Endometriose intestinal é o crescimento de tecido do endométrio (camada mais interna do útero) no intestino. Trata-se de um tipo de endometriose profunda, uma forma grave de endometriose que caracteriza-se pela presença de lesões com mais de 5 mm de profundidade.
As lesões da endometriose intestinal normalmente aparecem na forma de nódulos e possuem muita fibrose, um tecido conjuntivo endurecido semelhante a uma cicatriz.
Os principais sintomas da endometriose intestinal são: dor ao evacuar ou sangramento intestinal durante a menstruação. Esses são os sinais e sintomas típicos da endometriose intestinal. Além deles, a mulher também pode apresentar:
- Cólicas menstruais (dismenorreia);
- Dor durante a relação sexual (dispareunia);
- Dor pélvica;
- Ciclos menstruais irregulares;
- Diarreia durante o período menstrual.
O tratamento da endometriose intestinal pode ser feito com medicamentos hormonais ou cirurgia. A medicação não é capaz de curar a doença, mas pode ser eficaz para controlar a dor. Contudo, mesmo sem apresentar sintomas, a endometriose pode evoluir.
Casos mais graves de endometriose intestinal, em que há diminuição do calibre do intestino, precisam obrigatoriamente de tratamento cirúrgico. A cirurgia também é indicada quando o tratamento hormonal não é satisfatório.
A cirurgia é feita por videolaparoscopia e remove por completo as lesões intestinais. O tratamento cirúrgico é muito eficaz no controle da dor e a taxa de complicações é baixa, melhorando significativamente a qualidade de vida das mulheres.
Leia também: Como é a cirurgia de endometriose?
O médico ginecologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da endometriose intestinal.
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Podem ser cólicas. As cólicas são dores abdominais que ocorrem por distensão das vísceras ocas, nesse caso, as alças intestinais. E a distensão das vísceras acontece pelo aumento do acúmulo de gases no trato digestivo.
O flato (popularmente conhecido por "pum"), é o resultado dos gases produzidos pelas bactérias normalmente encontradas no intestino. O excesso da produção desses gases, seja por má alimentação, hábitos de vida ou doenças crônicas, causa uma distensão das alças, com isso os sintomas de flatulência e eructações (conhecidos por "arrotos").
A distensão das alças resulta ainda em má digestão, alterações nos trânsito intestinal, sensação de empanzinamento e náuseas ou vômitos.
O que pode causar aumento de flatos?Existem diversos fatores que aumentam a produção de gases, mas dentre as mais comuns estão:
- Alimentação inadequada
- Doenças crônicas
- Medicamentos
Os alimentos associados a maior produção de gases, são aqueles compostos por carboidratos de difícil digestão, como os repolhos, leguminosas, ainda, certas frutas, alimentos com teor elevado de açúcar e alimentos gordurosos.
Podemos citar como exemplos, os refrigerantes e bebidas gaseificadas em geral, cerveja, feijão, repolho, couve-flor, adoçantes artificiais alho e batata.
Doenças crônicasAs doenças que costumam causar dificuldade na digestão e ou absorção, consequentemente o aumento de flatos são: doença celíaca, intolerância a lactose, síndromes de má absorção, síndrome do intestino irritável, gastroenterites, deficiência pancreática e transtornos psicológicos como a ansiedade e estresse.
MedicamentosExistem ainda medicamentos que podem apresentar como efeitos colaterais esse aumento de acúmulo de gases, com isso a flatulência, por exemplo alguns hipoglicemiantes e antibióticos.
Como tratar a flatulência?Para tratar a flatulência é fundamental definir a causa ou as causas do seu problema. Na maioria das vezes basta orientações alimentares e hábitos de vida saudáveis, como atividade física regular e aumento da ingesta hídrica.
Entretanto, outras vezes pode ser necessário tratamento específico, como nos casos de síndromes gastrointestinais.
Por isso recomendamos que procure um médico gastroenterologista para avaliação e conduta.
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O hemograma, nem a presença de linfócitos atípicos são capazes de sugerir ou confirmar a infecção pelo HIV, por isso nenhuma alteração neste exame pode sugerir a doença.
O único modo de confirmar a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) é através dos testes disponíveis na rede de saúde para pesquisa de anticorpos contra o vírus ou na pesquisa de RNA do HIV.
Quais são os testes para HIV?Os testes para diagnóstico de HIV disponíveis são:
Testes de triagem. Aonde é colhida uma gota de sangue, em geral na ponta do dedo, ou também uma quantidade pequena de saliva, através de um dispositivo, os quais são colocados em um solvente que sinaliza a presença dos anticorpos contra HIV em menos de 30 minutos.
O exame é gratuito e pode ser realizado em postos de saúde e unidades básicas de saúde. Para saber aonde pode realizar o teste basta ligar para o Disque Saúde (136).
Como o teste é de triagem, em casos positivos, o paciente é encaminhado para realizar o exame confirmatório.
Saiba mais: Teste rápido de HIV é confiável? Como funciona e onde posso fazer?
Teste de ELISA (anti-HIV). Um teste mais específico, altamente sensível, aonde a amostra de sangue é colhida em laboratório e o resultado leva em média 4h para ser liberado.
Teste de RNA (para HIV). Esse é o teste definitivo, também colhida amostra de sangue em laboratório, que confirma a presença do vírus através da detecção do próprio RNA.
Entretanto, é importante lembrar que existe uma janela imunológica, período que o vírus leva para se multiplicar e o organismo produzir os anticorpos contra o HIV, possibilitando sua detecção nos exames.
Em média, essa janela imunológica dura 30 dias. Portanto, antes desses 30 dias pós exposição, ou evento que considere de risco, não é recomendado realizar os testes, visto que pode gerar um falso negativo, e não ser útil. Alguns serviços mostram que os resultados são mais fidedignos após 1 a 3 meses de infecção.
Contudo, no caso de forte suspeita de infecção, como uma relação com pessoas sabidamente portadoras de HIV, sem proteção, você deve procurar dentro das primeiras horas, um atendimento médico, para fazer uso da profilaxia da infecção.
Tenho como prevenir a infecção por HIV após o contato?Sim. Existe hoje um tratamento conhecido por profilaxia pós-exposição (PEP), aonde são prescritos medicamentos antirretrovirais, para pessoas que foram expostas ao vírus, dentro das primeiras 72h do contato.
Quanto antes for tomada a medicação, maior a chance de prevenir a infecção, visto que o vírus leva de 24 a 48 horas para alcançar os gânglios linfáticos e 72 horas, para se disseminar no sangue.
Saiba mais no artigo: Como funciona a PEP? É eficaz?
A importância do diagnóstico precoce da infecção por HIV, permite que o paciente inicie rapidamente um tratamento direcionado, possibilitando a interrupção da infecção ou controle da multiplicação do vírus.
O tratamento proporciona melhor qualidade de vida, além de retardar ou até impedir, a evolução da infecção para a síndrome do HIV, a AIDS.
Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?
Embolia pulmonar é uma patologia definida pela obstrução da artéria pulmonar por algum êmbolo, podendo ser um coágulo sanguíneo, gordura, tumor ou ar.
A embolia pulmonar mais frequente é aquela causada por um coágulo de sangue que entope a principal artéria que irriga o pulmão. Com isso, a passagem de sangue fica interrompida causando graves consequências.
Os principais sintomas identificados na embolia pulmonar são:
- Falta de ar;
- Dor no peito;
- Tosse sem ou com presença de sangue;
- Chiado no peito;
- Aumento da frequência respiratória;
- Aumento da frequência cardíaca.
A embolia pulmonar é uma patologia grave que pode levar à morte. Uma pessoa que apresenta algum desses sintomas deve ser avaliado com urgência.
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Existem diversos fatores de risco para o desenvolvimento de trombose venosa profunda (TVP), principalmente dos membros inferiores. Dentre eles destacam-se:
- Idade avançada;
- Imobilidade ou mobilidade reduzida;
- História prévia de trombose venosa profunda;
- Casos de trombose venosa profunda na família;
- Presença de varizes;
- Obesidade;
- Lesões na medula espinhal;
- Traumatismos graves;
- Uso de hormônios;
- Gravidez;
- Cirurgias;
- Viagens prolongadas;
- Câncer;
- Insuficiência cardíaca;
- Doenças e condições congênitas e adquiridas (trombofilias).
Pessoas com mais de 40 anos têm mais trombose venosa profunda quando comparadas com pessoas mais novas. O risco aumenta depois dos 60 anos de idade.
Imobilidade ou mobilidade reduzidaIndivíduos com pouca ou nenhuma mobilidade apresentam mais risco de desenvolver trombose. Quanto maior o tempo de imobilidade, maior o risco de TVP.
Caso anterior de trombose venosa profundaQuando expostas a situações de risco, como uma cirurgia, pessoas que já tiveram trombose têm muito mais chances de terem novamente TVP quando comparadas com pessoas que nunca tiveram.
Casos de trombose venosa profunda na famíliaIndivíduos com história de trombose venosa profunda na família possuem mais chances de desenvolver trombose. Quanto mais pessoas na família com história de TVP, maior é o risco.
VarizesApesar de ser um fator de risco, a presença de varizes sem outros fatores associados não representa um risco elevado de trombose venosa profunda.
Sintomas de trombose venosa profunda na perna ObesidadePessoas com índice de massa corpórea (IMC) maior que 30 possuem mais chances de ter trombose. O risco é maior em homens com circunferência abdominal superior a 102 cm e mulheres com mais de 88 cm de circunferência abdominal.
Lesão na medula espinhalO risco de trombose nesses casos é maior sobretudo nos primeiros 3 meses após a lesão, devido à falta de mobilidade desse período.
TraumasPor razões parecidas às da cirurgia, traumatismos grandes também são importantes fatores de risco para a trombose venosa profunda, tanto pelo impacto nos vasos sanguíneos como pelo tempo que a pessoa fica imobilizada na cama após o acidente.
Pílula anticoncepcional ou hormôniosO uso de estrógenos pode aumentar em até 4 vezes as chances da mulher ter trombose. O risco é maior no 1º ano de uso do medicamento, principalmente se houver outros fatores de risco associados, como imobilidade e cirurgias.
GravidezAlterações hormonais elevam a capacidade de coagulação das grávidas, aumentando as chances de formação de coágulos. Além disso, à medida que o útero cresce, a veia cava vai sendo comprimida, o que dificulta o escoamento do sangue proveniente das veias dos membros inferiores.
Sabe-se que as gestantes possuem 5 vezes mais chances de desenvolverem tromboses do que mulheres que não estão grávidas da mesma idade.
CirurgiasPacientes submetidos a cirurgias na região pélvica e membros inferiores apresentam alto risco de formação de trombos nos membros inferiores. O efeito dos anestésicos, a própria manipulação dos vasos sanguíneos e tecidos subjacentes durante o ato cirúrgico e o prolongado tempo sem se levantar no pós-operatório tornam as cirurgias um evento com elevado risco de trombose venosa profunda.
Quando andamos, o impacto dos pés no chão e a contração dos músculos, principalmente da panturrilha, ajudam a empurrar o sangue nas veias das pernas para cima, em direção ao coração. Permanecer deitado por muito tempo favorece a estagnação do sangue nos membros inferiores, principalmente para quem sofre de insuficiência venosa.
Permanecer sentado em viagens longasLongas viagens, geralmente acima de 8 horas, podem facilitar o surgimento de trombose venosa profunda, principalmente em indivíduos com outros fatores de risco, como obesidade, varizes, tabagismo, gravidez, entre outros.
Já notou como os seus pés ficam inchados e o sapato fica mais difícil de calçar após uma longa viagem de avião? Permanecer sentado por muitas horas, com as pernas dobradas, dificulta o retorno do sangue para o coração, favorecendo a estagnação e, consequentemente, a formação de trombos.
CâncerExistem tumores malignos que produzem substâncias que aumentam as chance do sangue coagular, favorecendo a formação de trombos.
Insuficiência cardíacaIndivíduos com insuficiência cardíaca possuem um coração fraco, com dificuldade de bombear o sangue para todo o corpo, o que leva à estagnação do sangue nos membros inferiores e favorece a formação de coágulos.
TrombofiliasDoenças sanguíneas que desregulam o sistema de coagulação, criando um estado de hipercoagulabilidade e grande risco de formação de trombos. Contudo, apesar de serem um forte fator de risco para trombose, as trombofilias são patologias pouco comuns.
Entre as trombofilias mais frequentes, destacam-se:
- Mutação do Fator V de Leiden;
- Mutação do gene da protrombina;
- Deficiência de proteína S;
- Deficiência de proteína C;
- Deficiência de antitrombina;
- Disfibrinogenemia;
- Anticorpo antifosfolipídeo.
Além dos citados anteriormente, há diversos outros fatores de risco para trombose venosa profunda, entre os quais estão:
- Desidratação;
- Tabagismo;
- Síndrome nefrótica;
- Uso de certos medicamentos (como tamoxifeno, eritropoietina, talidomida);
- Policitemia vera;
- Trombocitopenia essencial;
- Doença inflamatória intestinal;
- Uso de cateter venoso central na veia femoral.
Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o seu diagnóstico correto, orientá-lo(a) e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Para saber mais você pose ler:
Quais os principais sintomas de trombose na perna?
Trombose venosa profunda tem cura? Qual o tratamento?
Referência
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.
A esteatose hepática normalmente não apresenta sintomas. Muitas vezes, o diagnóstico é feito por acaso, quando são feitos alguns exames de imagem, como ultrassonografias ou tomografias computadorizadas.
É relevante referir que por vezes não dá para distinguir os diferentes tipos de esteatose, quando estão em fase avançada ou quando o fígado está inflamado e não tem apenas acumulação de gordura. Isto acontece no caso da ultrassonografia, que permite a visualização da gordura mas não permite confirmar a inflamação do fígado. As imagens obtidas em exames também não permitem diferenciar a esteato-hepatite das outras causas de hepatite. Por esse motivo, para o diagnóstico é essencial conhecer a história clínica e fazer exames físicos e laboratoriais.
As análises laboratoriais servem para avaliar o grau de lesão do fígado através das enzimas hepáticas ou transaminases (TGO ou AST e TGP ou ALT). Quando uma pessoa sofre de esteatose hepática, as enzimas do seu fígado estão em um nível normal, e no caso da esteato-hepatite os níveis estão elevados.
Pacientes com obesidade, ou outros fatores de risco, e aumento de transaminases, deverão ser submetidos à realização de ultrassonografia abdominal, para determinar se há acúmulo de gordura no fígado. Até o momento, não é recomendada a realização de ultrassonografia ou outro exame de imagem para pacientes sem fatores de risco ou que não apresentem alterações laboratoriais.
O médico gastroenterologista deverá avaliá-lo e determinar o tratamento a ser seguido.
Sim. O vírus da dengue pode causar hepatite, meningite viral e favorecer o desenvolvimento de pneumonia bacteriana. Casos de hepatite provocados por dengue não são comuns, mas podem acontecer se o vírus da dengue provocar uma inflamação no fígado (hepatite).
O próprio paracetamol, usado no controle dos sintomas da dengue, pode favorecer o desenvolvimento de hepatite. Isso porque os medicamentos são processados no fígado, o que aumenta a toxicidade e fragilidade do órgão.
O principal sintoma da hepatite nessa situação é a dor abdominal, mas é muito difícil detectar a inflamação no fígado apenas por esse sintoma, pois a própria dengue provoca dor em todo o corpo, inclusive no abdômen.
Dengue e hepatiteO vírus da dengue pode acometer o fígado, causando inflamação do tecido hepático, levando aos sintomas de dor abdominal, icterícia (pele amarelada), sangramento espontâneo e manchas roxas na pele.
Trata-se de uma urgência médica. Na suspeita de hepatite, procure uma emergência médica.
Dengue e MeningiteCasos de meningite viral e outras doença neurológicas, como encefalite e mielite (inflamação no cérebro ou medula espinhal, são frequentemente observadas em pacientes com dengue.
Cerca de 1% a 5% dos casos de dengue provocados pelos vírus da dengue tipos 2 e 3, evoluem para doenças neurológicas.
No entanto, é importante frisar que a meningite resultante da dengue não se transmite pelo ar como a meningite tradicional. Neste caso, o vírus é transmitido pelo mosquito, e no sangue, pode alcançar as meninges e provocar uma inflamação, a meningite.
Tanto a dengue como a meningite podem apresentar sinais e sintomas semelhantes no início, mas que vão se diferenciar bastante na evolução do quadro. A principal diferença é a rigidez de nuca, evidenciada na meningite. Ou seja, o paciente não consegue fletir o pescoço, e encostar o queixo no peito. Esse sintoma não não acontece na dengue, apesar de forte dor muscular.
A boa notícia é que as doenças neurológicas associadas à dengue geralmente são benignas e raramente deixam sequelas. O tratamento é feito com medicamentos específicos e os sintomas normalmente desaparecem em poucos dias.
Dengue e PneumoniaJá a pneumonia pode aparecer na fase final do quadro de dengue, fazendo com que a febre se estenda por mais de uma semana. Além da pneumonia, quadros de infecções bacterianas associados à dengue são relativamente comuns, tais como otite e faringite, sendo tratados, na maioria das vezes, com antibióticos.
Quais os sintomas da dengue?A dengue pode causar febre alta, dor de cabeça, dores no corpo, náuseas ou ainda não apresentar nenhum sintoma.
No entanto, a ocorrência dos seguintes sinais e sintomas podem indicar um caso de dengue hemorrágica, que é grave e precisa de intervenção médica urgente, pois pode levar à morte:
- Manchas vermelhas na pele;
- Sangramentos no nariz ou gengivas;
- Dor abdominal intensa e permanente;
- Vômitos persistentes.
Em caso de suspeita de dengue, não tome nenhum medicamento com ácido acetilsalicílico, como aspirina, pois pode desencadear uma hemorragia. Tome dipirona e procure atendimento médico o mais rápido possível.
Saiba mais sobre esse assunto nos links:
A bronquite não é contagiosa. A bronquite é classificada em formas aguda e crônica. A forma aguda é uma reação inflamatória dos brônquios, decorrente principalmente de infecção por vírus ou bactérias (bronquite infecciosa). Neste caso, a pessoa contaminada pode transmitir esse vírus ou bactérias. Portanto, o contágio não é da bronquite, mas da "virose" ou infecção adquirida pela pessoa.
Já bronquite crônica não é transmissível, pois neste caso a doença é quase sempre consequência do tabagismo ou outras doenças crônicas.
Raio-x de tórax de paciente com bronquite crônica Quais as causas da bronquite aguda?A bronquite aguda é, na maioria dos casos, causada por infecções virais ou bacterianas, sendo transmitida da mesma forma que uma gripe: através da inalação de gotículas de saliva ou secreção expelidas pela pessoa infectada ao falar, tossir ou espirrar.
É importante lembrar que a bronquite aguda também pode ser provocada pela inalação de agentes químicos irritantes, como poeira, fumaça, tinta, entre outros. Nestes casos não existe contágio.
Saiba mais em: Pelo de gato dá asma ou bronquite?
Quais as causas da bronquite crônica?A bronquite crônica, embora possa ser uma extensão da bronquite aguda, quase sempre é provocada pela fumaça do cigarro. Não há agentes infecciosos como vírus e bactérias, portanto ela não é contagiosa.
Como evitar o contágio e a transmissão de viroses que desencadeiam bronquite?- Lave as mãos frequentemente com água e sabão;
- Evite colocar as mãos na boca ou no nariz;
- Cubra a boca e o nariz quando for tossir ou espirrar, mas não use as mãos e sim o braço para cobrir o rosto; caso contrário, estará apenas evitando propagar os micróbios pelo ar, já que as mãos estarão carregadas de vírus ou bactérias e a doença poderá ser transmitida da mesma forma;
- Abra portas e janelas para deixar o ar circular;
- Evite permanecer por muito tempo em lugares fechados ou com grande aglomeração de pessoas.
O tratamento da bronquite é feito principalmente com medicamentos corticoides e broncodilatadores inalatórios.
O médico pneumologista é o responsável pelo tratamento de doenças que atingem o trato respiratório, como a bronquite.
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