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Glaucoma tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O glaucoma não tem cura, mas possui tratamento, que é feito através do uso de colírios até o fim da vida. Esta é a forma mais segura de manter a pressão interna dos olhos sob controle e retardar a evolução da doença. Sem tratamento, o glaucoma pode causar cegueira. 

A outra opção de tratamento para o glaucoma é a cirurgia, indicada quando os colírios não são capazes de controlar a pressão intraocular. A cirurgia tem por objetivo diminuir a pressão interna do olho e, na maioria dos casos, o paciente não precisa mais usar colírios. Porém, se a visão já tiver sido afetada, ela não pode ser recuperada com a operação.

O oftalmologista é o médico responsável pelo diagnóstico, controle e tratamento do glaucoma.

Estafa: 7 Sintomas que indicam um esgotamento (físico e mental)
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A estafa caracteriza-se por um conjunto de sintomas físicos, emocionais e mentais que indicam um esgotamento. Dor de cabeça, dor de estômago, alterações no apetite e no sono estão entre os principais sintomas de esgotamento físico. O esgotamento mental e emocional manifesta-se principalmente por ansiedade, desânimo e dificuldade de sentir prazer.

Além desses sintomas, a estafa provoca ainda alguns sinais característicos de comportamento como isolamento, fantasias de fugir da realidade, irritabilidade e queda de desempenho nas atividades diárias. Com o tempo, pode haver ainda a ocorrência de doenças frequentes.

1. Sintomas físicos

Os sintomas físicos de esgotamento podem incluir dor de cabeça, dor de estômago, alterações no apetite e no sono, enxaqueca, transpiração, fadiga, pressão alta, alteração nos batimentos cardíacos, dores musculares e problemas gastrointestinais.

2. Sintomas mentais e emocionais

O esgotamento mental pode causar sintomas como ansiedade, desânimo, dificuldade de sentir prazer, dificuldade de raciocinar, preocupação, sentimentos de incapacidade ou inferioridade, falta de motivação e criatividade.

Pessoas que sofrem de estafa geralmente sentem que não têm mais nada para dar e podem temer sair da cama todas as manhãs. Elas se sentem esgotadas emocionalmente, não têm energia para realizar seu trabalho, sentem-se incapazes de lidar com as situações e podem até adotar uma perspectiva pessimista em relação à vida e se sentir sem esperança.

Isso pode desencadear uma depressão. Indivíduos com depressão experimentam sentimentos e pensamentos negativos sobre todos os aspectos da vida, não apenas no trabalho. Os sintomas de depressão também podem incluir uma perda de interesse pelas coisas, sentimentos de desesperança e pensamentos de suicídio.

3. Isolamento

Pessoas com estafa tendem a se sentir sobrecarregadas. Quem sofre de esgotamento costuma ver seu emprego cada vez mais estressante e frustrante. O indivíduo pode ficar cínico sobre suas condições de trabalho e as pessoas com quem trabalha.

Eles também podem se distanciar emocionalmente e começar a sentir-se entorpecidos com o trabalho. Como resultado, elas podem parar de socializar e confiar em amigos, familiares e colegas de trabalho.

4. Fantasias de fugir da realidade

Insatisfeitos com as demandas intermináveis da sua vida diária, indivíduos com estafa podem fantasiar sobre fugir da realidade, seja fugindo de fato ou saindo de férias sozinhos, por exemplo. Em casos extremos, eles podem recorrer a drogas, álcool ou comida como forma de aliviar sua dor emocional.

5. Irritabilidade

A estafa pode fazer a pessoa se descontrolar com amigos, colegas de trabalho e familiares mais facilmente. Lidar com fatores estressantes normais, como preparar-se para uma reunião de trabalho, levar as crianças para a escola e cuidar das tarefas domésticas também pode parecer insuperável, especialmente quando as coisas não saem como o planejado.

6. Queda do desempenho

O esgotamento afeta principalmente as tarefas cotidianas no trabalho ou em casa. A pessoa tem sentimentos negativos em relação às tarefas, dificuldade de concentração e geralmente não tem criatividade.

7. Doenças frequentes

A longo prazo, a estafa pode baixar a imunidade, aumentando a suscetibilidade a resfriados e gripes. O esgotamento também pode levar a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade.

O que é estafa?

Estafa ou esgotamento é um estado de exaustão emocional, mental e física provocada por estresse prolongado ou repetido. Trata-se de uma condição severa de estresse que leva à exaustão física, mental e emocional grave. Sem tratamento, o esgotamento pode causar doenças físicas e psicológicas, como depressão, doenças cardíacas e diabetes.

O que causa estafa?

Qualquer pessoa continuamente exposta a altos níveis de estresse pode sofrer um esgotamento. O esgotamento surge em resposta ao estresse emocional, físico e interpessoal crônicos.

O estresse que contribui para a exaustão pode vir principalmente do trabalho, mas o estresse do estilo de vida em geral pode aumentar esse estresse.

Características de personalidade e padrões de pensamento, como necessidade de estar no controle, perfeccionismo e pessimismo, também podem aumentar as chances de esgotamento.

Uma vez estabelecida, a estafa pode ter uma ampla gama de efeitos no desempenho no trabalho e no bem-estar pessoal.

Se estiver com sintomas de esgotamento, consulte um médico clínico geral ou médico de família para receber orientações e um tratamento adequado.

13 informações importantes sobre o exame de Papanicolau
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

O exame de Papanicolau, cientificamente chamado de colpocitologia oncológica, é um exame ginecológico utilizado para detectar precocemente o câncer de colo de útero. Para que a prevenção aconteça é preciso que você conheça os benefícios do exame Papanicolau e esclareça as suas dúvidas.

1. Para que serve o exame Papanicolau?

O exame Papanicolau, mais conhecido por exame preventivo, é utilizado como exame de rotina em todas as melhores, com objetivo de diagnosticar o câncer de colo de útero, mesmo nos estágios inciiais. É capaz também de identificar a presença de células pré-cancerosas no colo do útero, ou seja, células que podem se tornar câncer. Por isso dizemos que pode "prevenir" a doença.

2. O exame Papanicolau é também usado para o diagnóstico de infecções sexualmente transmissíveis?

Não. O Papanicolau não é o exame adequado para detectar infecções sexualmente transmissíveis, nem mesmo provocadas pelo HPV. No caso do HPV, o Papanicolau identifica células pré-cancerosas provocadas pelo vírus.

Durante a consulta o ginecologista pode suspeitar da presença de doença sexualmente transmissível e realizar outros exames, para essa investigação, como o exame a fresco que consiste em coletar o material (secreção ou corrimento), colocar em uma lâmina e analisar com a ajuda de um microscópio. Este é um procedimento simples, feito no próprio consultório, que identifica infecções e não causa dor.

Os sintomas que sugerem uma IST são principalmente, a presença de corrimentos, coceira, ardor, sangramento fora do ciclo menstrual e dor durante a relação sexual.

3. Quem deve fazer o exame Papanicolau?

Todas as mulheres com idade entre 25 e 64 anos de idade que têm ou já tiveram vida sexual ativa, devem realizar o exame Papanicolau.

4. Quando devo fazer o exame Papanicolau?

Para o Ministério da Saúde, se você tem entre 25 anos e 64 anos e possui ou possuía vida sexual ativa, é importante fazer o exame Papanicolau obedecendo os seguintes intervalos:

  • Depois da realização do primeiro exame, o segundo deve ser efetuado após um ano;
  • Se os resultados destes dois exames forem normais, o exame seguinte somente precisará ser feito após 3 anos;
  • Se os resultados indicarem lesões provocadas por HPV ou lesão de baixo grau, é preciso repetir o exame após 3 meses;
  • Se o resultado do exame Papanicolau indicar lesão de alto grau, o seu ginecologista definirá a melhor conduta a ser tomada.
5. Preciso fazer algum preparo para fazer o exame Papanicolau?

Não é necessário nenhum preparo especial para efetuar o exame de Papanicolau, embora seja importante ter atenção a alguns detalhes:

  • Não faça o exame Papanicolau enquanto estiver menstruada;
  • Evite a realização de duchas vaginais no dia e no dia anterior;
  • Não utilize medicamentos intravaginais como cremes e óvulos vaginais 72 horas antes do exame;
  • Evite relações sexuais nas 72 horas anteriores ao Papanicolau;
  • Para as mulheres que tiveram bebê, o ideal é aguardar entre seis e oito semanas para efetuar o Papanicolau.
6. Como é feito o exame Papanicolau?

O Papanicolau é um exame simples, indolor, realizado no consultório do ginecologista.

A posição que você adotará para a realização do exame, é a posição ginecológica (deitada, com as pernas afastadas e os pés ficarão apoiados em um suporte).

Para efetuar o exame o médico introduzirá na vagina um instrumento chamado de espéculo vaginal. Este instrumento serve para afastar as paredes da vagina e possibilitar a visualização do colo do útero.

As células do colo do útero são colhidas, primeiramente com uma espátula e depois com uma escova endocervical, ambos descartáveis. O material é colocado em uma lâmina de vidro e enviado ao laboratório para análise.

7. O exame Papanicolau causa dor?

Normalmente, o Papanicolau não provoca dor. Entretanto, é comum que você sinta desconforto por causa da necessidade de inserir e ajustar o espéculo dentro do canal vaginal.

Mulheres que já passaram pela menopausa podem apresentar atrofia vaginal, ou seja, a vagina se torna mais estreita e seca, o que pode aumentar o desconforto.

Para reduzir o incômodo provocado pela introdução e ajuste do espéculo no canal vaginal, o médico pode utilizar vaselina ou lubrificantes à base de água, pois não alteram o resultado do exame.

8. Preciso efetuar algum cuidado especial após a realização do exame Papanicolau?

Não é necessário nenhum cuidado específico. Um sangramento vaginal bem pequeno pode ocorrer e é considerado normal. Portanto, após o exame você pode ir para casa. Se sentir necessidade, faça um repouso leve.

9. Como entender os resultados do exame Papanicolau?

Os resultados do exame Papanicolau mostram as características das células visualizadas no microscópio:

Classe I

Indica resultado normal. As células do colo do útero não apresentam alterações e se encontram saudáveis.

Classe II

Aponta alterações benignas nas células, que na maior parte dos casos são provocadas por inflamação vaginal.

Classe III

Inclui também resultados descritos como NIC 1, 2 ou 3 ou LSIL (lesão intraepitelial de baixo grau).

Estes resultados indicam a presença de alterações nas células do colo do útero. Em algumas situações estas lesões podem ser provocadas por HPV.

Classe IV

Também inclui resultados descritos como NIC 3 e HSIL (lesão intraepitelial de alto grau). Estes resultados indicam início de câncer de colo de útero.

Classe V

O resultado de Papanicolau Classe V confirma a presença de câncer de colo de útero.

Amostra insatisfatória

Quando o resultado indica ‘amostra insatisfatória’, significa que o material coletado não adequado e, por este motivo, não foi possível realizar a análise para o Papanicolau.

Com base no resultado do exame Papanicolau, o ginecologista avaliará a necessidade de outros exames e também definirá o tratamento mais adequado.

Quando há infecção por HPV ou alterações nas células, o exame deve ser refeito após 6 meses.

Nos casos em que a suspeita de câncer existe pode ser indicada a colposcopia. Neste exame, o ginecologista avaliará detalhadamente a vulva, vagina e colo do útero.

10. Posso fazer o Papanicolau menstruada?

Não. Você não deve estar menstruada no momento do exame, pois a presença de hemácias (células do sangue) e/ou células do endométrio podem comprometer a visualização de células pré-cancerosas ou cancerosas no Papanicolau e alterar o resultado do exame.

O Papanicolau deve ser feito antes ou 10 dias após a menstruação.

11. Posso fazer o exame Papanicolau e outros exames ginecológicos no mesmo dia?

É possível sim fazer o Papanicolau e outros exames ginecológicos no mesmo dia. Fique atenta somente se você tiver, por exemplo, o exame Papanicolau e uma ultrassonografia transvaginal no mesmo dia. Neste caso, faça primeiro o Papanicolau e depois o ultrassom transvaginal, pois o gel utilizado para fazer a ultrassonografia pode interferir no resultado de outros exames.

12. Mulheres grávidas precisam fazer o Papanicolau?

Sim. As mulheres grávidas devem seguir a mesma rotina para a realização do exame preventivo, pois têm a mesma chance de desenvolver câncer de colo de útero que as mulheres não grávidas.

13. Mulheres virgens devem fazer o Papanicolau?

De acordo com o Ministério da Saúde, não. Mulheres que nunca tiveram relação sexual não correm o risco de desenvolver câncer de colo de útero, por não terem sido expostas aos fatores de risco como, por exemplo, a infecção por HPV.

Se você tem entre 25 e 64 anos de idade e tem ou já teve vida sexual ativa, faça o exame de Papanicolau. Ele é muito importante na prevenção e detecção precoce do câncer de colo uterino.

Em caso de dúvidas, converse com o seu ginecologista.

Quais as causas mais comuns de diarreia?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

As causas mais comuns de diarreia são as gastroenterites virais, que quase sempre desaparecem espontaneamente em poucos dias. O rotavírus é a causa mais comum de diarreia aguda em crianças.

A ingestão de alimentos ou água contaminados por certos tipos de bactérias, ou parasitas (intoxicação alimentar) também pode causar diarreia. A diarreia também pode ser causada por medicamentos, como antibióticos, medicamentos quimioterápicos para câncer e laxantes contendo magnésio.

Outras causas comuns de diarreia incluem:

  • Doença celíaca;
  • Doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e colite ulcerativa);
  • Síndrome do intestino irritável;
  • Intolerância à lactose;
  • Síndromes de má absorção, que impedem a absorção de nutrientes pelo intestino.

As causas menos comuns de diarreia podem incluir síndrome carcinoide (tumores benignos ou malignos no intestino), distúrbios dos nervos do intestino, remoção parcial do estômago ou do intestino delgado e radioterapia.

O que é diarreia?

Diarreia é uma condição que se caracteriza pela eliminação de fezes aquosas ou moles, pelo menos 3 vezes por dia. Em algumas pessoas, a diarreia é leve e desaparece em alguns dias, enquanto em outras, pode durar mais tempo, podendo deixar a pessoa fraca e desidratada.

Diarreia que dura mais de alguns dias pode ser sinal de um problema mais sério. Se a diarreia durar mais de 4 semanas ela é considerada crônica e pode ser sintoma de alguma doença crônica. Os sintomas da diarreia crônica podem ser contínuos ou podem aparecer e desaparecer.

A diarreia pode ser grave quando ocorre em bebês e crianças, sendo necessário um tratamento diferente do que seria usado para tratar a diarreia em adultos.

Quais os sintomas que podem acompanhar a diarreia?
  • Cãibras ou dor no abdômen;
  • Necessidade urgente de evacuar;
  • Perda do controle do intestino;
  • Febre, calafrios e sangue nas fezes (diarreia causada por vírus ou bactérias).
Como tratar diarreia?

Na maioria dos casos, é possível tratar a diarreia em casa. O tratamento consiste em beber bastante líquidos para evitar a desidratação e evitar determinados alimentos, dando prioridade a outros.

Deve-se evitar tomar medicamentos para diarreia que podem ser comprados sem receita médica.

Veja também: Diarreia: o que fazer?

Para casos de diarreia crônica, como a causada pela síndrome do intestino irritável, é necessário fazer mudanças na dieta e no estilo de vida.

Como prevenir diarreia?

O uso de suplementos que contêm bactérias benéficas (probióticos) pode ajudar a prevenir episódios de diarreia, sobretudo aqueles causados pelo uso de antibióticos. Alguns iogurtes com bactérias vivas ou ativas também são uma boa fonte dessas bactérias benéficas para o intestino.

As seguintes medidas podem ajudar a prevenir doenças que causam diarreia:

  • Lavar as mãos com frequência, principalmente depois de usar o banheiro e antes de comer;
  • Passar gel à base de álcool nas mãos frequentemente;
  • Ensinar as crianças a não colocar objetos na boca;
  • Beber apenas água engarrafada, filtrada ou fervida;
  • Evitar comer frutas e vegetais crus sem lavar ou descascar;
  • Não comer frutos do mar crus ou carne mal cozida.
Quando procurar um médico em caso de diarreia?

Procure um médico se a diarreia vier acompanhada de sinais e sintomas de desidratação, como diminuição do volume de urina, vertigem ou tontura, boca seca e olhos fundos.

Na presença de sangue nas fezes, fezes pretas, dor de estômago que não desaparece após a evacuação ou diarreia com febre acima de 38ºC, também deve-se procurar atendimento médico.

Saiba mais em:

Acalásia tem cura?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Acalásia não tem cura, porém o tratamento pode prevenir diversos sintomas.

O tratamento para acalásia pode incluir:

  • Medicamentos que relaxam a musculatura do esôfago e permitam a passagem do alimento para o estômago;
  • Cirurgia de correção;
  • Aplicação de medicamento durante a endoscopia digestiva;
  • Uso de bandas que alargam a musculatura do esôfago e garante a passagem da comida para o estômago.

Acalásia é uma condição que afeta o esôfago, a estrutura do sistema digestório que conecta a boca ao estômago.

Na acalásia, a musculatura da porção final do esôfago que fica em contato com o estômago não relaxa de forma suficiente para que a comida chegue no estômago. Com isso, a comida pode ficar acumulada nessa porção causando os sintomas.

O médico gastroenterologista indicará o tratamento mais adequado para cada caso.

Osteomielite tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a osteomielite tem cura. O tratamento da osteomielite consiste em várias etapas. Em geral, é indicado um debridamento (raspagem) para retirar o tecido morto ao redor e parte do osso danificado. Além disso, é iniciado o tratamento medicamentoso com antibióticos para eliminar o micro-organismo causador da infecção.

A cura da osteomielite depende sobretudo de 2 fatores: limpeza cirúrgica e uso do antibiótico adequado.

O objetivo da limpeza cirúrgica é remover o foco da infecção, retirar a prótese infectada (se for o caso), fazer coleta de material do osso para biópsia (para confirmar diagnóstico) e fazer coleta de material para identificar o micro-organismo causador da infecção).

Osteomielite

Remover o foco da infecção consiste em retirar o material que está encapsulado (abcessos) ou sem irrigação sanguínea.

Existem muitos micro-organismos (bactérias e fungos) que podem causar osteomielite e para cada grupo de micróbios existe um antimicrobiano específico. Por isso, a identificação do micro-organismo causador da infecção é fundamental para se acertar no tratamento e curar a osteomielite.

Mesmo com o uso da medicação correta, pode ser necessário realizar outras limpezas cirúrgicas durante o tratamento da osteomielite, sobretudo em pessoas com fatores de risco para complicações.

Se houver suspeita de infecção na articulação, pode ser realizada uma aspiração articular asséptica para retirar líquido da articulação e enviar para análise.

A duração total do tratamento irá depender do tipo de antibiótico selecionado pela equipe médica, do processo de cicatrização de cada pessoa e da localização do osso atingido e extensão da infecção.

Em alguns casos, podem ocorrer complicações que poderão prolongar o tratamento.

Quais as complicações da osteomielite?

Se a osteomielite não for curada, o próprio organismo pode ser capaz de conter a infecção e deixá-la inativa durante um período de tempo não definido. Em outros casos, a infecção pode atingir estruturas vizinhas ou se espalhar pelo corpo, causando uma infecção generalizada (sepse).

A osteomielite é uma infecção no osso que é acompanhada por alguns sintomas como a dor.

A escolha do tratamento mais recomendado irá depender do aspecto da lesão, das consequências da infecção e do micro-organismo causador da infecção.

Câncer de bexiga tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, câncer de bexiga tem cura, dependendo do tipo de tumor e do grau de evolução do mesmo. Quanto mais cedo a doença for identificada, maiores são as chances de cura.

O tratamento do câncer de bexiga pode incluir cirurgia, quimioterapia e ou imunoterapia. O tipo de procedimento cirúrgico e o uso ou não da quimioterapia ou imunoterapia vão depender sobretudo do estágio da doença e da idade do paciente.

Cirurgia

Se o câncer estiver localizado superficialmente, a cirurgia remove apenas o tumor (Ressecção Transuretral Endoscópica - RTU). Em casos de câncer invasivo, ou seja, que invadiu a camada muscular da bexiga, pode ser necessário retirar parte da bexiga além dos órgãos vizinhos como método de prevenção de recidiva e metástases.

Quando o câncer de bexiga invade também órgãos vizinhos, como reto, próstata, útero e ovários, essa indicação de retirada dos órgãos e tratamento conjunto é quase unânime entre os serviços especializados.

Quimioterapia e ou Imunoterapia

A quimioterapia e/ou imunoterapia, podem ser indicadas após a ressecção do tumor, caso o estudo do tumor aponte para um maior risco de recidiva.

Ou a quimioterapia também pode ser indicada nos casos de tumores mais infiltrativos, agressivos, como tratamento conjunto, visando aumentar a sobrevida do paciente em até 85% nos próximos 5 a 10 anos.

Se houver metástases, continua indicada, porém a sobrevida estimada é menor.

Tipos de câncer de bexiga

Existem 3 tipos de câncer de bexiga:

  • Superficial: quando acomete apenas a camada mais superficial da bexiga, e raramente provoca metástase.
  • Infiltrante: quando alcança camadas mais profundas da parede da bexiga e ainda com maior risco de causar metástases.
  • Metastático: quando já existem metástases (o tumor atingiu outros órgãos próximos ou não da bexiga).

O câncer de bexiga afeta principalmente homens com mais de 60 anos de idade.

O hábito de fumar é o principal fator de risco para o desenvolvimento do tumor.

O/A médico responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos é o/a urologista.

Saiba mais em: Quais os sintomas do câncer de bexiga?

Sonambulismo: como identificar e tratar?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O sonambulismo é um transtorno do sono que afeta principalmente crianças e adolescentes. Os episódios normalmente ocorrem durante a primeira metade do sono, geralmente após uma hora de sono. Um sonâmbulo se levanta durante a noite, dormindo, e pode caminhar pela casa, abrir e fechar portas e janelas e até falar.

Durante um episódio de sonambulismo a pessoa pode estar com os olhos abertos, com o olhar vago e distante. Uns apenas ficam sentados na cama, enquanto outros ficam em pé, andam pelo quarto ou pela casa, vão ao banheiro, despem-se ou vestem-se, falam ou resmungam coisas sem sentido, abrem e fecham gavetas, portas ou janelas. Há casos em que a pessoa pode chegar a sair de casa, mas são raros.

Os episódios de sonambulismo tanto podem ser breves e durar apenas alguns segundos ou minutos, como podem ser longos e se prolongar por mais 10 minutos, raramente se prolonga mais do que esse tempo.

O sonâmbulo não se comunica e tem dificuldade de acordar quando é chamado. Aliás, a ideia de que não se pode acordar um sonâmbulo não passa de um mito. Contudo, se for necessário despertar a pessoa para evitar um acidente, deve-se fazer isso com calma para que ela não se assuste sem necessidade. Se ela não acordar, deve ser conduzida calmamente para a sua cama.

Normalmente um sonâmbulo não se lembra do que fez na noite anterior, mesmo que tenha realizado tarefas mais complexas como abrir e fechar gavetas, por exemplo. No sonambulismo, as funções motoras estão despertas, mas a consciência não.

Alguns fatores pode contribuir para a ocorrência de episódios de sonambulismo como cansaço, falta de sono, estresse, ansiedade, doenças, dormir em ambiente estranho, uso de medicamentos ou drogas, embriaguez, transtornos psiquiátricos, entre outras.

Geralmente não é necessário o tratamento do sonambulismo, é comum que o quadro se resolva espontaneamente com o decorrer do tempo.

Para mais informações consulte o seu médico de família ou clínico geral. Em casos que são necessários maior investigação pode ser necessário o acompanhamento por um médico neurologista.

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