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Tomar insulina pode atrasar a menstruação?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Não, tomar insulina não atrasa a menstruação e pode inclusive ajudar a regular o ciclo menstrual.

Sabe-se que mulheres com diabetes tipo 1 possuem uma tendência maior para desenvolver problemas com o aparelho reprodutivo, o que pode causar irregularidade da menstruação, atraso da puberdade, síndrome do ovário policístico, menopausa mais precoce e até infertilidade.

A menstruação irregular é a principal característica dos ovários policísticos, uma condição relativamente comum em mulheres diabéticas devido à taxa elevada de açúcar no sangue (hiperglicemia).

A irregularidade menstrual pode ser marcada por algum dos seguintes quadros:

  • Intervalos longos entre as menstruações, superiores a 35 dias;
  • Menos de 8 ciclos menstruais por ano;
  • Ausência de menstruação durante mais de 3 meses seguidos em mulheres que tinham ciclos regulares;
  • Aumento do sangramento menstrual, em fluxo ou duração, depois de um longo período sem menstruar.

No entanto, a tendência para esses distúrbios reprodutivos pode ser bastante amenizada através do tratamento com insulina.

Para maiores informações sobre a interferência do tratamento com insulina na menstruação, fale com o seu médico endocrinologista.

Dor do lado esquerdo do peito: como saber se é infarto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para saber se a dor do lado esquerdo do peito é mesmo um infarto do coração, será preciso passar por uma avaliação médica e exames realizados na urgência, o eletrocardiograma e exames de sangue.

No entanto, o tipo da dor e os sintomas associados, ajudam a identificar esse grave problema cardíaco. Na presença de um ou mais dos sintomas abaixo, procure imediatamente uma emergência médica:

  • Dor no peito de início súbito, tipo peso ou aperto,
  • Localizada do lado esquerdo ou no meio do peito,
  • Com irradiação para o pescoço, mandíbula, braço esquerdo, costas, ou mais raramente para o braço direito,
  • Duração maior do que 20 minutos,
  • Sem melhora com o repouso ou com medicações,
  • Respiração rápida ou dificuldade de respirar,
  • Palidez, suor frio,
  • Dor no estômago, mal-estar,
  • Enjoos, tontura e vômitos.
O que posso fazer?

Se tem sinais e sintomas de um ataque cardíaco, pode mastigar um comprimido de aspirina, caso não tenha alergia, para ajudar a dissolver os coágulos que estão impedindo o fluxo de sangue para o coração, e procure imediatamente um pronto-socorro.

Na unidade de emergência você fará exames de sangue e eletrocardiograma. Sendo confirmado o infarto, seguirá para o tratamento mais indicado ao seu caso. Atualmente, existem diversos procedimentos para desobstruir o vaso, sem deixar sequelas, porém deve ser realizado nas primeiras 3 horas do início da dor.

Portanto, quanto antes chegar à emergência, melhor o resultado!

Quando preciso me preocupar com a dor no peito?

Procure um pronto-socorro se você apresentar alguns destes sintomas:

  • Dor no peito por mais de 20 minutos;
  • Dor no peito que não cessa com repouso;
  • Tonturas;
  • Sudorese fria (suor frio);
  • Dificuldade respiratória;
  • Dor de cabeça intensa;
  • Náuseas e vômitos;
  • Palidez.

Os sintomas devem ser ainda mais valorizados, nas pessoas hipertensas, diabéticas e/ou cardiopatas.

Não sendo infarto, o que pode ser?

Angina pectoris, crise de ansiedade ou pânico, dor muscular no tórax, doenças pulmonares e gases em excesso são as causas mais comuns de dor no tórax quando não há associação ao infarto.

1. Angina pectoris

A angina pectoris ou angina do peito é caracterizada como uma dor, ou sensação de pressão temporária no meio do peito, que acontece quando o coração não recebe oxigênio suficiente, assim como no infarto. Por isso é conhecida como "princípio de infarto".

A grande diferença é que na angina, a dor desaparece com o repouso, e dura menos do que 20 minutos.

O que posso fazer?

Se você sente algum dos sintomas de angina pectoris é importante que procure uma emergência hospitalar quanto antes para que sejam feitos exames de sangue e eletrocardiograma. Estes exames associados aos sintomas, também afastarão a possibilidade de ser um ataque cardíaco.

Por este motivo, não atrase a ida ao hospital.

2. Crise de ansiedade ou ataque de pânico

Uma crise de ansiedade, ataque de pânico ou estresse extremo podem provocar dor no peito muito semelhante à do infarto. As dores se concentram no meio do peito e podem ser acompanhadas de falta de ar, bolo na garganta, tontura, náuseas, dor de barriga e suor frio.

Na crise de ansiedade, é possível ter uma causa inicial, uma situação de estresse que tenha desencadeado a dor, no entanto, nem sempre é possível essa diferenciação apenas com a história de início da dor.

Inclusive, pelo risco de mortalidade nos casos de infarto, sempre que houver dúvida, é preciso procurar uma emergência para avaliação.

O que fazer?

As crises de ansiedade ou pânico podem durar até 30 minutos. Ajudar a pessoa a trazer o foco para respiração e orientá-la a realizar respirações lentas e profundas a ajudarão a passar pela crise de forma menos desgastante.

Praticar atividade física, ioga, meditação, promover repouso em um local tranquilo e atividades de lazer ajudam a reduzir a ansiedade e evitar as crises.

3. Dor muscular no tórax

As dores musculares na região do tórax são bastante comuns em pessoas que praticam esportes ou exercícios na academia. A dor torácica também pode acontecer pelo excesso de tosse ou por transportar objetos pesados.

A tensão muscular que ocorre pela vivência de situações de estresse também podem provocar a dor no tórax. A dor pode piorar durante as respirações e ao movimentar o tórax.

O que posso fazer?

O tratamento é feito com o repouso da musculatura e compressa morna no local da dor, por 20 minutos, 3 vezes ao dia. Se a dor persistir por mais de 3 dias, mesmo com o tratamento, procure um médico de família avaliar a necessidade de medicamentos, como relaxante muscular.

4. Doenças pulmonares

A dor no peito é um sintoma bastante comum para quem tem problemas pulmonares como pneumonia, asma, bronquite e enfisema pulmonar.

Nas doenças pulmonares, a dor piora com o movimento, tosse ou ao respirar profundamente. Pode vir acompanhada ainda de tosse, falta de ar ou chiado no peito.

O que posso fazer?

Nestes casos, se recomenda que você procure um pneumologista para avaliação médica e tratamento adequado. Na presença de dificuldade em respirar, febre ou chiado no peito, procure imediatamente uma emergência, pode ser preciso iniciar antibioticoterapia.

5. Gases em excesso

É bastante comum que o excesso de gases seja confundido com dor no peito. O acúmulo de gases ocorre principalmente em pessoas que sofrem de prisão de ventre.

A dor costuma ser forte, em pontadas, que aparece e desaparece subitamente.

O que posso fazer?

Praticar atividade física regularmente e efetuar massagens na região abdominal podem ajudar na eliminação de gases. Se o problema persistir, procure um gastroenterologista para uma avaliação física e possível tratamento com medicamentos.

Na suspeita de infarto, mesmo que haja dúvidas, a recomendação é procurar rapidamente o serviço de emergência. O infarto é uma das causas mais comuns de morte no mundo, por isso é melhor que seja descartado pelo médico do que não tenha tempo para tratar.

Leia mais:

Depois de evacuar sinto um leve desconforto, será hemorróidas?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Provavelmente é hemorróida sim. Precisa ir a um médico para ser examinado, eventualmente precisa até fazer algum tipo de exame. E a partir do correto diagnóstico iniciar o tratamento (que depende do grau da hemorróida)

Quem tem infecção urinária pode doar sangue?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Sim. Quem está com infecção urinária pode doar sangue.

Caso a infecção urinária seja decorrente de uma pielonefrite (infecção nos rins), a pessoa deve aguardar 1 mês para doar sangue.

Caso a infecção urinária seja restrita à bexiga (cistite), a pessoa pode doar sangue normalmente.

A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 18 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Hemocentro próximo de você para maiores informações.

Leia também:

De quanto em quanto tempo posso doar sangue?

Dor no braço esquerdo é sintoma de infarto?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Dor no braço esquerdo é um dos sintomas de infarto, porém, a dor no peito é o sintoma mais comum. Além disso a dor no braço esquerdo pode ser causada por outros motivos.

A dor causada por um infarto, pode ser irradiada do peito para os braços, principalmente para a parte interna do braço esquerdo, ombro, pescoço, dentes, mandíbula, abdômen ou costas.

Também pode haver dormência ou formigamento no braço, geralmente o esquerdo. Mais raramente, a dor pode ser irradiada para o braço direito, individualmente ou em conjunto com o esquerdo.

A intensidade da dor é variada, podendo ser leve, moderada ou intensa. Geralmente é descrita como uma sensação de faixa apertada ao redor do peito, peso, esmagamento ou pressão forte no peito.

A dor em aperto no peito, com irradiação para o braço esquerdo, que dura mais de 20 minutos, associada a outros sintomas típicos, quase confirma um episódio de infarto.

Outros sintomas que podem estar presentes em caso de infarto:
  • Suor frio;
  • Palidez;
  • Náuseas, Vômitos;
  • Palpitações (sensação de que o coração está batendo muito rápido ou irregularmente);
  • Dificuldade para respirar;
  • Transpiração, que pode ser muito abundante;
  • Fraqueza ou fadiga, principalmente em idosos e mulheres;
  • Mudanças no estado mental, principalmente em adultos mais velhos;
  • Ansiedade;
  • Tosse;
  • Tontura ou vertigem e
  • Desmaio.

Algumas pessoas, principalmente idosos e diabéticos, costumam ter uma apresentação menos comum dos sintomas, a começar pela dor, que pode ser pouca ou nenhuma dor no peito.

O que fazer se a dor no braço esquerdo for um infarto?

Se sentir um enjoo repentino e tiver dificuldade em recuperar o fôlego ou sentir uma forte dor do peito, braço esquerdo, direito ou dor grave na mandíbula, ligue para o número 192 e chame uma ambulância. Esses podem ser os sintomas de um infarto.

NÃO tente dirigir-se ao hospital e NÃO ESPERE para ver se os sintomas desaparecem. O risco de morte súbita é maior nas primeiras horas de um ataque cardíaco.

Um infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para o coração é subitamente interrompido. Sem sangue, o coração deixa de receber oxigênio. Se a pessoa não receber tratamento rapidamente, o músculo cardíaco começa a morrer. No entanto, o tratamento médico adequado e precoce reduz a extensão dos danos ao coração.

As pessoas demoram, em média, 3 horas para procurar ajuda quando estão com sintomas de ataque cardíaco. Por isso, muitos pacientes que sofrem um infarto morrem antes de chegar ao hospital. Quanto mais rápido a pessoa chegar à sala de emergência, maior é a chance de sobrevivência.

O que mais pode causar dor no braço esquerdo?

Uma dor no braço esquerdo também pode ser sintoma de lesão em osso, articulação, tendão ou músculo, compressão de nervo ou problema no coração.

Angina

A dor no braço esquerdo nem sempre é sintoma de infarto, mas pode indicar a presença de algum problema no coração, como angina. Conhecida também por "princípio de infarto", e não deixa de ser.

A angina é um sintoma de doença cardíaca coronariana. Isso significa que o músculo do coração não está recebendo oxigênio suficiente devido a uma diminuição da irrigação sanguínea do coração. Se a obstrução permanecer e algum momento esse fluxo for totalmente interrompido, dará origem a um infarto.

Os sintomas da angina são semelhantes aos de um ataque cardíaco, o que pode incluir dor no braço esquerdo, pescoço ou mandíbula, porém, não dura mais de 20 minutos e melhora com o repouso ou medicamentos vasodilatadores.

Bursite

A dor pode afetar o braço direito ou esquerdo, uma vez que a bursite pode afetar ambos os ombros. A dor geralmente aumenta quando a pessoa se movimenta ou se deita sobre o braço ou sobre o ombro. Em alguns casos, pode não ser possível girar completamente o ombro, devido a intensidade da dor. Outros sintomas incluem queimação e formigamento no local.

A bursite é uma inflamação da bursa, uma bolsa cheia de líquido localizada nas articulações, que afeta principalmente os ombros e geralmente é resultado de movimentos repetitivos.

Fratura

A dor no braço por uma fratura óssea, apresenta sintomas típicos de inchaço importante, dormência, coloração azulada ou roxa, e incapacidade de movimentar o membro.

O diagnóstico é clínico, na maioria das vezes existe uma história de trauma, ou queda, sendo confirmado por exame simples de imagem, como o Raio-X.

Hérnia de disco

A dor pode ter início no pescoço e irradiar para o ombro e para o braço, podendo piorar com o movimento. Outro sintoma caraterístico, é a dormência, fraqueza e/ou formigamento no braço, devido à compressão do nervo por essa hérnia.

Os discos intervertebrais atuam como amortecedores da coluna vertebral. A hérnia de disco surge quando o disco se rompe e o conteúdo gelatinoso do seu interior sai, pressiona os nervos que passam ao lado.

Compressão de nervo

Além de dor, um nervo comprimido pode causar dormência, formigamento ou sensação de queimação no braço. A dor pode piorar com o movimento. A compressão do nervo pode ocorrer devido a uma hérnia de disco, ou devido a traumas e lesão causada por desgaste, como o "bico de papagaio" e artroses na coluna.

Lesão do manguito rotador

O manguito rotador é formado por 4 músculos profundos que atuam na articulação do ombro. Levantar um objeto pesado ou realizar movimentos repetitivos pode provocar lesão nessa musculatura. Isso enfraquece significativamente o ombro e dificulta a execução de tarefas diárias.

A dor no braço piora ao movimentar o ombro de algumas formas e ao deitar-se de lado. Pode desenvolver uma fraqueza e incapacidade de movimentar esse braço e ombro.

Entorse e distensão

Uma entorse de braço pode acontecer ao cair e se proteger da queda com os braços. A distensão pode ocorrer ao levantar algo da maneira errada ou sobrecarregar os músculos.

Os sintomas são de dor, hematomas, inchaço e fraqueza no braço afetado.

Tendinite

Os sintomas da tendinite são semelhantes aos da bursite, podendo incluir dor no braço (ombro ou cotovelo), queimação, formigamento e diminuição da força. Tendinite é uma inflamação do tendão, que liga o músculo ao osso.

Síndrome do desfiladeiro torácico

A síndrome do desfiladeiro torácico é uma condição em que os vasos sanguíneos localizados abaixo da clavícula são pressionados por trauma ou lesão repetitiva. Se não for tratada, pode levar a danos progressivos nos nervos.

Pode causar dormência, formigamento e fraqueza no braço. Em alguns casos, o braço pode ficar inchado. Outros sinais incluem palidez da mão, braço frio e pulsação fraca.

Para um diagnóstico adequado da causa da dor no braço, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Diarreia constante pode ser por causa dos meus remédios?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Sim, pode ser reação de um dos remédios em uso regular. O mais provável é a metformina®, visto que os distúrbios gastrointestinais são efeitos colaterais comuns ao seu uso crônico.

Procure seu médico assistente, endocrinologista ou um médico gastroenterologista, para conversar sobre esse sintoma, definir a causa e assim avaliar a melhor opção de tratamento.

Metformina®

A metformina® é um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo I e tipo II, além de ser uma opção ao tratamento da Síndrome dos Ovários Policísticos.

Trata-se de uma medicação amplamente utilizada, porém como toda medicação pode haver efeitos colaterais indesejáveis. A diarreia é um dos efeitos colaterais comuns do uso crônico de metformina®. Outros efeitos secundários possíveis são a perda de peso, náusea, vômito, cólicas, perda de apetite e alterações do paladar.

Saiba mais no artigo: Metformina emagrece?

Sibutramina®

A sibutramina® é um medicamento anorexígeno, inibidor de apetite, registrado e liberado pela ANVISA como coadjuvante no tratamento da obesidade. Portanto, como outros inibidores de apetite, a medicação interfere em diversos sistemas do corpo, o que obrigada uma avaliação médica criteriosa, para avaliar a possibilidade de seu uso e manter acompanhamento regular.

A diarreia não costuma ser um efeito colateral da medicação, ao contrário, um dos efeitos mais comuns é a constipação intestinal. Outros efeitos relatados são: boca seca, dor de cabeça, taquicardia, agitação, ansiedade, nervosismo, sudorese intensa, distúrbios do sono, aumento da pressão arterial, náuseas e alteração do paladar.

Causas de diarreia

Contudo, a diarreia é um sintoma inespecífico, que pode ser desencadeado por diversas causas. O uso regular de medicamentos como a metformina® é uma causa comum, porém outras causas devem ser pesquisadas, como:

  • Doença inflamatória intestinal crônica, entre elas a Doença de Crohn e a Retocolite ulcerativa;
  • Intoxicação intestinal;
  • Doença celíaca;
  • Intolerância alimentar, como lactose e glúten;
  • Infecção pelo HIV;
  • Síndrome do intestino irritável,
  • Câncer, entre outras.

O médico endocrinologista assistente ou o gastroenterologista são os mais indicados para definir a causa e avaliar o melhor tratamento.

Leia também: Tenho diarreia constante. O que pode ser?

Para que serve e como devo usar Noripurum® injetável (intramuscular)? Quais os efeitos colaterais?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Noripurum® injetável por via intramuscular é utilizado para combater as anemias causadas por deficiência de ferro. Inclui também o tratamento de anemias nutricionais. De modo geral, é prescrito quando se pretende rápida e eficiente reposição de ferro.

Indicações de Noripurum® intramuscular

A medicação intramuscular é indicada em casos de anemias ferropênicas (anemias por deficiência de ferro) nas seguintes anemias:

  • Anemias que ocorrem após hemorragias ou cirurgias (anemias ferropênicas graves);
  • Anemia acompanhada de distúrbios de absorção gastrointestinal;
  • Anemias diagnosticadas antes de cirurgias de grande porte;
  • Anemia associada por insuficiência renal crônica;
  • Impossibilidade de receber o tratamento para anemia por via oral;
  • Inviabilidade de tratar a anemia por via endovenosa.
Como usar Noripurum® intramuscular

Nessa apresentação intramuscular, como o nome já diz, o medicamento só deve ser administrado por via intramuscular.

De preferência, a primeira dose deve ser feita em unidades de saúde que tenham medicamentos e equipamentos disponíveis para tratar possíveis reações alérgicas.

Antes de iniciar a primeira dose é realizada uma dose de teste que consiste na administração de metade da dose prescrita. Se não ocorrer nenhuma reação adversa nos 30 minutos seguintes à administração da metade da dose, o restante do medicamento pode ser administrado.

A prescrição médica de Noripurum® intramuscular deve ser obedecida.

Cuidados na administração de Noripurum® intramuscular

Noripurum® deve ser administrado puro. Não pode haver mistura com outros medicamentos.

Observe se a solução no interior da ampola está homogênea, sem danos e sedimentos.

A administração da medicação deve ocorrer imediatamente após a abertura da ampola.

É obrigatória a aplicação profunda na região glútea utilizando-se a técnica em “Z”. (O profissional de saúde está capacitado a realizá-la.)

Após a aplicação é indicado movimentar-se.

O líquido não deve extravasar para a pele, pois este contato do medicamento com a pele pode provocar manchas escurecidas e difíceis de retirar.

Procure profissional de saúde para realizar a aplicação de Noripurum® intramuscular com segurança.

Contraindicações e cuidados para a administração de Noripurum® intramuscular

Noripurum® intramuscular é contraindicado em casos de:

  • Pessoas alérgicas a medicamentos à base de ferro e demais componentes da fórmula;
  • Fase aguda de infecção renal;
  • Asma brônquica;
  • Poliartrite crônica;
  • Cirrose hepática descompensada;
  • Hiperparatireoidismo não controlado;
  • Hepatite infecciosa;
  • Sobrecarga férrica;
  • Crianças com menos de 4 meses de vida;
  • Mulheres no primeiro trimestre de gestação.
Efeitos colaterais de Noripurum® intramuscular injetável

De forma geral, Noripurum® intramuscular injetável é bem tolerado e as reações adversas são incomuns (ocorre em 0,1% a 1% das pessoas que utilizam o medicamento), são elas:

  • Reações locais como dor no local da injeção ou manchas de longa duração na pele;
  • Dor nas articulações;
  • Ínguas (aumento de linfonodos);
  • Febre;
  • Dor de cabeça;
  • Tontura;
  • Distúrbios gastrintestinais;
  • Enjoos e vômitos;
  • Gosto metálico na boca;
  • Formigamento;
  • Dores musculares;
  • Hipotensão (pressão baixa);
  • Urticária;
  • Vermelhidão;
  • Sensação de calor;
  • Edema nas mãos e nos pés.
  • Muito raramente ocorrem reações alérgicas.

O Noripurum® intramuscular nunca pode ser administrado por via endovenosa.

Não utilize o medicamento sem prescrição médica.

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Noripurum® comprimidos mastigáveis: para que serve e como usar?

Como saber se tenho anemia?

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Veja como é o tratamento para Espondilite Anquilosante
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

O tratamento da espondilite anquilosante é feito com medicamentos para controlar a dor, a inflamação e a progressão da doença, além de fisioterapia e exercícios para melhorar a postura e a mobilidade das articulações afetadas. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária.

A espondilite anquilosante não tem cura. Porém, se o tratamento tiver início na fase inicial da doença, é possível mantê-la sob controle.

Para tratar a espondilite anquilosante são usados medicamentos analgésicos para aliviar a dor, relaxantes musculares e remédios capazes de alterar a evolução da doença, como os anti-inflamatórios não-hormonais.

A medicação normalmente só é necessária na fase aguda da espondilite. Após esse período, o tratamento consiste principalmente em fisioterapia e exercícios. Todavia, alguns pacientes podem precisar de um tratamento medicamentoso contínuo, com doses reduzidas.

Quando o tratamento convencional não traz resultados, pode ser indicada a terapia biológica, que consiste na injeção de medicamentos que atuam contra a dor, a inflamação e as alterações imunológicas verificadas nos pacientes com espondilite anquilosante.

A cirurgia é mais usada quando a espondilite afeta o quadril, sendo raros os casos de espondilite anquilosante na colune em que o tratamento cirúrgico é indicado.

Apesar da espondilite anquilosante ficar menos ativa com o passar do tempo, o tratamento deve ser mantido até ao fim da vida. O principal objetivo é aliviar os sintomas, conter a evolução da doença e manter ou melhorar a mobilidade das articulações.

O tratamento da espondilite anquilosante é da responsabilidade dos médicos reumatologista e ortopedista.