Sim. A mulher que tem pressão alta pode engravidar.
É recomendado que a mulher com hipertensão e que pretenda engravidar mantenha a pressão sob controle e faça o uso adequado das medicações.
Como algumas medicações anti-hipertensivas não podem ser usadas durante a gestação, é indicado que a mulher procure o ginecologista, médico de família ou clínico geral dizendo sua intenção em engravidar e fazer a mudança para outra medicação compatível com a gravidez.
Com a pressão em valores estáveis e normais, o uso de medicações adequadas, a mulher pode engravidar normalmente.
Durante a gestação, alguns cuidados devem ser feitos caso a mulher já tenha hipertensão e, assim, evitar complicações.
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Mancha preta na unha pode ser sinal de diversos problemas que acometem as unhas das mãos ou dos pés. Os mais comuns são as micoses (infecção por fungo), melanoma, melanoníquia, doenças sistêmicas e traumas físicos ou mecânicos.
Conheça neste artigo a principais causas de mancha pretas nas unhas:
MicosesAlgumas micoses podem causar mancha preta, linhas ou riscos verticais na unha. A onicomicose é uma doença infecciosa causada por fungos que se alimentam da queratina (proteína) da unha. Essa micose pode deixar a unha mais grossa, dura, sem brilho e com linhas verticais.
A onicomicose é mais comum nas unhas dos pés, mas pode acometer as unhas das mãos também. O tratamento da micose na unha é feito com uso de esmaltes e antibióticos orais utilizados por um longo período.
MelanomaO melanoma é um tipo de câncer de pele que pode acometer as unhas. Nesse caso, a mancha escura na unha aparece de forma inesperada em forma de listra ou como uma pinta preta ou marrom embaixo da unha.
Em geral, é restrita a apenas uma unha. Esse tipo de mancha precisa ser investigada pelo dermatologista e, em alguns casos, é necessária biópsia.
MelanoníquiaA melanoníquia é outro acometimento que produz listras pretas nas unhas. Ela é comum em pessoas negras e pode indicar benignidade. Nesse caso, não há indicação de tratamento uma vez que é algo natural da própria unha.
Doenças sistêmicas acometem vários órgãos e sistemas do corpo e também podem provocar manchas e linhas verticais nas unhas. Estas doenças podem ser renais, insuficiência cardíaca, cirrose hepática, doença pulmonar obstrutiva cronica (DPOC) e doença vascular periférica.
O tratamento de mancha na unha causada por doenças sistêmicas está relacionado à estabilização da doença crônica. Por isso, esse acompanhamento deve ser realizado com o médico especialista que já é de sua referência.
Traumas físicos ou mecânicosOs traumas físicos ou mecânicos podem ser provocados por queda de objeto sobre o dedo ou compressões como ao fechar o dedo na porta e o uso de calçado apertado e pisão no pé.
O uso de sapatos apertados ou a prática de determinados esportes também podem provocar traumas constantes na unha e, consequentemente, o surgimento de manchas escuras.
Todos esses traumas podem provocar hematoma embaixo da unha e, consequentemente, o aspecto de mancha preta na unha.
Como é feito o tratamento da mancha preta na unha?O tratamento para mancha preta na unha dependerá da causa que provocou o escurecimento. Pode ser usado desde medicamentos antifúngicos e compressas de gelo até a indicação de biópsia para indicação do melhor tratamento.
Além disso, é preciso observar o tempo em que a unha está dessa forma, a quantidade de unhas afetadas a presença de outros problemas e de doenças sistêmicas.
Caso você esteja com mancha preta ou listas verticais nas unhas, procure um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação detalhada, identificação da causa e tratamento apropriado para o seu caso.
Para saber mais sobre manchas e problemas nas unhas, você pode ler:
Unhas amareladas podem ser sinal de doença?
Mancha branca na unha: quais as causas e como tratar?
Referência
SBD. Sociedade Brasileira de Dermatologia.
Os sintomas da tuberculose pulmonar incluem febre, tosse, transpiração noturna excessiva, mal-estar geral, emagrecimento e perda de apetite. Os sintomas iniciais da tuberculose são leves, de evolução lenta e inespecíficos, podendo ser confundidos com muitas outras doenças.
A febre geralmente é baixa, com tendência para surgir no final da tarde e início da noite. A perda de peso é progressiva, levando a um emagrecimento acentuado após alguns meses que causa grande debilidade física.
O mal-estar geral caracteriza-se como uma fraqueza e fadiga. No início da tuberculose pulmonar, esse mal-estar é sentido principalmente no final do dia e surge junto com a febre. Com a evolução da doença, a fraqueza e a fadiga podem estar presentes durante todo o dia.
Já a tosse pode ser leve e seca no início, tornando-se mais intensa e produtiva com presença de sangue no catarro. Dependendo do grau de evolução da tuberculose, a pessoa pode chegar a tossir sangue.
Qual é o tratamento para tuberculose pulmonar?O tratamento da tuberculose pulmonar é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios devem ser tomados todos os dias, por via oral, durante um tempo que é determinado pelo médico.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza gratuitamente os remédios usados para tratar a tuberculose pulmonar.
Os sintomas diminuem e o paciente melhora significativamente após o início do tratamento. Contudo, é fundamental continuar tomando a medicação até o fim do período estabelecido para evitar recaídas e resistência das bactérias aos antibióticos.
A tuberculose pulmonar é altamente contagiosa. Por isso, o diagnóstico e tratamento devem ser estabelecidos o quanto antes. Com o início do tratamento, a quantidade de bactérias expelidas pelo paciente reduz bastante, pelo que o risco de transmitir a doença também diminui consideravelmente.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Em caso de tosse com pelo menos 3 semanas de duração, associada aos sintomas descritos anteriormente, consulte um médico clínico geral ou médico de família para uma investigação adequada.
O tratamento da tuberculose pulmonar é da responsabilidade do/a médico/a de família, clínico/a geral, infectologista ou pneumologista.
O xarope de dexametasona pode ser indicado para tosse alérgica quando o tratamento com anti-histamínicos, como loratadina, desloratadina, cetirizina ou fexofenadina, não teve o efeito esperado.
A dexametasona é um corticoide muito potente, que só deve ser usado com indicação médica, pois é um medicamento que pode causar várias reações adversas:
- Retenção de líquidos;
- Osteoporose;
- Insuficiência cardíaca;
- Catarata e glaucoma;
- Hiperglicemia;
- Imunossupressão (baixa imunidade);
- Aumento de apetite e aumento de peso.
É importante procurar um médico sempre que a tosse for persistente para saber qual é a causa e iniciar o tratamento mais adequado.
Você pode querer ler também:
- O que fazer em caso de tosse alérgica infantil?
- Faz dias que surgiu uma tosse seca com ânsia de vômito. O que pode ser?
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Referência:
Dexametasona. Bula do medicamento.
Camelo-Nunes IC. Novos anti-histamínicos: uma visão crítica. J. Pediatr. 2006; 82 (5 suppl): 173-80
Sim, atrofia cerebral piora com o tempo, embora esse agravamento possa ser mais controlado atualmente através de medicamentos e mudança dos hábitos de vida.
O processo de atrofia cerebral começa por volta dos 30 anos de idade e se torna mais intenso na terceira idade, à medida que vamos perdendo neurônios (células cerebrais).
A atrofia do cérebro faz parte do envelhecimento natural do corpo, da mesma forma que perdemos massa muscular e elasticidade da pele com a idade.
Contudo, doenças como hipertensão e diabetes mal controladas, doenças genéticas de causa desconhecida, como o Lúpus Eritematoso Sistêmico; ainda, infecções e hábitos de vida ruins, como o tabagismo e o alcoolismo, aceleram consideravelmente o processo de atrofia.
Se a atrofia for muito intensa acaba por evoluir para um processo demencial, sendo o mais comum na nossa população, a doença de Alzheimer.
Por isso é importante buscar maneiras de prevenir a atrofia e com isso as doenças demenciais, sempre que possível. Uma das medidas de prevenção para a atrofia cerebral é o hábito da leituras e outras atividades intelectuais, especialmente as "novidades", o que não experimentou ainda, como aprender uma língua ou esporte pela primeira vez.
Outra importante medida preventiva é melhorar o estilo de vida, evitar hábitos ruins para a saúde e praticar exercícios físicos, de preferência aeróbicos (correr, nadar, pedalar, caminhar) regularmente, pois estimulam o cérebro e comprovadamente retardam este processo.
Entretanto, quando houver o diagnóstico de atrofia avançada e doenças demenciais, apesar do processo ser irreversível, lembrar que pode ser controlado com o tratamento adequado.
O/A médico/a responsável pelo acompanhamento e tratamento é o/a neurologista.
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Dor no joelho pode ser um sintoma de falta de condicionamento físico, excesso ou prática incorreta de atividade física, sobrepeso, sedentarismo, pouca flexibilidade, falta de força muscular, lesões internas na articulação, artrose, hérnia de disco, entre outras causas.
Quando a dor no joelho é decorrente de excesso de peso, falta de condicionamento físico e prática incorreta de exercícios, ela normalmente não está relacionada com nenhuma lesão. Nesses casos, as estruturas internas da articulação mostram-se intactas nos exames de imagem, como raio-x e ressonância magnética.
Lesões internas no joelhoQuando a dor no joelho está relacionada com lesões internas, outros sinais e sintomas podem estar presentes, como inchaço, vermelhidão, instabilidade, dor e alteração nos movimentos dos joelhos. Essas lesões geralmente são causadas por traumas agudos ou pequenos traumas repetitivos e contínuos.
Nesses casos, a lesão pode ocorrer nos ligamentos, nos tendões, na bolsa sinovial, nos ossos ou na cartilagem.
Ligamento cruzado anteriorEsse ligamento exerce um importante papel na estabilidade do joelho. As lesões são mais comuns em pessoas que praticam esportes com movimentos bruscos de joelho, como futebol, por exemplo.
MeniscoO menisco é formado por tecido fibrocartilaginoso e tem a função de amortecer o impacto entre os ossos da articulação do joelho. Quando se rompe, provoca dor intensa e bloqueia os movimentos do joelho.
BursiteA dor no joelho também pode ser causada por bursite, uma inflamação das bursas, que são uma espécie de bolsa com líquido que têm a função de proteger a articulação, amortecendo o impacto entre os tendões e os ossos.
TendiniteA tendinite é uma inflamação do tendão. No caso do joelho, um tendão que costuma inflamar com frequência em pessoas que praticam esportes com salto é o tendão patelar, localizado logo abaixo da patela, antes chamada rótula.
Artrite reumatoideTrata-se de uma doença auto-imune que provoca uma inflamação crônica da articulação. Além de dor, a artrite reumatoide provoca deformidades e incapacidade com o tempo.
GotaA gota é causada pelo acúmulo de ácido úrico na articulação, provocando dor e inchaço. Pode afetar os pés, os tornozelos, as mãos, os punhos e os joelhos.
Artrose no joelhoOutra causa comum de dores nos joelhos é a artrose. Trata-se de uma doença crônica que provoca a degeneração da cartilagem articular. Com o tempo, começa a haver maior atrito entre os ossos e a articulação também perde a capacidade de absorver impacto, causando dor e inflamação.
Saiba mais em: O que é artrose e quais os sintomas?
Hérnia de discoA dor no joelho também pode ter origem em outro local e irradiar para o joelho. É o que pode acontecer, por exemplo, em casos de hérnia de disco na coluna lombar. A raiz do nervo sofre uma compressão pela hérnia na coluna vertebral, gerando uma dor irradiada para o joelho.
Artroses e inflamações na articulação do quadril também podem causar dor irradiada para o joelho e coxa.
Se a dor no joelho surgir após um trauma, como uma torção durante algum exercício, o mais indicado é consultar o/a médico/a ortopedista.
Casos de dor crônica acompanhada de vermelhidão, inchaço, aumento da temperatura local e dificuldade de movimento, devem ser avaliados preferencialmente pelo/a reumatologista.
A hepatite B tem cura espontânea na grande maioria dos casos da Hepatite Aguda. Porém, em torno de 5% das pessoas evoluem para a forma crônica da doença.
A Hepatite Fulminante é bem rara e ocorre em menos de 1% das pessoas infectadas.
O tratamento da Hepatite B dependerá da forma da doença:
- Hepatite Aguda: medicamentos para aliviar os sintomas e prevenir complicações, repouso relativo (moderar atividade física), abstinência de bebidas alcoólicas;
- Hepatite Crônica: o tratamento deve ser ponderado em cada caso, e é feito com medicamentos que inibem a replicação do vírus e controlam a inflamação do fígado.
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O desenvolvimento de hemorroidas está associado a diversas situações como:
- Constipação crônica;
- Esforço ao evacuar;
- Ficar sentado por muito tempo;
- Envelhecimento;
- Diarreia;
- Gravidez;
- Tumor pélvico.
A região anal possui uma vasta musculatura responsável pelo esfíncter que controla a saída das fezes. Com o avançar da idade, esse tecido pode se afrouxar e permitir que as veias da região fiquem protusas para fora do ânus, originando a hemorroida.
Quando há excesso de esforço durante a evacuação, essa musculatura torna-se hipertrofiada, fazendo-se uma pressão maior na região do esfíncter anal e também originando a hemorroida.
Para evitar o aparecimento da hemorroida, é orientado a ingestão de uma dieta rica em fibras (frutas, vegetais, legumes, etc) e líquidos (água) além de atividade física regular.
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