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Posso tomar cerveja tomando remédios para pressão alta?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

Se for uma pequena quantidade (1 lata de cerveja, por exemplo), não tem problema nenhum em tomar esses medicamentos para hipertensão e no mesmo dia tomar bebida alcoólica, desde que não haja nenhuma restrição por parte do seu médico.

Existe remédio para aliviar os sintomas da cólica intestinal?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Os remédios indicados para aliviar a cólica intestinal são os antiespasmódicos, que relaxam os músculos do intestino e diminuem a dor. Um dos mais utilizados tem como principio ativo a escopolamina (ou hioscina), e o seu nome comercial mais conhecido é Buscopan.

Mas existem outros antiespasmódicos entre eles o cloridrato de Pargeverina, conhecido comercialmente como Bipasmim. Ainda é possível o uso de formulações, que além de ação antiespasmódica também possuem ação analgésica e antipirética, é o caso do Lisador, que além de combater os espasmos que originam a cólica, alivia também a dor e a febre, quando esta está presente.

Entre os antiespasmódicos, o Bipasmin é um medicamento que atua especificamente na musculatura lisa do intestino, promovendo o relaxamento desses músculos e aliviando os sintomas da cólica intestinal.

Já o Buscopan, além dessa ação antiespasmódica, tem também uma ação analgésica, sendo indicado para aliviar rapidamente cólicas intestinais, dores e desconforto abdominal.

Se a causa da cólica intestinal forem gases, então deve-se tomar remédios específicos para eliminar os gases intestinais. Um dos mais utilizados é a Dimeticona, indicada para tratar o excesso de gases e aliviar a cólica, o desconforto e outros sintomas. A Dimeticona diminui a tensão na superfície dos sucos digestivos e rompe, assim, as bolhas com os gases que causam a cólica.

Leia também: Como aliviar cólica intestinal?

A maioria dos casos de cólica intestinal é causada por alimentação inadequada, baixa ingestão de fibras e gases intestinais. Contudo, as cólicas também podem ser sintoma de infecções, doenças ou problemas intestinais.

Em caso de cólicas intestinais frequentes, consulte um médico clínico geral ou médico de família, principalmente se você também tiver outros sintomas, como diarreia.

Saiba mais sobre o assunto em: Cólica intestinal: o que pode ser?

O que é ateromatose aórtica?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Ateromatose aórtica é uma doença que caracteriza-se pelo depósito de gordura, cálcio e outros elementos na parede da artéria aorta. Com o tempo, esse acúmulo diminui o espaço interior da aorta e começa a obstruir a passagem do sangue, reduzindo assim o aporte sanguíneo aos tecidos irrigados pela artéria. A ateromatose é um processo difuso, acometendo simultaneamente outras artérias além da aorta.

A ateromatose aórtica pode afetar qualquer porção da artéria aorta, que é a maior artéria do corpo humano, responsável por levar o sangue rico em oxigênio para todo o corpo. Esse vaso sai do coração e atravessa o tórax (aorta torácica) e o abdômen (aorta abdominal), até terminar na altura do osso da bacia, onde se bifurca e dá origem as artérias ilíacas.

O desenvolvimento da ateromatose é lento, porém progressivo. Se o processo não for interrompido, a doença pode tornar-se grave, podendo causar a morte dos tecidos devido à obstrução do fluxo sanguíneo.

A ateromatose também deixa a parede da artéria irregular, favorecendo assim a formação de coágulos, que podem se desprender e causar uma trombose. O trombo pode entupir a artéria e causar infarto, embolia pulmonar, acidente vascular cerebral ("derrame"), entre outras complicações.

Pessoas que apresentam um ou mais desses fatores de risco têm mais propensão para desenvolver ateromatose aórtica: idade entre 50 e 70 anos, sexo masculino, colesterol e triglicerídeos altos, tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, história familiar de ateromatose.

A ateromatose aórtica é uma doença silenciosa. Os primeiros sintomas só começam a aparecer quando boa parte da artéria já está obstruída. Portanto, quanto mais precoce for o diagnóstico, melhor é o prognóstico.

O tratamento da ateromatose é feito através do controle ou eliminação dos fatores de risco, como deixar de fumar, perder peso, controlar hipertensão, colesterol, triglicerídeos e diabetes, praticar atividade física, ter uma alimentação equilibrada, entre outros.

Saiba mais em: Qual o tratamento para ateromatose aórtica?

O diagnóstico da ateromatose pode ser feito por qualquer médico e deve ser acompanhado preferencialmente pelo médico angiologista ou cirurgião vascular.

O que fazer no caso de verme nas fezes?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Em caso de verme nas fezes é necessário tomar medicamentos vermífugos específicos para matar o parasita, que pode ser, provavelmente, um oxiúrus ou uma tênia (solitária). Depois de morto, o verme normalmente é eliminado juntamente com as fezes.

O oxiúrus é um verme que mede entre 1 e 2 cm e é semelhante a um pequeno fio de algodão. É mais comum em crianças e os seus principais sintomas são:

  • Coceira na região anal e vaginal;
  • Corrimento;
  • Enjoo;
  • Vômitos;
  • Tonturas;
  • Cólicas;
  • Sono agitado;
  • Pode ser visto nas fezes.

A oxiurose pode ser transmitida de 3 formas:

  • Direta: A pessoa leva o verme do ânus para a boca. Isso ocorre principalmente devido à coceira intensa na região anal, e o paciente, depois de coçar o local, não lava as mãos adequadamente;
  • Indireta: Os ovos do oxiúrus presentes nos alimentos, nas roupas ou ainda na poeira podem infectar uma pessoa;
  • Retroinfestação: Acontece quando as larvas do verme eclodem na região perianal e migram para o intestino grosso, onde se tornam oxiúrus adultos.

Já a teníase, a verminose provocada pela tênia, conhecida popularmente como "solitária", provoca sintomas como:

  • Dores abdominais;
  • Náuseas;
  • Fadiga;
  • Perda de peso;
  • Gases intestinais;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Muita fome ou perda de apetite;
  • Irritação;
  • Insônia;
  • Perda da produtividade no adulto ou atraso no desenvolvimento, no caso de crianças;
  • Pode haver pedaços do verme nas fezes.

Leia também: Quais os sintomas de vermes no corpo?

A solitária é transmitida pela ingestão de carne de porco ou de vaca/boi mal cozida.

O tratamento para verminoses é relativamente simples e inclui o uso de medicamentos orais. É muito importante consultar o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para uma avaliação pormenorizada e indicação do tratamento específico para o tipo de verminose identificada. Com isso, o/a médico/a fará a prescrição do medicamento mais apropriado para a sua situação.

Veja também:

Quais os sintomas de vermes no corpo?

Qual o tratamento para quem tem vermes?

Quais são as doenças causadas por vermes?

O que uma pessoa com pangastrite pode ou não comer?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Uma pessoa com pangastrite deve seguir uma dieta com alimentos mais leves, com menos chances de lesar a mucosa gástrica. A dieta tem a finalidade de proteger a mucosa gástrica, o que facilita a cicatrização de lesões e evita seu progresso, reduzindo a hipersecreção.

O que comer em caso de pangastrite?

A pessoa com pangastrite deve evitar condimentos, como pimentas de um modo geral, molho inglês, picles, noz moscada, páprica, cravo da índia e mostarda, além de molho de tomate.

Os alimentos devem ter consistência mais macia e em temperaturas não elevadas, para evitar a congestão da mucosa gástrica.

Dar preferência a chás de alecrim, camomila e erva cidreira. Também é aconselhável consumir leite e derivados com critério (o ideal é tomar leite desnatado, queijo branco e ricota), pois o excesso de cálcio nestes alimentos pode aumentar a acidez gástrica.

Gelatinas, cremes de mingau e maisena, frutas frescas (não ácidas) sem casca, verduras e legumes refogados, suco de aloe vera, leite de soja, cereais, pães integrais ou pão francês sem miolo, torradas, bolachas água e sal, lactobacilos, são permitidos e recomendados.

O que não comer em caso de pangastrite?

⇒ Excluir da dieta óleos e gorduras expostas a temperaturas elevadas ou alimentos ricos em gordura de um modo geral, como óleos usados em frituras, feijoada, rabada e outros alimentos gordurosos.

⇒ Excluir da dieta carne de porco, embutidos, enlatados, comidas ácidas (abacaxi, limão), chicletes, bolachas recheadas.

⇒ Evitar café com ou sem cafeína, pois ambos estimulam a secreção de ácido gástrico, bem como bebidas alcoólicas, refrigerantes, bebidas ácidas como limonadas, chá mate e chá preto.

⇒ Evitar carnes duras ou mal-passadas. As carnes devem ser magras, sem gordura, assadas, grelhadas ou cozidas.

⇒ Evitar doces como marmelada, goiabada e doce de leite.

Recomendações para quem tem pangastrite
  • Coma devagar, mastigando os alimentos e pare logo que sentir saciedade;
  • Faça refeições pouco volumosas e frequentes para evitar a distensão gástrica. O ideal seria 6 refeições por dia, com intervalos regulares entre elas, de preferência de 3 em 3 horas;
  • Não beba uma hora antes ou uma depois das refeições;
  • Evite exageros, especialmente antes de dormir (o ideal, é comer até no máximo duas horas antes de dormir);
  • Pare de fumar, pois além de ser prejudicial à saúde, pode dificultar a cicatrização das lesões gástricas;
  • Evite uso de anti-inflamatórios não esteroides, como diclofenaco, por exemplo, a menos que haja recomendação médica correta.
O que é pangastrite? Quais são os seus sintomas?

A pangastrite é uma gastrite, ou seja, uma inflamação, que afeta toda ou quase toda a mucosa do estômago (pan = todo). O diagnóstico pode ser feito com uma endoscopia digestiva alta.

Os sintomas da pangastrite podem incluir náuseas, vômitos, desconforto na região abdominal, dor na região abdominal superior, falta de apetite, gases, eructação (arrotos), entre outros sinais e sintomas.

Qual é o tratamento para pangastrite?

O tratamento da pangastrite é simples, feito geralmente com medicamentos como o omeprazol, que reduzem a acidez gástrica.

No entanto, seu uso deve ser feito sob orientação médica, pois o uso prolongado deste medicamento está relacionado ao aumento de tumores no estômago.

Quando a bactéria Helicobacter pylori está presente, é importante tratar com antibióticos específicos, durante um período de 7, 10 ou 14 dias, para eliminá-la, pois a bactéria pode ser responsável pela gastrite ou piorar o quadro.

Veja também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?

Durante este tempo de tratamento, os sintomas da doença parecem aumentar, mas é muito importante fazer o tratamento até o fim para vencer a bactéria. Caso contrário, a situação pode se agravar consideravelmente, pois serão selecionadas bactérias resistentes aos antibióticos utilizados.

O tratamento da pangastrite pode ser realizado pelo clínico geral ou médico de família, em casos recorrentes pode ser necessário consultar o gastroenterologista.

Íngua no pescoço: o que pode ser?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

As ínguas no pescoço são, na maioria dos casos, linfonodos (gânglios linfáticos) que estão aumentados devido a alguma infecção ou inflamação nas proximidades do pescoço ou, em alguns casos, infecções ou inflamações que estão espalhadas pelo corpo.

Os linfonodos são pequenos órgãos de defesa que fazem parte do sistema linfático e estão espalhados por todo o corpo. Os nódulos no pescoço ou "ínguas", como são popularmente conhecidos, são bastante frequentes e as suas causas mais comuns podem ser divididas de acordo com a faixa etária da pessoa.

  • Crianças:​

    • ​​​Problemas inflamatórios: São a causa mais comum de íngua no pescoço em crianças, pois estas ainda não têm o sistema imunológico bem desenvolvido e, como os linfonodos estão relacionados com as defesas do organismo, eles aumentam de tamanho quando a criança entra em contato com vírus e bactérias, surgindo então os nódulos. Nestes casos, os nódulos são pequenos e surgem nos dois lados do pescoço. Não é preciso nenhum tratamento específico, pois com o tempo eles tendem a diminuir espontaneamente;
    • Caxumba: apesar da vacina ser disponibilizada no Sistema Único de Saúde (SUS), essa parotidite é uma causa possível de íngua no pescoço. A caxumba é uma inflamação das glândulas parótidas, sublinguais e submaxilares causada por vírus;
    • Doenças granulomatosas (toxoplasmose, tuberculose, doença da arranhadura do gato): Provocam nódulos maiores, que podem chegar aos 15 cm;
    • Linfoma:  Doença maligna que pode afetar as crianças e provocar íngua no pescoço (saiba mais em: Quais são os sinais e sintomas do linfoma?);
    • Malformações congênitas: Doenças que acompanham a criança desde o nascimento e podem se manifestar na forma de íngua no pescoço;
  • ​​​​Adultos: a partir da adolescência, há uma maior chance da íngua no pescoço estar relacionada com doenças malignas, principalmente o linfoma, um tipo de câncer que afeta o sistema linfático. Mesmo assim, outras causas são comumente presentes como infecção de garganta ou no ouvido;
  • Idosos: Nesta faixa etária, indivíduos que bebem e fumam em excesso fazem parte do grupo de risco de pessoas que podem desenvolver câncer na boca, faringe e laringe, inclusive no esôfago. Esses tipos de câncer podem se manifestar na presença de nódulos no pescoço.

A presença de íngua (nódulos) no pescoço deve ser investigada pelo/a médico/a de família ou clínico/a geral, para que a causa seja devidamente diagnosticada e tratada, quando necessário.

Leia também: 

O que é adenite e o que pode causá-las?

O que é linfonodomegalia e quais são as causas?

O que é linfadenopatia? Quais são as causas?

Pangastrite endoscópica enantematosa moderada o que é isso?
Dr. Charles Schwambach
Dr. Charles Schwambach
Médico

É a forma como a gastrite aparece na endoscopia. Gastrite é a inflamação da parede (mucosa interna) do estômago, geralmente causada pelo aumento da acidez do suco gástrico. Se adequadamente tratado não é grave.

Saiba mais em: Endoscopia: como é feita e qual é o preparo?

Quais são os tipos de DST e seus sintomas?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Existem cerca de 13 tipos de DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis), a grande maioria provocadas por vírus e bactérias. Os principais sintomas são a coceira, presença de feridas, corrimento ou dor no local da lesão. Contudo, algumas DSTs não manifestam sintomas e os sinais podem variar conforme o tipo de doença.

1. AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida)

A Aids é o estágio final da infecção pelo vírus HIV, que ataca e destrói as células do sistema imunológico, deixando o organismo da pessoa sem condições de se defender contra outras doenças. Sem defesas naturais no corpo, começam a surgir diversas doenças, chamadas de infecções oportunistas.

Sintomas

Sintomas iniciais da infecção pelo HIV incluem: Febre entre 38º e 40ºC, dor de cabeça, dor nas articulações, aumento de gânglios (ínguas) principalmente na região do pescoço, atrás das orelhas e axilas, tosse e dor de garganta, náusea, diarreia, diminuição do apetite, perda de peso (em média 5 Kg), cansaço e vermelhidão na pele. Clínica semelhante a uma gripe ou resfriado.

Apesar de ser um tipo de DST, a AIDS não provoca sinais e sintomas nos órgãos genitais. Vale lembrar que os sintomas da AIDS podem demorar meses ou anos para se manifestar.

Leia também: O que é AIDS e quais os seus sintomas?

Transmissão

O vírus HIV é transmitido através da relação sexual, sangue contaminado e por via placentária (durante a gravidez). Não é transmitido pelo convívio em casa ou ambiente de trabalho, nem por beijo, abraço ou compartilhamento de banheiros, toalhas, copos ou pratos.

2. Sífilis

DST causada pela bactéria Treponema pallidum, muito disseminada entre pessoas jovens. A doença pode se manifestar de diversas formas, dependendo do seu estágio. Se não for tratada, pode durar anos e tornar-se mais grave com o passar do tempo.

Sintomas

O primeiro sinal é uma ferida discreta que pode surgir no pênis, vulva, vagina, colo do útero, ânus ou boca. A ferida não provoca dor e desaparece mesmo sem tratamento, o que sugere cura. Entretanto a bactéria continua presente no sangue e a doença evoluindo.

Depois de alguns meses, podem aparecer manchas pelo corpo e aumento de gânglios linfáticos, conhecidos como "ínguas", que também se resolvem espontaneamente.

Com o passar dos anos, a sífilis pode causar lesões em diversos órgãos, chegando na fase tardia que causa doenças cardíacas e neurológicas, podendo levar à morte. 

Porém, existe tratamento que leva à cura completa da doença, basta que o diagnóstico seja feito a tempo. Portanto sempre que houver uma lesão nos órgãos genitais, mesmo que desapareçam, deve ser informado ao médico.

3. Cancro mole

DST causada pela bactéria Haemophilus ducreyi, sendo mais comum em regiões tropicais.

Sintomas

O cancro mole caracteriza-se pelo aparecimento de uma ou mais feridas dolorosas nos órgãos genitais, com pus e odor desagradável. Outras feridas podem surgir quando a pessoa se coça. Algumas semanas depois, costumam aparecer ínguas dolorosas na virilha. O período de incubação do cancro mole é de 3 a 5 dias.

4. Condiloma acuminado

Também conhecido como crista de galo, figueira e cavalo de crista, o condiloma acuminado é causado pelo HPV (Papiloma vírus humano).

Sintomas

Esse tipo de DST provoca o aparecimento de verrugas na região do ânus e dos órgãos genitais. Logo no início, podem aparecer uma ou duas verrugas pequenas. Nessa fase, a doença pode ser curada em poucos dias. Sem tratamento, as verrugas se espalham e ficam com um aspecto semelhante ao de uma couve-flor.

5. Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Ocorre quando a gonorreia e a infecção por clamídia atingem os órgãos reprodutivos da mulher (útero, trompas e ovários) e provoca inflamações.

Sintomas

A DIP provoca desconforto ou dor abdominal no baixo ventre ("pé da barriga"), dor durante a relação sexual, fadiga, vômitos e febre.

Saiba mais em: DIP tem cura? Qual o tratamento?

6. Donovanose

DST causada pela bactéria Klebsiella granulomatis, que atinge principalmente a pele e as mucosas das regiões genitais, virilha e ânus, causando úlceras e destruição da pele infectada.

Sintomas

Após a infecção, surge uma lesão que se transforma em uma ferida ou num caroço vermelho. A ferida sangra facilmente e pode afetar grandes áreas, comprometendo a pele ao redor e favorecendo a infecção por outras bactérias.

7. Gonorreia e infecção por Clamídia

DSTs causadas pelas bactérias Neisseria gonorrhoeae e Clamídia trachomatis. Surgem associadas na maioria dos casos, causando infecção em órgãos genitais, garganta e olhos.

Veja também: Só se pega gonorreia ao fazer sexo ou há outras maneiras?

Sintomas 

Grande parte das mulheres infectadas não apresenta sintomas. Quando surgem, podem causar dor ao urinar ou dor no baixo ventre (pé da barriga), corrimento amarelado, dor ou sangramento durante as relações sexuais. Nos homens, pode provocar ardência ao urinar, corrimento ou pus e dor nos testículos.

8. Hepatites virais

São causadas por vírus que provocam inflamação do fígado (hepatite).

Sintomas 

Na maioria dos casos, as hepatites não provocam sintomas. Quando se manifestam, normalmente a doença já está avançada, podendo haver febre, fraqueza, mal-estar, dor abdominal, náuseas, vômitos, perda de apetite, urina escura, icterícia (olhos e pele amarelados), fezes esbranquiçadas.

Saiba mais em: Quais são os sintomas da hepatite C? e Quais são os sintomas da hepatite B?

9. Herpes genital

DST provocada por vírus que atinge órgãos genitais e ânus. O herpes genital desaparece e volta a aparecer depois de algum tempo, normalmente nos mesmos locais. A doença só é transmitida quando a pessoa apresenta os sintomas.

Leia também: Qual o tratamento para herpes genital?

Sintomas

No início, surgem bolhas muito pequenas agrupadas, localizadas sobretudo na vulva, no pênis ou ao redor do ânus. As bolhas podem se romper quando a pessoa se coça, causando pequenas feridas e dor tipo queimação. Pode causar corrimento e dificuldade para urinar, tanto em homens como em mulheres.

10. Infecção pelo HTLV

DST causada pelo vírus T-linfotrópico humano (HTLV) que afeta os linfócitos T (células de defesa).

Sintomas

A infecção pelo HTLV não provoca sinais e sintomas na maioria das pessoas infectadas. Entretanto, uma pequena parte desses indivíduos poderá desenvolver doenças associadas ao vírus, que podem atingir o sistema nervoso, os olhos, a pele, o sangue e o aparelho urinário.

11. Linfogranuloma venéreo (LGV)

DST causada pela Chlamydia trachomatis, também conhecida como "mula", que acomete os órgãos genitais e os gânglios linfáticos da virilha.

Sintomas

Os primeiros sintomas são febre, dor muscular, presença de caroço nas virilhas (íngua) e uma ferida pequena nos órgãos genitais. A ferida normalmente não dói e pode passar despercebida.

Cerca de 7 a 30 dias depois, as ínguas aumentam de tamanho, rompem-se e eliminam pus. Se a doença for adquirida por sexo anal, pode provocar dificuldade para defecar devido ao inchaço dos gânglios da parte interna do ânus.

12. Tricomoníase

Este tipo de DST não é causado por vírus ou bactérias, mas pelo protozoário Trichomonas vaginalis. A doença é o tipo mais frequente de vulvovaginite na mulher adulta.

Sintomas

Corrimento amarelado e com mau cheiro, coceira e irritação na vagina e dor durante a relação sexual.

13. Candidíase

DST causada por um fungo do gênero Cândida. Frequente nas mulheres, e a mais frequente vulvovaginite nas mulheres grávidas. Sua transmissão pode ser tanto sexual quanto por contaminação a partir do sistema gastrintestinal. Pode ser recidivante.

Sintomas

Presença de corrimento esbranquiçado, podendo haver grumos, vermelhidão na vagina, coceira intensa, dor ao urinar e desconforto durante a relação sexual.

Algumas DST podem não manifestar sinais e sintomas e podem trazer graves complicações se não forem detectadas e tratadas a tempo, como infertilidade, câncer ou até mesmo a morte. Por isso, previna-se sempre usando preservativo em todas as relações sexuais.

Para saber se você tem alguma DST, observe se o seu corpo apresenta algum dos sinais apresentados. Na presença de algum sinal ou sintoma, procure um médico clínico geral, médico de família ou um médico infectologista e comunique o(a) parceiro(a).