As causas de sangue nas fezes variam de acordo com o distúrbio causador e com a intensidade do sangramento.
Fezes com coloração escura e com um cheiro forte, podem indicar a presença de um sangramento do sistema digestivo alto (boca, esôfago, estômago e duodeno). Também podem estar presentes outros sinais e sintomas associados como pressão baixa (hipotensão), pulso acelerado (taquicardia) e palidez cutânea.
Fezes acompanhadas de sangue com coloração vermelho vivo indicam sangramento mais próximo das regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso, reto e ânus. Esse tipo de sangramento também pode ser identificado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico após a limpeza do ânus.
Porém, existe o exame de sangue oculto nas fezes, que é um teste de laboratório que identifica quantidades muito pequenas de sangue nas fezes. Nesses casos, o sangue normalmente não é visível a olho nu.
Esse tipo de exame é utilizado no rastreio de pólipos intestinais, que são consideradas lesões pré-cancerígenas.
O exame de sangue oculto nas fezes é realizado através da coleta de uma pequena amostra de fezes feita pela própria pessoa, para depois ser analisada em laboratório. Pode ser feito de duas formas: uma delas necessita de uma dieta específica que deve ter início de 3 a 5 dias antes do exame, enquanto que a outra forma não precisa de dieta especial.
Em caso de presença de sangue nas fezes, procure o/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista para uma avaliação detalhada, definição do diagnóstico e acompanhamento do tratamento indicado para seu caso.
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Resultado de HIV não reagente significa que o exame deu negativo para a pesquisa do vírus HIV.
Isso pode significar que você não apresenta o vírus HIV no seu organismo.
Alguns exames podem resultar em "falsos negativos", ou seja, apresentam um resultado não reativo (negativo), mas isso não significa ausência de doença. Isso pode ocorrer em estágios bem iniciais da doença ou na chamada "janela imunológica".
Saiba mais em:
O que é janela imunologica do hiv?
Todo exame deve ser apresentado ao médico que solicitou para que ele efetue a devida interpretação, correlacione com os aspectos clínicos da pessoa e dê sequência ao tratamento recomendado.
O vírus HIV pode ser transmitido a partir de relações sexuais desprotegidas (não usando preservativo), ao compartilhar agulhas e seringas contaminadas e instrumentos cortantes não esterilizados, em acidentes de trabalho dos profissionais de saúde, de mãe para filho e em transfusão de sangue.
Prevenir-se é a melhor forma de evitar a contaminação com o vírus do HIV.
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Cisto sinovial é um nódulo, semelhante a uma bolsa, cheio de um líquido proveniente de uma articulação ou tendão (líquido sinovial). Pode surgir repentinamente junto a qualquer articulação do corpo, embora seja mais frequente nas mãos e nos punhos.
O interior do cisto cisto sinovial contém um fluido denso e claro, semelhante ao da articulação. O seu tamanho pode variar bastante, podendo ser pequeno como uma ervilha ou grande como uma bola de golfe.
O cisto sinovial é o tumor benigno de mão ou punho mais comum e acomete, principalmente, pessoas entre 15 e 40 anos de idade.
Os cistos sinoviais surgem quando há um defeito no processo de produção de um fluido espesso que lubrifica as articulações e os tendões. O tecido que produz esse fluido recobre as articulações e os tendões e chama-se sinóvia.
À medida que o cisto vai se enchendo com o líquido sinovial, ele aumenta de volume e fica saliente, com o aspecto de um nódulo.
A origem do cisto sinovial está relacionada com condições de fragilidade na cápsula da articulação ou na bainha do tendão, como acontece nas tendinites, artrose, lesões traumáticas e no reumatismo.
Os sintomas do cisto sinovial caracterizam-se pelo aparecimento de uma bolinha palpável que pode ou não provocar dor. Em geral, os cistos sinoviais não são dolorosos, especialmente no início.
A dor, o desconforto e tamanho do cisto podem aumentar quando se usa mais a mão e o punho. A dor aumenta principalmente ao pegar objetos ou durante a flexão e extensão do punho.
A região do cisto sinovial pode ficar inchada e desfigurada, podendo até ocorrer rompimento e extravasamento do líquido, aumentando a pressão das estruturas vizinhas.
O diagnóstico do cisto sinovial pode ser feito pelo/a médico/a ortopedista, reumatologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
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Cisto sinovial pode virar câncer?
Significa que existe uma dor com envolvimento dos nervos (formigamento) este tipo de dor é muito comum nas doenças por esforço repetitivo como a síndrome do túnel do carpo, precisa ir a um médico para o correto diagnóstico, preferencialmente um ortopedista.
Se for algo temporário (somente agora que está tomando os antibióticos) pode usar um antiácido para proteger seu estômago e esôfago, seus sintomas devem desaparecer, se continuarem ou se os sintomas já são de mais tempo deve ir ao médico para correto diagnóstico (fazer exames se necessário) e tratamento.
Não, mioma não vira câncer.
O mioma (leiomioma), é um tumor benigno, ou seja, não canceroso.
O mioma precisa ser diferenciado das situações malignas como o leiomiossarcoma, que é um tumor maligno.
Outra diferenciação é com o leiomioma atípico, uma variante do mioma comum, que pode evoluir para câncer.Esse mioma atípico tem um comportamento que fica no limite entre um tumor benigno e maligno. Felizmente, os leiomiomas atípicos são raros e representam apenas 0,5% a 1% dos casos de câncer de útero.
Os miomas são muito comuns e representam cerca de 90% dos casos de tumores uterinos benignos e não causam sintomas em aproximadamente 75% dos casos.
Apesar do risco de câncer ser praticamente nulo, os miomas podem crescer muito e necessitam de tratamento quando causam sintomas como sangramentos excessivos, dor abdominal, dor durante as relações sexuais e urgência urinária.
Portanto, uma mulher que tem um mioma no útero não deve se preocupar com a hipótese do mioma "virar" câncer, mas deve fazer um acompanhamento regular com o/a médico/a ginecologista para verificar a sua evolução.
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O tratamento da micose das unhas (onicomicose) deverá levar em conta alguns fatores:
- número de unhas acometidas;
- porcentagem da unha que está acometida;
- doenças que o paciente possui e medicações que faz uso.
Após esta avaliação e, considerando que foi realizado idealmente exame que comprove a infecção fúngica, ou se a apresentação clínica for típica, deverá ser optado por realizar tratamento com medicação antifúngica, que pode ser tópica ou sistêmica. Se forem poucas as unhas afetadas e em porcentagem de acometimento inferior a 50% da unha, deve ser tentado tratamento tópico. O esmalte deverá ser aplicado de uma a duas vezes por semana e há diversas opções disponíveis atualmente. Se forem muitas unhas acometidas, é necessário o tratamento com antifúngicos de uso oral, como terbinafina, itraconazol e fluconazol. O tratamento sistêmico pode estar associado ao uso de esmaltes. usualmente a dose é de um comprimido por dia e é necessário seguimento periódico com realização de exames laboratoriais de controle.
O tempo mínimo de tratamento é de seis a 12 meses para as unhas da mãos e seis a 18 meses para as unhas dos pés.
Uma opção relativamente recente é o uso de laser. Contudo, esta tecnologia não tem uma aceitação irrestrita na literatura e serve como método auxiliar, sendo necessário o uso de antifúngicos também.
O tratamento da onicomicose deve ser feito pelo médico dermatologista.
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A única medicação que corta o efeito do diazepam® só pode ser usada no hospital, não é comercializada em farmácias. Para administrá-la é preciso avaliação e consentimento médico.
Alimentos e bebidas, como o leite, não são capazes de cortar o efeito da medicação. Portanto, para ajudar uma pessoa que ingeriu Diazepam® (ou qualquer outro medicamento) de forma errada, o recomenda é que:
- Proteja a pessoa, evite que se machuque e
- Peça ajuda imediatamente a um serviço de assistência toxicológico. Da seguinte forma:
- Sentar a pessoa ou colocá-la em um local seguro e ficar sempre ao lado;
- Não provocar nem permitir que provoque vômitos, pelo risco de engasgos e bronco aspiração;
- Não oferecer água, leite ou qualquer outro líquido à vítima, pelo mesmo motivo, a pessoa pode não estar no seu estado de consciência adequado para engolir;
- Ligar imediatamente para um serviço de desintoxicação para receber as informações de socorros:
CEATOX-SP (Centro de Assistência Toxicológica) do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas através do número 0800 014 8110, ou para
Disque Intoxicação da ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) através do número 0800 722 6001; neste número sua ligação será transferida para o Centro de Informação e Assistência Toxicológica (Ciats) mais próximo da sua cidade. Existem mais de 30 centros pelo país, regulados pela ANVISA.
No caso de demorar ou não conseguir contato, leve a pessoa, com urgência, para um pronto socorro ou hospital mais próximo. Se possível leve junto a embalagem do Diazepam® (ou medicamento que tenha feito uso).
Ao ligar para um dos centros de informações sobre intoxicação, tenha consigo as seguintes informações:
- Idade e peso da vítima (mesmo que só aproximado);
- Há quanto tempo ocorreu a ingestão do Diazepam®;
- Qual a dose do Diazepam® e quantos comprimidos acredita ter sido usado (pode olhar a caixa para ter ideia de quantos já foram retirados);
- Os sintomas que a pessoa está apresentando;
- Tenha a embalagem do medicamento em mãos;
- Número de telefone para contato.
Existe uma medicação que corta o efeito do Diazepam®, chamada Lanexat® (Flumazenil), no entanto é uma medicação venosa que só pode ser administrada em ambiente hospitalar, por um médico.
Portanto, no caso de uso acidental de uso da medicação com dose maior do que a recomendada, ou no caso de efeitos colaterais do Diazepam®, ligue para o centro de desintoxicação, ou procure imediatamente uma emergência, e informe a medicação.
De preferência, leva junto a embalagem do medicamento, para acelerar o seu atendimento e tratamento adequado.
O Lanexat® deve ser aplicado com cuidado em pessoas epilépticas, mesmo que em tratamento, pois pode precipitar uma crise, e não deve ser usado em pacientes grávidas ou alérgicas a medicação.
O leite corta o efeito do diazepam®?Não. O leite, nem qualquer outra bebida é capaz de cortar o efeito de uma medicação. Algumas vezes podem reduzir o efeito da medicação, porque dificulta a absorção da medicação pela parede do estômago ou intestino, porém isso não ocorre com o diazepam®.
Sendo assim, no caso de ter feito uso de diazepam® e não se sentir bem, ou se fez uso de dose equivocada, entre em contato imediatamente com o centro de assistência, para receber as orientações mais adequadas.
Quais os efeitos colaterais do Diazepam®?Se a pessoa tiver ingerido uma quantidade de Diazepam® maior do que a dose indicada, ela poderá apresentar os seguintes sintomas:
- Sonolência;
- Falta de coordenação motora;
- Dificuldades na fala;
- Movimentos anormais dos olhos;
- Pressão baixa;
- Dificuldade respiratória;
- Coma.
Portanto, no caso de socorrer alguém que tenha feito uso em excesso de Diazepam® ou qualquer outra medicação, tente contato com urgência nos centros de informação e Assistência Toxicológica, citados acima e siga as orientações.
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Referência:
- Ministério da Saúde do Brasil
- ANVISA - Agência Nacional de Vigilância Sanitária