Os valores de referência para hemoglobina glicada dependem do paciente e do motivo pelo qual o médico o solicitou.
Para o diagnóstico de diabetes, consideram-se valores acima de 6,5%, confirmados em outra ocasião. Indivíduos com valores entre 5,7% e 6,4% são considerados de alto risco para o desenvolvimento de diabetes.
Para indivíduos já com diagnóstico de diabetes, a hemoglobina glicada pode ser utilizada para o seguimento do controle da doença, refletindo a média das glicemias nos últimos três meses. O valor de hemoglobina glicada mantido abaixo de 7% (método HPLC) protege contra o surgimento e a progressão das complicações microvasculares do diabetes (sequelas oculares e renais) e da neuropatia. Todavia, tendo em conta que a glicemia e os problemas vasculares têm uma correlação contínua, para uma boa parte dos pacientes é importante tentar alcançar o valor mais próximo da normalidade. No entanto deve se procurar não aumentar o número de episódios de hipoglicemia repetidos. O controle muito rígido pode não ser benéfico em todos os pacientes. Indivíduos com longa duração do diabetes, e/ou que tenham mantido mau controle glicêmico por longos períodos, assim como como aqueles que apresentam complicações crônicas já instaladas (alteração ocular, renal, aterosclerose, neuropatia), podem ter alvos de HbA1C menos rígidos (até 8%).
O diagnóstico e seguimento do diabetes deve ser feito por médico clínico geral ou endocrinologista.
Pode ser algum problema da parte urinária, mas o mais provável é que seja intestinal, pode procurar um clínico geral mesmo, que ele começará a sua investigação e tratamento e caso haja necessidade encaminhará você a outro especialista.
Disidrose não tem cura, mas é possível controlar a doença se o agente que desencadeia as crises for detectado e retirado, quando possível, evitando assim novos surtos.
Como tratar a disidrose?O tratamento da disidrose visa amenizar os sintomas (principalmente a coceira), acelerar o desaparecimento das lesões já existentes e tratar as suas causas.
A terapêutica vai modificando de acordo com a fase da disidrose, e pode incluir:
- Compressas de permanganato de potássio ou água boricada 2%;
- Corticoide (creme ou pomada e oral);
- Antibiótico tópico;
- Hidratantes;
- Toxina botulínica.
Na fase aguda das lesões, quando existem muitas vesículas, coceira e vermelhidão, está indicado o uso de compressas ou banhos de permanganato de potássio ou água boricada a 2%, de duas a três vezes ao dia, até a melhora das bolhas.
Após a melhora das lesões, ou quando as bolhas demoram a secar apenas com as compressas, pode ser iniciado tratamento conjunto com creme à base de corticoides, para acelerar a cicatrização e evitar novas lesões.
Por fim, na fase de manutenção, ou fase crônica, está indicado manter por um tempo o uso regular de pomadas a base de corticoide, ou imunomoduladores (como o Tacrolimo® e Pimecrolimo®), além de hidratantes, promovendo cuidado com a pele, o que reduz a chance de novas crises.
Nos casos refratários ao tratamento descrito, o médico poderá indicar opções como corticoide por via oral, imunomoduladores e aplicação de toxina botulínica. Porém são raros os casos, e irão depender de uma avaliação clínica criteriosa.
Casos em que se observa sinais de infecção, como secreção purulenta, mau cheiro, febre ou dor local, o tratamento deverá ser complementado com antibioticoterapia.
Na maioria das vezes, as crises de disidrose resolvem-se naturalmente após uma a três semanas. O intervalo entre os surtos é de semanas ou meses.
Veja também: O que é disidrose?
É possível prevenir a disidrose?Sim. A melhor forma de prevenção da disidrose é conhecer os fatores que mais desencadeiam a disidrose, e detectar a sua causa, removendo sempre que possível, esse agente desencadeante.
Além disso, outros cuidados podem ser tomados, como:
- Controlar o estresse;
- Evitar mudanças bruscas de temperatura;
- No calor hidratar a pele de forma exagerada e aumentar a ingesta de água;
- Evitar o contato com produtos ou substâncias irritantes, como detergentes e sabonetes antissépticos;
- Evitar lavar as mãos muitas vezes ao dia, se preciso fazer uso de luvas para proteger e reduzir as lavagens de mãos (as luvas de vinil parecem ser menos irritantes para a pele do que as de látex).
O tratamento e o diagnóstico da disidrose devem ser feitos e acompanhados por um/a médico/a dermatologista.
Durante a gravidez, a presença de sangue nas fezes pode ocorrer devido às alterações intestinais sofridas nessa fase, que causam dificuldades na evacuação (constipação).
A prisão de ventre provoca o ressecamento das fezes e causa esforço para evacuar. Por isso, é comum o aparecimento de hemorroidas e lesões no ânus (fissuras anais) que podem sangrar durante a evacuação.
Como combater a prisão de ventre na gravidez?Para amenizar a constipação intestinal, é importante tomar muitos líquidos e manter uma alimentação variada com frutas, vegetais e fibras. A prática de atividades físicas regulares, como as caminhadas, também pode ajudar a melhorar o trânsito intestinal.
A constipação intestinal é bastante comum na gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre de gestação. A prisão de ventre gestacional tem como causas as alterações hormonais que interferem no funcionamento do intestino, deixando-o mais lento, além do aumento do tamanho do útero, que pressiona o intestino.
Uma alimentação rica em fibras favorece o trânsito intestinal, pois facilita a passagem do bolo alimentar pelo intestino. Alguns alimentos que são boas fontes de fibras incluem frutas, como maçã, laranja e ameixa, vegetais (cenoura, feijão, ervilhas, lentilha, tomate, alface, espinafre) e sucos de frutas naturais.
O consumo diário de água recomendado para combater a prisão de ventre na gravidez é de pelo menos 8 copos (dois litros) por dia. A ingestão de água é importante pois amolece as fezes e favorece a sua passagem pelo intestino.
Além disso, ao aumentar a ingestão de fibras, é importante aumentar também a ingestão de água, uma vez que as fibras mais secas podem favorecer a constipação intestinal. Comer fibras sem beber água suficiente pode até piorar a prisão de ventre.
A prática regular de atividade física moderada também é bom para combater a prisão de ventre na gravidez, pois estimula os movimentos intestinais que empurram o bolo fecal.
Vale ressaltar que a gestante só deve fazer uso de laxantes, chás e medicamentos para soltar o intestino com indicação médica. Usar essas substâncias sem orientação profissional pode agravar a situação ou prejudicar o feto.
Quais são as outras causas de sangue nas fezes na gravidez?A presença de sangue nas fezes pode ter como causa outros distúrbios do sistema digestivo (boca, esôfago, estômago, intestinos, reto e ânus), que também podem causar sangramentos. Isso torna as fezes escuras ou com presença de sangue vermelho vivo misturado com as fezes.
Se o sangue apresentar coloração vermelho vivo, é provável que o sangramento tenha ocorrido no intestino grosso, no reto ou no ânus. Esse tipo de sangramento pode ter como causa hemorroidas e fissuras anais, que são lesões frequentes na gravidez.
Outras causas para sangramentos nessas partes do aparelho digestivo incluem traumatismos, vermes, pólipos, diverticuloses, doenças inflamatórias intestinais e tumores.
Sangramentos que ocorrem na boca, no esôfago, no estômago ou no início do intestino delgado, deixam as fezes escuras e com um cheiro forte. Esses sangramentos podem ter como causas traumatismos, úlcera, esofagite (inflamação no esôfago), varizes no esôfago, pólipos e tumores.
Havendo suspeita de presença de sangue nas fezes durante a gravidez, consulte seu/sua médico/a de família ou obstetra.
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A transmissão do HIV pode ocorrer através de:
- Relações sexuais desprotegidas com quem tenha o vírus HIV;
- Transfusão de sangue contaminado com o vírus;
- De mãe para filha/o durante gestação, parto ou pós parto;
- Compartilhar agulhas contaminadas;
- Acidente de trabalho com material cortante contaminado.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS. Isso pode ser manejado com o controle e acompanhamento do tratamento.
As formas de prevenção do HIV consistem em:
- Uso de preservativo em todas as relações sexuais;
- Realização do pré-natal;
- Uso de seringas e agulhas descartáveis;
- Uso de equipamentos de proteção em ambientes de trabalho.
O vírus HIV NÃO é transmitido através de:
- Talheres ou pratos;
- Picadas de inseto;
- Abraço ou aperto de mão;
- Vasos sanitários;
- Piscina;
- Praia;
- Doação de sangue;
- Beijo;
- Masturbação.
Também pode lhe interessar: É possível pegar HIV através de uma mordida de pessoa infetada?
O preservativo é fornecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como o teste de HIV. Em caso de dúvidas, procure uma Unidade de Saúde mais próxima de você.
Cianose é a coloração azulada da pele ou das mucosas, mais comum de ocorrer na extremidade dos dedos e nos lábios e é causada quando os tecidos não recebem a quantidade adequada de oxigênio.
Pode ser central, quando o sangue que deveria vir bem oxigenado dos pulmões, chega com pouco oxigênio aos tecidos e que ocorre em algumas doenças do pulmão ou do coração.
Na cianose periférica, o sangue é oxigenado adequadamente nos pulmões, mas há lentificação local da circulação, o que não permite que o sangue chegue oxigenado nos tecidos.
Pode acontecer quando o corpo é exposto a baixas temperaturas ou altas altitudes, ou em algumas doenças auto-imunes, quando ocorre o fenômeno de Raynaud.
Existem diversas causas para cianose, que são listadas abaixo:
- doenças cardíacas: podem ser congênitas ou adquiridas. As doenças cardíacas congênitas, como a tetralogia de Fallot, são causadas por malformações do coração, que não permitem que os pulmões recebam o sangue para oxigená-lo, ou que permitem a mistura do sangue venoso com o arterial. São diagnosticadas logo após o nascimento, pela presença de sopros, cianose ou falta de ar. As causas adquiridas podem ser várias, como o infarto do miocárdio, que pode deixar como sequela um pertuito entre as câmaras cardíacas, que permite a mistura do sangue arterial com o venoso. O diagnóstico é feito pela presença de cianose, sopro, falta de ar e alteração no ecocardiograma.
- doenças pulmonares: os pulmões são incapazes de oxigenar o sangue. Pode acontecer, por exemplo, no enfisema pulmonar, na fibrose cística e nas pneumonias extensas.
- doenças circulatórias: quando o sangue é oxigenado nos pulmões, mas não chega aos tecidos. Pode ocorrer, por exemplo, no choque hemorrágico ou séptico, nas obstruções arteriais ou na doença de Raynaud.
- doenças hematológicas: como a anemia falciforme, em que a baixa disponibilidade de hemoglobina carreadora do oxigênio é a responsável pela cianose.
- intoxicações: por exemplo, após o uso de sulfas, como a dapsona. Em algumas pessoas, pode acontecer o acúmulo de metahemoglobina, que não é eficaz em transportar o oxigênio do sangue aos tecidos.
- falta de oxigênio no ar inspirado: ocorre quando estamos em locais em que o ar é rarefeito, como nas grandes altitudes.
Caso você apresente cianose persistente, deve procurar um médico clínico geral para avaliação imediata.
Sim, infecção urinária pode alterar a pressão arterial e causar hipertensão, quando a infecção atinge os rins. Isso porque o rim é o maior responsável pelo controle do volume de água e sódio do corpo, o que faz das doenças renais uma causa comum de hipertensão arterial (pressão alta).
A infecção urinária é uma infecção que acomete qualquer estrutura do trato urinário. na maioria das vezes se inicia pelo acometimento da bexiga, causando a "cistite", a ardência ao urinar. Pode evoluir para uretrite, quando acomete a uretra e ureteres, até atingir um rim, ou ambos, quando leva bactérias para a pelve renal, sendo definido por pielonefrite.
Nesses casos a capacidade de filtração renal fica reduzida, consequentemente aumenta a retenção de sódio, elevando a pressão arterial.
Além de elevar a pressão arterial, um quadro de nefrite também pode provocar hematúria, pela lesão na parede do ureter ou uretra, levando a presença de sangue na urina.
Para evitar complicações graves, como insuficiência renal ou até uma infecção generalizada (sepse), a infecção urinária deve receber um tratamento adequado com medicamentos antibióticos assim que forem iniciados os sintomas.
Portadores de diabetes devem ter mais cuidado pois nem sempre apresentam os sintomas iniciais de ardência na urina, portanto devem estar atentos para quando observar uma urina mais concentrada, mais amarelada e com cheiro forte.
Leia também: Qual o tratamento para infecção urinária?; Quais as causas da hipertensão arterial?
Em caso de infecção urinária, consulte um médico de família, um clínico geral ou preferencialmente um urologista, que é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento de doenças do sistema urinário masculino e feminino.
Saiba mais em: Quais são os sintomas e causas de uma infecção urinária?
As causas mais comuns de caroço na vagina que provocam dor são:
- Bartolinite - inflamação em uma (ou ambas) as glândula de Bartholin, localizada(s) na vulva, responsável(eis) pela lubrificação e proteção vaginal;
- Foliculite - inflamação de um folículo piloso na região da vagina;
- Abscesso - coleção purulenta na região da vagina, que além de dor apresenta calor local e vermelhidão;
- Doença sexualmente transmissível, como Sífilis e Cancro mole;
- Tumor ou câncer, que nos casos mais avançados podem causar dor pela compressão ou invasão de estruturas vizinhas.
Outras causas de "caroço" na vagina que podem ser investigadas, embora não costumem cursar com dor local, são os cistos sebáceos, lipomas, fibromas (tumor benigno raro), hérnia inguinal e HPV.
Na maioria das vezes, a causa é uma inflamação folicular ou inflamação da glândula de Bartholin (Bartolinite), o que necessita de um tratamento específico, com medicamentos orais e tópicos, além de cuidados locais de higiene e evitar roupas apertadas.
Porém, se evolui com outros sintomas, como febre, vermelhidão, mal cheiro, drenagem de alguma secreção, deverá procurar imediatamente um serviço de emergência para avaliação.
Se não houver sinais de urgência, recomendamos agendar uma consulta com o/a médico/a ginecologista, que é o/a especialista indicado para essa avaliação, diagnóstico e conduta.
Leia também: O que é bartolinite? Tem cura?