e por vezes, antibióticos.

Na suspeita de câncer, além do nódulo, pode haver história de febre, sudorese noturna e ou emagrecimento repentino. Nesses casos de ser realizada a biópsia do gânglio para definição diagnóstica e tratamento o mais breve possível.

O mais importante é suspeitar, para possibilitar o diagnóstico precoce!

Íngua nas axilas

A íngua, ou aumento dos gânglios linfáticos é um sintoma inespecífico. Pode indicar tanto um processo inflamatório simples, como a foliculite e cisto sebáceo, como pode ser também o sinal inicial de um câncer. Portanto nesses casos é fundamental que a íngua seja sempre avaliada por um médico clínico geral ou médico de família.

Leia também: Íngua na axila: o que pode ser?

Dor no seio

A causa mais comum de dor no seio é a contratura muscular, ou tumores benignos, como o fibroadenoma. Entretanto, existem outras causas, como distúrbios hormonais, traumas, câncer, entre outros.

Saiba mais em: O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?

Sendo assim, na presença de desconforto na axila, recomendamos procurar um médico clínico geral, ou médico da família, para dar início a investigação e solicitação de exames, se achar necessário.

Sexo oral posso pegar algum tipo de corrimento na garganta?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, pode pegar algum tipo de infecção incluindo Infecções sexualmente transmissíveis como o HPV, o herpes, a sífilis e a gonorreia e a infecção por clamídia. Algumas dessas doenças podem gerar sintomas como dor de garganta, desconforto ou eventualmente secreção na garganta. Por isso, é importante usar preservativo mesmo durante o sexo oral.

A transmissão de algumas doenças como o HIV, hepatite B e Hepatite C acontecem mais raramente por essa via sexual, mas há um risco de transmissão baixo se houver feridas ou lesões na boca, já que a principal forma de transmissão é com o sangue contaminado.

O risco de infecções aumenta se houver feridas ou pequenas lesões na boca, que podem ser desencadeadas pela própria escovação dos dentes.

A ejaculação na boca também aumenta o risco de contaminação, embora em algumas doenças como no caso do herpes, sífilis e gonorreia já exista um risco de transmissão mesmo que não ocorra contato oral com o sêmen.

O risco também é maior para quem faz o sexo oral do que para quem o recebe, contudo em algumas situações é possível haver uma contaminação de quem recebe, por exemplo, no caso do herpes oral, da gonorreia e da sífilis.

HPV e sexo oral

O HPV é um vírus que pode ser transmitido através da relação sexual por via oral, pode não causar nenhum sintoma ou mesmo desaparecer espontaneamente durante algum tempo. No entanto, alguns estudos vem demonstrando que a relação entre a infecção da orofaringe pelo HPV e o aumento do risco de câncer de garganta.

A transmissão no sexo oral ocorre principalmente quando uma pessoa faz sexo oral em uma outra que apresenta o pênis ou a vagina contaminados com o HPV.

Sífilis e sexo oral

Pode ser transmitida pelo sexo oral, é uma doença que pode também passar despercebida logo após a sua contaminação, já que pode originar uma lesão ulcerada indolor que desaparece espontaneamente com o tempo, mas a bactéria causadora da doença fica latente no organismo podendo ser transmitida e causar diferentes sintomas meses ou anos após a infecção inicial.

A transmissão da sífilis no sexo oral pode acontecer tanto na pessoa que faz sexo oral em uma outra que apresenta sífilis, ou na pessoa que recebe sexo oral de outra pessoa que apresenta sífilis.

Herpes vírus

O herpes é um vírus causador de lesões bolhosas que contém líquido no seu interior (vesículas), que estouram e formam crostas, essas lesões costumam ser muito dolorosas e levam a uma sensação de queimação no local onde estão presentes.

Também nesse caso a transmissão também ocorre de duas formas, tanto em fazer sexo oral a um parceiro com herpes na área genital, ânus, nádegas ou no reto pode resultar em herpes nos lábios, boca ou garganta, quanto receber sexo oral de um parceiro com herpes nos lábios, boca ou garganta pode resultar em herpes na área genital, ânus, nádegas ou reto.

Gonorreia

A bactéria da gonorreia pode ser transmitida pelo sexo oral com uma pessoa infectada, o que leva a faringite gonocócica, que é uma infecção que pode não causar sintomas ou pode levar a dor ou desconforto da garganta e ser confundia com outras infecções de garganta.

Fazer sexo oral em um homem com um pênis infectado pode causar gonorreia na garganta ou receber sexo oral de um parceiro com gonorreia na garganta também pode resultar em gonorreia.

Caso apresente sintomas sugestivos de algumas infecção sexualmente transmissível ou tenha mais dúvidas sobre a forma de prevenção consulte um médico de família.

Quem tem teratoma no ovário pode engravidar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, quem tem teratoma no ovário pode engravidar. Porém, há casos em que o teratoma, que é um tumor benigno que acomete os ovários, pode impedir a gravidez.

O teratoma pode levar o ovário a ficar distendido com o seu crescimento, quando isso acontece, o ovário praticamente deixa de existir enquanto órgão, deixa de funcionar adequadamente e pode não ser possível engravidar.

Contudo, na maioria dos casos isso não ocorre e o o teratoma não impede a mulher de engravidar. De qualquer forma, é recomendado fazer a cirurgia para remover o teratoma antes de tentar engravidar, pois as alterações hormonais que ocorrem na gestação podem provocar um crescimento rápido do tumor, aumentando o risco de rompimento do tumor.

Leia também: Teratoma tem cura? Qual o tratamento?

Grande parte dos teratomas de ovário são benignos (95%) e o diagnóstico geralmente é feito através da ultrassonografia.

Normalmente o teratoma no ovário não manifesta sintomas. Porém, quando estão presentes, podem incluir:

  • Dor abdominal;
  • Hemorragia uterina;
  • Aumento do volume do abdômen.

O médico ginecologista poderá esclarecer eventuais dúvidas relativamente ao seu teratoma de ovário e indicar o tratamento para poder engravidar.

Também pode ser do seu interesse: Mulher com teratoma pode tomar anticoncepcional?; O que é teratoma?

O que é paralisia facial? Quais os sintomas e como é o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Paralisia facial periférica é a perda parcial ou total dos movimentos dos músculos de um dos lados da face. A paralisia facial pode ser causada por traumatismos, tumores, infecções, derrames, herpes zoster, infecções de ouvido, entre outras causas. Quando não tem uma causa aparente, ela é denominada paralisia facial periférica idiopática ou paralisia de Bell.

A paralisia de Bell representa até 75% dos casos de paralisia facial e caracteriza-se por uma inflamação no nervo facial, responsável pelo transporte dos impulsos nervosos cerebrais para os músculos faciais.

Quais as causas da paralisia facial periférica?
  • Lesão ou inchaço do nervo facial;
  • Lesões na área do cérebro que envia sinais para os músculos do rosto;
  • Infecção do cérebro ou tecidos circundantes;
  • Doença de Lyme;
  • Sarcoidose;
  • Tumor que pressiona o nervo facial.

Um derrame cerebral pode causar paralisia facial. Com um derrame, outros músculos de um lado do corpo também podem ser comprometidos.

Nos recém-nascidos, a paralisia facial pode ser causada por traumatismo durante o parto.

Quais os sintomas da paralisia facial periférica?

O principal sintoma da paralisia de Bell é a perda súbita dos movimentos da face. Cerca de metade das pessoas também refere dor atrás da orelha que persiste por alguns dias. A dor pode surgir de 2 a 3 dias antes da paralisia facial ou no momento em que ela ocorre.

Também é comum haver diminuição do paladar, alteração na produção de lágrimas (olho seco) e aumento da sensibilidade auditiva (hiperacusia).

Quando a paralisia facial é total, a pessoa apresenta a boca caída e não consegue fechar o olho do lado afetado. Outros sinais e sintomas incluem alterações na sensibilidade da face, na audição, no paladar e na secreção de saliva e lágrima

Devido à interrupção dos movimentos da musculatura do rosto, a paralisia facial provoca dificuldades para falar, mastigar, sugar, deglutir, além de trazer prejuízos estéticos que afetam significativamente o lado emocional da pessoa.

A paralisia facial causada por tumor cerebral geralmente se desenvolve lentamente. Os sintomas incluem dor de cabeça, convulsões ou perda auditiva.

Em mais de 80% dos casos de paralisia de Bell, os movimentos faciais começam a retornar em até 3 semanas. Nas demais situações, os sintomas começam a melhorar entre 3 e 6 meses após a paralisia.

Qual é o tratamento para paralisia facial periférica?

O tratamento da paralisia facial periférica inclui uso de medicamentos, fisioterapia e fonoaudiologia. Alguns casos de paralisia facial periférica podem necessitar de cirurgia para interromper a agressão ao nervo facial.

O tratamento da paralisia de Bell deve começar o quanto antes. São necessários cuidados oculares através do uso de lágrimas artificiais e pomada protetora, uma vez que a pessoa não consegue fechar completamente a pálpebra e apresenta lacrimejamento insuficiente.

Os corticoides estão entre os medicamentos mais eficazes para tratar a paralisia facial periférica. O tratamento deve ter início de preferência nos primeiros 3 dias após surgirem os sintomas.

Também são indicados fisioterapia e exercícios para os músculos da face em frente ao espelho, de maneira a prevenir a atrofia da musculatura e melhorar a sua função.

Se a paralisia de Bell durar de 6 a 12 meses, a cirurgia plástica pode ser indicada para melhorar o fechamento dos olhos e a aparência facial.

Contudo, a grande maioria das pessoas com paralisia de Bell fica completamente curada em 6 meses. Quando a cura não ocorre após esse período, a paralisia facial pode ter alguma causa que precisa ser investigada.

Procure imediatamente um atendimento médico se sentir fraqueza ou dormência no rosto, principalmente se esses sintomas vierem acompanhados de dor de cabeça forte, convulsões ou perda da visão.

O/a médico/a neurologista é o/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da paralisia facial.

O que é bursite e quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Bursite é a inflamação da bursa, uma espécie de bolsa que envolve a articulação. A bursa contém líquido sinovial e funciona como amortecedor entre ossos, tendões e tecidos musculares, evitando o atrito entre essas estruturas durante os movimentos e protegendo as proeminências ósseas.

Quando a bursa alguma está "irritada" ou inflamada, ocorre acúmulo de líquido no seu interior, calor e distensão da sua cápsula, dando origem à bursite. As articulações mais afetadas são os ombros, os cotovelos e os joelhos.

Bursite no cotovelo Quais são os sintomas da bursite?

Os sinais e sintomas mais comuns da bursite incluem: dor, inchaço, vermelhidão, aumento de temperatura local (calor local) e dificuldade na realização dos movimentos.

Quando a bursite é causada por traumatismo, o inchaço aparece rapidamente. Nos casos de lesões repetitivas, o processo é mais lento. Porém, na maioria dos casos, o edema (inchaço) é o primeiro sinal da bursite.

A presença de vermelhidão e/ou aumento da temperatura local podem indicar um processo infeccioso, que deve ser tratado para evitar cronificar a doença ou disseminar a infecção para outras partes do corpo. Nesses casos, dependendo da articulação, pode ocorrer saída espontânea de pus da bursa.

Com o tempo, a dor e o inchaço causam limitação dos movimentos, prejudicando as funções motoras e provocando inclusive atrofia muscular.

As crises de bursite crônica podem durar alguns dias ou várias semanas. As recaídas são comuns.

Quais as causas da bursite?

A bursite pode ser idiopática, isto é, sem causa definida, ou ser causada por traumas, infecções, uso excessivo das articulações (como no caso das lesões por esforços repetitivos), artrite (inflamação das articulações), gota (depósito de cristais de ácido úrico nas articulações), entre outras.

Qual é o tratamento para bursite?

Se a articulação não estiver muito inchada, se o inchaço surgir aos poucos e se não houver traumatismos, o tratamento inicial da bursite consiste em:

  • Repouso, e interrupção das atividades que forçam a articulação;
  • Gelo local, aplicação de gelo durante 20 minutos;
  • Elevação da articulação afetada, auxiliando na drenagem da líquido;
  • Fisioterapia;
  • Anti-inflamatórios, se não houver contraindicação;
  • Mais raramente, corticoides e antibióticos.

Em caso de traumatismo, se houver presença de vermelhidão e a dor se tornar mais intensa, é preciso excluir a possibilidade de fratura, entorse ou infecção.

Tratamento medicamentoso da bursite

O uso de medicamentos anti-inflamatórios é a base do tratamento medicamentoso da bursite, e mais raramente pode ser necessário realizar infiltração de corticoides.

Na suspeita de infecção, pode ser necessário aspirar o material acumulado na bursa para análise e definição de antibioticoterapia.

Para bursite aguda, pode ser indicado ainda o uso de medicamento corticoide por via oral durante alguns para aliviar a dor. Com o alívio da dor, podem ser realizados exercícios específicos para aumentar a amplitude dos movimentos.

No caso da bursite crônica, o tratamento é parecido. Contudo, o repouso e a imobilização podem não ser suficientes.

Cirurgia para bursite

Quando o tratamento com o anti-inflamatórios e outras medidas não surtem efeito, é indicada a cirurgia. O procedimento consiste na retirada da bursa e exige um breve período de imobilização para proteger a pele.

A fisioterapia é indicada no pós-operatório para melhorar a amplitude de movimento da articulação e posteriormente fortalecer a musculatura que atua sobre a articulação.

Em geral, o tempo de cicatrização é de 10 a 14 dias. Depois de 3 a 4 semanas, a articulação pode ser usada sem restrições, mas deve ser protegida durante alguns meses para evitar recaídas ou novas lesões.

Se a causa da bursite não for tratada ou afastada, a inflamação da bursa pode ser recorrente.

Em caso de suspeita de bursite, um médico clínico geral, médico de família ou ortopedista deve ser consultado, para avaliação e tratamento o quanto antes.

Pode lhe interessar também: Bursite tem cura? Qual o tratamento?

Mancha na pele, coça, descama, parece verruga é câncer?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Câncer de pele é um tipo de lesão que pode ter várias apresentações (mancha, ferida, verruga, coça, descama, sangra), descrevendo da maneira como você descreveu pode ser câncer de pele sim, porém as lesões malignas de pele são mais comuns em pessoas de meia idade e idosos, geralmente de cor branca e olhos claros (mas pode ocorrer em todos) e com história de exposição ao sol. No seu caso precisa procurar um dermatologista, para fazer o correto diagnóstico.

Minha glicose estava 106 e agora 114, pode ser diabete?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não é diabetes. Os valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 mg/dl significam uma condição chamada Pré-diabetes, ou seja, uma propensão maior para desenvolver a diabetes tipo 2, mas ainda não é a diabetes. Portanto, existe a chance de iniciar um tratamento e mudança de hábitos de vida, com objetivo de evitar a instalação da doença.

Diagnóstico da diabetes

A diabetes é diagnosticada a partir de critérios bem definidos, com base no resultado dos seguintes exames de sangue:

  • Glicemia de jejum acima de 126 mg/dl;
  • Hemoglobina glicosilada acima de 6,5%;
  • Teste de tolerância oral a glicose acima de 200 mg/dl;
  • Teste aleatório de glicose plasmática acima de 200 mg/dl, associado a sintomas típicos de glicose aumentada.

No entanto, mais de um exame deve estar alterado, ou repetidamente alterado, para que seja confirmado esse diagnóstico.

Leia também: Como é feito o diagnóstico do diabetes?

Quais são os sintomas de diabetes?

Os principais sintomas que sugerem a diabetes são: Poliúria, polifagia e polidipsia. Além de dificuldade na cicatrização, emagrecimento sem motivo aparente, cansaço e alterações na visão, principalmente visão turva.

Poliúria - Aumento do volume urinário;

Polifagia - Aumento do apetite, comer exageradamente e mesmo assim não ganhar peso;

Polidipsia - sede excessiva, beber muita água.

No seu caso, visto que os valores da glicose vêm se apresentando acima dos valores ideais e ainda jovem, recomendamos que junto com seu responsável, procure um médico endocrinologista para iniciar um planejamento de medidas preventivas para não desenvolver o diabetes.

Pode lhe interessar também: Pré-diabetes sempre evolui para diabetes? Em quanto tempo isso pode acontecer?

O que é síndrome de Cushing e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A Síndrome de Cushing ocorre quando há um excesso de cortisol, um hormônio produzido pelas glândulas supra-renais. O cortisol é muito importante para o organismo humano, porém, em excesso pode causar alguns danos prejudiciais à saúde.

Os sintomas da síndrome de Cushing dependerá da quantidade e duração do excesso do cortisol na corrente sanguínea, da concentração de outros hormônios supra-renais e das causas da síndrome, podendo ser:

  • Ganho de peso principalmente na região do pescoço, costas e abdômen;
  • Irregularidades menstrual;
  • Estrias na pele;
  • Acne, pele oleosa;
  • Crescimento de pelos na face e no tórax;
  • Perda e fraqueza muscular;
  • Perda óssea;
  • Intolerância à glicose e Diabetes;
  • Aumento da pressão sanguínea;
  • Doenças Cardiovasculares;
  • Trombose;
  • Aumento da susceptibilidade às infecções;
  • Problemas psicológicos como ansiedade, depressão, irritabilidade, insônia e ataques de pânico.

As pessoas com síndrome de Cushing devem ser tratadas adequadamente para evitar problemas fatais.

O/a médico/a endocrinologista é responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento do/a paciente com Síndrome de Cushing.

Continue a leitura em:

Síndrome de Cushing tem cura? Qual o tratamento?

Cortisol alto: Quais os sintomas e como é o tratamento?