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Minha axila esquerda está em carne viva e coçando...
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Deve ser algum tipo de alergia ou infecção de pele, se for alergia pode ser por causa do desodorante. Diferentes condições podem desencadear vermelhidão e coceira nas axilas, entre elas tem-se a dermatite de contato, dermatite atópica, infecção por Candida ou mesmo dermatite seborreica. Consulte um médico para uma avaliação da lesão, diagnóstico e tratamento.

Dermatite de contato

A dermatite de contato é uma das principais causas de vermelhidão e coceira na região das axilas. É uma dermatite desencadeada por uma substância alérgena que ao entrar em contato com a pele provoca uma reação. Esse alérgeno pode estar presente em desodorantes, perfumes, sabonetes ou mesmo em tecidos que entrem em contato com a pele.

Geralmente, a pessoa nota uma associação entre o uso de um produto e o aparecimento das lesões que pode ser imediato ou demorar meses. Na presença de dermatite de contato é essencial suspender o uso do desencadeador dessa alergia, para que seja possível melhorar os sintomas.

Dermatite atópica ou eczema

O eczema é uma dermatite que geralmente se inicia ainda na infância, não é desencadeado por nenhuma substância alérgica em particular, mas sim por uma predisposição genética, que leva a uma reação alérgica na pele, provocando vermelhidão e intensa coceira.

A pele na dermatite atópica apresenta um aspecto ressecado. O eczema pode apresentar períodos de melhora ou de intensificação dos sintomas. As lesões são mais comuns nas regiões de dobras do corpo, como atras dos joelhos, no interior dos cotovelos ou nas axilas.

Candida

A candidíase é uma doença provocada pela presença da Candida na pele, um fungo, que se manifesta em regiões do corpo que são úmidas e quentes, por isso a região das axilas é um lugar comum de ser acometido pela Candida.

Esse tipo de infecção é mais frequente justamente durante o verão e períodos de maior calor, quando a sudorese intensa e o uso de roupas sintéticas e pouco ventiladas podem tornar a região das axilas propensas a adquirirem esse fungo.Os principais sintomas são erupção cutânea avermelhada, coceira intensa e inchaço da região.

Dermatite seborreica

É uma dermatite provocada pela produção excessiva de sebo e óleo na pele, acomete principalmente o couro cabeludo e o rosto, no entanto, outras áreas do corpo como axilas, nádegas e virilha também podem ser acometidas. Ocasiona vermelhidão, formação e descamação de placas amareladas ou esbranquiçadas de aspecto oleoso.

Caso apresente lesões nas axilas consulte um médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação e tratamento mais adequado.

Quais os sintomas da gastroenterite? Qual o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os sintomas da gastroenterite incluem: diarreia aquosa (fezes pastosas ou líquidas), fezes com sangue, muco ou pus (sinais de infecção bacteriana ou por parasitas), náuseas, vômitos, cólicas, perda de apetite, febre, dor de cabeça, boca seca e diminuição do volume de urina (sinais de desidratação).

Normalmente, os sintomas da gastroenterite duram somente alguns dias, podendo persistir por até uma semana em alguns casos.

Se a diarreia ou os vômitos forem intensos e persistentes, pode causar desidratação. Nessas situações, a pessoa pode ficar com os olhos mais fundos, a boca seca, ter a sensação de engrossamento da língua e apresentar diminuição do volume de urina, que tende a ficar mais escura.

O tratamento da gastroenterite depende do micro-organismo causador da infecção, mas sempre envolve medidas de hidratação e alívio dos sintomas.

Qual é o tratamento para gastroenterite viral?

No caso da gastroenterite causada por vírus, não há medicação específica. Podem ser utilizados medicamentos para aliviar os sintomas, como cólicas e náuseas.

Também é importante ingerir grande quantidade de líquidos, para repor as perdas, e fazer alimentação leve, em pequenas quantidades.

Sempre que possível, deve-se evitar ficar sem comer. Depois, conforme os sintomas vão melhorando, podem ser incluídos gradualmente na dieta alimentos moles e de fácil digestão.

Nos casos mais graves de gastroenterite, principalmente em crianças, pode ser necessário internamento hospitalar para receber um tratamento e hidratação adequados.

Qual é o tratamento para gastroenterite bacteriana?

Na gastroenterite causada por bactérias, como Shigella, Salmonella e E. coli, o tratamento é feito seguindo as mesmas recomendações para a gastroenterite viral, como a hidratação. Em algumas situações pode ser necessário o uso de antibióticos.

Qual é o tratamento para gastroenterite causada por parasitas?

Na gastroenterite causada por parasitas, como por exemplo a Giárdia, é necessário o uso de antibióticos antiparasitários, além disso são feitas as mesmas recomendações de tratamento que as demais formas de gastroenterite.

O que é gastroenterite?

A gastroenterite é uma inflamação e irritação que afeta o estômago e o intestino. As gastroenterites podem ser causadas por vírus, bactérias, parasitas e intoxicações alimentares.

A maioria dos casos de gastroenterite ocorre pela ingestão de alimentos ou água contaminados por bactérias, vírus ou parasitas.

Também pode haver transmissão de pessoa para pessoa, principalmente se uma pessoa infectada não lavar adequadamente as mãos após evacuar.

Como prevenir a gastroenterite?

A prevenção da gastroenterite consiste em lavar as mãos cuidadosamente antes de se alimentar e após utilizar o sanitário. Também é importante que frutas e vegetais sejam muito bem lavados e que carnes e ovos sejam totalmente cozidos.

Vale lembrar que a gastroenterite pode ser altamente transmissível. Por isso, pessoas doentes devem lavar muito bem as mãos depois de usar o banheiro e antes de manusear alimentos.

Para evitar a transmissão, recomenda-se que o paciente permaneça em casa durante pelo menos 48 horas, até que sintomas como diarreia e vômitos tenham cessado.

O tratamento da gastroenterite deve ser prescrito por médico de pronto atendimento, especialmente e principalmente naqueles casos em as fezes tem sangue, muco ou pus, ou nos casos que duram mais de 7 dias. Não deve ser utilizado medicamento para interromper a diarreia sem prescrição médica devido ao risco de agravamento da doença.

Vermelhidão no olho, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Vermelhidão no olho ou nos olhos pode ser sinal de diversas doenças com causas variadas, por isso os sintomas precisam ser investigados por um oftalmologista. Algumas das doenças que podem deixar os olhos vermelhos são:

  • Conjuntivite (viral e bacteriana): É uma das doenças que mais provocam vermelhidão nos olhos, principalmente na parte interna das pálpebras. A doença é contagiosa e normalmente afeta ambos os olhos, podendo ser mais intensa em apenas um deles. Além da vermelhidão, também causa secreção, lacrimejamento, ardência, fotofobia e coceira leve. Os sintomas e a doença geralmente desaparecem espontaneamente em até 10 dias. Em alguns casos pode ser necessário utilizar colírios com antibióticos ou anti-inflamatórios ou ainda pomadas;
  • Alergia ocular ou conjuntivite alérgica: É uma importante causa de vermelhidão nos olhos, sobretudo em crianças e indivíduos com histórico de rinite, bronquite e sinusite. Seus principais sintomas são coceira intensa nos olhos e inchaço nas pálpebras. Afeta os dois olhos, apresentando pouca ou nenhuma secreção, não é contagiosa e o tratamento faz-se com colírios antialérgicos;
  • Hemorragia subconjuntival (derrame no olho): causa vermelhidão intensa na área afetada do olho, mas não oferece riscos para a visão, apesar do aspecto visual desagradável. Também não causa dor e melhora entre 7 e 21 dias, mesmo sem tratamento;

  • Uveíte: Provoca vermelhidão nos olhos, próxima à íris, e se não for tratada pode comprometer definitivamente a visão. Os seus sintomas são: fotofobia, dor e visão embaçada, com pequenos pontos escuros que se movimentam. Geralmente afeta apenas um olho e o tratamento é feito com colírios específicos, normalmente associados a antibióticos, antivirais ou antifúngicos, podendo ainda ser necessária a prescrição de corticoides ou imunomoduladores nas formas autoimunes;
  • Blefarite ou olho seco: uma leve vermelhidão nos olhos e o paciente geralmente refere uma sensação de areia nos olhos, além de ardência e ressecamento. Os sintomas pioram em ambientes secos, com vento ou ar condicionado. Em geral, o tratamento é feito com o uso de lágrimas artificiais que dão mais conforto até que o quadro melhore.
  • Pterígio: Não deixa o olho vermelho o tempo todo e melhora com colírios lubrificantes ou vasoconstritores. Seus sintomas são: ardência, lacrimejamento e sensibilidade à luz.

Como a vermelhidão nos olhos incomoda, as pessoas tendem a pingar colírios sem prescrição médica na tentativa de resolver o problema, o que só disfarça os sintomas e agrava a situação. Os olhos vermelhos devem ser avaliados e tratados por um médico oftalmologista.

Qual o tratamento para hipotensão arterial?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O tratamento para hipotensão arterial depende da causa da hipotensão, das características e da gravidade dos sintomas apresentados pelo paciente. Pessoas com hipotensão arterial que não manifestam sintomas e não possuem nenhuma doença de base, não precisam de tratamento.

Quando o tratamento é necessário, existem medidas a serem tomadas e diversos grupos de medicamentos capazes de aumentar ligeiramente a pressão arterial, afim de aliviar os sintomas da hipotensão arterial e prevenir complicações maiores, como queda da própria altura.

Podemos citar alguns dos medicamentos usados:

  • Simpaticomiméticos (epinefrina, metilsulfato de amezínio, midodrina, norfenefrina, foledrina e oxilofrina)

    • São frequentemente usados por causar o aumento do retorno venoso ao coração, estimulando o batimento cardíaco. Entre os possíveis efeitos colaterais estão: taquicardia, transtornos na micção e alterações do ritmo cardíaco;
  • Fludrocortisona: Atua nos rins, prevenindo que sal e água sejam eliminados, levando assim a um aumento do volume de sangue e consequentemente da pressão arterial
    • É utilizado sobretudo em pacientes com hipotensão ortostática;
  • Diidroergotamina: É um vasoconstritor que causa vasoconstricção, melhorando assim o retorno sanguíneo ao coração e prevenindo os sintomas de hipotensão ao se levantar
    • Está indicada principalmente em casos de hipotensão ortostática;
  • Eritropoietina: Estimula a maturação dos glóbulos vermelhos na medula óssea, que são as células responsáveis pelo transporte de oxigênio no sangue. Pode diminuir os sintomas da hipotensão ortostática grave.

No entanto, todos os tratamentos para hipotensão arterial que envolvem medicamentos, podem causar efeitos colaterais indesejáveis, como hipertensão arterial, por exemplo. Assim, recomenda-se tentar primeiro reduzir os sintomas da hipotensão arterial sem medicamentos.

Algumas medidas que podem ajudar a controlar os sintomas em casos de queda brusca da pressão arterial são:

  • Deitar-se numa posição confortável;
  • Elevar os pés, de maneira que fiquem mais altos que o coração e a cabeça;
  • Ingerir bastante líquido com pequenos goles, dando preferência aos sucos, no caso de estar sem comer nada há muito tempo;
  • Evitar o jejum e exposição solar em excesso.

Se essas medidas não aliviarem os sintomas em 15 minutos, a pessoa deve ser levada para um hospital rapidamente.

O tratamento da hipotensão arterial é da responsabilidade do médico cardiologista.

Saiba mais em: Pressão baixa na gravidez é normal? Quais os sintomas e o que fazer?

O que é prostatite e quais os sintomas?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Prostatite é uma inflamação ou infecção na próstata. A próstata é uma glândula do sistema reprodutor masculino, localizada abaixo da bexiga, responsável por produzir líquidos liberados durante a ejaculação. Os principais sintomas da prostatite são a dor e a dificuldade para urinar. Porém, a prostatite pode ser aguda ou crônica e cada uma delas apresenta um conjunto de sintomas diferentes.

Os sintomas da prostatite aguda são intensos e geralmente se manifestam de forma súbita. Por outro lado, na prostatite crônica os sintomas podem ser leves, intermitentes (vão e voltam) e surgir subitamente ou aos poucos, ao longo de semanas ou meses.

Quais são os sintomas da prostatite? Sintomas de prostatite aguda

Na prostatite aguda, o paciente pode ter:

  • Febre;
  • Calafrios;
  • Dor ao urinar;
  • Urina concentrada e turva;
  • Dor muscular;
  • Dor na região genital.
Sintomas de prostatite crônica

Na prostatite crônica, alguns pacientes não apresentam nenhum sintoma, enquanto outros podem ter:

  • Dor ou ardência ao urinar;
  • Dificuldade para começar a urinar;
  • Jato de urina mais fraco que o normal ou com interrupções;
  • Aumento do número de micções, inclusive durante a noite;
  • Sensação de que a bexiga não esvazia completamente depois da micção;
  • Dor ou desconforto na porção inferior da coluna lombar, na região entre o ânus e o saco escrotal, na parte inferior do abdômen ou nas virilhas;
  • Urgência para urinar;
  • Dor ou leve desconforto ao ejacular ou após a ejaculação;
  • Diminuição do volume de urina;
  • Dor na região genital ou no pênis;
  • Febre baixa.
Quais as causas da prostatite?

Na maioria das vezes, a prostatite aguda é causada por bactérias. A infecção pode ter início quando bactérias que estão na urina ou no intestino chegam à próstata. Quando o tratamento com antibióticos não é suficiente para eliminar todas as bactérias e a infecção torna-se recorrente ou difícil de tratar, a prostatite é considerada crônica.

Além das infecções bacterianas, a próstata também pode ficar inflamada em casos de imunidade baixa, distúrbios do sistema nervoso e lesões na próstata ou na área ao redor. A prostatite também pode ter causa desconhecida.

Os fatores de risco para desenvolver prostatite incluem infecção urinária recente, episódio anterior de prostatite, uso de cateter, realização de cistoscopia (exame do interior da bexiga), infecções sexualmente transmissíveis e lesões causadas ao andar de bicicleta ou a cavalo.

Prostatite tem cura? Qual é o tratamento?

Prostatite tem cura. Contudo, a prostatite bacteriana crônica pode ser difícil de tratar e, mesmo após o tratamento, o risco da infecção voltar a aparecer é alto. O tratamento da prostatite é feito com medicamentos antibióticos, analgésicos e laxantes.

Os antibióticos normalmente são usados durante 4 semanas e são específicos para a bactéria que causou a infecção. Os analgésicos, como paracetamol, ibuprofeno ou outros de ação mais forte, servem para controlar a dor e a febre. Já os laxantes são usados para amolecer as fezes e aliviar a dor causada pela passagem do bolo fecal pelo intestino.

Os casos de prostatite aguda normalmente são curados com o tratamento adequado com antibióticos. Porém, é muito importante seguir o tratamento até o fim para evitar recaídas e para que a prostatite não se torne crônica.

O médico urologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da prostatite.

Minha mãe começou a sentir dores na virilha esquerda...
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Independente de eu dizer que pode ou não ser infarto terão que ir ao médico sim. E minha resposta é sim, pode ser um infarto apesar de que não são os sintomas típicos, mas sem ser examinada por um médico e fazer exames é muito difícil ter certeza de qualquer coisa.

Como controlar Herpes Labial?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Para controlar o herpes labial, deve-se utilizar logo no início dos sintomas medicamentos antivirais prescritos pelo/a médico/a, além de medidas para prevenir o seu aparecimento. Há ainda vacinas que diminuem de forma significativa a frequência dos surtos do herpes na boca.

Existem fatores que facilitam a manifestação do vírus e o aparecimento do herpes labial, tais como queda da imunidade, estresse, cansaço, febre, bem como exposição ao sol e a temperaturas muito frias. Nesses últimos casos, o uso de protetores labiais podem ajudar a controlar o herpes bucal.

Como tratar o herpes labial?

O tratamento do herpes labial deve começar assim que apareçam os primeiros sinais e sintomas. O remédio geralmente usado para tratar o herpes é o Aciclovir, em comprimidos e em pomada. A duração do tratamento é de 5 a 7 dias.

O ideal é começar a tomar o medicamento ainda antes do aparecimento das lesões. Muitos pacientes referem dormência no local antes do herpes se manifestar. Nesse momento, já pode começar a tomar a medicação, conforme orientação médica.

Herpes labial tem cura?

O herpes labial não tem cura. Por isso, é importante que a pessoa aprenda a identificar quais os fatores que estimulam o seu aparecimento para evitá-los. Quando não for possível, identificar o início dos sintomas a fim de utilizar os medicamentos necessários, ainda nessa fase, evitando a sua progressão.

Herpes labial é contagioso?

O herpes labial é altamente transmissível. Porém, o contágio ocorre apenas pelo contato direto com as lesões, como no caso de beijo, ou pelo uso imediato de algum objeto contaminado como batom, copo ou toalhas. O aparecimento das lesões ocorre somente em cerca de 10% das pessoas contaminadas com o vírus.

Quais os sintomas do herpes labial?

Os sintomas do herpes labial são: ardência ou coceira, inchaço, vermelhidão, aparecimento de pequenas bolhas, rompimento das bolhas, inflamação e formação de crostas (casquinhas).

O/a médico/a de família, clínico/a geral, dermatologista ou infectologista são as/os médicas/os que poderão diagnosticar e tratar o herpes labial.

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Eu estou sentido uma pressão no peito o que pode ser?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Pressão no peito que piora com esforço ou movimento, como no caso do arroto, nos sugere a princípio um problema gastrointestinal, como gases, gastrite ou doença do refluxo; porém pode ainda representar problemas cardiológicos, dores musculares, problemas pulmonares, ansiedade, estresse, entre outros.

Embora não seja comum os problemas cardiológicos virem associados a piora com o movimento e esforço, não podemos descartar apenas com esse dado. Principalmente pacientes com maior risco para doenças cardiovasculares, devem sempre procurar um serviço de emergência em casos de dores no peito.

Fatores de risco para doenças cardiovasculares

Podemos citar como fatores de risco para doenças cardiovasculares: hipertensão arterial, diabetes, hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue), tabagismo, sedentarismo e história familiar de infarto agudo do miocárdio.

Causas comuns de dores no peito

Dentre as causas mais comuns de dores no peito, destacamos:

  • Angina,
  • Infarto agudo do miocárdio,
  • Gases,
  • Gastrite,
  • Doença do refluxo gastroesofágico,
  • Dores musculares,
  • Doenças pulmonares,
  • Ansiedade e estresse.

Leia também: O que fazer no caso de dor no peito?

A angina e infarto agudo do miocárdio, são transtornos cardiológicos, aonde acontece uma obstrução vascular aguda, com consequente redução na oxigenação local, gerando a dor no peito e risco elevado de morte. Sendo assim, na suspeita dessa doença procure imediatamente um atendimento de urgência médica.

Saiba mais em: O que é angina e quais os sintomas?

Os gases, gastrite ou doença do refluxo gastroesofágico, são condições relacionadas na maioria das vezes a estilo de vida ruim, com má alimentação, sobrepeso, estresse e sedentarismo. Para todas as causas existe um tratamento, com bons resultados.

Na suspeita de doenças gastroesofágica ou intestinal, procure um médico gastroenterologista, que saberá conduzir o melhor tratamento.

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As doenças musculares em geral são desencadeadas por esforço físico ou atividades extenuantes. Nesse caso o diagnóstico é clínico e o tratamento se baseia no repouso, associado ou não, a medicamentos relaxantes musculares.

Os problemas pulmonares, como bronquite, asma, pneumonia ou derrame pleural, costumam também causar dores no peito, entretanto apresentam ao mesmo tempo outros sintomas como febre, inapetência e tosse, o que auxilia no diagnóstico precoce. O tratamento pode incluir broncodilatadores, nos casos de asma e bronquite, antibióticos, no caso de pneumonias e até abordagem cirúrgica para drenagem pulmonar nos casos de derrame.

Na suspeita de problemas pulmonares, procure um médico pneumologista.

Por fim, os sintomas de ansiedade e estresse, devido a liberação de hormônios estimuladores como a adrenalina, levam a episódios de dor no peito, angústia, falta de ar e dificuldade de engolir. O diagnóstico é clínico, mas muitas vezes exige a investigação e exclusão de outras doenças para sua confirmação diagnóstica e início do tratamento.

Visto todo o artigo descrito, no caso de dor no peito, procure seu médico de família ou clínico geral, ou ainda, seguindo as orientações, procure um médico especialista para o seu caso.