Este não é um efeito colateral habitual desse remédio, talvez esse sintoma tenha outra causa, esteja atenta a outros possíveis sinais e sintomas e se a sonolência for intensa e persistir consulte um pediatra ou médico de família para avaliação.
Cabe lembrar que crianças com febre ou doenças infecciosas podem apresentar sonolência e apatia, ao se tratar o quadro inicial esses sintomas tendem a melhorar.
BenzetacilBenzetacil é o nome comercial da penicilina G Benzatina, um antibiótico do grupo das penicilinas, que está indicado para o tratamento de algumas doenças como infecções estreptocóccicas, sífilis e profilaxia da febre reumática e da glomerulonefrite.
Quais são os efeitos adversos da benzetacil?Os efeitos adversos mais frequente da benzetacil incluem náuseas, vômitos, diarreia, cefaleia e monilíase oral ou vaginal.
Também é relativamente frequente a ocorrência de reações alérgicas no grupo das penicilinas que podem causar sintomas como erupções cutâneas, urticária e prurido. As reações de hipersensibilidade podem ainda causar edema de laringite ou reação anafilática.
Efeitos locais da aplicação da injeção de benzetacil também podem ocorrer, como inchaço, tumoração e dor no local da aplicação.
Um efeito possível, embora raro da penicilina é a encefalopatia cerebral que ocorre geralmente quando são administradas altas doses do medicamento ou em pessoas com insuficiência renal grave.
Outras reações possíveis decorrentes de altas doses da penicilina benzatina podem incluir anemia hemolítica, leucopenia, trombocitopenia, neuropatia e nefropatia.
Caso apresente sintomas sugestivos de efeitos adversos de antibióticos, como a penicilina benzatina, consulte um médico para uma avaliação e mais orientações.
Sim, tuberculose ganglionar tem cura. O tratamento geralmente é feito com esquemas de até 4 medicamentos antibióticos, tomados por via oral: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol, com uma duração mínima de 6 meses, podendo ser prolongado por até 12 meses, dependendo do caso.
Pacientes que nunca receberam qualquer tratamento para tuberculose ganglionar ou outra forma de tuberculose, ou que tomaram os remédios por menos de 30 dias, são tratados com o esquema 1, que inclui 3 antibióticos:
⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida.
⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida.
Se a evolução não for favorável, a segunda fase pode ser prolongada por mais 3 meses. Se o tratamento for feito corretamente, sem abandono, a chance de cura da tuberculose com o esquema 1 é de 98%.
Para pacientes que apresentam recidiva da tuberculose ganglionar após a cura com o esquema 1 ou que abandonaram o tratamento anteriormente, é indicado o esquema 1R (reforçado), com 4 antibióticos:
⇒ 1ª fase (2 meses): Rifampicina + Isoniazida + Pirazinamida + Etambutol.
⇒ 2ª fase (4 meses): Rifampicina + Isoniazida + Etambutol.
Quando os esquemas 1 e 1R não resultam, é adotado o esquema 3, que têm uma duração de 12 meses e também inclui 4 medicamentos:
⇒ 1ª fase (3 meses): Estreptomicina + Etionamida + Etambutol + Pirazinamida.
⇒ 2ª fase (9 meses): Etionamida + Etambutol.
A estreptomicina é o único medicamento administrado por injeção ou soro. Todos os outros antibióticos usados para tratar a tuberculose ganglionar são tomados por via oral.
A taxa de cura do esquema 3 varia entre 55% e 65%. Além dos medicamentos serem menos eficazes, os efeitos colaterais e a necessidade de ter que tomar injeções por 3 meses (estreptomicina) aumentam a taxa de abandono desse tratamento.
O tratamento da tuberculose é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
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O tratamento para amebíase é feito com uso de medicamentos anti-parasitários. O objetivo do tratamento é eliminar a invasão dos parasitas e acabar com o transporte intestinal dos mesmos. Pelo alto risco de tornar-se uma doença invasiva, a amebíase deve ser tratada mesmo na ausência de sintomas.
Os remédios usados para eliminar a ameba são o secnidazol, o metronidazol, o tinidazol e o teclozam.
A primeira opção de tratamento para as formas intestinais de amebíase é o secnidazol, nas doses de 2g para adultos (dose única) e, para crianças, 30 mg/kg/dia, sendo que a dose máxima não deve ultrapassar 2g por dia. O medicamento deve ser evitado no primeiro trimestre de gestação e na amamentação.
A segunda opção de tratamento para amebíase é o medicamento metronidazol. A dose para adultos é de 500 mg, 3 vezes ao dia, durante 5 dias. Para crianças, a dose indicada é de 35 mg/kg/dia, 3 vezes ao dia, durante 5 dias.
Nas formas graves de amebíase, geralmente usa-se o metronidazol, com doses para adultos de 750 mg, 3 vezes ao dia, durante 10 dias e, para crianças, 50 mg/kg/dia, durante 10 dias.
A terceira opção de tratamento medicamentoso para a amebíase intestinal é o tinidazol. A dose nesses casos, para adultos, é de 2g, uma vez ao dia, durante 2 dias. Nas formas extra-intestinais, recomenda-se 50 mg/kg/dia, durante 2 ou 3 dias. Para crianças, a dose recomendada é 50 mg/kg/dia.
A quarta e última opção de tratamento para amebíase é o medicamento teclozam, usado nas formas leves de amebíase ou naqueles casos em que não há manifestação de sintomas. A dose recomendada é de 1.500 mg por dia (dose única), divididas em 3 doses de 500 mg. Para crianças, recomenda-se 15 mg/kg/dia, por 5 dias.
Quando há abscesso no fígado, pode ser necessário aspirar o abscesso. A drenagem do abscesso feita por cirurgia aberta não é indicada, exceto nos casos graves, quando não é possível aceder ao abscesso para fazer a aspiração e quando não há resposta ao tratamento dentro de 4 dias.
O que é amebíase?Amebíase é uma infecção intestinal causada pelo protozoário Entamoeba histolytica, mais conhecido como ameba. O protozoário também pode invadir tecidos além dos intestinos, dando origem à forma extra-intestinal da doença.
A possibilidade da doença se tornar invasiva irá depender de certos fatores como idade, susceptibilidade genética e aspectos imunológicos.
Quais são os sintomas da amebíase?Os sintomas da amebíase podem variar de uma leve diarreia até uma grave disenteria. A amebíase pode provocar diarreia com presença de sangue e muco nas fezes, febre e calafrios. Nos casos mais leves, a diarreia é leve e geralmente vem acompanhada apenas por desconforto abdominal. Contudo, ainda se observa sangue e muco nas fezes.
Nos casos mais graves, o parasita se dissemina pela circulação sanguínea, causando muitas vezes abscesso no fígado, nos pulmões ou no cérebro. Se não for devidamente diagnosticada e tratada a tempo, a amebíase pode levar à morte.
Como ocorre a transmissão da amebíase?A transmissão da amebíase ocorre através da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes com cistos maduros da ameba.
A falta de higiene pessoal e na manipulação e cuidados com os alimentos pode favorecer a disseminação dos cistos dentro de uma mesma família.
É importante lembrar que a pessoa infectada pode transmitir a amebíase, mesmo que não esteja manifestando sinais e sintomas.
O tempo decorrido entre a infecção e a manifestação dos sintomas varia entre duas e quatro semanas. Porém, há casos em que o período de incubação pode ser de dias, meses ou anos.
Como prevenir a amebíase?A amebíase pode ser prevenida com condutas mínimas de higiene como:
- Lavar bem as mãos com água e sabão, principalmente após as evacuações e antes de manipular alimentos;
- Lavar adequadamente frutas e verduras;
- Evitar beber água de fontes desconhecidas e sem o devido tratamento sanitário.
O/a médico/a de família ou o/a clínico/a geral podem fazer o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.
Sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz, na região frontal (testa) e entre os olhos.
A sinusite pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou reação alérgica. Algumas condições facilitam o desenvolvimento da sinusite, como o desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite, faringite, gripe ou resfriados.
Nadar ou mergulhar a cabeça na água pode permitir a entrada de água e bactérias para os seios da face, causando irritação e infecção, resultando na sinusite. Até mesmo infecções dentárias podem se alastrar pelos seios da face e infectá-los diretamente, causando sinusite.
Existem 2 tipos de sinusite: aguda e crônica. A sinusite aguda é uma inflamação recente dos seios paranasais, geralmente uma complicação de um resfriado. Já a sinusite crônica é a inflamação dos seios da face que dura meses ou anos.
Como ocorre a sinusite?Dentro dos seios paranasais é produzido um muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.
Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado, o que facilita a proliferação de bactérias, dando origem à sinusite.
Por isso, as causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam edema, ou inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus.
Quais são os sintomas da sinusite?A sinusite tem como principais sintomas a dor e a sensação de peso no rosto (região frontal). Além desses sinais e sintomas, dependendo da causa, pode haver febre, espirros, coriza, nariz entupido, entre outras manifestações.
Quando a sinusite é causada por bactérias, a pessoa pode apresentar também mau hálito, diminuição do apetite e cansaço. Nesses casos, a secreção nasal pode inclusive vir acompanhada de pus.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite crônica?
Como tratar a sinusite?O tratamento da sinusite depende da sua causa e do tipo de sinusite (aguda ou crônica).
Em geral são indicados:
- Medidas gerais, de limpeza e manutenção de ambiente higienizado;
- Medicamentos tópicos, como spray nasal com antialérgicos e corticoides;
- Vacinas;
- Medicamentos orais, como antialérgicos, antifúngicos e corticoides;
- Cirurgia.
A sinusite aguda melhora espontaneamente em alguns dias, enquanto que na sinusite crônica os cuidados são maiores e o tratamento muitas vezes tem como objetivo apenas controlar os sintomas.
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Qual é o tratamento para sinusite bacteriana?
Além dos medicamentos, é importante ter alguns cuidados com o ambiente para evitar alergias e irritação das vias respiratórias. Tais medidas incluem evitar fumaça de cigarro e outros poluentes, manter o quarto bem arejado, limpar e aspirar pó frequentemente, usar capa protetora no colchão e no travesseiro, evitar exposição ao frio, cheiros irritantes e evitar o consumo de alimentos com corantes artificiais.
O diagnóstico e tratamento da sinusite é da responsabilidade do médico otorrinolaringologista.
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O tratamento da sinusite alérgica se baseia no uso de sprays nasais com corticoides e/ou antialérgicos, que diminuem a inflamação e o edema da mucosa dos seios paranasais. O tempo e forma de uso devem ser definidos pelo/a médico/a assistente.
Além do uso de spray, deve ser realizado lavagem nasal com soro fisiológico pelo menos 3x ao dia e ingerir bastante líquido, para auxiliar no amolecimento da secreção acumulada.
Outra medida muito importante no tratamento da sinusite alérgica é afastar os fatores que desencadeiam a alergia ou causam irritação das vias aéreas. Cada pessoa deve observar os fatores que precipitam suas crises alérgicas a fim de evitá-las, entretanto podemos citar como medidas sabidamente benéficas para todos os casos:
- Evitar contato com fumaça de cigarro e outros tipos de poluentes ambientais;
- Manter o quarto bem ventilado;
- Evitar ao máximo o acúmulo de poeira;
- Usar colchão e travesseiro com capa protetora;
- Evitar locais com muita umidade e ou mofo;
- Evitar o frio e odores irritantes.
Os descongestionantes nasais não devem ser usados por mais de 3 dias, pois perdem o efeito a longo prazo e podem causar congestão nasal de rebote.
Apesar de desentupir o nariz rapidamente, a congestão retorna assim que o medicamento é suspenso, criando um ciclo vicioso. Além disso, o uso de descongestionante em excesso pode causar perfuração do septo nasal e alterações cardíacas, como arritmia cardíaca.
A sinusite alérgica não tem cura, uma vez que a alergia é uma herança genética. Daí a importância em identificar e afastar os fatores que podem desencadear a alergia para evitar novas crises alérgicas.
Veja também: Sinusite tem cura?
Contudo, apesar de não haver cura, é possível controlar e até eliminar os sintomas da sinusite alérgica com o tratamento adequado.
O/A médico/a otorrinolaringologista ou alergista, são os/as especialistas responsáveis pelo tratamento das sinusites alérgicas.
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Fezes escuras com sangue podem ocorrer devido a um sangramento do sistema digestivo. As causas para esses sangramentos podem variar:
- Presença de vermes nos intestinos,
- Lesões traumáticas,
- Esofagites,
- Varizes esofagianas,
- Úlceras,
- Hemorroidas e
- Tumores.
Quando o sangramento ocorre na boca, esôfago, estômago ou duodeno (parte superior do intestino delgado), as fezes tendem a apresentar uma coloração bem escura e um cheiro forte característico (melena), principalmente em presença de sangramentos intensos.
Nesses casos, outros sinais e sintomas também podem estar presentes, como hipotensão arterial (pressão baixa), aumento da frequência cardíaca (taquicardia) e palidez cutânea.
Quando o sangramento ocorre nas regiões baixas do sistema digestivo, como intestino grosso (cólon), reto e ânus, as fezes são acompanhadas de sangue com a coloração vermelho vivo (hematoquezia).
Esse tipo de sangramento também pode ser notado pela presença de pingos de sangue no vaso sanitário e no papel higiênico.
Sangue oculto nas fezesQuando as fezes não estão escuras e não apresentam sangue visível a olho nu, pode ser feito um exame em laboratório que permite detectar sangue oculto nas fezes. Esse teste pode identificar pequenas quantidades de sangue, normalmente quando este não é visível nas fezes.
O exame de sangue oculto nas fezes é usado para rastrear pólipos intestinais, que algumas vezes são consideradas lesões pré-cancerígenas.
Para realizar o exame, utiliza-se uma pequena amostra de fezes recolhida pela própria pessoa. A amostra é então analisada em laboratório para se detectar a presença de sangue.
Há casos em que para fazer o exame é necessário realizar uma dieta específica, que deve começar de 3 a 5 dias antes do exame. Porém, há exames em que não é necessário fazer nenhuma dieta especial.
O/a médico/a de família, clínico/a geral, gastroenterologista ou proctologista são especialistas responsáveis pela avaliação de pacientes que estejam com fezes escuras com sangue.
Sim, quem tem escoliose pode fazer qualquer tipo de exercício físico, pois não existem restrições para a prática de atividades físicas nesse tipo de alteração postural da coluna. Uma pessoa com escoliose pode fazer abdominais, agachamento, caminhadas, zumba, correr e até levantar peso.
Apesar de não haver propriamente contraindicações quanto a um tipo específico de atividade física, vale lembrar que, para fins de tratamento, os exercícios orientados e a autocorreção ativa são mais eficazes para a escoliose do que os exercícios tradicionais feitos na academia ou ao ar livre.
Também é bom frisar que a atividade física deve ser orientada por um profissional habilitado. A execução correta dos exercícios é importante para evitar dores, tendinites, além de problemas nas articulações e na coluna.
Se tem escoliose e pretende fazer exercícios físicos, procure um profissional de educação física qualificado e peça a elaboração de um plano de exercícios.
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Na verdade qualquer coisa fria e úmida aplicada na superfície corporal pode ajudar a diminuir a febre, por isso se indica compressas frias ou banhos mornos em caso de febre.