Perguntar
Fechar
Quais os sintomas de cisto no ovário?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os cistos no ovário geralmente não manifestam sintomas. Quando presentes, os sintomas mais comuns são a dor e o atraso no período menstrual.

A dor pode ter como causas o aumento do tamanho do cisto no ovário, sangramento, ruptura do cisto, torção do cisto ou das tubas uterinas.

A presença de cisto no ovário pode provocar ainda outros sinais e sintomas, como inchaço no abdômen, dificuldade para engravidar, dor durante ou após a menstruação, dor ao evacuar, dor pélvica pouco antes ou depois do início do período menstrual e dor durante as relações sexuais.

Em caso de dor pélvica súbita e forte, frequentemente acompanhada de náusea e vômito, pode ser um sinal de torção do suprimento sanguíneo do ovário ou de ruptura de um cisto, que provoca ainda sangramento interno.

O que é um cisto no ovário?

O cisto no ovário é uma bolsa cheia de líquido. Os cistos podem surgir em apenas um ovário ou em ambos. Contudo, na grande maioria dos casos, os cistos no ovário são benignos, já que não evoluem e não trazem complicações.

Qual é o tratamento para cisto no ovário?

O tratamento para cisto no ovário depende de diversos fatores, como a idade da mulher, o tamanho do cisto, o tipo de cisto, a presença de dor e ainda se há suspeita de malignidade. Contudo, na maior parte dos casos, o cisto pode se resolver sem nenhum tratamento.

Quando necessário, o tratamento pode incluir terapia hormonal ou cirurgia. Em casos de cistos malignos, o tratamento pode incluir ainda quimioterapia.

O diagnóstico do cisto é confirmado após a realização de ultrassonografia transvaginal.

Se você apresentar os sintomas citados, deverá procurar um médico de família ou ginecologista para uma avaliação. Em caso de forte dor pélvica, procure um serviço de pronto atendimento.

Que exames servem para diagnosticar leucemia?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Os exames que servem para diagnosticar leucemia são o hemograma (exame de sangue) e o exame da medula óssea (mielograma).

Porém, o diagnóstico da leucemia só é confirmado após o exame da medula óssea. O exame consiste na retirada de uma pequena quantidade do material esponjoso de dentro do osso e na análise das células ali encontradas.

Podem ainda ser necessários mais estudos para classificar a leucemia quanto ao seu subtipo e risco, como os exames de biologia molecular.

O tratamento da leucemia vai depender do tipo de leucemia, para onde a doença se espalhou, da idade da pessoa, bem como da presença de outros problemas de saúde. O tratamento pode incluir:

  • Quimioterapia: Grupo de medicamentos capazes de matar as células cancerosas;
  • Radioterapia: Radiação usada para destruir as células cancerígenas;
  • Transplante de medula óssea: O tratamento consiste na substituição das células da medula óssea mortas na quimioterapia ou radioterapia. A doação dessas células pode vir:
    • Do próprio paciente: Retiram-se as células da medula óssea do paciente antes do tratamento ser concluído e colocam-nas de volta depois de ter concluído o tratamento de quimioterapia ou radioterapia;
    • De pessoas relacionadas com o paciente, normalmente irmão de mesmo pai e mesma mãe, e cujo sangue seja correspondente ao dele;
    • De pessoas sem parentesco com o paciente, mas que têm sangue correspondente ao dele;
    • Do cordão umbilical de um bebê recém-nascido, desde que o sangue corresponda ao do paciente;
  • Cirurgia: O tratamento pode incluir a remoção cirúrgica do baço.

É importante lembrar que não existe maneiras de prevenir ou diagnosticar precocemente a leucemia.

Mesmo os casos crônicos da doença podem não manifestar sintomas. No hemograma verifica-se uma alteração no sangue, mas o paciente pode não apresentar nenhum sintoma.

O diagnóstico e tratamento da leucemia é da responsabilidade dos médicos hematologista e oncologista.

Saiba mais em:

Leucemia tem cura? Como é o tratamento?

Quais são os sintomas da leucemia?

O que é leucemia?

Feridas que não cicatrizam, o que fazer?
Dr. Gabriel Soledade
Dr. Gabriel Soledade
Médico

Esse tipo de ferida, que geralmente aparece em pessoas com diabetes ou problemas de circulação, ou ainda naqueles que têm mobilidade reduzida e que ficam muitas horas na mesma posição, exige um cuidado especial, já que tem grande potencial de complicações graves como infecção, necrose e necessidade de amputação do membro acometido.

Seu tratamento envolve alguns princípios, como alívio da pressão sobre as lesões com uso de palmilhas ou acolchoamentos apropriados, melhora da qualidade da circulação sanguínea, tratamento de infecções oportunistas, controle da doença de base (por exemplo, o diabetes), avaliação e curativos frequentes das feridas, desbridamento da ferida (remoção de tecidos mortos ou infectados), controle de secreções e constante hidratação do local, realização de curativos com materiais especiais e medicações que estimulem a cicatrização.

Tratamentos mais especializados como fototerapia, laserterapia, terapia hiperbárica e terapia de pressão negativa também podem ser úteis.

Em alguns casos, é necessário internar para realizar curativos e medicações sob supervisão mais direta.

De todo modo, o acompanhamento deve ser feito por uma equipe multiprofissional, composta por médico, enfermeiro e fisioterapeuta, quem tenham experiência no tratamento desse tipo de ferida.

Arritmia cardíaca tem cura?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, arritmia cardíaca tem cura. O tratamento depende do tipo, do grau e da frequência da arritmia, podendo incluir:

  • Uso de medicamentos;
  • Mudanças no estilo de vida;
  • Ablação por cateter (aplicação de energia de radiofrequência que elimina ou atenua os focos de arritmias cardíacas);
  • Implante de dispositivos cardíacos eletrônicos, como marcapassos ou desfibriladores automáticos;
  • Cirurgia, em casos extremos de arritmia.

Nas bradicardias (batimentos cardíacos lentos), o tratamento pode ser feito com a implantação de marcapasso. Este equipamento emite impulsos elétricos que corrigem as falhas no ritmo dos batimentos cardíacos.

Os marcapassos são aparelhos muito pequenos que podem ser implantados por baixo da pele, não comprometendo o estilo de vida do/a paciente.

Nos casos de taquicardia ventricular (batimentos cardíacos acelerados), pode ser implantado um desfibrilador automático, que detecta a arritmia e corrige a pulsação através de um choque, trazendo assim o coração de volta à sua frequência normal.

Já as arritmias cardíacas mais graves e extremas necessitam de cirurgia. Existem técnicas cirúrgicas que permitem corrigir a arritmia sem precisar abrir o tórax da pessoa, o que diminui o tempo de recuperação e melhora a qualidade de vida do/a paciente.

Uma dessas técnicas é a cirurgia robótica, que consiste num procedimento minimamente invasivo no qual o/a cirurgião/ã cardíaco/a controla os braços de um robô, o que dá mais destreza, precisão e segurança para a operação.

Pacientes com fibrilação arterial, outro tipo de arritmia cardíaca, podem ser tratados com a cirurgia robótica associada à ablação por cateter. É a chamada terapia híbrida, utilizada em casos de arritmias que não respondem aos demais tratamentos.

O que é arritmia cardíaca?

Arritmia cardíaca é uma alteração no ritmo dos batimentos do coração que normalmente ocorre de forma inesperada.

Em geral, o coração da maioria das pessoas bate entre 60 e 100 vezes por minuto quando elas estão em repouso.

As arritmias acontecem quando ocorrem alterações nesse ritmo, podendo fazer o coração bater num ritmo mais acelerado (taquicardia) ou lento demais (bradicardia).

Muitas arritmias cardíacas são benignas e não causam sintomas, enquanto outras, mais graves, podem provocar:

  • Falta de ar;
  • Palpitações;
  • Dor no peito;
  • Desmaios;
  • Morte súbita.

As arritmias geralmente ocorrem em pessoas que já têm ou tiveram problemas no coração, como infarto, cirurgias cardíacas prévias, insuficiência cardíaca, entre outros.

Leia também: Qual a diferença entre arritmia benigna e maligna?

O tratamento das arritmias cardíacas é da responsabilidade do/a médico/a arritmologista, cardiologista especialista em arritmias.

Saiba mais em: Como é o exame holter 24 horas?

Pancada nos testículos pode causar infertilidade?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Para uma pancada nos testículos causar infertilidade ela precisa ser muito forte, ao ponto de provocar ruptura ou lesão grave nesses órgãos. Levar uma pancada leve nos testículos, como uma bolada, dificilmente irá deixar um homem infértil.

Cada testículo possui um revestimento fibroso resistente, que envolve e protege o tecido delicado da glândula. Contudo, embora seja difícil de acontecer, essa proteção pode ser rasgada ou fraturada quando atingida por uma força violenta.

Os tipos de trauma testicular que podem causar tais lesões e provocar infertilidade são:

  • Pancadas decorrentes de esportes de risco, como artes marciais, esqui, skate, entre outros;
  • Traumas causados por acidentes;
  • Ferimentos penetrantes;
  • Golpes contundentes no testículo.

O tratamento dessas lesões ou rupturas pode ser feito através de cirurgia, preservando assim a função dos testículos de produzir esperma e testosterona, além de minimizar a dor e as cicatrizes.

Porém, há casos em que a reparação cirúrgica não pode ser realizada e os testículos precisam ser removidos, embora seja raro isso acontecer. Normalmente é possível preservar alguma função testicular.

Leia também: Quais são as causas da infertilidade masculina?

O que devo fazer se levar uma pancada muito forte nos testículos?

Sempre que sofrer um trauma mais violento nos testículos, o homem deve consultar um médico para que seja feita uma avaliação, principalmente nas seguintes situações:

  • Lesão penetrante no saco escrotal;
  • Aparecimento de hematomas e inchaço do saco escrotal;
  • Dificuldade para urinar;
  • Presença de sangue na urina;
  • Ocorrência de febre depois da pancada;
  • Dor forte e constante.

É importante lembrar que a dor resultante das pancadas mais leves no testículo, embora seja intensa, não é proporcional ao dano causado ao órgão, que quase sempre permanece intacto.

Apareceu carroço no pescoço tipo uma íngua, o que eu faço?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

A maioria dos caroços no pescoço são linfonodos ou popularmente conhecidos como "ínguas". São pequenos órgãos de defesa espalhados pelo todo corpo, em alguns pontos são mais visíveis como é o caso do pescoço. O ideal é você ir ao médico.

Qual a diferença entre flebite, tromboflebite, trombose e erisipela?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

A principal diferença entre flebite, tromboflebite, trombose e erisipela, é que as três primeiras caracterizam-se por serem processos inflamatórios com formação de coágulos sanguíneos numa veia, enquanto que a erisipela é uma infecção na pele.

Definições e principais sintomas de cada uma delas:

Flebite:

Processo inflamatório na parede interna de uma veia superficial do corpo, principalmente nas pernas. Afeta sobretudo pessoas com varizes e fumantes;

Sintomas: Vermelhidão, dor, inchaço, sensação de ardor e calor no trajeto da veia inflamada;

Tromboflebite:

Caso a flebite não seja tratada a tempo, pode haver formação de coágulos sanguíneos, evoluindo então para um quadro de tromboflebite, que é uma trombose superficial, uma vez que atingem veias logo abaixo da pele;

Sintomas: Os mesmos da flebite, só que neste caso a veia também fica endurecida;

Trombose:

Trata-se da formação ou do desenvolvimento de um trombo causado pela coagulação do sangue, que pode ocorrer numa veia superficial, logo abaixo da pele, ou numa veia profunda, no interior dos músculos (trombose venosa profunda ou TVP). Independentemente da localização, o trombo irá provocar uma inflamação na veia (flebite ou tromboflebite), podendo ficar restrito ao local de formação inicial ou estender-se ao longo da veia, provocando a sua obstrução parcial ou tota;

Sintomas:

  • Trombose superficial: Nas veias superficiais, ocorre aumento da temperatura, dor, vermelhidão e edema (inchaço) na área afetada, além de um endurecimento no trajeto da veia abaixo da pele;
  • Trombose venosa profunda (TVP): Edema e dor, geralmente restritos a uma única perna. O inchaço pode ficar localizado apenas na panturrilha e no pé ou estar mais evidente na coxa, indicando que o trombo localiza-se nas veias profundas desta região ou mais acima da virilha;
Erisipela:

Trata-se de um processo infeccioso da pele, causado na maioria das vezes pela bactéria estreptococo, que está naturalmente presente na superfície da pele. Geralmente a bactéria penetra no organismo através de uma micose ou pequenos ferimentos (arranhão, picadas de insetos, feridas) na pele;

Sintomas: Vermelhidão, inchaço e calor local, além de calafrios, febre alta, mal-estar, náuseas e vômitos. Pode haver ainda formação de bolhas e rachaduras na pele com perda do liquido que circula nos vasos linfáticos.

Veja mais sobre o assunto em: O que é flebite e quais os sintomas?; Quais os sintomas da trombose venosa profunda? ; O que é erisipela e quais os sintomas?.

Em caso de sinais e sintomas de flebite, tromboflebite, erisipela ou trombose, consulte um clinico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em alguns casos pode ser necessário o acompanhamento por um angiologista.

Quais são os sintomas de prisão de ventre?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O principal sintoma da prisão de ventre é a dificuldade de evacuar. Se o intestino estiver muito preso, a pessoa pode ficar vários dias sem ir ao banheiro. Outros sintomas incluem fezes endurecidas, perda de peso, sensação de que o intestino não esvaziou e ainda há fezes para sair, presença de sangue nas fezes ou perceptível no papel higiênico, sensação de fraqueza e até febre.

Contudo, é importante referir que ficar até 3 dias sem evacuar pode ser considerado normal para algumas pessoas, desde que não haja desconforto e outros sintomas desagradáveis.

O que é prisão de ventre?

A prisão de ventre é uma alteração no funcionamento do intestino que provoca dificuldade para evacuar ou diminuição da frequência de evacuações para menos de 3 vezes por semana.

Quais são as causas da prisão de ventre?

O baixo consumo de fibras e água e a falta de atividade física estão entre as principais causas de prisão de ventre. A constipação intestinal também pode ser causada pelo uso de certos medicamentos e doenças do aparelho digestivo.

O intestino preso afeta sobretudo as mulheres e os idosos, sendo também comum durante a gravidez, sobretudo a partir do 4º mês de gestação. Neste último caso, a constipação intestinal tem como causas as alterações hormonais e o aumento do tamanho do útero.

Saiba mais em: Prisão de ventre na gravidez é normal? O que devo fazer?

O que fazer em caso de prisão de ventre?

Para combater a prisão de ventre, recomenda-se iniciar pequenas mudanças nos hábitos alimentares diários para ajudar a soltar o intestino naturalmente. Isso inclui principalmente um aumento do consumo de alimentos ricos em fibras (frutas, vegetais, cereais) e uma maior ingestão de água. Em alguns casos de prisão de ventre, podem ser indicados laxantes e supositórios.

Além da alimentação, a prática regular de atividade física também contribui para um funcionamento adequado do intestino.

As fibras são importante para tratar a prisão de ventre pois aumentam o volume das fezes e favorecem a passagem do bolo fecal pelo intestino. Alguns alimentos ricos em fibras indicados em casos de prisão de ventre:

  • Frutas (laranja, mamão, manga, ameixa);
  • Legumes (feijão, ervilha, grão-de-bico, lentilha, cenoura);
  • Hortaliças (couve, alface e folhas de um modo geral);
  • Cereais integrais, aveia, linhaça.

O aumento da ingestão de água é fundamental para ajudar a soltar o intestino, pois deixa as fezes mais úmidas e amolecidas. Além disso, um maior consumo de fibras implica também um maior consumo de água, pois as fibras secas podem piorar a prisão de ventre.

Uma outra recomendação é ir ao banheiro sempre que tiver vontade de evacuar. Segurar a vontade faz com que a água das fezes seja reabsorvida, tornando mais difícil a evacuação. Para facilitar a evacuação, sente-se no vaso sanitário com as pernas para trás e o tronco inclinado para frente para esticar o intestino e favorecer a saída das fezes. Outra opção, é a utilização de um suporte ou uma caixa para elevar a posição dos pés e facilitar a evacuação.

Se a prisão de ventre continuar, procure o/a médico/a de família ou clínico/a geral para uma avaliação.