O tratamento para queda de cabelos depende da sua causa, o que pode ser bastante variado. Os problemas genéticos e envelhecimento natural do organismo, são as causas mais comuns, e devem ser tratados com medicamentos e procedimentos que retardam a sua queda.
Nos casos de carência nutricional, anemia e problemas de ansiedade, a correção do problema pode resolver completamente a queda de cabelos.
Seja qual for a causa, precisa procurar um médico dermatologista, para investigar a fundo a causa da sua queda de cabelo, e iniciar o quanto antes o melhor tratamento, para o seu caso.
Tratamento para reduzir a queda de cabelosSão muitas as opções para tratamento de queda de cabelos atualmente. Após definir a causa do problema, o médico poderá indicar as melhores opções. Dentre elas podemos destacar:
1. Solução de minoxidilA solução de minoxidil a costuma ser um dos tratamentos preconizados em diversos tipos de alopécia, como na alopécia androgenética, uma das causas mais frequentes de queda de cabelo.
As doses e modo de uso, deve ser definida caso a caso pelo médico especialista.
2. Solução de 17 alfa estradiol (Avicis®)A solução tópica com 17 alfa estradiol, comercializado pelo nome Avicis®, é indicado para os casos de alopécia androgenética, porque age inibindo a enzima 5-alfa-redutase, responsável pela conversão da testosterona em diidrotestosterona, um hormônio que pode acelerar o processo de morte do fio.
A resposta ao tratamento é bastante variada, e não deve ser usado por mulheres grávidas, amamentando, ou menores de 18 anos.
Os medicamentos orais, como a finasterida, é mais um tratamento indicado na alopécia androgenética, mas pode ser usado em outras causas também.
Os anticoncepcionais combinados, progesterona e espironolactona, são indicados em queda de cabelo relacionada a alterações hormonais, por exemplo, a queda de cabelo associada a sindrome do ovário policístico.
4. Lasers que podem estimular o crescimento dos fiosOs procedimentos com laser de baixa intensidade, especialmente nos casos de alopécia de origem genética, oferecem boa resposta em estimular o crescimento dos fios e evitar a sua queda precoce.
5. Transplante de cabelo, nos casos mais acentuadosAlguns casos são indicados o transplante de cabelo. Porém, nem todos sçao elegíveis, é preciso que o fio tenha uma boa densidade, para suportar a sua retirada de uma região e implante em outra. A avaliação deve ser feito pelo médico especialista.
6. Ansiolíticos e antidepressivos para casos de transtornos de ansiedadeEmbora não seja um tratamento espe´cifico para o fio do cabelo, nos casos em que os trasntornos de ansiedade e depressão sejam a causa da queda do caeblo, o tratamento mais eficaz será com medicamentos para esse problema.
O médico psiquiatra e/ou psicólogo também devem participar deste tratamento.
É possível prevenir a queda de cabelo?Se a causa da queda de cabelos for a alopecia androgenética, não há como prevenir, já que se trata de um problema genético. Para outras situações, alguns cuidados podem ajudar a diminuir a queda de cabelo, como bons hábitos de vida, e cuidados com o cabelo.
Cuidados gerais para ajudar na queda de cabeloA alimentação tem papel importante no tratamento da queda de cabelo. O consumo de frutas, verduras, proteínas e ferro é essencial para garantir o nascimento e o crescimento dos fios de cabelo.
Evitar o uso abusivo de produtos químicos, como alisamentos e tinturas à base de amônia, pois danificam os fios, deixando-os frágeis e quebradiços, o que acentua a queda de cabelos.
Ter um estilo de vida saudável, com uma alimentação balanceada, ajuda a evitar a queda de cabelos. O uso de suplementos também auxilia na prevenção da perda excessiva de cabelos.
Realizar atividade física de forma regular, ou acompanhamento psicológico, quando for necessário, auxilia tanto o equilíbrio hormonal quanto mental, favorecendo no tratamento.
Lavar os cabelos todos os dias não faz o cabelo cair, no entanto, se após lavar secar o cabelo com secador, é importante evitar temperaturas altas e manter uma distância de pelo menos 30 centímetros do cabelo, para não agredir os fios.
Além disso, evitar a tração, como puxar muito o cabelo com escova, na hora de secá-lo. Procure secar apenas com as mãos, quando for possível.
As pinturas no cabelo não devem ser feitas mais de uma vez por mês e aconselha-se evitar pintar os cabelos no mesmo dia de realizar outro tratamento danoso ao cabelo, como alisamento por exemplo.
É importante lembrar que a calvície deve ser tratada com profissional especializado, receitas caseiras e xampus fortificantes não são capazes de resolver o problema.
Vale lembrar que a queda de cabelo nem sempre é sinal de doença. É normal perder por dia cerca de 100 fios de cabelo, entretanto, cabe ao médico avaliar e definir o motivo e devidas orientações.
Tipos de queda de cabeloA maior parte das doenças que causa queda de cabelo afetam o fio de duas formas principais:
Interferência no ciclo do folículo piloso (fio de cabelo)Mudança de estação (Verão-Outono), má alimentação, cirurgias e uso de alguns medicamentos podem interferir no ciclo do cabelo e causar uma queda maior de fios. Se a queda de cabelos for muito intensa, pode-se notar a presença de menos cabelo no couro cabeludo.
Lesão da porção do folículo piloso responsável pela sua regeneraçãoExistem diversas doenças inflamatórias que atingem o couro cabeludo e podem causar queda de cabelo. Mesmo na calvície, a queda de cabelos é provocada por processos inflamatórios associados a fatores genéticos. Como resultado, as células que regeneram o fio de cabelo morrem, deixando os cabelos mais finos e frágeis.
Leia também as causas mais comuns de queda de cabelo no artigo: 13 causas da queda de cabelo e como tratar
Portanto, na observação de queda de cabelo, procure um/a médico/a dermatologista para que seja avaliado as características e as prováveis causas do problema.
Leia também: Queda de cabelo feminino, o que pode ser? Como tratar?
Referências:
- SBD - Sociedade Brasileira de Dermatologia
- Sung Won Lee, et al.; A Systematic Review of Topical Finasteride in the Treatment of Androgenetic Alopecia in Men and Women. J Drugs Dermatol. 2018 April 01; 17(4): 457–463.
Artrose não tem cura definitiva. Porém, com o tratamento, é possível reduzir a progressão da doença, melhorar os sintomas e manter a pessoa ativa. O objetivo não é propriamente curar a artrose, mas melhorar a função, a mecânica e o quadro clínico da articulação afetada.
O tratamento da artrose pode incluir medicamentos, fisioterapia, cuidados e mudanças de hábitos, uso de palmilhas e órteses, além de cirurgia. O tratamento varia conforme o paciente, a intensidade da dor e a rigidez da articulação.
Tratamento não medicamentoso da artroseComo medidas não farmacológicas, recomenda-se praticar exercícios físicos regularmente, perder peso, descansar a articulação durante pelo menos 12 horas para aliviar a dor nas crises e usar palmilhas especiais.
FisioterapiaA fisioterapia também está incluída no tratamento não medicamentoso da artrose. A terapia pode incluir uso de órteses, mobilizações, aplicação de calor, fortalecimento e alongamento muscular.
Medicamentos para artroseOs medicamentos usados para tratar a artrose têm ação analgésica e anti-inflamatória. A medicação pode ser administrada por via oral, injetada diretamente na articulação (infiltração) ou aplicada sobre a pele (tópica).
Cirurgia para artroseA cirurgia é indicada em casos de artrose que não respondem ao tratamento conservador ou quando a doença compromete a independência do paciente para realizar as suas tarefas diárias.
O tipo de procedimento cirúrgico irá depender da localização e do grau de acometimento da articulação afetada pela artrose.
OsteotomiaAs osteotomias permitem corrigir desvios articulares e deslocar a carga para outras áreas da articulação.
Desbridamento artroscópicoO desbridamento artroscópico é indicado no tratamento da artrose de quadril. O objetivo da cirurgia é retirar o tecido ósseo que cresceu dentro da articulação.
ArtroplastiaA artroplastia é muito usada no tratamento da artrose de quadril e joelho. O procedimento consiste em substituir a articulação acometida por uma artificial, diminuindo significativamente a dor e melhorando a funcionalidade em grande parte dos casos.
ArtrodeseAs artrodeses permitem fundir ("colar") permanentemente os ossos da articulação. Esse tipo de cirurgia é muito indicada para tratar artroses de tornozelo.
O que é artrose?A artrose é uma doença degenerativa que afeta a cartilagem da articulação. As cartilagens articulares são nutridas pelo líquido sinovial, que, além de nutrir a cartilagem, lubrifica a articulação, permitindo que as cartilagens dos ossos se movimentem sem atrito.
Na artrose, as células que produzem o tecido conjuntivo da articulação morrem. Como resultado, começa a haver desgaste articular e os ossos, para compensar a falta de cartilagem, reagem, ficando mais grossos e formando pequenas saliências ósseas chamadas osteófitos.
Na coluna, esses osteófitos fazem lembrar um bico de papagaio devido ao seu formato, daí o nome popular da artrose na coluna “bico de papagaio”.
Durante a degeneração da cartilagem articular, muitas vezes se desenvolve um processo inflamatório na articulação, causando dor e inchaço. A artrose ocorre principalmente nos joelhos, nas mãos, nos quadris, na coluna vertebral e nos pés.
Quais são as causas da artrose?A artrose pode não ter causa conhecida em alguns casos, sendo a genética a provável origem da doença nessas situações. Em outros, a doença pode ter como causas: traumatismos, fraturas, doenças articulares infecciosas, inflamatórias ou metabólicas, sobrecarga ou trabalho excessivo da articulação, excesso de peso, bem como deformidades na articulação ou nos membros.
Quais são os sintomas da artrose?Os sinais e sintomas que caracterizam a artrose são a dor, a rigidez articular, a limitação dos movimentos e as deformidades, em casos mais avançados. A dor geralmente piora durante o dia, ao realizar movimentos e esforços, e melhora à noite, quando a pessoa está em repouso.
A intensidade da dor da artrose não é proporcional ao grau da lesão da articulação. Muitas pessoas com artrose avançada sentem poucas dores, enquanto que outras com artrose em estágios pouco avançados podem sentir muita dor.
A rigidez articular surge principalmente ao acordar pela manhã e normalmente não dura mais de meia hora.
Os sintomas da artrose normalmente evoluem muito lentamente. Em alguns casos, as manifestações ocorrem por surtos e a doença pode ficar vários meses ou anos sem apresentar sintomas.
Porém, à medida que a artrose evolui, aumenta a limitação dos movimentos e pode-se notar um aumento das dimensões da articulação. O processo inflamatório também pode causar inchaço da articulação afetada.
A limitação dos movimentos pode surgir já no início da artrose e pode deixar a pessoa incapaz de realizar as suas atividades de vida diária, como vestir-se ou alimentar-se, por exemplo. Já as deformidades, por outro lado, só aparecem nos casos mais avançados de artrose. Com os movimentos limitados, pode haver atrofia da musculatura.
A escolha do tratamento adequado da artrose é feita pelo/a médico/a reumatologista, de acordo com as especificidades de cada pessoa e com a articulação acometida.
Sim, existem exames de sangue e estudos genéticos para detectar trombofilia durante a gravidez, porém, a gestação provoca alterações na coagulação sanguínea que interferem no resultado dos exames, portanto nem sempre está indicada a investigação nesta fase.
Não existe ainda um consenso, mas para a confirmação do diagnóstico de trombofilia, é indicado a repetição dos exames semanas ou meses após o parto.
Os exames para detectar trombofilia são de custo elevado e podem ser mais prejudiciais do que benéficos, por exemplo quando se apresentam alterados mas sem indicação de tratamento. O que por vezes causa grande ansiedade e angústia desnecessárias à gestante.
Veja também: Quais os riscos da trombofilia na gravidez?
Quando é necessário detectar trombofilia durante a gravidez?Apenas sob determinadas circunstâncias é que o rastreio da trombofilia na gravidez é indicado. Algumas das indicações são:
- Episódios anteriores de trombose;
- 2 ou mais abortos espontâneos ("sem explicação") consecutivos, de fetos normais, como menos de 10 semanas de gestação;
- 1 ou mais nascimentos prematuros (menos de 34 semanas) de fetos normais;
- Pré-eclampsia grave;
- Restrição grave do crescimento do feto;
- Casos de tromboembolismo em familiar de 1º grau;
- Familiar de 1º grau com trombofilia.
O médico obstetra é o especialista que deverá avaliar a necessidade de solicitar, ou não, os exames para detectar trombofilia durante uma gravidez.
A pessoa com síndrome de Down apresenta algumas características típicas, como face achatada e arredondada, olhos oblíquos, dobras na pele das pálpebras, nariz pequeno e mais largo, uma única prega na palma da mão, e mais transversal, cabelos finos e pouca quantidade, além de diminuição do tônus muscular.
A língua da pessoa com síndrome de Down é a protusa, a boca costuma estar aberta e observa-se alterações dentárias. O pescoço é mais curto e as orelhas são mais baixas e pequenas.
Bebê com síndrome de DownTambém são características comuns da síndrome de Down: mãos curtas e largas, atraso na articulação da fala, dificuldades motoras e comprometimento intelectual, que reflete em dificuldade na aprendizagem.
Pessoas com síndrome de Down apresentam um déficit físico e mental. As crianças apresentam atraso no desenvolvimento motor e começam a falar e a andar mais tarde que o normal. Assim que aprendem a andar, apresentam pouco equilíbrio.
Crianças com síndrome de Down muitas vezes podem realizar as mesmas atividades que outras crianças, como falar, brincar e ir à escola. Porém, elas só adquirem essas habilidades mais tarde, numa idade que não pode ser determinada.
Por isso, existem programas especiais para bebês com síndrome de Down que podem contribuir muito para que essas crianças atinjam o máximo do seu potencial.
Como é feito o diagnóstico da síndrome de Down?Apesar das características físicas da síndrome de Down, o diagnóstico é feito por exame específico, que detecta a trissomia do cromossomo 21. Lembrando que pessoas com síndrome de Down possuem material genético extra nesse par de cromossomos.
É recomendado que a criança com síndrome de Down seja estimulada desde o nascimento para que consiga superar algumas limitações impostas pela genética.
O acompanhamento da pessoa com síndrome de Down é feito por uma equipe multidisciplinar capaz de oferecer um cuidado diversificado e completo.
O exame realizado para diagnosticar Hepatite C é o anti-HCV.
O resultado do exame anti-HCV pode ser:
- Positivo (reagente) ou
- Negativo (não reagente).
Pessoas com resultado positivo (reagente) devem realizar outro exame mais sensível para detectar o RNA do vírus no sangue. Quando esse segundo resultado é negativo, indica que a pessoa já teve contato prévio com o vírus e curou-se. Quando o resultado desse segundo exame é positivo, há grande indicativo da presença da Hepatite C.
Quando o resultado do exame anti-HCV é negativo (não reagente), indica que a pessoa não teve contato com o vírus da Hepatite C. Em casos particulares, como na presença de baixa imunidade (SIDA ou pós transplante), esse resultado pode ser falso-negativo, ou seja, a pessoa está com o vírus , mas o exame deu negativo e não conseguiu detectar a presença do vírus. Nesses casos, é indicado a realização de outro teste mais sensível.
Em torno de 20% das pessoas que entraram em contato com o vírus da Hepatite C curam, enquanto que em torno de 80% das pessoas desenvolvem a doença crônica.
É importante saber que a Hepatite C pode ser prevenida com medidas como:
- Não compartilhar agulhas e seringas com outras pessoas;
- Usar os equipamentos de proteção individual indicados em cada ocasião;
- Rastrear os doadores de sangue.
O exame anti-HCV é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser feito nas Unidades de Saúde.
Sangramento ao defecar tem como causa mais comum a presença de hemorroida. Pode também ocorrer em outras doenças, o ideal é procurar um médico para uma avaliação e investigação sobre a causa do sangramento retal.
Entre as possíveis causas de sangramento retal estão a doença hemorroidária, fissuras anais, trauma local, parasitoses intestinais, presença de pólipos, diverticuloses, doenças inflamatórias intestinais, como doença de Crohn e retocolite ulcerativa, ou mesmo tumores.
Para o correto diagnóstico algumas características do sangramento retal são avaliados pelo médico como se o sangramento é em pequena ou grande quantidade, se o sangue é vermelho vivo ou apresenta-se digerido (escuro) e outros sintomas que possam acompanhar esse quadro como dor para evacuar, dor abdominal, diarreia ou constipação, vômitos, perda de peso entre outras.
A presença de hemorroidas é umas das principais causas de sangramento retal. As hemorroidas são varizes anais que eventualmente podem sangrar, principalmente com o esforço evacuatória. Além do sangramento pode ocorrer dor no local.
Já as fissuras anais são pequenas fissuras que podem acometer a região anal e causam dor intensa durante a evacuação, eventualmente também podem causar sangramento em pequena quantidade.
Tanto as hemorroidas e as fissuras anais causam um sangramento vermelho vivo. Ambas as doenças também se beneficiam da adoção de uma dieta rica em fibras que permite o adequado funcionamento intestinal, já que os sintomas pioram com o esforço evacuatório.
A adequada ingesta de água e líquidos também é essencial para o funcionamento intestinal, da mesma forma que a prática de atividade e a longo prazo contribuem para a melhora dos sintomas.
Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso esteja apresentando sangramento retal.
A colite ulcerativa é uma doença inflamatória autoimune que acomete o intestino grosso. É autoimune porque o sistema imunológico do próprio indivíduo, por razões ainda desconhecidas, ataca os tecidos dessa região intestinal, provocando úlceras (lesões).
Essa resposta anormal do sistema imunológico pode ser desencadeada por vírus ou bactérias, mesmo que os micro-organismos já não estejam presentes.
Contudo, acredita-se que existem fatores hereditários que podem favorecer o desenvolvimento da colite ulcerativa, além de fatores de risco, como idade inferior a 30 anos e história de colite ulcerativa na família.
A colite ulcerativa pode afetar pessoas de qualquer idade, homens e mulheres. Porém, os sintomas tendem a aparecer entre os 15 e os 40 anos de idade e entre os 50 e os 80 anos. Pessoas que têm algum parente de 1º grau com doença inflamatória do intestino têm mais chances de desenvolver colite.
Quais são os sintomas da colite?Os sinais e sintomas da colite incluem diarreia com presença de muco ou sangue nas fezes, cólica, urgência para evacuar, dor causada pela contração do esfíncter anal e desconforto abdominal.O estresse normalmente piora os sintomas.
Nos casos mais graves, podem surgir complicações como hemorragia, cansaço, febre, infecção intestinal, feridas na cavidade oral, perfuração do intestino, osteoporose, pedras nos rins, doenças da pele e das articulações, dilatação do intestino provocada por infecção (megacólon tóxico), perda de peso e até desnutrição.
A colite afeta a mucosa que recobre a porção interna do intestino grosso, que inflama e desenvolve pequenas feridas que podem sangrar. A inflamação do intestino também produz uma quantidade excessiva de secreção, que pode vir acompanhada de pus e sangue.
O tamanho da porção do intestino grosso afetada pela colite ulcerativa pode variar de poucos centímetros à totalidade do intestino, estando o reto (porção final do intestino) envolvido na maioria dos casos.
Os sintomas da colite ulcerativa podem variar conforme a gravidade da doença e com o tamanho da porção do intestino afetada. Os sinais e sintomas também apresentam uma variação na sua manifestação, alternando períodos ativos com outros assintomáticos.
Colite pode evoluir para câncer?O processo inflamatório que acompanha a colite, associado ao tempo de duração e à extensão da enfermidade, pode resultar em câncer intestinal.
O risco de câncer de intestino é maior nos casos em que todo o intestino grosso é afetado e a doença já se instalou há mais de 10 anos.
Para prevenir a evolução para câncer intestinal, é muito importante avaliar frequentemente o intestino através do exame de colonoscopia, que também é utilizado para diagnosticar a colite ulcerativa.
Qual é o tratamento para colite?O tratamento da colite é feito com restrições dietéticas e medicamentos para tratar ou prevenir as inflamações intestinais. A colite ulcerativa não tem cura. O tratamento tem como objetivo aliviar os sintomas e aumentar o tempo de intervalo entre as crises.
O tratamento da colite depende da gravidade e da extensão da doença, da quantidade e da gravidade das crises, bem como da resposta aos tratamentos que já foram realizados.
Nos casos agudos graves ou com crises muito frequentes, em que há lesões no intestino com grandes chances de evoluir para câncer, pode ser necessário realizar uma cirurgia. Algumas pessoas podem precisar ficar internadas para que as crises mais graves possam ser controladas adequadamente.
Vale lembrar que a alimentação das pessoas com colite ulcerativa é normal, sem restrições. A exceção é para os períodos de diarreia, em que se devem evitar as fibras e a lactose (açúcar presente no leite e seus derivados).
Os medicamentos mais usados para tratar a colite são os aminossalicilatos, que atuam no controle da inflamação, os corticoides, os imunomoduladores, entre outras medicações para alívio das dores e da diarreia ou para tratar outras infecções.
O/a gastroenterologista é o/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento da colite ulcerativa.
De modo geral, não é perigoso, pois as inflamações no útero são provocadas por germes que normalmente habitam essa região, como o fungo Candida sp., ou bactérias como a Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae.
No entanto, a inflamação por outros germes como o HPV, pode sim ser grave, porque causa feridas que aumentam o risco de desenvolver o câncer de colo uterino.
Além disso, as infecções por Chlamydia sp. ou Neisseria gonorrhoeae, quando não tratadas, podem provocar a Doença Inflamatória pélvica (DIP). Doença que afeta o útero, trompas e ovários, relacionada a casos de infertilidade.
O tratamento das inflamações no útero depende da sua causa e do local acometido. Pode incluir o uso de antibióticos ou antivirais. Cabe ao ginecologista definir a melhor opção para cada caso.
Remédios para inflamação no úteroO tratamento das inflamações que afetam o útero é realizado com medicamentos orais, cremes ou óvulos vaginais de acordo com o agente causador da doença. Os medicamentos mais utilizados são:
AntifúngicosOs medicamentos antifúngicos são indicados nos casos de candidíase, inflamação causada por Candida albicans. O tratamento tem duração de 3 a 14 dias e pode ser efetuado com:
- Medicamentos orais: fluconazol, itraconazol ou cetoconazol,
- Cremes vaginais: nistatina ou miconazol e
- Óvulos vaginais: miconazol ou clotrimazol.
Quando em uso de óvulos ou cremes vaginais, é importante que você evite as relações sexuais.
AntibióticosOs antibióticos orais e/ou injetáveis são utilizados nas inflamações uterinas causadas por bactérias como a clamídia e gonorreia. Os mais usados são:
- Azitromicina: comprimido administrado por via oral em dose única,
- Doxiciclina, eritromicina, levofloxacino ou ofloxacino: comprimidos administrados por via oral durante 7 dias e
- Ceftriaxona: medicamento aplicado em dose única através de uma injeção.
Em doenças como clamídia ou gonorreia, os parceiros sexuais também devem ser tratados. Do mesmo modo, as relações sexuais devem ser evitadas até que ambos tenham sido tratados por pelo menos uma semana. As pessoas infectadas e seus parceiros sexuais devem se abster de relações sexuais até que tenham sido tratados por pelo menos uma semana.
Tratamento caseiro para inflamação no úteroNão há comprovação científica de que receitas caseiras como uso de chás são eficazes para o tratamento das inflamações no útero. Inclusive o uso destas receitas pode retardar o tratamento indicado e agravar a doença.
Por este motivo, recomendamos que na suspeita de inflamação uterina, procure um ginecologista ou médico de família, converse sobre as opções de tratamento, antes de tomar qualquer medicação mesmo que a princípio, seja um produto natural.
Sintomas de inflamações uterinas- Corrimento amarelado, cinza ou marrom com mau cheiro,
- Sangramento fora do período menstrual,
- Sangramento durante ou após as relações sexuais,
- Dor durante o ato sexual,
- Dor ao urinar,
- Sensação de inchaço no baixo ventre ou útero e
- Dor no baixo ventre.
Alguns sinais servem de alerta e podem ser um sinal de que a inflamação está piorando. Estes sinais incluem:
- Aumento ou persistência de dor abdominal,
- Aumento ou permanência do corrimento,
- Sangramento depois das relações sexuais.
Se você está em tratamento e estes sintomas persistem é importante retornar ao ginecologista para nova avaliação ginecológica.
Para saber mais sobre inflamação no útero, você pode ler:
Quais os sintomas de inflamação no útero?
Quais são as causas de inflamação no útero?
Qual o tratamento para inflamação do útero?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.