Não. Uma pessoa não pode pegar catapora mais de uma vez, porque após o contato com o vírus varicela-zoster, responsável por causar a catapora, o organismo se torna imune à doença.
O que de fato acontece, é que o vírus uma vez adquirido, permanece no corpo por toda a vida, e em momentos de queda da imunidade pode ser reativado. Mas dessa vez apresenta uma outra doença, chamada Herpes-zoster, conhecido também por "cobreiro".
A doença se caracteriza pelo acometimento de um gânglio nervoso, pelo vírus varicela-zoster, causando como sintomas, dor importante em todo trajeto do nervo acometido até a formação de bolhas, crostas e coceira na pele. Ou seja, um quadro clínico dermatológico bastante semelhante à catapora, porém mais doloroso.
O herpes-zoster pode inclusive deixar sequelas, como a dor crônica, embora, felizmente, a grande maioria responda bem ao tratamento medicamentoso com antivirais, como o Aciclovir® e Valaciclovir®.
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Quais as medidas de prevenção contra a catapora?A melhor prevenção contra a catapora é a vacinação. Desde 2013, o Ministério da Saúde disponibiliza a vacina tetra viral, que protege contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora) no sistema público. A primeira dose deve ser dada aos 15 meses e depois aos 4 anos de idade.
Os adultos que ainda não tenham tido a doença, também podem ser vacinados.
Contudo, a vacina contra catapora é contraindicada para gestantes, pessoas com imunidade comprometida e ou que já tenham recebido outra vacina de vírus vivo nas últimas 4 semanas.
Para mais informações sobre a doença, sintomas e prevenção, converse com seu médico da família ou clínico geral.
É considerado Hipotensão arterial ("pressão baixa") uma pressão sistólica com valor inferior a 120 mmHg, e/ou pressão diastólica com valor inferior a 80 mmHg, e que cause sintomas.
Uma pressão arterial considerada ideal apresenta os valores de 120 mmHg, quando o coração se contrai (sístole), e 80 mmHg, quando o coração relaxa (diástole), ou seja, 120/80 mmHg ("12 por 8"), entretanto para muitas pessoas uma pressão normal está bem abaixo desses valores.
Portanto, a preocupação quanto à pressão deve acontecer quando a pessoa apresente uma pressão abaixo do seu habitual e causando mal-estar ou outros sintomas.
Quais são os sintomas mais comuns de hipotensão?- Tontura;
- Mal-estar;
- Visão borrada;
- Tremores;
- Fadiga;
- Fraqueza;
- Suores frios;
- Taquicardia;
- Desmaio;
- Dor de cabeça;
- Confusão mental;
- Quedas.
A hipotensão ortostática ou postural ocorre quando um indivíduo que está deitado de barriga para cima fica em pé de maneira rápida, ou 3 minutos depois de ter ficado em pé. Caracteriza-se como uma diminuição da pressão arterial sistólica em 20 mmHg ou mais e/ou uma redução na pressão arterial diastólica maior ou igual a 10 mmHg.
A hipotensão arterial pode indicar que a pessoa tem uma boa saúde cardiovascular, o que significa que o seu coração, os pulmões e os vasos sanguíneos estão bem condicionados e trabalham em harmonia. Normalmente o que acontece com os atletas, sobretudo de alto rendimento.
Contudo, uma pressão arterial baixa também pode indicar que o corpo está incapaz de regular os níveis da pressão arterial, o que requer tratamento e acompanhamento por parte de um médico cardiologista.
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A gastrite é a inflamação da mucosa que reveste o estômago internamente. Existem diferentes tipos de gastrite, as principais são: gastrite infecciosa, gastrite autoimune e gastrite erosiva.
Além destes principais tipos, as gastrites também podem ser diferenciadas em duas formas: aguda e crônica.
- Gastrite aguda: é a inflamação do estômago transitória, que apresenta lesões e alterações na mucosa gástrica reversíveis.
- Gastrite crônica: é aquela que existe há mais tempo, por isso ocasiona lesões gástricas que não podem mais ser revertidas, como a atrofia da mucosa do estômago.
Vejamos as diferenças entre os principais tipos de gastrites.
Gastrite infecciosaA presença de uma agente infeccioso pode causar tanto uma gastrite aguda quanto uma gastrite crônica. A principal causa de gastrite infecciosa é a bactéria Helicobacter pylori.
Algumas pessoas podem apresentar esta bactéria no estômago e não apresentar nenhum sintoma. No entanto, outras podem apresentar sintomas de dor, desconforto gástrico, azia e náuseas, caracterizando a gastrite.
Geralmente a gastrite causada pela H. pylori se inicia como uma gastrite aguda. Se não for tratada pode levar ao desenvolvimento de uma gastrite crônica, com persistência dos sintomas no decorrer do tempo.
Tratamento da gastrite infecciosaO tratamento da gastrite infecciosa causada pelo Helicobacter pylori consiste no uso de medicamentos como o omeprazol, pantoprazol e outros, e também de antibióticos que visam erradicar a bactéria.
É uma forma de gastrite mais rara do que a gastrite infecciosa, mas sua incidência tem vindo a aumentar.
É causada por uma reação do sistema imune do próprio individuo contra células da mucosa do estômago.
A gastrite autoimune prejudica a absorção de nutrientes podendo levar ao desenvolvimento de anemia perniciosa, deficit de vitamina b12 e magnésio. Além disso, a gastrite autoimune também aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do estômago.
Tratamento da gastrite autoimuneO tratamento é feito com medicamentos que aliviam os sintomas de desconforto estomacal, como antiácidos, e de suplementos vitamínicos como o ferro e a vitamina B12.
Gastrite erosivaA gastrite erosiva é uma forma de gastrite aguda, que pode ser assintomática ou levar a sintomas de dor estomacal, azia e náuseas.
Pode ser causada pelo uso abusivo de medicamentos anti-inflamatórios, álcool ou por estresse persistente.
Tratamento da gastrite erosivaO tratamento inclui a suspensão da causa da gastrite, portanto, pode ser necessário suspender o uso de anti-inflamatórios, ou do álcool, ou ainda reduzir os níveis de estresse.
Medicamentos antiácidos e do grupo dos inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc) também podem ser utilizados no tratamento.
Na presença de sintomas sugestivos de gastrite é importante consultar um médico para uma avaliação, diagnóstico do tipo de gastrite e realização do tratamento adequado.
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Referências bibliográficas
Mark Feldman. Gastritis: Etiology and diagnosis. Uptodate. 2020
Pamela J Jensen. Acute and chronic gastritis due to Helicobacter pylori. Uptodate. 2020
Aplasia medular é uma doença em que a medula óssea apresenta falência na produção das células sanguíneas.
O diagnóstico da aplasia medular é feito a partir da alteração no hemograma constando baixo número das células brancas, vermelhas e plaquetas. Após essa avaliação, poderá ser necessário a comprovação por meio de mielograma e biópsia de medula óssea.
Os sintomas da aplasia medular podem ser:
- Palidez cutânea (anemia);
- Sangramentos;
- Infecções frequentes;
- Palpitações;
- Cansaço;
- Dificuldade em respirar;
- Dor de cabeça;
- Dores musculares.
O tratamento da aplasia medular poderá ser feito com uso de medicações, transfusão sanguínea e transplante de medula óssea.
Depende. O câncer de estômago costuma ser "estadiado", ou seja, classificado em graus, de acordo com os fatores abaixo:
- Subtipo do tumor;
- Localização e extensão;
- Acometimento de linfonodos, próximos a lesão;
- Metástases (comprometimento de outros órgãos).
De acordo com o estadiamento, são definidas as taxas de chance de cura completa ou de tempo estimado de sobrevida. Por exemplo, os estágios mais iniciais, classificados como Estádio I, apresentam chance de cura de até 75%, enquanto o estágio mais avançados, considerado Estádio IV, em média não ultrapassa 4% (segundo a American Cancer Society - 2016).
Para alcançar a cura, é muito importante que o tratamento tenha início logo na fase inicial da doença. A remoção cirúrgica de parte ou de todo o estômago (gastrectomia parcial ou total), além dos nódulos linfáticos que estão próximos, e tratamento complementares, como radio e quimioterapia, serão definidos pela equipe médica, de acordo com cada caso.
A remoção dos gânglios linfáticos faz parte da cirurgia de retirada do estômago, pois serve para determinar se há células malignas nestes linfonodos, delimitando a margem de segurança e por vezes, modifica a classificação e ajustes no tratamento.
A radioterapia e a quimioterapia são formas de tratamento secundárias, que complementam o tratamento cirúrgico, seguindo os protocolos estabelecidos para cada tipo de tumor.
Juntos, cirurgia, radioterapia e quimioterapia compõem a terapia curativa do câncer de estômago, podendo alcançar as taxas de cura esperadas.
Contudo e infelizmente, há casos em que o câncer de estômago não tem cura e o tratamento se torna apenas paliativo, através de quimioterapia e radioterapia. Algumas dessas situações são:
- Tumores não passíveis de serem retirados, seja pelo tamanho ou comprometimento de órgãos vitais;
- Condições clínicas que impedem a realização da cirurgia curativa, como cardiopatia grave ou insuficiência renal, por exemplo;
- Presença de metástases.
O tratamento do câncer de estômago deve ser realizado e acompanhado por médico/a oncologista.
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A Miconia albicans, popularmente conhecida como Canela de Velho, é uma planta típica do cerrado Brasileiro que pode ser encontrada em todas as regiões do país. Contém propriedades que ajudam no bom funcionamento do organismo e na prevenção e tratamento de dores e doenças articulares. Seus princípios ativos são o ácido ursólico e o ácido oleanóico.
10 Benefícios da Canela de Velho 1. Ação anti-inflamatória e analgésicaOs ácidos ursólico e oleanóico possuem ação anti-inflatória e analgésica. Por este motivo, o chá de canela de velho pode ser utilizado para reduzir as dores articulares presentes em doenças como, artrite reumatoide, artrose e reumatismo. A atuação antinflamatória do chá torna mais a rápida a recuperação de lesões e problemas articulares de cunho inflamatório. É também indicada para uso pós-tratamento de chikungunya.
2. Purificador do sangueAmbos os princípios ativos do chá de canela de velho, ajudam a eliminar os agentes nocivos presentes na corrente sanguínea. Assim, além de melhorar a qualidade do sangue, é possível obter melhora circulatória através do uso desta planta.
3. Controle da glicemiaO ácido ursólico tem efeitos diretos na redução da resistência do organismo à insulina. Já o ácido oleanóico desempenha uma função semelhante à da insulina para e regulação dos níveis de glicose sanguínea. Deste modo, os dois ácidos presentes na planta Miconia albicans evitam os picos de glicose e são hipoglicemiantes, ou seja, ajudam no controle da glicemia.
4. Efeito antioxidanteA ação antioxidante do chá de canela de velho é desempenhada tanto pelo ácido ursóico como pelo ácido oleanóico. Os dois ativos protegem o organismo dos danos provocados pelos radicais livres por ele produzidos. Deste modo, previne o envelhecimento precoce e o surgimento de doenças como distúrbios cerebrais, câncer e doenças cardíacas.
5. AnticancerígenoAlém do combate aos radicais livres para a prevenção do câncer, o ácido ursólico possui papel específico nesta função. Sua ação suprime o formação de novos vasos sanguíneos, responsáveis pela nutrição das células cancerígenas, impedindo seu crescimento e multiplicação por meio da divisão celular.
6. Atenua a atrofia muscularO ácido ursólico favorece o crescimento do tecido muscular e, deste modo, reduz a atrofia muscular.
7. Regulador do colesterolO ácido oleanóico tem ação anti-lipidêmica, ou seja, reduz a produção de colesterol e triglicerídeoo quando estes se encontram em níveis elevados no sangue. Este é o mecanismo de controle do colesterol pelo uso do chá de canela de velho.
8. Protetor hepáticoAmbos os princípios ativos que compõem o chá de canela de velho são eficientes na proteção do fígado. A proteção se dá às agressões hepáticas provocadas por medicamentos, doenças e pela alta ingestão de álcool.
9. Bactericida e fungicidaOs ácidos ursólico e oleanóico reduzem a proliferação e eliminam fungos e bactérias presentes no organismo. Deste modo, ajuda no tratamento de gripes e resfriados. Também pode ser usado para eliminar fungos na pele e no tratamento de candidíase. Nos casos de candidíase deve ser utilizado como banho de assento.
10. Fortalecedor da saúde cardiovascularO ácido oleanóico desenvolve importante função para manutenção da saúde cardiovascular. Ele protege as células das paredes das artérias e também reduz a formação de placas de gordura (placas de ateroma) que se fixam nas paredes deste vasos. Esta ação, denominada anti-aterogênica, protege a saúde do sistema cardiovascular.
IndicaçõesPessoas com doenças e dores articulares são o principal grupo de indicação.
Aquelas pessoas que não possuem complicações osteomusculares (artrite, artrose, dores articulares) podem utilizar. No entanto, as dosagens são diferentes daquelas que utilizam o chá de canela de velho para distúrbios reumáticos, inflamações e dores articulares.
O ajuste da dose deve ser efetuado pelo/a médico/a após avaliação clínica.
ContraindicaçõesOs estudos ainda não são conclusivos quanto às contraindicações da planta. Entretanto, é preciso estar atento à sua procedência, uma vez que esta Miconia albicans (Canela de Velho) é suscetível a contaminação por alumínio quando cresce em solos contaminados por este metal.
O uso da Canela de Velho não substitui os medicamentos prescritos pelo seu médico reumatologista. Deve ser usado em conjunto, mediante orientação médica. A dose, a forma de fazer o chá e de administração deve ser também indicada por este profissional.
O tratamento específico para a gripe não é necessário na maioria dos casos. Como é uma doença autolimitada, na maioria dos casos basta o tratamento de suporte, com analgésicos, antitérmicos, repouso e hidratação.
O Ministério da Saúde disponibiliza o antiviral Tamiflu® para tratamento da gripe em alguns grupos de risco, citados abaixo. É indicado seu uso se os sintomas se iniciaram até 48 horas antes do atendimento médico:
- Grávidas e puérperas até duas semanas após o parto;
- Adultos com mais de 59 anos;
- Crianças menores de 2 anos;
- Indígenas que vivem em aldeias;
- Indivíduos menores de 19 anos de idade que façam uso contínuo de ácido acetilsalicílico;
- Indivíduos que apresentem: pneumopatia (incluindo asma); doenças cardiovasculares (exceto pressão alta); nefropatias; hepatopatia; doenças hematológicas (incluindo anemia falciforme); distúrbios metabólicos (incluindo diabetes mellitus); transtornos neurológicos e de desenvolvimento (como disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, sequela de AVC ou doenças neuromusculares);
- Indivíduos imunossuprimidos por medicamentos, neoplasias ou HIV/Aids;
- Obesos (IMC maior de 39 kg/m2 ).
Esta medicação está disponível nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e nos postos de saúde e será liberada com prescrição médica em duas vias. O tratamento é prescrito de acordo com o peso do paciente e tem duração de cinco a sete dias.
Antibióticos não servem para tratar gripe e são prescritos apenas em casos de eventuais infecções bacterianas, que podem surgir como complicação do quadro.
A prevenção da gripe pode ser feita através de medidas relativamente simples como vacinação e cuidados básicos de higiene.
O objetivo da vacinação é evitar que a pessoa contraia a infecção ou que tenha um quadro mais leve de gripe, com menores riscos de complicações. A vacina deve ser repetida todos os anos, porque a mesma muda conforme as alterações sofridas pelos vírus.
Entre os que devem tomar a vacina todos os anos estão pessoas com mais de 50 anos, imunossuprimidos (transplantados, HIV positivos), doentes crônicos e profissionais de saúde.
As medidas de higiene úteis para a prevenção da gripe são simples: tapar a boca ao tossir ou espirrar e manter as mãos limpas, lavando-as com água e sabão.
Se você apresentar febre, sintomas respiratórios e mialgia, deverá procurar um pronto atendimento ou Unidade Básica de Saúde, para diagnóstico de gripe e prescrição do Tamiflu®.
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O excesso de gases normalmente não é um sinal de câncer no intestino ou cólon. Na maioria das vezes este problema é causado apenas por situações mais comuns como prisão de ventre, dieta inadequada, sedentarismo ou hábitos alimentares prejudiciais (como comer rapidamente).
O excesso de gases pode ser causado pelo consumo de certos alimentos que aumentam a produção de gases, como feijões, grãos e vegetais ricos em fibras, como repolho.
Dificilmente o câncer no intestino irá apresentar como sintoma único a flatulência, sendo frequente que surjam outros sintomas como:
- Diarreia frequente;
- Prisão de ventre;
- Sangramento nas fezes;
- Emagrecimento sem causa aparente.
Outras doenças e condições também podem ocasionar excesso de gases. Alguns exemplos são:
- Intolerâncias alimentares (a lactose ou glúten);
- Síndrome do intestino irritável;
- Doença inflamatória intestinal.
Caso considere que está apresentando mais gases do que ou normal ou esteja sentindo outros sintomas como diarreia, prisão de ventre ou sangramento nas fezes, consulte o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Em algumas situações pode ser necessário a avaliação por um gastroenterologista.
Referências:
Departamento de Saúde Reprodutiva e Pesquisa (SRP) da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Escola Bloomberg de Saúde Pública/Centro de Programas de Comunicação (CPC) da Universidade Johns Hopkins, Projeto INFO. Planejamento Familiar: Um Manual Global para Prestadores de Serviços de Saúde. Baltimore e Genebra: CPC e OMS.