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Quais são os sintomas da sinusite?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os principais sintomas da sinusite são dor e sensação de peso ou pressão no rosto.

Dependendo da causa, pode haver também outros sintomas associados, como: espirros, tosse, obstrução nasal, coriza (nariz escorrendo), dor de cabeça, mau hálito, cansaço, diminuição do paladar e do olfato, febre e sensação de muco na garganta.

Os sintomas da sinusite são muito semelhantes com os sintomas de gripes e resfriados. Porém, nas sinusites, o tempo de duração é superior a 10 dias e o quadro não melhora. Além disso, a dor na face é localizada sobretudo ao redor do nariz e atrás dos olhos e piora ao andar ou inclinar a cabeça para baixo.

Os sintomas da sinusite aguda desaparecem em até 4 semanas, enquanto na sinusite crônica os sintomas permanecem por mais tempo.

Quais são os sintomas da sinusite bacteriana?

Na sinusite bacteriana, pode haver tosse, febre, mau hálito, cansaço, secreção nasal purulenta e falta de apetite. Durante a noite, a tosse pode piorar bastante, sobretudo nas crianças.

Outro sinal característico da sinusite bacteriana é a presença de mais secreção em uma das narinas, que pode ainda sair misturada com pus. O inchaço e a vermelhidão nas pálpebras também podem estar presentes, bem como vômitos e alterações na visão.

Os sintomas desse tipo de sinusite podem ser graves desde o início ou serem leves e piorar progressivamente em dias.

Quais são os sintomas da sinusite crônica?

Os sintomas da sinusite crônica são os mesmos da sinusite aguda. A diferença está na duração e na gravidade dos mesmos. Na sinusite crônica, os sintomas persistem por mais de 12 semanas consecutivas, mesmo que a pessoa esteja fazendo algum tipo de tratamento. Por outro lado, a sinusite aguda pode curar-se espontaneamente em poucos dias.

O seu sintoma mais característico, assim como a aguda, é a dor na face (atrás dos olhos e ao redor do nariz). A dor facial surge principalmente quando a pessoa anda ou abaixa a cabeça.

Geralmente, a sinusite crônica está associada a desvio de septo ou à presença de pólipos nasais. Tanto um como o outro obstrui a comunicação entre os seios paranasais, o que torna a cura da sinusite mais difícil, contribuindo assim para que a doença fique crônica.

O que é sinusite?

A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, que são cavidades aeradas localizadas no rosto. Essa inflamação pode ser de causa infecciosa (num quadro gripal, por exemplo), alérgica (nas rinites ou rinossinusites) ou traumática (em caso de diferenças de pressão, como em viagens de avião ou mergulhos).

Os seios da face normalmente produzem uma quantidade de muco, que é constantemente drenada através de canais que desembocam na cavidade nasal. Esse muco serve para proteger as vias respiratórias.

Durante o quadro de sinusite, essa quantidade de muco aumenta muito, o que pode obstruir a drenagem, deixando os seios bloqueados e cheios de muco. Isso pode provocar infecção, dor e sensação de peso no rosto.

Com o passar do tempo, o muco pode se infectar, levando à sinusite bacteriana, que exige tratamento específico com antibióticos.

A sinusite também pode ser uma complicação da rinite alérgica, uma vez que a alergia deixa a mucosa nasal inflamada, o que obstrui os seios paranasais, dificultam a drenagem, oferecendo uma condição propícia para a proliferação de bactérias.

Quais as causas da sinusite?

Em geral, qualquer condição que dificulte a drenagem da secreção nasal, favorecendo o seu acúmulo, pode causar infecção e obstrução dos seios paranasais, levando à sinusite.

As alergias de origem respiratória são uma causa frequente de sinusite. Muitas vezes, as reações alérgicas são causadas por pó, polens e pelos de animais.

Outras causas desencadeantes de sinusite podem incluir clima frio, umidade, traumatismos do nariz, mudanças bruscas de pressão, poluição, fumaça de cigarro, higiene inadequada do nariz, desvio do septo nasal, uso de descongestionantes nasais em excesso e natação.

Qual é o tratamento para sinusite?

O tratamento da sinusite depende da sua causa, podendo incluir o uso de medicamentos orais, como os antibióticos, anti-inflamatórios ou analgésicos, ou tópicos como os descongestionantes nasais, além de sprays nasais com solução salina.

A cirurgia pode ser indicada quando o tratamento medicamentoso não é eficaz ou quando não é possível tratar a obstrução dos seios paranasais de outra maneira.

O tratamento da sinusite crônica é importante para prevenir lesões nos seios nasais. Isso pode incluir: cessação do tabagismo, uso de spray nasal contendo corticoide, lavagem nasal com solução salina ou uso de corticoide oral.

A definição da melhor proposta terapêutica deve ser feita e acompanhada pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, pediatra ou otorrinolaringologista.

Saiba mais em:

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Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Deve procurar um médico para uma avaliação detalhada, principalmente caso esteja apresentando outros sintomas como dor, inchaço, vermelhidão local ou outros sintomas sistêmicos como febre ou náuseas.

Um nódulo no saco escrotal ou no testículo pode corresponder a diferentes condições como hidrocele, varicocele, epididimite, cistos, hérnia ou câncer de testículo. As próprias estruturas presentes dentro do saco escrotal podem dar a sensação de um nódulo, o epidídimo pode eventualmente ser palpável o que pode levar a pessoa a achar que está com um nódulo.

Varicocele

É o termo que se refere a presença de varizes nos testículos, as veias quando dilatadas podem causar protuberâncias, formando pequenos nódulos que podem ser palpados. Se causar sintomas ou infertilidade é necessário o seu tratamento.

Hidrocele

Corresponde ao acúmulo de líquido entre as camadas testiculares, pode levar a um aumento difuso de todo o saco escrotal, da mesma forma que a varicocele se causar sintomas como dor, sensação de peso e desconforto importante pode ser tratado.

Epididimite ou orquite

Se refere a inflamação do testículo ou do epidídimo acompanhada ou não de infecção bacteriana. A epididimite pode provocar um aumento do epidídimo levando a sensação de nódulo testicular. Os sintomas incluem dor e inchaço da região. O tratamento é necessário e feito com antibióticos.

Cistos

São cavidades que contém líquido no seu interior, de natureza benigna podem acometer qualquer componente do saco escrotal como testículo, epidídimo ou mesmo parede do escroto. Quando forma-se no epidídimo devido a obstrução dos ductos que transportam o esperma chama-se espermatocele. É necessário apenas o acompanhamento médico.

Hérnia inguinal

Corresponde a passagem de conteúdo da cavidade abdominal através do canal inguinal para a bolsa escrotal. Requer tratamento cirúrgico pelo risco de encarceramento de órgãos como intestino.

Câncer de testículo

O primeiro sintoma do câncer testicular costuma ser o aparecimento de um pequeno nódulo indolor no testículo. É necessário a realização de ultrassom para confirmação diagnóstica. O tipo de tratamento dependerá do estadiamento do tumor.

Portanto, na presença de um nódulo no saco escrotal é essencial consultar um médico clínico geral, médico de família ou urologista para uma avaliação inicial.

Para que serve o exame ELISA?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame ELISA serve para detectar anticorpos específicos no sangue. O teste é utilizado para diagnosticar diversas doenças que promovem a produção de anticorpos, como doenças infecciosas (HIV, Doença de Chagas...), doenças autoimunes e ainda alergias.

A palavra ELISA vem do inglês Enzyme-Linked Immunosorbent Assay, que em português significa ensaio de imunoabsorção enzimática. 

O exame é realizado mediante a fixação de um antígeno (vírus, por exemplo) numa superfície sólida. Depois, liga-se ao antígeno um anticorpo ligado a um marcador enzimático. 

No caso do resultado ser positivo, a coloração do produto usado na placa de teste fica alterada.

ELISA serve para detectar HIV?

Sim, o ELISA também é usado para detectar anticorpos anti-HIV no sangue. Portanto é um teste usado para saber se a pessoa está ou não infectada pelo HIV.

O teste ELISA procura os anticorpos produzidos pelo sistema imunológico para combater a infecção pelo vírus HIV.

Contudo, como pode demorar semanas ou até meses para esses anticorpos estarem presentes em grandes quantidades no sangue, o ELISA pode dar falso negativo ou indeterminado se for feito logo nos primeiros dias ou semanas após a infecção.

Por isso, o teste ELISA não é considerado seguro para detectar uma infecção aguda pelo HIV. Para infecções agudas existem outros testes específicos capazes de rastrear o vírus.

Quanto tempo depois da infecção o ELISA detecta o HIV?

O ELISA geralmente positiva após 1 a 3 meses da contaminação. Mesmo assim, para confirmar a infecção pelo HIV, é necessário realizar outro exame, mais específico, que pode ser o Western Blot, o Teste de Imunofluorescência Indireta para HIV-1 ou o Imunoblot.

Esse teste adicional é necessário porque o ELISA pode dar um resultado falso positivo se a pessoa for portadora de determinadas doenças, como artrite reumatoide, doenças autoimunes e alguns tipos de câncer.

O teste de HIV pode ser feito gratuitamente nas Unidades de Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), Hospitais e Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA).

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Qual o tratamento para triglicerídeos altos?
Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

O tratamento para triglicerídeos altos consiste principalmente de mudanças no estilo de vida, como mudanças na dieta, prática de exercícios físicos e perda de peso. Tais medidas incluem:

  • Atingir e se manter no seu peso adequado;
  • Ingerir alimentos com baixo teor de gordura saturada, trans e colesterol;
  • Aumentar o consumo de fibras alimentares pode reduzir em até 20% os níveis de triglicerídeos;
  • Praticar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia;
  • Não fumar;
  • Restringir o consumo de bebidas alcoólicas;
  • Reduzir a ingestão de carboidratos, principalmente açúcar branco e doces. 

Muitas pessoas com triglicerídeos elevados têm doenças de base ou desordens genéticas, como diabetes e obesidade, o que torna fundamental manter essas doenças/desordens sob controle.

Se as mudanças no estilo de vida não forem suficientes para baixar os triglicerídeos elevados, o médico poderá prescrever medicamentos como o gemfibrozil, que atua sobre os triglicerídeos e ao mesmo tempo também aumenta os níveis de colesterol HDL, o chamado “colesterol bom”.

O tratamento para triglicerídeos altos pode ser prescrito pelo/a clínico/a geral, médico/a de família, endocrinologista ou cardiologista.

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O que é a faringite e qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
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Medicina de Família e Comunidade

A faringite é uma infecção na garganta que pode ser causada por vírus ou bactérias. A faringe é a região da garganta que fica entre o nariz e a laringe, onde se localizam as cordas vocais. Sua localização faz com que, de certa forma, faça parte da transição entre o sistema respiratório e digestivo.

A principal forma de transmissão da faringite é através do contato direto com secreções nasais e respiratórias eliminadas por uma pessoa infectada. Após um período de incubação de 1 a 3 dias, os sintomas da faringite começam a se manifestar.

Faringite Quais são os sintomas da faringite viral e bacteriana? Faringite viral

A faringite é mais frequentemente causada por vírus, como nos resfriados comuns. Os seus sinais e sintomas incluem dor, ardência e irritação na garganta, dificuldade para engolir, febre baixa, mal-estar e indisposição.

Faringite bacteriana

Quando a faringite é causada por bactérias, além da dor e da sensação de ardência e irritação na garganta, indisposição e mal-estar, há também a presença de secreção purulenta na garganta e eventualmente de petéquias (pontinhos vermelhos) no palato.

A febre pode ser mais elevada e os gânglios linfáticos ou linfonodos do pescoço podem estar aumentados. Os linfonodos são estruturas do sistema linfático que aparentam ser pequenos caroços e são responsáveis pelo combate local às infecções.

A faringite pode se agravar e trazer complicações como otite, sinusite ou ainda formação de abscesso ao redor das amígdalas.

Qual é o tratamento para faringite viral?

O tratamento da faringite viral é feito com medicamentos anti-inflamatórios e antitérmicos (medicamentos para baixar a febre). O objetivo do tratamento da faringite viral é aliviar os sintomas, controlando a inflamação, a dor e a febre.

Dentre os remédios usados no tratamento da faringite viral estão os anti-inflamatórios nimesulida®, o diclofenaco® e o ibuprofeno®. As faringites causadas por vírus tendem a curar-se espontaneamente em poucos dias.

Qual é o tratamento para faringite bacteriana?

Na faringite bacteriana, o tratamento é feito com remédios antibióticos, como penicilina®, eritromicina® e amoxacilina®. Os medicamentos são administrados por via oral ou injeção. Os sintomas geralmente melhoram 48 horas depois do início do antibiótico.

Contudo, mesmo após a melhoria dos sintomas, o tratamento com antibióticos deve ser mantido pelo tempo determinado pelo médico. Geralmente, o uso de antibióticos é mantido durante 7 a 10 dias.

Suspender o tratamento da faringite bacteriana antes do tempo pode trazer sérias complicações, uma vez que as bactérias podem se tornar resistentes à medicação e causar recaídas ou outras infecções.

Além dos antibióticos, também são usados medicamentos para controlar a dor e a febre, como a dipirona® e o paracetamol®.

A dor de garganta também pode ser aliviada com pastilhas ou gargarejos com água morna e sal.

Existe algum remédio caseiro para faringite?

Um remédio caseiro que ajuda a aliviar a dor da faringite é o gargarejo com água morna e sal. Além de limpar a garganta, os gargarejos ajudam a remover o muco que se forma por causa do pus, no caso da faringite bacteriana.

Para fazer o gargarejo, misture:

  • Uma (01) colher chá rasa de sal
  • Um (01) copo de água morna

O gargarejo deve ser feito durante 1 a 2 minutos e repetido pelo menos 3 vezes ao dia.

Vale lembrar que o uso de vinagre ou limão no gargarejo é contraindicado, pois a acidez pode deixar a garganta ainda mais irritada.

Também é importante ressaltar que os gargarejos apenas auxiliam no alívio da dor, já que não tratam a causa da infecção ou da inflamação. Por isso, não substituem os medicamentos.

Para diagnosticar a causa da faringite e o seu tratamento adequado é necessária a avaliação médica e em alguns casos, quando a faringite é frequente ou prolongada, podem ser necessários exames laboratoriais para auxiliar na identificação da sua causa e do melhor tratamento.

O médico clínico geral, pediatra, médico de família ou otorrinolaringologista podem diagnosticar e tratar adequadamente a faringite.

Otite pode causar surdez ou perda de audição?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, otite pode causar surdez ou perda de audição. Isso pode ocorrer quando há acúmulo de catarro ou secreção no ouvido, rompimento do tímpano ou imobilização de um ou mais ossinhos do ouvido.

Dentre as otites que causam surdez ou perda de audição estão a infecção da pele do canal do ouvido (otite externa) e a infecção da membrana do tímpano ou ouvido médio (otite média secretora ou serosa, otite média aguda, otite média crônica).

Outra forma de surdez causada pela otite é a imobilização de alguns ossinhos do ouvido que são responsáveis por captar as vibrações do ar e transmiti-las ao cérebro, para serem traduzidas em som.

Surdez na otite média secretora ou serosa

A otite média secretora ou serosa ocorre quando permanece catarro ou secreção no ouvido médio. A otite média serosa é uma infecção no ouvido causada por uma coleção de líquido ou catarro dentro do ouvido médio. A doença pode ser aguda ou crônica.

Pode acontecer por um mau funcionamento da tuba auditiva, quando se está resfriado ou gripado e vai catarro para o ouvido e não sai, ou quando o ouvido é submetido a grandes diferenças de pressão.

A tuba auditiva é um canal de aproximadamente 2 cm que comunica o ouvido médio e a rinofaringe (comunicação entre nariz e garganta), por onde passa o ar que respiramos.

A obstrução da tuba provoca uma retração da membrana do tímpano, que é muito fina e mole, dando uma sensação de desconforto ou de pressão no ouvido (por exemplo, quando há mudanças bruscas de altitude ou em casos de gripe).

Essa sensação pode provocar uma diminuição da audição que pode ou não vir acompanhada por um barulho, tipo chiado, dentro do ouvido.

Caso esse "entupimento" da tuba permaneça, a secreção que é formada no ouvido não pode ser drenada e fica dentro do ouvido médio, causando otite secretora ou otite serosa.

Surdez na otite serosa aguda

A otite serosa aguda normalmente é decorrente de um bloqueio da tuba auditiva provocado por gripe ou crise de alergia. Caso essa secreção seja infectada por uma bactéria ou vírus, pode se tornar uma otite média aguda.

Se não houver infecção, esse líquido ou catarro pode ser absorvido ou drenado pela tuba auditiva para a garganta e a situação fica resolvida.

Surdez na otite serosa crônica

A otite serosa crônica é causada por um bloqueio permanente ou um engrossamento do líquido, que se transforma numa espécie de "cola" e deixa de ser absorvido ou drenado pela tuba. Isso geralmente leva a uma diminuição da audição.

A otite também pode provocar uma ruptura da membrana do tímpano e levar à surdez. Nestes casos, pode haver vazamento de pus através do ouvido.

A perfuração da membrana do tímpano e a otite média crônica tem tratamento cirúrgico. Cabe ao/à médico/a otorrinolaringologista orientar a forma de tratamento mais adequada, de acordo com o caso.

Qual a diferença entre bronquite e asma?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A bronquite é uma infecção nos brônquios, localizados nos pulmões. Os principais sintomas da bronquite são a tosse (com duração superior a 5 dias) e a expectoração. Já a asma é uma doença pulmonar crônica, caracterizada por tosse, chiado no peito e falta de ar.

A bronquite pode se apresentar de forma aguda ou crônica. A forma aguda é autolimitada e dura entre uma e três semanas.

A bronquite crônica está presente na doença pulmonar obstrutiva e caracteriza-se por uma tosse que dura mais de 3 meses durante pelo menos 2 anos seguidos.

A inflamação dos brônquios provoca um estreitamento dessas vias aéreas, o que dificulta a respiração e provoca os sintomas da doença, como a tosse.

A bronquite pode ser causada por vírus, bactérias, tabagismo e inalação de pó ou outros agentes poluentes.

Asma

A asma é uma doença das vias aéreas ou dos brônquios, causada por inflamação das vias aéreas. Os sintomas da asma incluem: falta de ar ou dificuldade para respirar, sensação de aperto no peito, tosse e chiado no peito.

Os sintomas da asma podem piorar à noite ou de madrugada, podendo também se agravar com a prática de atividade física. Ao longo do tempo, os sintomas da asma também podem variar de forma significativa, podendo desaparecer espontaneamente.

Contudo, mesmo na ausência de sintomas, a pessoa continua tendo asma, já que se trata de uma doença que não tem cura.

Em geral, as crises de asma são desencadeadas por alguns fatores que são particulares para cada pessoa. A asma exige um tratamento contínuo e principalmente cuidados para prevenir as crises.

Pacientes com asma podem apresentar uma infecção das vias aéreas superiores e, posteriormente, ter episódio de bronquite aguda.

A bronquite é diferenciada da asma de acordo com a história e o exame físico do/a paciente realizado durante a consulta médica.

O que é osteofitose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Osteofitose, popularmente conhecida como "bico de papagaio" ou "esporão de galo", é o crescimento anormal de uma pequena saliência óssea (osteófito) ao redor das articulações da coluna, entre as vértebras, cuja forma faz lembrar um bico de papagaio ou um esporão de galo.

A osteofitose é na realidade um dos sinais da doença degenerativa chamada artrose, que surge quando os discos intervertebrais começam a se ressecar e desgastar, perdendo a capacidade de estabilizar e absorver impactos da coluna. Assim, os discos começam a suportar mais peso ou têm que suportá-lo de forma errada.

Em resposta a essa situação de estresse, o corpo começa a depositar osso entre as vértebras para tentar diminuir essa sobrecarga e estabilizar a coluna, formando então os osteófitos. 

Esse osso extra, o osteófito, provoca dor e deixa a articulação mais rígida, restringindo os movimentos. Além disso, ele pode lesar nervos e provocar sintomas como:

  • Alteração da sensibilidade;
  • Formigamento nos membros superiores ou inferiores;
  • Perda de força muscular.

Dentre os principais fatores que provocam ressecamento e desgaste do disco intervertebral, levando à osteofitose, estão:

  • Sedentarismo;
  • Má postura;
  • Obesidade;
  • Traumatismos na coluna vertebral;
  • Predisposição genética;
  • Envelhecimento.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas sugestivos de osteofitose e artrose.

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