Alguns relaxantes musculares fortes que podem ser indicados para dor nas costas, torcicolos ou fibromialgia são:
- Torsilax e Mioflex A: contêm, além do relaxante muscular carisoprodol, anti-inflamatórios/analgésicos (diclofenaco de sódio e paracetamol) e cafeína;
- Dorflex: contém relaxante muscular (citrato de orfenadrina), anti-inflamatório (dipirona) e cafeína;
- Parafon forte: contém o relaxante muscular clorzoxazona e o analgésico paracetamol;
- Cloridrato de ciclobenzaprina (Mirtax): alivia dor, sensibilidade e limitação de movimentos associados aos quadros agudos de espasmos musculares (contrações musculares involuntárias);
Estes medicamentos não funcionam nos casos de esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, espasmos de origem cerebral, doenças infecciosas, degenerativas ou neoplasias, lesão ou compressão do cordão medular e paralisia cerebral. Exemplos de medicamentos que podem ser indicados pelo médico nestes casos são baclofeno e cloridrato de tizanidina.
O diazepam também pode ser usado como relaxante muscular para alívio de contrações musculares involuntárias. Ele pode ser indicado, por exemplo, em casos de traumas e inflamação, mas também de paralisia cerebral e paraplegia.
Todos estes medicamentos devem ser usados apenas com indicação médica.
Leia também:
Referências:
Baclofeno. Bula do medicamento.
Cloridrato de tizanidina. Bula do medicamento.
Diazepam. Bula do medicamento.
Dorflex. Bula do medicamento.
Mioflex. Bula do medicamento.
Mirtax. Bula do medicamento.
Parafon. Bula do medicamento
Torsilax. Bula do medicamento.
Malaca S, Gottardi M, Pigliasco F et al. UHPLC-MS/MS Analysis of Cannabidiol and Its Metabolites in Serum of Patients with Resistant Epilepsy Treated with CBD Formulations. Pharmaceuticals. 2021; 14, 630: 1-10.
Depende. Fígado aumentado e com gordura tanto pode ser uma condição simples, que não vai lesionar o fígado, como pode evoluir para uma inflamação com lesão do órgão. Na maioria dos casos, o acúmulo de gordura no fígado tem evolução benigna.
Nos casos mais graves, a situação pode evoluir para cirrose hepática, que causa lesão permanente no fígado. O risco de cirrose é maior em pacientes idosos e diabéticos.
Por que tenho gordura no fígado? Quais as causas?O acúmulo de gordura no fígado é o resultado de uma alimentação com excesso de gordura que o organismo não consegue metabolizar. Principalmente quando se trata de um excesso de ingesta de gordura saturada e gordura trans.
A gordura trans é facilmente depositada no fígado. Este tipo de gordura está presente em bolachas, salgadinhos, frituras, manteigas, margarinas, pães de queijo, entre outros.
Outra importante causa de fígado gordo é o consumo de álcool. Boa parte dos indivíduos que bebem regularmente desenvolvem fígado gordo, uma vez que o álcool permite uma rápida acumulação de gordura no fígado.
Contudo, mesmo pessoas que não consomem bebidas alcoólicas podem ter fígado gordo. Nestes casos, o acúmulo de gordura no fígado é causado por excesso de peso, diabetes e níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos.
O fígado gordo também pode ser causado por:
- Uso de medicamentos, como amiodarona, estrógenos, corticoides, tamoxifeno, antirretrovirais, tetraciclinas;
- Doenças metabólicas genéticas;
- Rápida perda de peso;
- Formas artificiais de nutrição;
- Ingestão de toxinas, como produtos químicos.
- Predisposição hereditária.
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Qual o tratamento para fígado gordo?Não existe um tratamento específico para fígado gordo e nenhum medicamento é totalmente eficaz nessa situação.
Por isso, o tratamento baseia-se numa série de medidas, que incluem:
- Alterações no estilo de vida, com perda de peso, dieta e exercícios físicos;
- Evitar o consumo de bebidas alcoólicas;
- Controlar doenças associadas, como diabetes;
- Controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos.
Esses cuidados são fundamentais para o sucesso no tratamento do fígado gordo. Mesmo se o paciente estiver usando algum medicamento, ele não será muito efetivo sem essas medidas.
É importante lembrar que o acúmulo de gordura no fígado é reversível, se estiver numa fase inicial.
O tratamento do fígado gordo deverá ser acompanhado pelo médico hepatologista ou gastroenterologista.
O tratamento do enfisema pulmonar pode incluir medicamentos broncodilatadores e corticoides, terapia com oxigênio, programa de exercícios para reabilitação pulmonar, cirurgia de redução dos pulmões e até transplante de pulmão.
Uma vez que o enfisema pulmonar não tem cura, o tratamento deve ser mantido até ao fim da vida. O objetivo é diminuir os sintomas e retardar a evolução da doença. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, mais eficaz será o tratamento e maior será a qualidade e tempo de vida da pessoa.
Além dos medicamentos, exercícios e outras opções terapêuticas, é fundamental parar de fumar, sobretudo nas fases mais iniciais do enfisema pulmonar. Deixar de fumar enquanto a obstrução ao fluxo de ar ainda é leve ou moderada pode retardar o aparecimento de uma falta de ar incapacitante.
O tratamento do enfisema também pode incluir remédios que ajudam a parar de fumar ou diminuir o consumo de cigarro.
Os broncodilatadores e os corticoides visam melhorar a respiração e torná-la mais fácil. A reabilitação pulmonar é feita com exercícios respiratórios que melhoram a qualidade de vida e a funcionalidade da pessoa com enfisema.
Pessoas com enfisema pulmonar em fases mais avançadas podem necessitar do uso de oxigênio em casa, às vezes durante todo o dia.
Já a cirurgia permite retirar as porções mais danificadas do pulmão e pode ser indicada nos casos mais graves. O transplante de pulmão é a última opção de tratamento para o enfisema pulmonar e só é utilizado em alguns pacientes, quando todas as outras terapias não são eficazes.
O paciente com enfisema pulmonar também deve evitar se expor à fumaça do cigarro de outros fumantes, bem como a outros tipos de poluentes, como fumaça de automóveis, poluição do ar, algumas tintas, entre outros.
O pneumologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento do enfisema pulmonar.
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Pode usar o mesmo medicamento que o ortopedista já te receitou ou pode procurar um serviço de emergência para ser medicada novamente. Repouso e compressas quentes sobre o local da dor podem ajudar bastante.
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Os malefícios do álcool para o organismo podem ir desde distúrbios de conduta a doenças de diversos órgãos, podendo levar ao coma e à morte.
Podemos citar como principais doenças causadas pelo consumo de bebidas alcoólicas em excesso ou com regularidade, as listadas abaixo:
- Úlcera, Gastrite, Esofagite - inflamação e úlceras no trato gastrointestinal alto;
- Pancreatite - processo inflamatório grave do pâncreas;
- Hepatite - processo inflamatório do fígado;
- Cirrose hepática - doença crônica do fígado que provoca uma cicatrização do mesmo, impedindo o seu funcionamento adequado;
- Esteatose hepática (conhecido por fígado gordo);
- Câncer de boca, laringe, garganta, esôfago, fígado e vesícula;
- Perda da memória e dificuldade de concentração;
- Problemas cardíacos;
- Apatia, depressão, distúrbios de humor;
- Morte.
Além disso, o álcool está associado a casos de violência, desordens familiares, sociais e profissionais, acidentes de trabalho e de trânsito.
Sabe-se que o consumo de 10 a 20 g de álcool por dia pode ser benéfico para o coração, desde que a quantidade ingerida fique dentro desses limites. Para se ter uma ideia:
- 1 lata (350 ml) de cerveja = 13 g de álcool;
- 1 dose (50 ml) de bebida destilada = 14 g de álcool;
- 1 taça de vinho (120 ml) = 11 g de álcool.
Portanto, o limite teoricamente tolerável de álcool seria de aproximadamente uma dose e meia por dia. Porém, esses limites não levam em consideração as particularidades individuais da pessoa e o que é tolerável para alguns pode ser demais para outros.
Malefícios do Álcool na GravidezO consumo de álcool durante a gestação é a maior causa de alterações no desenvolvimento fetal e defeitos ao nascimento.
O álcool ingerido pela gestante atravessa a barreira placentária e chega ao feto com as mesmas concentrações da bebida.
Porém, a exposição do feto ao álcool é maior e mais prejudicial por não possuir enzimas e mecanismos capazes de degradar a substância.
Veja também: Alcoolismo: Como identificar e tratar?
Os sintomas da trombose venosa profunda (TVP) dependem do tamanho do trombo e do grau de obstrução da veia acometida. Como se tratam de veias profundas, mais afastadas da pele, é perfeitamente possível a pessoa ter trombose e não apresentar sintomas. Contudo, uma perna que de repente começa a doer e fica mais inchada que a outra é sempre um sinal que deve levantar suspeita de TVP.
Quando o trombo é grande o suficiente para comprometer o fluxo sanguíneo na veia, os sinais e sintomas da trombose venosa profunda podem incluir:
- Inchaço;
- Dor local. No caso de trombose na perna, a dor ocorre quando a pessoa está em pé, andando ou em repouso. Também é comum haver dor durante a palpação do trajeto da veia acometida;
- Sensação de peso na perna afetada;
- Aumento da temperatura local;
- Dilatação das veias superficiais;
- Vermelhidão do membro acometido;
- Rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo;
- Palidez ou escurecimento da pele;
- Endurecimento do tecido subcutâneo.
Na fase inicial, as principais complicações da TVP são a embolia pulmonar (caso o trombo chegue ao pulmão), com elevada taxa de mortalidade, e a gangrena, que pode levar à amputação do membro.
Numa fase posterior, a trombose venosa profunda pode causar síndrome pós-flebítica, que caracteriza-se por dermatite pigmentada (inflamação e hemorragia dos capilares superficiais da pele), lipodermoesclerose (fibrose e endurecimento da pele), inchaço durante a tarde, varizes nas pernas e ferida aberta ou cicatrizada.
O que é trombose venosa profunda?A TVP é um distúrbio vascular causado pela formação de um coágulo de sangue (trombo) que diminui ou interrompe a circulação sanguínea. A trombose venosa profunda, como o próprio nome sugere, ocorre em veias profundas, principalmente na perna.
Quais os fatores de risco da trombose venosa profunda?Os principais fatores de risco para desenvolver TVP são: idade avançada, tabagismo, permanecer na posição sentada durante várias horas, gestação, pós-parto, estar acamado(a), cirurgias, imobilização por fratura, uso de pílula anticoncepcional, terapia hormonal, obesidade, varizes nos membros inferiores, câncer, traumatismos e estados de coagulação excessiva do sangue.
Como é feito o diagnóstico da trombose venosa profunda?O diagnóstico da TVP geralmente é feito através de ultrassonografia com doppler das veias dos membros inferiores. Outros exames também podem ser usados, como a angiorressonância magnética ou a angiotomografia computadorizada.
Qual é o tratamento para trombose venosa profunda?O tratamento da trombose venosa profunda pode ser feito através de repouso e elevação do membro afetado, deambulação com uso de meia elástica apropriada, uso de medicamentos anticoagulantes orais, fibrinólise (destruição do coágulo sanguíneo) e, raramente, cirurgia.
A grande maioria dos casos de TVP são tratados sem necessidade de internamento, exceto em casos muito específicos de trombose venosa profunda.
Em geral, o uso de anticoagulante (normalmente varfarina ou heparina) é mantido durante pelo menos 6 meses, bem como o acompanhamento médico especializado e regular. O controle da localização do trombo e da evolução do quadro é feito através de ultrassonografias periódicas.
O principal objetivo do tratamento da TVP é diminuir o risco de embolia pulmonar e gangrena. Por isso, o tratamento precoce é muito importante para prevenir complicações que podem ser fatais.
Em caso de suspeita de trombose venosa profunda, um médico clínico geral, médico de família ou angiologista deverá ser consultado. Ele poderá avaliar detalhadamente, através de anamnese, exame físico e eventuais exames complementares, qual é o diagnóstico correto, orientar e prescrever o melhor tratamento, caso a caso.
Para saber mais, você pode ler:
Quais os sintomas de trombose na perna?
Referência
Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular. Trombose Venosa Profunda: diagnóstico e tratamento. SBACV, 2018.
O ideal é não ingerir bebidas alcoólicas, porém a escolha é sua. Uma pequena quantidade usada eventualmente não vai lhe causar nenhum mal, mesmo tomando este remédio.
Os seus sintomas estão dentro da esfera neurológica, existe o envolvimento de raízes nervosas (nervos) da região sacral (osso logo acima do ânus) uma inflamação dessa região poderia até causar os sintomas que você está sentindo, mas com certeza são sintomas estranhos e incomuns no caso de hemorroidas, você precisa voltar ao médico.