Sim, a valeriana é uma planta com propriedades calmante e sedativa, sendo indicada para casos leves de ansiedade, estresse, irritabilidade, agitação nervosa e insônia. A Valeriana officinalis, nome científico da planta, possui em sua composição diversas substâncias que atuam juntas para produzir todos esses efeitos, com benefícios comprovados na melhora da qualidade do sono e bem estar.
A Valeriana officinalis pode ser consumida sob a forma de extrato, cápsulas ou chá. O seu principal efeito é diminuir o tempo de indução do sono, ou seja, a pessoa adormece mais rápido. Trata-se de um “sonífero” natural. Por isso, a planta serve para auxiliar o tratamento de insônia associada à ansiedade leve.
Para usufruir dos benefícios sedativos e melhorar a qualidade do sono, recomenda-se tomar o extrato, a cápsula ou o chá da planta 30 minutos a 2 horas antes de se deitar.
A valeriana também tem ação antiespasmódica, significa que a planta previne e alivia os espasmos musculares de músculos lisos presentes em órgãos como intestino, estômago, útero e bexiga, sendo também indicada para alívio de cólicas. E ainda, é muito utilizada na substituição de ansiolíticos alopáticos, como os benzodiazepínicos (diazepam e lorazepam), por não causar dependência química.
Como a valeriana funciona?As propriedades medicinais da valeriana vêm da ação conjunta de 3 princípios ativos que atuam no funcionamento das células cerebrais:
- Valepotriatos: estabilizam as respostas emocionais e induzem à sedação;
- Sesquiterpenos: aumentam os níveis de GABA, um neurotransmissor que desacelera a atividade cerebral;
- Lignanas: têm ação sedativa.
Os mecanismos de ação da valeriana, responsáveis pela sua propriedade sedativa, não estão totalmente esclarecidos. Contudo, acredita-se que a sua capacidade de induzir o sono esteja relacionada com o aumento da produção ou com a diminuição da degradação do neurotransmissor GABA.
O GABA é uma substância que atua na modulação da transmissão dos sinais entre as células nervosas. Trata-se de um inibidor do sistema nervoso central, ou seja, diminui a atividade cerebral, causando sonolência e relaxamento.
Quais os efeitos colaterais da valeriana?Desde que usada nas doses indicadas, a valeriana não produz efeitos colaterais. Porém, em excesso, pode causar cansaço, diminuição dos batimentos cardíacos (bradicardia), arritmia, prisão de ventre, sonolência, cólicas abdominais, tontura, tremores e dilatação das pupilas. Porém, esses efeitos colaterais desaparecem em até 24 horas depois de suspender o seu uso.
O uso de Valeriana officinalis por tempo prolongado pode causar dor de cabeça, cansaço, insônia, dilatação das pupilas e distúrbios cardíacos.
Deve-se ter cuidado quando optar por suspender a valeriana após uso de altas doses e por períodos prolongadas, devido ao risco de síndrome de abstinência.
Quando utilizada junto a outros medicamentos sedativos ou tranquilizantes, a valeriana pode potencializar o efeito dos mesmos. Da mesma forma, o álcool aumenta o efeito sedativo da valeriana. Por essa razão, não se deve misturar bebidas alcoólicas com Valeriana officinalis.
Mulheres grávidas ou que estão amamentando só devem utilizar valeriana com orientação médica.
Como tomar valeriana?As doses de Valeriana officinalis variam conforme a forma de consumo da planta, os efeitos pretendidos e a sensibilidade de cada pessoa. Em geral, recomenda-se tomar valeriana da seguinte forma:
- Chá: 1,5 g de valeriana para cada 150 ml de água - tomar até 3 xícaras por dia;
- Extrato líquido: 30 a 50 gotas, uma a três vezes ao dia;
- Extrato seco (cápsulas): 100 mg a 400 mg ao dia.
No caso do chá, recomenda-se esmagar a planta e utilizar água fria, deixando depois em repouso durante várias horas (todo o dia ou toda a noite) antes de beber.
Para maiores informações sobre as indicações da valeriana, consulte um médico clínico geral, médico de família ou homeopata.
Carbúnculo ou antrax é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bacillus anthracis. Trata-se de um aglomerado de furúnculos que ocorre principalmente em animais herbívoros como bovinos, ovelhas, cabras e camelos, mas que também pode infectar humanos.
A principal forma de transmissão do carbúnculo hemático, como também é conhecido, é através do manuseio de produtos provenientes de animais infectados, como osso, couro, lâ e pelos. Também pode ser transmitido pela ingestão de carne de animais contaminados ou inalação de esporos da bactéria. Contudo, esses casos são mais raros. A transmissão do antrax de pessoa para pessoa é muito improvável.
Os sinais e sintomas do carbúnculo geralmente se manifestam 5 a 7 dias após a infecção. As manifestações do antrax variam conforme a forma de transmissão.
A forma cutânea é a mais comum e ocorre em mais de 90% dos casos. Esse tipo de carbúnculo resulta da infecção através de lesões na pele. Os locais mais acometidos são as mãos, os braços e a cabeça. No início, a lesão é semelhante a uma picada de inseto, que evolui para uma ferida indolor com uma área preta no meio. Sem tratamento, o antrax cutâneo pode ser fatal em alguns casos.
A forma respiratória de carbúnculo ocorre quando a infecção se dá pela inalação de esporos. Os sintomas iniciais são parecidos com os de um resfriado. Contudo, depois de 1 a 2 dias, o quadro pode evoluir para graves problemas respiratórios e choque. O antrax respiratório pode levar à morte em até 100% dos casos.
Já a forma intestinal de carbúnculo é resultante da ingestão de carne de animal infectado, causando uma inflamação aguda no aparelho digestivo. Os sintomas do antrax intestinal incluem febre, náuseas, vômitos e perda de apetite. Essa forma de carbúnculo pode ser fatal em mais da metade dos casos.
O diagnóstico do carbúnculo é feito pela análise do sangue, de material das lesões da pele ou de secreções respiratórias. O tratamento do antrax é feito com medicamentos antibióticos específicos.
A vacina para antrax é indicada apenas para pessoas que estão constantemente expostas à bactéria, como trabalhadores de laboratórios, militares em áreas de elevado risco de exposição, trabalhadores agrícolas, entre outras. A vacinação para a população geral não é recomendada.
O/a médico/a de família, clínico/a geral ou infectologista podem ser consultados para diagnosticar e tratar o carbúnculo.
Para retirar manchas de espinha do rosto, o/a dermatologista pode lançar mão de diversos procedimentos, dependendo de cada caso, como:
- Peelings
- Laser
- Dermoabrasão
- Subincisão
- Preenchimentos cutâneos com gordura ou ácido hialurônico
- Fototerapia com luz azul.
O tratamento geralmente é composto pelos procedimentos realizados em consultório médico, junto com o tratamento à base de cremes e ou pomadas que serão prescritos para casa, diariamente.
Como funcionam alguns dos tratamentos utilizados para retirar manchas causadas pela acne:-
Laser Fracionado de CO2: Estimula a produção de colágeno, deixando o relevo e a coloração da pele mais uniformes;
- Laser de CO2 tradicional: Com as mesmas funções, tem uma ação mais agressiva, indicado para as camadas mais profundas da pele, com o inconveniente de precisar de mais tempo para cicatrização, até 6 meses;
- Peeling de Diamante ou Cristal: Torna a textura da pele melhor e corrige as irregularidades causadas pelas cicatrizes, diminuindo as manchas das espinhas. Geralmente o tratamento é feito com uma aplicação única;
- Cremes Clareadores: Possuem substâncias clareadoras como a hidroquinona e ácidos específicos, com a capacidade de reduzir manchas;
- Luz Pulsada: A cor da mancha atrai a luz pulsada, que destrói os seus pigmentos. Este tratamento atua na camada mais superficial da pele (epiderme);
- Laser Rubi: Este laser também é atraído pela pigmentação da mancha e destrói os seus pigmentos de cor. Não deve ser feito por pessoas de pele negra para não manchar a pele.
O tratamento para as manchas de espinha no rosto ou em qualquer parte do corpo deve ser iniciado o quanto antes, para um melhor resultado, e sempre por um médico dermatologista.
Leia também: Manchas escuras na pele: o que pode ser?
Não. Catarata e glaucoma são duas doenças diferentes. A catarata é uma opacidade do cristalino do olho que provoca cegueira parcial ou total. O glaucoma é uma doença dos olhos causada pelo aumento da pressão intraocular, que provoca lesões no nervo ótico e comprometimento do campo visual, podendo causar cegueira.
CatarataA catarata é uma doença ocular que deixa o cristalino opaco. O cristalino é transparente e tem a função de focar as imagens. Porém, com a catarata, ele se torna opaco. Como consequência, há dificuldade de passagem da luz e a visão fica prejudicada.
A maioria dos casos de catarata está relacionado com a idade. Trata-se de um processo degenerativo, mais comum em pessoas idosas.
Porém, a catarata também pode surgir após cirurgias, traumatismos oculares e tratamento com radioterapia. O tabagismo, o consumo de bebidas alcoólicas e a exposição prolongada ao sol também são fatores de risco para o surgimento da doença.
Sintomas de catarataO principal sintoma da catarata é a diminuição progressiva da visão, embora no início da doença o comprometimento visual pode não ser notado. Outros sintomas que podem estar presentes: presença de halos ao redor das luzes, redução da visão noturna, visão dupla e necessidade constante de mudar a graduação dos óculos.
Tratamento da catarataA única forma de tratamento definitivo para a catarata é a cirurgia. No procedimento, retira-se a catarata e substitui-se por uma lente intraocular artificial.
GlaucomaExistem diversos tipos de glaucoma, que pode ser agudo, crônico ou congênito (presente desde o nascimento).
O glaucoma agudo provoca um aumento extremo da pressão intraocular, levando a uma perda súbita e grave da visão. Além disso, a pessoa apresenta forte dor de cabeça, fotofobia, náuseas e dor nos olhos.
No glaucoma crônico, a pessoa normalmente não apresenta nenhum sintoma no início da doença. Geralmente, o glaucoma é detectado nas consultas de rotina com oftalmologista para trocar os óculos.
A perda da visão nesse tipo de glaucoma só ocorre nos casos mais avançados. A visão periférica é a primeira a ser afetada, evoluindo para um estreitamento do campo de visão. À medida que a doença evolui, toda a visão pode ser prejudicada.
Tratamento do glaucomaO tratamento do glaucoma é feito com colírios e deve ser mantido até o fim da vida. O tratamento permite controlar a pressão intraocular e a evolução da doença. Nos casos em que o tratamento com colírios não é suficiente, a cirurgia é indicada.
Consulte o/a médico/a oftalmologista periodicamente para avaliação da sua saúde ocular e para a detecção de problemas como a catarata e glaucoma.
Não é fácil saber de que pessoa você pegou herpes, especialmente se ela não apresentar lesões visíveis.
Existem dois tipos de vírus que podem causar herpes genital:
- Vírus HSV-1: que também causa as lesões na boca ou nos olhos;
- Vírus HSV-2: que é apenas transmissível pelo contato sexual.
Uma das possibilidades é que a sua vagina tenha tido contato direto com uma lesão de outra pessoa, ou com secreções da boca ou de órgãos genitais de outra pessoa infectada. Por isso, se teve contato sexual recente com um novo parceiro/a, é possível que tenha pegado a doença dessa pessoa.
Outra possibilidade é ter tocado a região da vulva com a mão contaminada com fluidos da boca, dos olhos ou dos órgãos sexuais de outra pessoa que tinha o vírus ativo. Embora seja mais raro, isso pode acontecer em um banheiro público contaminado, por exemplo. Nesse caso, fica muito difícil saber de quem você pegou herpes.
Você também pode ter se "auto-infectado". Isso acontece quando existe uma lesão ativa de herpes na boca ou nos olhos. Se tocar no local afetado e depois tocar a região genital, pode passar o vírus para essa região.
Você pode querer ler também:
- Como se pega herpes genital?
- Como se pega o herpes labial?
- É possível pegar doenças no vaso sanitário?
Referências:
World Health Organization. Herpes simplex virus. Key facts
UpToDate. Epidemiology, clinical manifestations, and diagnosis of herpes simplex virus type 1 infection
Isso pode significar um acidente vascular cerebral isquêmico (vulgo derrame), mas só o neurologista vendo o exame pode dar certeza do resultado.
Primeiro deve realmente parar de fumar e segundo deve procurar ajuda ou de um médico para te receitar medicamentos ou um psicólogo para fazer psicoterapia e tentar "organizar" essas suas ansiedades. dieta rica em fibras e exercícios físicos regulares vão fazer seu intestino funcionar bem depois que resolver o restante.
O ibuprofeno pode ser indicado para aliviar a garganta inflamada. Isso porque ele é indicado para diminuir a inflamação no corpo, aliviando vários tipos de dor, principalmente as leves a moderadas.
Entretanto, o ibuprofeno não é um antibiótico. Por isso, se existir uma infecção na garganta, o ibuprofeno pode diminuir os sintomas, mas não irá tratar a infecção.
O ibuprofeno pode causar efeitos indesejáveis, como dor de estômago. Por isso, o mais indicado é que seja usado apenas com receita médica, na menor dose que dê o efeito desejado.
Por não ser antibiótico, não tem um esquema de tratamento rígido, com horas certas e quantidade de dias para garantir o efeito. Pode ser usado a cada 6 a 8 horas, mas o melhor é esperar para tomar novamente apenas se os sintomas voltarem.
Para ter certeza se a garganta está inflamada ou infeccionada, o melhor é procurar um médico de família ou um otorrinolaringologista.
Leia mais sobre garganta inflamada e infeccionada em:
Referência:
Ibuprofeno. Bula do medicamento.