A urticária pode ter cura, quando a causa é identificada e afastada. Porém, em muitos casos não é possível identificar a causa, portanto se tornam crônicos, e necessitam de tratamento contínuo por muitos anos.
Os casos mais comuns de urticária são casos de leve a moderada intensidade, com boa resposta ao tratamento. O objetivo do tratamento, é aliviar a coceira e resolver as placas avermelhadas que foram formadas.
São poucos os casos de urticária crônica, ou seja, que duram mais de 6 semanas. A maioria dos casos duram menos tempo e não costumam ser graves.
Tratamento da urticária agudaO tratamento dos casos agudos de urticária, com menos de seis semanas de duração, é feito com medicamentos anti-histamínicos de segunda geração, como loratadina, ebastina, cetirizina, fexofenadina, ou de primeira geração, como hidroxizina, dexclorfeniramina, cetotifeno e doxepina.
Tratamento da urticária crônicaO tratamento da urticária crônica, aquela com duração superior a seis semanas, consiste em diversas medidas.
1. Avaliação clínica e exames para buscar fatores alérgenos;
2. Medicamentos: Anti-histamínicos de primeira ou de segunda geração, associados ou não a corticosteroides orais, (os quais devem ser utilizados por curto período de tempo). Outra opção é o uso de montelucaste, uma medicação que reduz a ação dos leucotrienos, substâncias responsáveis pelos sintomas alérgicos.
Por último, no caso de permanência da urticária, ainda podem ser prescritos medicamentos ditos de terceira linha, que são os imunossupressores ou imunomoduladores, como ciclosporina, metotrexato, imunoglobulina, colchicina, dapsona, hidroxicloroquina e sulfassalazina.
3. Medidas gerais de tratamento para Urticária crônica:
- Remover a causa da alergia, quando detectada;
- Reduzir o estresse emocional, o sobreaquecimento do corpo e a ingestão alcoólica;
- Evitar o uso de medicamentos como o ácido acetilsalicílico (AAS), anti-inflamatórios não hormonais, codeína e morfina;
- Evitar o uso de inibidores da ECA, como captopril e enalapril;
- Fazer dietas especiais, quando houver suspeita de causa alimentar associada.
A urticária é uma doença cutânea que se caracteriza pelo surgimento de lesões elevadas, avermelhadas e que causam muita coceira.
As placas avermelhadas podem surgir em qualquer parte da pele e apresentar diversos tamanhos e formas, podendo juntar-se e originar lesões maiores.
Normalmente, cada placa de urticária dura menos de 24 horas, quando desaparece de forma espontânea, podendo surgir outras posteriormente. Esse ciclo pode durar dias ou semanas, geralmente no máximo 6 semanas.
Nos casos mais graves de urticária, pode haver inchaço da garganta e da via aérea, o que dificulta a respiração e a deglutição, o edema de glote. Nessas situações, a pessoa deve ser levada com urgência a um hospital.
Leia também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Os sintomas da urticária podem se manifestar minutos depois da exposição a um fator alérgeno, ou só depois de horas.
Quais são as causas da urticária?A urticária tem diversas causas. Pode ser uma reação alérgica a alimentos, picada de inseto, animais, pólen, entre outros agentes.
A urticária também pode ter origem em infecções causadas por vírus, bactérias ou fungos, vasculites, lúpus e doenças da tireoide.
Outras possíveis causas de urticária incluem: estresse, exercício físico, exposição ao sol, à água, a temperaturas frias ou quentes, pressão na pele, contato com produtos químicos e ainda o coçar habitual da pele.
A urticária pode ser, por vezes, uma doença de difícil controle e, dependendo da causa, pode ou não ter cura. O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da doença.
A única forma de saber se pegou a doença é realizando os exames de sangue específicos para pesquisa do vírus, o teste para HIV. Assim como pesquisar outras doenças sexualmente transmissíveis (DST).
O quanto antes identificar essas doenças, maior a chance de evitar a sua evolução e complicações conhecidas. Embora não haja cura para o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, existem tratamentos eficazes, principalmente se começar a tratar de forma precoce. Por isso é preciso não ter medo de realizar o teste.
Além disso, mesmo que o teste seja negativo, é importante que o exame seja repetido após 6 meses, para confirmar. No início da infecção pode não haver resposta imunológica suficiente para ser detectada no exame.
Os sinais e sintomas de contaminação são semelhantes a uma virose, e pode ter início logo nos primeiros dias ou anos depois, varia de pessoa para pessoa. Existem casos que nunca apresentaram sintomas, e a doença é descoberta acidentalmente.
Entretanto, durante todo esse tempo, são transmissores do vírus HIV.
Sintomas iniciais de HIVOs sintomas iniciais de contaminação pelo HIV são:
- Febre (entre 38º e 40ºC),
- Dor de cabeça,
- Dores articulares,
- Mal-estar,
- Náuseas, vômitos,
- Ínguas (aumento de gânglios, principalmente na região do pescoço),
- Tosse,
- Dor de garganta,
- Falta de apetite,
- Perda de peso e
- Fraqueza ou fadiga, sem motivo aparente.
Com o passar dos anos portador da doença, começam a surgir sinais de baixa imunidade, como as infecções de repetição, meningite, tuberculose, candidíase e doenças típicas da AIDS (sigla em inglês para Síndrome da Imunodeficiência adquirida).
Qual é o tratamento para contaminação por HIV?Apesar de não haver tratamento definitivo para o vírus HIV, existem diversos tratamentos eficazes atualmente, com objetivo de retardar a evolução da doença e/ou controlar os sintomas da AIDS, para os portadores do vírus.
Também existem tratamentos e cura para algumas das doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), quando são diagnosticadas e tratadas de forma precoce.
Por isso procure um atendimento médico, converse sobre a sua situação, para possibilitar uma investigação completa e tratamento adequado.
Saiba mais sobre esse tema nos artigos abaixo:
Portador do vírus hiv pode não apresentar sintomas?
Sim, quem já teve sífilis pode ter filhos, desde que a doença tenha sido tratada e os exames de sangue confirmem que a mulher e o homem estejam curados.
Mulheres que já tiveram sífilis podem engravidar, mas é preciso que o tratamento tenha sido feito corretamente e a doença esteja completamente curada.
Se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença durante a gravidez e não tratá-la, a sífilis pode ser transmitida para o bebê e provocar malformações, morte fetal ou aborto espontâneo.
A sífilis possui tratamento que pode ser feito mesmo durante a gestação. Durante o pré-natal, o exame de detecção da sífilis é solicitado e deve ser feito juntamente com outros exames. Esse acompanhamento é fundamental para a saúde da gestante e o bem-estar do feto.
Quanto aos homens que já tiveram sífilis, também devem se certificar que estão completamente curados antes de tentarem ter filhos, pois podem infectar a parceira e esta pode transmitir a doença para o bebê.
Quando ambos estão infectados (homem e mulher) o tratamento deve ser feito em conjunto.
O tratamento da sífilis é feito com o antibiótico penicilina.
Saiba mais em:
Depende. Vai depender sobretudo da localização da alergia, causa e da extensão da alergia.
Nos casos de alergia de pele em locais como braço, perna, em áreas pequenas, causadas por exemplo por uma picada de inseto, pode aplicar uma compressa de água fria no local para diminuir o inchaço e incômodo. Para aliviar a coceira, também pode aplicar loção de calamina. Alergias maiores, ou com pouca resposta as medidas indicadas, pode acrescentar uma pomada com antialérgico, que tenha em casa.
Caso não haja melhora, ou perceba a piora da alergia, procure imediatamente um atendimento médico.
Esteja atento aos sintomas. As crises alérgicas mais leves desaparecem espontaneamente ou respondem rápido às pomadas antialérgicas.
A presença de um ou mais desses sinais e sintomas pode indicar uma reação alérgica grave e a pessoa precisa receber atendimento médico com urgência:
- Dificuldade para respirar;
- Inchaço nos lábios ou na garganta;
- "Coceira na garganta";
- Desmaio;
- Tontura;
- Confusão mental;
- Batimentos cardíacos acelerados;
- Urticária (lesões vermelhas na pele, parecidas com vergões, que surgem rapidamente e coçam muito);
- Cólicas;
- Náuseas e vômitos.
Saiba mais em: O que fazer em caso de reação alérgica?
A alergia na pele pode ser causada por infecções, alimentos, estresse, medicamentos, contato com produtos de limpeza, bijuterias, cosméticos ou outros materiais ou substâncias irritantes.
Veja também:
O que pode causar alergia na pele?
Quais são os sintomas de alergia nas mãos e quais são as causas?
Se a alergia for frequente, mesmo que de forma leve e que melhore com as pomadas, é recomendado que agende uma consulta com dermatologista ou alergologista para determinar a causa da alergia e receber o tratamento adequado.
Sim e não, ao mesmo tempo. A febre reumática é uma doença provocada pelos anticorpos que o corpo do próprio paciente produzem, após uma infecção causada pela bactéria estreptococo hemolítico do grupo A.
Na fase inicial, esses anticorpos "atacam" várias partes do organismo, causando inflamação em estruturas como as articulações, valvas do coração, cérebro e outras. O tratamento inclui repouso, remédios sintomáticos e anti-inflamatórios, e dura cerca de algumas semanas, após a qual esses anticorpos perdem seu efeito e a doença pára de progredir.
Entretanto, as sequelas causadas por essa inflamação podem ficar para sempre. As sequelas permanentes mais comuns são aquelas que ficam nas valvas do coração, e que podem prejudicar o seu funcionamento.
Sendo assim, pode-se dizer que a doença febre reumática é interrompida com o tratamento adequado, porém ela pode deixar complicações permanentes. Além disso, pessoas que já tiveram febre reumática uma vez na vida têm maior chance de ter uma segunda vez, e aí as sequelas podem ser ainda piores.
Por esse motivo, quase todas as pessoas que sofrem de febre reumática podem precisar tomar doses de penicilina benzatina (que é um antibiótico injetável) repetidamente durante vários anos.
Tricomoníase é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A infecção pode ser assintomática tanto no homem quanto na mulher. Quando presentes, os sintomas são notados em até 28 dias após a infecção, podendo incluir:
⇒ Na mulher: corrimento amarelo-esverdeado com mau cheiro, dor durante a relação sexual, ardor, dificuldade para urinar e coceira na vagina. A tricomoníase na mulher também pode afetar o colo do útero.
Contudo, a maioria das mulheres infectadas com Trichomonas vaginalis pode não manifestar nenhum tipo de sinal ou sintoma.
⇒ No homem: irritação na extremidade do pênis, aumento da necessidade de urinar (o que pode tornar-se doloroso), corrimento branco, claro ou purulento, desconforto após a relação sexual, com possível inflamação do prepúcio.
Grande parte dos homens infectados não manifesta nenhuma alteração. Quando presentes, o principal sintoma é uma irritação na extremidade do pênis.
Protozoários Trichomonas vaginalis Como ocorre a transmissão da tricomoníase?A transmissão da tricomoníase ocorre através de relação sexual sem preservativo com uma pessoa infectada. O contágio acontece pelo contato direto das mucosas com as secreções infectadas pelo Trichomonas vaginalis.
A prevenção da tricomoníase é feita pelo uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais.
Qual é o tratamento para tricomoníase?O tratamento da tricomoníase é feito com medicamentos antibióticos e quimioterápicos. É importante que o tratamento seja feito em conjunto, tanto da pessoa que está com os sintomas como do seu/sua parceiro/a, para prevenir novas infecções. Durante o tratamento e enquanto houver a presença de sinais e sintomas, as/os parceiras/os não devem ter relações sexuais.
No homem, os sintomas podem desaparecer em poucas semanas, mesmo sem receber tratamento. Contudo, o indivíduo pode infectar outras pessoas, mesmo sem ter manifestado qualquer sintoma de tricomoníase.
Sem tratamento, a tricomoníase aumenta o risco de transmissão pelo vírus do HIV, além de causar complicações durante a gravidez, com parto prematuro e peso baixo do bebê ao nascimento.
O tratamento da tricomoníase pode ser prescrito pelo/a médico/a de família, clínico/a geral, urologista, ginecologista ou infectologista.
Pela minha experiência tontura está muito associada com problemas emocionais (e pelo jeito você os tem aos montes), existem muitas opções de medicamentos para tontura, o Ginko biloba é somente um deles, se não funcionou deve voltar ao otorrinolaringologista para tomar outros.
IgG positivo com IgM negativo significa que você já teve a doença, para quem quer engravidar é ótimo porque não vai pegar mais durante a gravidez.