A princípio não deve se preocupar.
De acordo com as características descritas, o linfonodo não apresenta sinais ou sintomas de preocupação. Os sintomas sugerem uma reatividade linfonodal, assim como os médicos que o avaliaram descreveram, típico da resposta imunológica do corpo, frente a uma agressão ou presença de micro-organismos.
As principais causas de aumento do linfonodo, são doenças sistêmicas, infecciosas, autoimunes e ou tumorais. Para cada tipo de doença, existem características clínicas, as quais o médico ao examinar, é capaz de diferenciar. Ou quando não é possível essa diferenciação apenas pela avaliação, visto que são inúmeras as causas de linfonodomegalia, podem ser solicitados exames complementares com essa finalidade.
A cadeia linfonodal encontrada no pescoço, é a cadeia ganglionar cervical, responsável pela drenagem do couro cabeludo, cavidade oral, laringe, faringe, e estruturas do pescoço. Portanto, na presença de uma afecção em qualquer uma dessas regiões, haverá o aumento de um gânglio (linfonodo) no pescoço, em resposta e defesa a esse problema.
Por exemplo, quadro de feridas no couro cabeludo (foliculite) e sinusites de repetição, como no seu caso, justificam o aumento dos linfonodos. Outras situações que podem causar esse aumento são: abscesso dentário, laringite ou faringite, otite e celulite de face.
Entretanto, no caso de aumento do gânglio, presença de sinais de infecção como dor, calor ou ferida local, febre, perda de peso ou algum sintoma novo, retorne imediatamente ao seu médico para uma reavaliação.
Os sinais e sintomas de gravidade para linfonodo aumentado no pescoço, são principalmente:
- Tamanho - acima de 2 cm;
- Bordos irregulares ou mal definidos;
- Nódulo indolor e endurecido;
- Aderido aos planos mais profundos - observado pela dificuldade de mobilização do nódulo na palpação;
- Sinais de infecção, calor local, dor na mobilização;
- Aumento progressivo de tamanho;
- Sintomas "B" associados (febre, perda de peso e sudorese noturna);
- Permanência por mais de 4 semanas, sem causa definida.
Sendo assim, vale ressaltar que, na presença de qualquer novo sintoma, ou sintoma de gravidade como os citados acima, procure um médico da família, clínico geral, ou otorrinolaringologista para melhor avaliação e conduta, o mais breve possível.
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Segundo este exame você não tem câncer de mama. Foram encontradas alterações benignas na mama que não sugerem câncer. É importante levar o exame ao médico que o solicitou, que poderá avaliá-la dentro do seu contexto clínico.
Como entender o laudo da mamografia?O exame de mamografia pode encontrar nódulos ou alterações sugestivos ou não de malignidade, ou seja, alterações benignas ou malignas. De modo a melhor agrupar essas alterações usa-se o sistema BIRADS de classificação do resultado. Essa classificação vai de 0 a 6 e mostra as alterações que foram encontradas no exame pelo radiologista.
- BIRADS 0: o resultado do exame não permite conclusões, geralmente é necessário complementar a mamografia com outros exames, como ultrassom.
- BIRADS 1: Não foi encontrada nenhuma alteração no exame, portanto, o resultado é de normalidade.
- BIRADS 2: Foram encontradas alterações, mas todas benignas, resultado também pode ser considerado normal.
- BIRADS 3: Foram encontradas alterações provavelmente benignas, mas é necessário um acompanhamento mais próximo, o médico pode indicar repetir o exame em 6 meses.
- BIRADS 4: Foram encontradas alterações com suspeita de malignidade. Nessa situação está indicada biópsia para esclarecimento do diagnóstico.
- BIRADS 5: Alterações com alta suspeita de malignidade, é essencial a realização de uma biópsia para investigação.
- BIRADS 6: É o resultado em pacientes que já apresentam câncer de mama e necessitam fazer mamografia para acompanhamento.
É válido lembrar que todo e qualquer exame deve ser interpretado pelo médico que o solicitou que irá levar em consideração outros fatores clínicos para o correto diagnóstico.
A mama pode apresentar diferente alterações estruturais benignas no decorrer da vida das mulheres. As mais frequentes são os fibroadenomas, cistos, papiloma intraductal e tumor filoide.
FibroadenomasOs fibroadenomas são as lesões de causas benignas mais frequentes na mama. Geralmente é um nódulo móvel, de consistência elástica, com bordas regulares e lisas, é pouco ou não doloroso. Costumam crescer um pouco mais na gestação. Também oscilam de tamanho conforme o ciclo menstrual.
CistosOs cistos são nódulos regulares e amolecidos por conterem líquido dentro. Podem causar dor se crescerem rapidamente ou atingirem grandes proporções. Além disso, podem crescer ou desaparecer espontaneamente.
Papiloma intraductalO papiloma intraductal é uma alteração benigna dos ductos subareolares da mama, o seu principal sintoma é a saída de secreção mamilar sanguinolenta.
Tumor filoideSão tumores móveis, lobulados e indolores, apresentam semelhanças com os fibroadenomas, mas o seu crescimento é mais rápido e costumam ser maiores. São tumores mais raros.
Na presença de nódulos mamários ou outras alterações da mama consulte sempre o seu médico de família ou ginecologista.
Benzetacil pode causar efeitos colaterais em qualquer pessoa, mas nada ligado especificamente com o diabetes.
Benzetacil é o nome comercial da injeção de penicilina benzatina, um antibiótico utilizado no tratamento de algumas infecções como sífilis e faringite estreptocóccica, pode ser usada por diabético, não há nenhum efeito colateral diferente na pessoa com diabetes, do que aqueles que ocorrem nas demais pessoas.
Há um efeito colateral do uso da benzetacil, a candidíase, que já ocorre frequentemente em pessoas que apresentam diabetes descompensado, portanto, é importante estar atento a essa doença.
Diabetes e antibióticosPessoas que tem diabetes podem tomar antibióticos quando necessário, sob orientação e prescrição médica, inclusive porque o diabetes descompensado pode ser um fator de risco importante para alguns tipos de infecções. Pessoas com diabetes têm um risco maior para infecções e também acabam tendo um maior uso de antibióticos.
Alguns antibióticos da classe das fluoroquinolonas, como o ciprofloxacino, estão relacionados a uma variação importante dos valores da glicemia sanguínea (açúcar no sangue) em diabéticos, aumentando assim o risco de hiperglicemia ou de hipoglicemia, ou seja, aumento ou diminuição dos valores de açúcar no sangue.
Quais os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil?Os efeitos colaterais mais comuns da benzetacil incluem as reações locais decorrentes da aplicação da injeção, como dor no local da picada, vermelhidão e inchaço e outros efeitos gerais, como dor de cabeça, diarreia, náusea e vômitos.
Outros efeitos colaterais menos frequentes são: coceira pelo corpo, erupções na pele, urticária, inchaço por retenção de líquidos, reações anafiláticas, edema de laringe e pressão baixa.
Leia mais em: Tudo sobre benzetacil
Caso tenha diabetes e precise fazer uso de algum antibiótico consulte sempre o seu médico para esclarecer mais dúvidas.
A deficiência de IgA pode ter cura, dependendo da sua causa. O tratamento é direcionado para prevenir ou tratar as doenças que podem surgir devido à deficiência de imunoglobulina A.
Pacientes que não apresentam sintomas precisam apenas de acompanhamento. Casos de infecções bacterianas são tratados com antibióticos, que também podem ser administrados para prevenir novos quadros infecciosos nos casos mais graves.
O tratamento da deficiência de IgA pode incluir ainda preparados orais de imunoglobulinas contendo IgG e pouquíssimas quantidades de IgA devido ao risco de reação anafilática.
Deficiências de IgA decorrentes do uso de medicamentos muitas vezes são resolvidas com a suspensão da medicação.
Pessoas que sofreram reação anafilática após uma transfusão de sangue ou depois de receber imunoglobulinas devem usar algum tipo de identificação para prevenir a administração de imunoglobulinas e evitar assim a anafilaxia.
A deficiência de IgA está relacionada com defeitos em uma célula de defesa chamada linfócito B. Pode ser causada sobretudo por fatores genéticos, uso de medicamentos e infecções virais.
Apesar de não ter cura em alguns casos, a deficiência de IgA normalmente tem evolução benigna e muitos pacientes têm uma vida praticamente normal, sem grandes problemas. O prognóstico tende a ser pior quando a pessoa desenvolve alguma doença autoimune.
O imunologista é o especialista indicado para diagnosticar e tratar a deficiência de IgA.
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Não faz mal não, o catarro irá para o estômago, será absorvido e digerido pelo trato gastrointestinal, esse processo não irá interferir em nada, não irá fazer mal. A gripe ou outra doença pela qual esteja passando não irá piorar por conta disso, por isso, não é necessário fazer nada diferente em relação a isso.
Embora, muitas pessoas prefiram e achem que é importante expelir a secreção pulmonar, não é necessário expelir. A secreção não irá voltar para os pulmões, porque ao engolir ela irá para o estômago passando pelo processo de digestão e sendo assim eliminada.
O que é o catarro do pulmão?O catarro corresponde ao muco presente no sistema respiratório, esse muco é produzido por toda a via aérea, desde as cavidades nasais até os bronquíolos e exerce um papel de proteção do sistema respiratório através da remoção de partículas ou substâncias potencialmente agressivas ao trato respiratório, que inclui o pulmão.
Mesmo quando as pessoas não estão gripadas ou passando por alguma infecção da via respiratória a produção de muco continua, mas em menor quantidade, inclusive é comum as pessoas deglutirem esse muco sem perceber.
O que é o catarro amarelo ou verde?O catarro, que é o muco produzido nas vias respiratórias, torna-se mais espesso, amarelado ou esverdeado durante doenças infecciosas. Nessa situação o organismo produz mais muco e secreção de forma a eliminar mais facilmente os agentes patogênicos.
Além disso, por causa da reação imunológica aos agentes virais ou bacterianos, a constituição do muco sofre uma modificação, o que pode levar a alteração da cor.
Caso apresente excesso de produção de muco e notar que apresenta muito catarro na garganta, que torna-se incomodo, deve procurar um médico para uma avaliação. Já que diferentes doenças infecciosas ou não infecciosas podem causar um aumento da produção de muco e eliminação de catarro, como pneumonia, bronquite, enfisema pulmonar, entre outras.
Escoliose tem cura e o seu tratamento depende de diversos fatores, podendo ser optado por um tratamento conservador, com fisioterapia, uso de órteses (coletes) e fortalecimento muscular; ou tratamento cirúrgico.
O tratamento conservador, com fisioterapia deve ser iniciado tão logo seja feito o diagnóstico.
O uso de coletes, está indicado quando a escoliose progride, e deve ser utilizado durante 20h/dia e mais 4h dedicadas à prática esportiva, para fortalecimento muscular e correção postural. O objetivo desse tratamento é de impedir a progressão da escoliose, pelas forças externas exercidas, apesar de não corrigir a deformidade. Sua eficácia gira em torno de 50 a 60% pelos últimos estudos apresentados.
A cirurgia está indicada nos casos de:
- Curvas graves (>40-50 graus dependendo da maturidade esquelética);
- Deformidade clínica;
- Risco de progressão;
- Escoliose congênita progressiva;
- Curvas progressivas em jovens, apesar de tratamento conservador;
- Comprometimento neurológico;
- Escoliose dolorosa com espondilolistese (desalinhamento da coluna);
- Deformidades neuromusculares.
- Dor intratável, ou desequilíbrio de tronco;
O acompanhamento clínico deve ser constante para que seja observada a evolução da escoliose. Em curvas de até 20 graus, a evolução da deformidade é verificada através de radiografias a cada 3 meses. Curvas mais graves podem ser solicitados exames mensais.
Portanto, o tratamento da escoliose se baseia no diagnóstico precoce e devido acompanhamento médico. Baseado nos resultados dos exames seriados e resposta ao tratamento conservador, serão indicados órteses (coletes), ou mesmo opções cirúrgicas, de acordo com cada caso.
O tratamento da escoliose é da responsabilidade do/a médico/a ortopedista ou neurocirurgião/ã.
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Quem teve toxoplasmose pode doar sangue 1 ano após a cura.
A portaria nº 1.353 de 2011 do Ministério da Saúde indica as principais causas de inaptidão definitiva e temporária para a doação de sangue. A toxoplasmose está na lista de causas temporárias de inaptidão.
A pessoa que teve toxoplasmose e já se curou poderá doar sangue após 1 ano da cura.
A doação de sangue é uma prática muito importante que pode salvar vidas. Se você tem entre 16 e 69 anos de idade, acima de 50 Kg, procure um Centro de Doação (Hemocentro) mais próximo para maiores informações.
Sim, laringite tem cura e o tratamento depende da causa e extensão da inflamação da laringe.
Podendo se limitar a orientações de repouso, umidificação da garganta e hidratação, até medicamentos como corticoides e adrenalina, para casos mais prolongados ou graves.
Portanto o tratamento pode variar entre:
- Repouso,
- Hidratação;
- Diminuir o uso da voz;
- Anti-inflamatórios;
- Analgésicos;
- Antialérgicos;
- Antibióticos;
- Corticoides e
- Adrenalina.
No caso da laringite viral, a causa mais comum de laringite na nossa população, o melhor tratamento é manter uma boa hidratação, repouso e diminuir o uso da voz. Forçar a voz durante um quadro de laringite aguda pode provocar ferimentos graves nas cordas vocais.
A laringite bacteriana necessita de tratamento com antibióticos orais, além dos cuidados já citados anteriormente. A evolução do quadro com piora, representada pela dificuldade para respirar ou engolir, indica que deve ser levada imediatamente a um serviço de urgência.
Nos casos de laringite por reações alérgicas, causa menos comum, podem ser usados medicamentos antialérgicos, até adrenalina, quando evolui com edema local e mais uma vez, dificuldade de respirar ou engolir. Outra situação de emergência médica.
Já as laringites crônicas, qe podem ser causadas por doenças sistêmicas como o refluxo gastroesofágico, necessitam de tratamento específico e por vezes, pode ser necessário a associação de corticoides orais.
Outros medicamentos que podem ser usados para aliviar os sintomas da laringite, como anti-inflamatórios e analgésicos, serão definidos através da avaliação médica.
Na suspeita da laringite, procure atendimento médico, de preferência com otorrinolaringologista.
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