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O que é disidrose?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Disidrose é uma doença de pele não contagiosa, caracterizada pela formação de pequenas bolhas (vesículas) nas palmas das mãos e nas plantas dos pés, que podem ou não coçar. Essas vesículas geralmente se rompem depois de alguns dias e ocorre descamação e formação de crostas no local das lesões.

Dentre as causas da disidrose estão fatores emocionais, alergias, medicamentos e micoses, embora muitas vezes não tenha uma causa conhecida.

A disidrose afeta homens e mulheres de todas as idades, embora seja mais comum entre os 20 e os 40 anos de idade. O seu aparecimento é frequentemente associado ao estresse emocional ou ao suor excessivo nas mãos e nos pés, sobretudo durante o verão.

Quais os sintomas da disidrose?
  • Pequenas bolhas de água (vesículas), profundas, com base avermelhada, que surgem principalmente nas palmas das mãos e nas laterais dos dedos, podendo acometer também a planta dos pé;
  • Sensação de calor e coceira nos locais das lesões antes dos surtos;
  • As lesões podem ser dolorosas se o local estiver com rachaduras ou infeccionado;
  • Pode ou não causar coceira;
  • Posteriormente, é comum haver descamação e formação de crostas no local das lesões;
  • As unhas podem ficar com a forma alterada.

Os sintomas da disidrose tendem a desaparecer espontaneamente após uma a três semanas, na maioria dos casos. O intervalo entre os surtos pode durar semanas ou meses.

Quais as causas da disidrose?
  • Alergia a alguma substância específica, medicamentos ou alimentos;
  • Presença de fungos em alguma região do corpo;
  • Estresse emocional;
  • Doenças associadas;
  • Causas desconhecidas.

O tratamento da disidrose visa aliviar os sintomas, evitar o aparecimento de novas infecções e acelerar o processo de cura. A doença pode ser controlada através da identificação e retirada dos fatores desencadeantes.

O diagnóstico e o tratamento da desidrose são da responsabilidade do médico dermatologista.

O stress aumenta o nível de colesterol?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, o stress pode aumentar o nível de colesterol. Segundo alguns estudos científicos, pessoas que passam por situações de stress podem ter aumentos temporários dos níveis de colesterol sanguíneo.

Contudo, após 3 anos de situações agudas de stress, há uma maior chance dos níveis de colesterol ficarem elevados permanentemente. Isso porque, sob stress, o fígado produz uma quantidade maior de colesterol e em quadros de stress constante, o corpo apresenta dificuldades em retirar o colesterol do sangue.

Esse aumento do colesterol pode estar relacionado com o fato do colesterol ser utilizado pelo organismo como matéria prima na produção de células (o colesterol compõe a membrana celular).

Sabe-se que em situações de stress, o corpo entra num estado de luta ou fuga. É uma reação primitiva e automática que ocorre no ser humano. 

Assim, como uma resposta ancestral do organismo, uma maior produção de colesterol permite facilitar a reparação dos danos, dos ferimentos, das perdas teciduais e de outros traumas decorrentes dessas reações (luta ou fuga).

Além disso, muitas pessoas em situação de estresse constante tendem a se alimentar de maneira inadequada ou não praticar atividade física, sendo que dieta desequilibra e sedentarismo também podem contribuir para o aumento do colesterol.

Face a isso, é importante tentar controlar o stress, detectando as suas fontes. O controle do stress pode travar essa resposta do organismo, prevenindo assim o aumento dos níveis de colesterol.

Consulte o seu médico de família ou clínico geral caso tenha dúvidas sobre o colesterol, stress e outros fatores de risco.

Saiba mais em: Colesterol VLDL alto é perigoso? Quais são os riscos?

Dor abdominal na gravidez é normal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Dor abdominal na gravidez é "normal", ou melhor, comum, principalmente a partir do 2º trimestre de gestação e atinge a região inferior, o lado esquerdo e o lado direito do abdômen.

Essas dores abdominais normalmente estão relacionadas com a compressão das estruturas internas, causada pelo aumento do tamanho do útero e pelo estiramento dos ligamentos da pelve.

No início da gravidez a mulher pode sentir também algum desconforto abdominal, como se algo estivesse torcido dentro da barriga, semelhante a uma cólica menstrual. Isso é causado pelo aumento do fluxo sanguíneo na região pélvica para nutrir o embrião e dar continuidade à gestação.

No entanto, dor abdominal na gravidez, semelhante a uma cólica menstrual de intensidade forte, merece especial atenção. Quando ela surge depois de alguma atividade física, normalmente você descansa e ela passa. Caso a dor não desapareça, pode ser sinal de contrações uterinas que podem levar a um aborto ou parto prematuro.

É importante observar também se a dor abdominal vem acompanhada de outros sinais e sintomas, como sangramentos ou febre.

Outras possíveis causas de dor abdominal na gravidez são: constipação intestinal, gases intestinais, vermes intestinais, pedras nos canais urinários ou diverticulose.

Em qualquer caso de dor abdominal durante a gestação, um obstetra deve ser consultado.

Leia também:

É normal ter barriga pequena na gravidez?

Barriga de grávida é dura ou mole?

Dor de barriga na gravidez, o que pode ser?

Carcinoma basocelular nodular é grave? Quais os sintomas?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Carcinoma basocelular nodular é um tipo de câncer de pele. Os carcinomas basocelulares estão entre as formas menos graves dos tumores malignos que atingem a pele, já que o seu crescimento é lento e o risco de metástase (disseminação do câncer para outros órgãos) é bastante baixo.

Os carcinomas basocelulares têm origem na camada basal da epiderme, que é a parte mais superficial da pele. Trata-se do tipo mais comum de câncer de pele, sendo mais frequente em pessoas de pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos e que permanecem expostas ao sol por longos períodos sem proteção.

No entanto, o carcinoma basocelular nodular pode ser agressivo no local e causar deformidades que podem ser irreversíveis. O tumor pode ser invasivo à medida que cresce, destruindo os tecidos ao redor, incluindo cartilagem e ossos. Por isso é importante identificar e tratar esse câncer de pele precocemente.

Quais os sintomas do carcinoma basocelular nodular?

O carcinoma basocelular nodular caracteriza-se pela presença de um nódulo superficial liso e brilhante na pele, indolor, com bordas redondas e bem delimitadas. A lesão apresenta uma depressão ao centro que pode virar uma ferida com crosta e sangrar com facilidade. Quando isso acontece, as lesões são difíceis de cicatrizar.

O nódulo pode ser translúcido ou de coloração rosa, de aspecto perolado e muitas vezes com pequenos vasos sanguíneos presentes na sua superfície. O tumor pode levar até 2 anos para atingir meio centímetro de diâmetro.

As áreas do corpo mais atingidas pelo carcinoma basocelular nodular são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o pescoço, as pernas, os ombros e as costas, por serem as mais expostas ao sol. Em casos mais raros, também pode surgir em áreas não expostas ao sol.

O diagnóstico do carcinoma basocelular nodular é feito pela análise das características da lesão e confirmado através de biópsia.

Qual é o tratamento para carcinoma basocelular nodular?

O tratamento do carcinoma basocelular nodular é realizado por meio de cirurgia, com a retirada completa do tumor. Em alguns casos, o tratamento pode ser feito através de criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica e aplicação local de medicamentos.

Uma vez que o carcinoma basocelular nodular raramente evolui com metástase, o tratamento precoce do tumor leva à cura na maioria dos casos.

Porém, uma característica do carcinoma basocelular é o seu reaparecimento, mesmo depois da completa remoção cirúrgica do tumor. Algumas pessoas acabam por desenvolver novamente esse tipo de câncer de pele dentro de um período de 5 anos.

O médico responsável pelo diagnóstico e tratamento de todos os tipos de câncer de pele é o dermatologista.

Como curar frieiras?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para curar frieiras, também conhecida como pé-de-atleta tínea interdigital, é necessário fazer um tratamento com medicamentos antifúngicos por via oral ou pomadas aplicadas diretamente nas feridas e seguir alguns cuidados de higiene.

Os medicamentos antifúngicos indicados para tratar frieiras, devem ser aplicados em cremes ou pomadas, 2 vezes ao dia, durante pelo menos 30 dias, após a pele limpa e bem seca. Os mais indicados são:

  • Cetoconazol;
  • Miconazol;
  • Butenafina;
  • Griseofulvina;
  • Terbinafina;
  • Fluconazol.

Nos casos de feridas extensas ou que levem mais de 30 dias para cura completa, podem ser indicados também antifúngicos por via oral, que dependerá da avaliação médica.

Saiba mais em: Qual é o tratamento para pé de atleta?

Além dos medicamentos, é importante tomar algumas medidas de higiene que ajudam a prevenir novos episódios, tais como:

  • Secar bem os pés, especialmente entre os dedos, depois do banho;
  • Dar preferência a meias e roupas de algodão;
  • Fazer uso de chinelo de dedo quando tomar banho em locais públicos, como vestiários e piscinas públicas;
  • Lavar os tênis com maior frequência e deixar sempre que possível secar ao sol;
  • Expor os tênis ao sol pelo menos 1x por semana;
  • Polvilhar os calçados com pó ou talco antifúngico;
  • Evitar usar calçados de outras pessoas;
  • Dar preferência a calçados abertos e ventilados;
  • Fazer as unhas com material esterilizado ou descartável.

Leia também: Quais os sintomas e tratamento para micose nos pés?

No caso de sinais de infecção, como dor, pele muito vermelha, quente ou cheiro ruim, procurar imediatamente em serviço médico.

Para curar definitivamente a frieira e evitar recorrências, é fundamental que siga o tratamento corretamente, durante o tempo que for necessário, de acordo com a orientação do/a médico/a dermatologista.

Quais os sintomas de câncer no cérebro e como identificar?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas de câncer no cérebro variam bastante, o que pode tornar difícil identificar o tumor cerebral no início da doença. Na maioria das vezes, são sintomas que começam de forma discreta e vem piorando lenta e progressivamente.

Podemos citar como sintomas iniciais de um tumor no cérebro:

1. Convulsões

Uma crise convulsiva, principalmente quando a primeira ocorre já na idade adulta, é um sinal sugestivo de um problema cerebral. Se não houver historia de epilepsia na infância, ou história de crise convulsiva na família, é importante investigar com exames de imagem, porque pode ser um sintoma inicial de tumor no cérebro.

2. Perda de força

A fraqueza em um dos membros, seja um braço ou uma perna, é também um sinal que sugere um problema no cérebro, como um tumor ou um coágulo. Isso ocorre devido à compressão na região do cérebro que comando a força muscular e a realização de movimentos.

No caso de um tumor, a fraqueza começa de forma discreta e vai piorando com o passar do tempo. Não é comum a queixa de dor, apenas fraqueza, braço "pesado" ou movimentos lentificados.

3. Formigamento

A queixa de alteração na sensibilidade ocorre quando a área do cérebro responsável pela percepção dos sentidos, está sendo comprometida. Também não é comum haver dor, e a queixa costuma ser apenas de um lado. O mais frequente é perceber formigamento ou menor sensibilidade de um lado, quando comparada ao outro.

4. Dificuldade na fala

Como o centro da fala está localizado dentro do cérebro, uma alteração nesse sentido deve ser investigado. A perda súbita da fala sugere mais um problema vascular, como o AVC (derrame cerebral), porém, não existe uma regra. Sendo assim, cabe ao médico neurologista deverá avaliar a necessidade e urgência de realizar os exames de imagem, caso a caso.

5. Tontura

Queixa de tontura frequente, desequilíbrio e sensação de desmaio, é um sintoma inespecífico e presente em muitos problemas mais frequentes do que um tumor cerebral, como jejum prolongado, glicose baixa, pressão alta, entre outros. Contudo, pode ser um sintoma inicial de tumor no cérebro, cabe ao médico fazer essa avaliação e pedir o exame de imagem, quando entender necessário.

6. Dor de cabeça

As dores de cabeça que nunca foram percebidas e principalmente se iniciadas na idade adulta, levantam a suspeita de um comprometimento no cérebro. Especialmente quando vem associada a náuseas, vômitos e alterações visuais.

7. Problemas na visão

As alterações visuais como: perda súbita da visão, visão duplicada, pontos luminosos, midríase (pupilas dilatadas) e visão borrada, que começa subitamente ou piora lentamente devem ser sempre investigadas, por um oftalmologista e por um neurologista.

8. Confusão mental, esquecimentos

Dependendo da localização do tumor, e grau de compressão do cérebro, são apresentados diferentes sintomas. O câncer que se localiza na região do cérebro responsável pela compreensão e juízo crítico, desencadeia sintomas de alteração de comportamento, confusão mental e deficit de memória.

O início súbito também sugere uma doença vascular, mas um tumor deve ser descartado.

Outros sintomas menos comuns como, movimentos involuntários, episódios de irritabilidade, depressão, alterações de humor sem motivo que o justifique, devem ser avaliados pelo neurologista, especialmente se houver história de tumor cerebral na família.

Como confirmar um tumor no cérebro?

A identificação de um tumor deve ser confirmado por meio de exames de imagem, como tomografia e ressonância de crânio. O tipo desse tumor deve ser analisado após uma biópsia ou ressecção do tumor, através da cirurgia.

Os sintomas de um câncer no cérebro variam conforme a localização e a extensão do tumor, que podem penetrar ou comprimir determinadas estruturas do órgão.

No entanto, são sintomas que podem aparecer em outras doenças, o que muitas vezes pode atrasar o diagnóstico e com isso reduzir a resposta ao tratamento. Quanto antes for iniciado o tratamento para um tumor, maior a possibilidade de cura.

Os tumores tendem a causar sintomas que pioram progressivamente, enquanto outras desordens no cérebro, apresentam sintomas de início agudo, ou que vem e depois desaparecem. O AVC ("derrame"), por exemplo, apresentam sintomas de início súbito, acontecem de repente, e são sintomas importantes como parar de mexer um braço ou para de falar.

Nos tumores não, os sintomas vêm se instalando lenta e progressivamente, e não desaparecem. Como uma fraqueza discreta em um braço, e progride durante os anos. Ou uma dor de cabeça discreta, que começa após a idade adulta, ou problemas visuais.

Na suspeita de um tumor no cérebro, procure um médico neurologista ou neurocirurgião.

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Referência:

Academia Brasileira de Neurologia.

Tireoidectomia: quais os riscos e as consequência da cirurgia da tireoide?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

A cirurgia de retirada da tireoide pode acarretar em algumas complicações como:

  • Formação de quelóide no local da cicatriz;
  • Infecção local;
  • Hipoparatireoidismo e consequente hipocalcemia (queda dos níveis de cálcio no sangue);
  • Paralisia transitória das cordas vocais com alteração temporária da voz;
  • Necessidade do uso de hormônio tireodiano;
  • Hematoma no local da cirurgia;
  • Dor e desconforto na região cervical.

Em geral, a cirurgia da tireoide é bem tolerada e apresenta boa resolutividade.

A tireoidectomia é indicada em alguns casos como tratamento do hipertireoidismo, bócio, câncer da tireoide, nódulos ou cistos suspeitos.

Também pode lhe interessar: Quais são os sintomas de câncer de tireoide?

Após a realização da cirurgia, a pessoa deve realizar as orientações do pós operatório passadas pelo/a médico/a.

Acebrofilina serve para tosse?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a acebrofilina é um xarope indicado para tosse, obstrução dos brônquios, controle da produção de catarro e expectoração. O medicamento serve para melhorar a respiração e a eliminação de secreção respiratória, diminuindo a falta de ar. A acebrofilina dilata os brônquios, controla a quantidade de muco (catarro) produzido nas vias aéreas e tem ação expectorante.

Como tomar acebrofilina? Adultos e crianças a partir dos 12 anos de idade (xarope adulto)

Adultos e crianças com 12 anos de idade ou mais devem tomar o xarope adulto de acebrofilina. A dose indicada é de 10 ml, de 12 em 12 horas.

Crianças dos 2 aos 3 anos de idade (xarope infantil)

Para crianças com idade entre 2 e 3 anos, a dose diária de acebrofilina (xarope infantil) é de 2 mg por cada kg de peso corporal. Essa dose deve ser dividida em duas tomas por dia, a cada 12 horas.

Crianças dos 3 aos 6 anos de idade (xarope infantil)

Para crianças com idade entre 3 e 6 anos, a dose indicada de acebrofilina (xarope infantil) é de 5 ml, a cada 12 horas.

Crianças dos 6 aos 12 anos de idade (xarope infantil)

Para crianças com idade entre 6 e 12 anos, a dose indicada de acebrofilina (xarope infantil) é de 10 ml, a cada 12 horas.

O tempo de duração do tratamento é estabelecido pelo médico, de acordo com cada caso. É válido ressaltar que antes de tomar qualquer medicamento, consulte o seu médico.

Quais os efeitos colaterais da acebrofilina?

Efeitos colaterais comuns (ocorrem em 1% a 10% das pessoas que tomam o medicamento): vômitos, náuseas e boca seca.

Efeitos colaterais incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% das pessoas que tomam o medicamento): Batimentos cardíacos acelerados (taquicardia), tremores, agitação, sonolência, diarreia, dores abdominais, dor na boca do estômago e falta de apetite.

Efeitos colaterais raros (ocorrem em 0,01% a 0,1% das pessoas que tomam o medicamento): Desidratação, insônia e vertigem.

Quais as contraindicações da acebrofilina?

A acebrofilina é contraindicada para pessoas com hipersensibilidade a algum dos componentes da fórmula, doenças no fígado ou nos rins e crianças com menos de 2 anos de idade.

O uso de acebrofilina só deve ser feito com indicação médica. Para maiores esclarecimentos, consulte um médico clínico geral ou médico de família.