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Doenças que causam cansaço excessivo
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O cansaço ou fadiga é uma sensação de falta de energia, motivação ou exaustão. O cansaço excessivo é diferente de ter sono. Sonolência é sentir necessidade de dormir. Porém, o sono e a apatia (sentimento de não se importar com o que acontece) podem ser sintomas que acompanham o cansaço.

O cansaço excessivo pode ser uma resposta normal e importante do corpo ao esforço físico, estresse emocional, tédio ou falta de sono. A fadiga é um sintoma comum e geralmente não é sinal de nenhuma doença grave.

Porém, em alguns casos, o cansaço pode ser um sinal de um distúrbio físico ou mental mais grave. Quando a fadiga não é aliviada depois de dormir ou comer bem ou aliviar o estresse, é preciso fazer uma avaliação médica para investigar as causas.

Quais as possíveis causas do cansaço?

Existem muitas doenças e condições que podem causar cansaço excessivo, fadiga ou excesso de sono. As mais comuns incluem:

  • Anemia;
  • Depressão ou pesar;
  • Deficiência de ferro (mesmo sem estar com anemia);
  • Uso de medicamentos (anti-histamínicos, medicamentos para pressão arterial, sedativos, antidepressivos, esteroides e diuréticos);
  • Dor persistente;
  • Distúrbios do sono, como insônia, apneia do sono ou narcolepsia;
  • Hipotireoidismo ou hipertireoidismo;
  • Uso de álcool ou drogas, principalmente se forem usados com frequência.

O cansaço também pode ser sintoma de doenças, como:

  • Doença de Addison (um distúrbio que ocorre quando as glândulas suprarrenais não produzem hormônios suficientes);
  • Anorexia ou outros distúrbios alimentares;
  • Artrite, incluindo artrite reumatoide juvenil;
  • Doenças autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico;
  • Câncer;
  • Insuficiência cardíaca;
  • Diabetes;
  • Fibromialgia;
  • Infecções (endocardite bacteriana, infecções parasitárias, hepatite, HIV/AIDS, tuberculose, mononucleose);
  • Doença renal;
  • Doença hepática;
  • Desnutrição.

Quando o cansaço é crônico, pode ser um sinal da síndrome da fadiga crônica. Trata-se de uma condição em que os sintomas do cansaço persistem por pelo menos 6 meses e não aliviam com o descanso. A fadiga pode piorar com atividade física ou estresse mental. O diagnóstico é baseado num grupo específico de sintomas e depois de serem excluídas todas as outras causas do cansaço.

Como diminuir o cansaço?
  • Durma bem todas as noites;
  • Tenha uma dieta saudável e equilibrada e beba bastante água (pelo menos 2 litros) durante o dia;
  • Pratique exercícios físicos regularmente;
  • Controle o estresse, encontrando maneiras de relaxar ou alterando situações estressantes;
  • Tome suplementos multivitamínicos;
  • Evite fumar, consumir bebidas alcoólicas e drogas.

Pessoas que sofrem de dor crônica ou depressão prolongada geralmente melhoram do cansaço quando essas causas são tratadas. Contudo, alguns medicamentos antidepressivos podem causar ou piorar a fadiga. Se a medicação causar esse efeito colateral, pode ser necessário ajustar a dose ou mudar de medicamento.

Usar estimulantes, como cafeína, não é uma forma eficaz de combater o cansaço. Isso pode piorar a fadiga quando eles são suspensos. Sedativos também tendem a piorar o quadro.

Quando procurar um médico se estiver com cansaço?

Procure atendimento médico se o cansaço vier acompanhado de outros sinais e sintomas, como:

  • Confusão mental ou tontura;
  • Visão turva;
  • Eliminação de pouca ou nenhuma urina, ganho de peso recente ou inchaço;
  • Pensamentos de autoagressão ou de suicídio;
  • Febre ou perda involuntária de peso;
  • Prisão de ventre, pele seca, ganho de peso ou intolerância ao frio;
  • Acordar e voltar a dormir várias vezes durante a noite;
  • Dores de cabeça constantes;
  • Humor triste ou deprimido;
  • Insônia.

Para mais informações, consulte um médico clínico geral ou médico de família.

Como baixar a febre sem usar remédios
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A febre é um sinal de defesa do organismo, mostrando que algo não está normal. No entanto, nem sempre é preciso fazer uso de medicamentos para resolver esse sintoma.

Ao mesmo tempo, apesar de ser importante permitir que o corpo desenvolva o seu sistema de defesa, não interferindo com medicações a todo tempo, no caso de temperaturas muito elevadas e que causem desconforto à pessoa, a medicação deve ser considerada. Especialmente em crianças pequenas, para evitar casos de convulsão febril.

Vale lembrar que a temperatura axilar só é considerada febre, quando acima de 37,8º.

1. Banho morno

O banho morna é a melhor maneira de baixar a febre, sem causar mal-estar. O ideal é que a temperatura esteja morna, e não fria, para reduzir a febre lentamente, sem causar prejuízo ao organismo.

Em crianças, a opção de colocar em uma banheira, com brinquedos, ajuda bastante na aceitação.

2. Compressas na temperatura ambiente

As compressas têm um efeito semelhante ao banho, porém menos eficaz talvez, pela menor superfície corporal em contato com a água, mas também é bastante útil.

As compressas frescas devem ser constantemente trocadas. Podem ser colocadas na testa, nas axilas, virilhas e tronco.

Não é recomendado o uso de compressas geladas ou álcool, porque pode piorar o quadro além de causar queimaduras na pele de crianças pequenas.

3. Menos roupa

É normal que devido à sensação de frio gerada pela febre, a pessoa busque opções quentes de cobertas ou casacos, retendo o calor.

Diminuir a quantidade de roupa e procurar usar tecidos frescos e que possibilitam a transpiração do corpo, é fundamental para ajudar a diminuir a febre.

4. Beber líquidos frescos

A febre, principalmente em crianças pequenas e idosos, pode levar a um quadro de desidratação rapidamente. Por isso mantenha-se hidratado, mesmo que não sinta sede. Beba bastante líquido e de preferência mais fresco ou temperatura ambiente, para auxiliar no equilíbrio da temperatura do corpo.

No caso de crianças, oferece líquido, especialmente água, aos poucos, observando a urina, para evitar a desidratação. Se o xixi se tornar muito amarelado ou se a criança urinar pouco, procure um serviço de emergência.

5. Alimentação adequada

A alimentação promove uma melhor resposta de defesa do organismo, porque fornece mais substratos para isso. Com o organismo forte e bem preparado, o sistema imunológico é capaz de combater o problema com menos gasto energético.

Embora seja comum a falta de apetite nessas situações, manter a boa alimentação, mesmo que em menor quantidade, ajuda a reduzir a febre porque revigora o corpo, permitindo que resolva o problema o mais breve possível.

6. Repouso

A ação exacerbada do sistema imunológico, gera além da febre, outros sinais e sintomas como coração acelerado, aumento da frequência respiratória, falta de apetite, mal-estar, dor no corpo e cansaço, pelo alto gasto energético do organismo.

O repouso, a hidratação adequada e alimentação saudável, são determinantes para a melhor resposta do corpo e sua rápida recuperação.

A necessidade de sono deve ser respeitada, não faz mal algum dormir ou deixar a criança dormir, com ou sem febre. Faz parte da recuperação natural do organismo e ajuda na rápida recuperação.

Quando a febre é sinal de emergência?

Alguns sinais e sintomas são sugestivos de maior gravidade, devendo ser avaliados imediatamente em serviço de urgência. São eles:

  • Febre alta (acima de 39,5º),
  • Febre que não baixa ou que dura mais de 3 dias,
  • Recusa alimentar ou dificuldade de beber água, seja por náuseas ou vômitos,
  • Diminuição da urina (ou urina muito concentrada - amarela),
  • Dificuldade respiratória,
  • Lábios, unhas roxas,
  • Desorientação ou confusão mental,
  • Convulsão febril.

Nesses casos não demore em procurar um pronto-socorro para avaliação, especialmente no caso de crianças pequenas, que podem evoluir com desidratação grave rapidamente.

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Apendicite aguda: o que é, quais as causas, sintomas e tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Apendicite aguda é uma condição na qual o apêndice vermiforme fica inflamado. O apêndice é um pequeno “saco”, localizado no intestino grosso. A principal causa da apendicite é a obstrução do apêndice provocada por fezes, corpo estranho, tumor ou parasita.

Quais são os sintomas da apendicite aguda?

O primeiro sintoma da apendicite aguda geralmente é a dor ao redor do umbigo ou na parte central e superior do abdômen. A dor na barriga pode ser leve no início, mas torna-se mais aguda e intensa. Outros sintomas iniciais da apendicite podem incluir perda de apetite, náuseas, vômitos e febre baixa.

A dor tende a irradiar para a porção inferior direita do abdômen, 12 a 14 horas depois do início dos primeiros sinais e sintomas. As dores podem piorar ao caminhar, tossir ou fazer movimentos bruscos. Nessa fase, a pessoa pode apresentar calafrios, tremores, endurecimento das fezes, diarreia, febre, náuseas e vômitos.

Os sintomas da apendicite aguda podem variar, podendo ser difícil de detectar em crianças pequenas, adultos mais velhos e mulheres em idade reprodutiva.

Qual é o tratamento para apendicite aguda?

O tratamento da apendicite aguda é feito através de cirurgia, que consiste na retirada do apêndice vermiforme. Se a tomografia computadorizada indicar a presença de abscesso, pode ser necessário tomar antibióticos. Nesses casos, a cirurgia é realizada após o desaparecimento da infecção e da inflamação.

A maioria das pessoas com apendicite aguda recupera-se rapidamente após a cirurgia, desde que o apêndice seja retirado antes de se romper.

Se houver ruptura do apêndice antes do procedimento cirúrgico, a recuperação pode levar mais tempo. Nesses casos, aumentam os riscos de complicações, como formação de abscesso, obstrução intestinal, infecção generalizada no abdômen (peritonite) e infecção da ferida após a cirurgia.

A apendicite aguda é uma emergência médica. Em caso de suspeita de apendicite, procure atendimento médico imediatamente.

10 sintomas de endocardite
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Os sintomas da endocardite variam de acordo com o tipo e a gravidade da doença.

Na forma aguda da endocardite os sintomas surgem rapidamente e são mais intensos, e na forma subaguda, os sintomas acontecem gradativamente.

Entretanto, podemos dizer que os sintomas mais comuns, em ambas as formas são a febre, sudorese noturna e dor no peito.

1. Febre e calafrios

A febre é o sintoma mais comum. Na endocardite aguda a febre é alta e pode ultrapassar os 39,4°C. Na endocardite subaguda a febre costuma ser mais branda, em torno de 37,2 °C a 38,3 °C e intermitente (febre que vai e volta). Em ambos os casos, a febre costuma aparecer ao fim da tarde ou durante a noite.

2. Sudorese noturna

A sudorese noturna é a presença de um suor exagerado que acontece durante o sono e ocorre por várias noites seguidas. É um sinal da presença de bactérias no sangue (bacteremia).

3. Dor no peito, tosse persistente

A dor no peito é um outro sintoma bastante comum na endocardite. Pode vir acompanhado de tosse persistente, que começa sem um motivo aparente e não passa com facilidade.

4. Falta de ar

Na endocardite, a sensação de dor no peito e a tosse podem vir acompanhadas de sensação de "falta de ar". Apesar de não parecer e nem alterar as medidas de oxigênio no sangue, a pessoa sente dificuldade de encher o peito de ar, sente a sua respiração restrita.

5. Fraqueza

Pessoas com endocardite podem apresentar sensação de fraqueza excessiva mesmo quando fazem pequenos esforços. Tarefas simples do dia a dia são capazes de provocar cansaço e desconforto.

6. Perda de peso

Em muitos pacientes a endocardite provoca a perda de peso e falta de apetite devido, especialmente, à infecção por bactérias

7. Dor nos músculos e articulações

É um sintoma comum da endocardite provocada por bactérias e ocorre devido a uma resposta do organismo à infecção.

8. Sopro no coração

O sopro cardíaco é uma alteração que causa o surgimento de um som adicional durante os batimentos cardíacos, como se fosse mesmo um sopro. Este som é produzido quando a corrente sanguínea passa pelas estruturas do coração com essa doença.

A percepção do sopro só pode ser identificada pelo exame físico do paciente, com o uso de um estetoscópio.

9. Manchas e nódulos

A endocardite infecciosa pode causar manchas (manchas de Roth) nos olhos e nas retinas. Estas manchas têm uma forma oval com o centro esbranquiçado e bordas avermelhadas, que indicam hemorragia.

Pequenas manchas avermelhadas ou arroxeadas (petéquias), muito semelhante às sardas, podem aparecer na pele e na parte branca dos olhos.

Os nódulos de Osler, nódulos macios e dolorosos que se formam nas pontas dos dedos das mãos e dos pés, embora não sejam tão comuns quanto outros sinais, quando aparecem em um quadro de febre a esclarecer, dor no peito e falta de ar, sugere fortemente a endocardite.

10. Hemorragias embaixo das unhas

As hemorragias que aparecem sob as unhas (hemorragias subungueais ou hemorragia em estilhaços) são pequenas estrias avermelhadas localizadas nos dedos das mãos e dos pés. Ocorrem com frequência em pacientes com endocardite, especialmente nos idosos.

O que é endocardite?

A endocardite infecciosa é uma inflamação na membrana que reveste a parte interna do coração (endocárdio) e nas válvulas cardíacas. A endocardite pode ser causada por bactérias ou por outros germes, como vírus e fungos. Quando a inflamação é causada por bactérias, chamamos de endocardite bacteriana.

O germe se aloja dentro do coração e se multiplica formando um coágulo "infeccioso" que recebe o nome de vegetação, característica da endocardite.

O que devo fazer e como é feito o tratamento?

A endocardite é uma doença grave, por isso, se apresentar sintomas que suspeite desta doença, procure imediatamente um atendimento para avaliação e tratamento.

O paciente deve ser internado para a administração de antibióticos pela veia, hidratação venosa e monitorização. A duração deste tratamento dura em torno de 4 a 6 semanas, dependendo da resposta clínica e melhora dos exames de sangue.

O objetivo principal do tratamento da endocardite é evitar lesões nas válvulas cardíacas e possíveis complicações da doença como:

  • Sepse (infecção generalizada);
  • Insuficiência cardíaca (doença que impede o coração de bombear adequadamente o sangue);
  • Embolia (quando um coágulo infectado se desprende da válvula do coração e vai, pela corrente sanguínea para os pulmões, cérebro ou artérias coronárias) e
  • Abscesso (formação de coleção de pus).

Nos casos mais graves em que os fungos ou as bactérias presentes no coração causam danos às válvulas cardíacas, pode ser preciso uma cirurgia para corrigir o dano e melhorar a função do coração.

Referências:

American Heart Association. Infective endocarditis.

Alergia na pele que coça, o que pode ser?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Existem várias causas para a alergia na pele que coça muito. As principais são:

  • Dermatite atópica: é uma doença de origem genética, muito frequente. Associada muitas vezes a outros quadros alérgicos como rinite e asma. A pele costuma ficar muito seca, podendo tornar-se avermelhada ou mesmo descamativa, provocando coceira intensa. Atinge principalmente dobras do corpo como cotovelos, joelhos e pescoço.
  • Dermatite de contato: é uma reação da pele ao contato com substâncias irritativas. Geralmente provoca a formação de lesões avermelhadas, que coçam na área que entrou em contato com a substância causadora de irritação.
  • Picada de inseto: as picadas de insetos podem desencadear coceira, vermelhidão e inchaço na região da picada, sendo de maior ou menor gravidade a depender do inseto.
  • Urticária: é uma reação da pele em que aparecem lesões avermelhadas como vergões ou circulares, levemente elevadas que provocam intensa coceira. Podem ser causadas pelo contato com substâncias específicas como alimentos, medicamentos ou estímulos (calor, frio).

Existem ainda algumas doenças que não são reações alérgicas, mas que podem causar lesões avermelhadas que coçam. Alguns exemplos são as micoses, que são doenças causadas por fungos, e a escabiose, que é uma doença causada por um parasita, que causa coceira principalmente à noite.

Como tratar a alergia na pele que coça

Uma das primeiras medidas no caso de suspeita de reações alérgicas é afastar ou deixar de utilizar a substância que desencadeou a alergia. O tratamento para doenças alérgicas inclui o uso de remédios anti-histamínicos como a loratadina, desloratadina ou outros.

A hidratação da pele também contribui para o alívio do prurido e deve ser feita diariamente com cremes hidratantes de preferência após o banho. Deve-se evitar banhos de água quente e preferir o uso de roupas leves com tecidos de algodão.

Na presença de lesões na pele sugestivas de alergias ou coceira intensa pelo corpo consulte o seu médico de família, clínico geral ou dermatologista para uma avaliação.

Quais as causas da endocardite infecciosa?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

A endocardite infecciosa tem como causa, a presença de micro-organismos no sangue e lesões no interior do coração (endocárdio), sobretudo nas válvulas cardíacas.

Essas lesões são provocadas pela turbulência do fluxo sanguíneo, decorrente do mau funcionamento da válvula ou doenças cardíacas.

Endocardite infecciosa

A endocardite infecciosa é uma infecção que acomete o interior do coração (endocárdio) e as suas estruturas, sobretudo as válvulas cardíacas. Antigamente conhecida por endocardite bacteriana, hoje recebe nova nomenclatura, porque apesar de ser causada na maioria das vezes por bactérias, também pode ser desencadeada por fungos, especialmente Mycoplasma, Chlamydiae e Rickettsiae.

Os micro-organismos se alojam nas lesões e começam a se proliferar, formando um coágulo infeccioso denominado vegetação, que caracteriza a endocardite.

Os agentes infecciosos chegam à corrente sanguínea através de infecções, inflamações e diversas outras condições que servem de porta de entrada para as bactérias no organismo.

Fatores de risco

Os fatores de risco que podem favorecer o aparecimento da endocardite infecciosa incluem:

  • Uso de válvulas cardíacas artificiais,
  • Malformações e doenças cardíacas,
  • Febre reumática,
  • Episódios prévios de endocardite,
  • Administração de medicamentos por via endovenosa,
  • Uso de desfibrilador implantado ou marcapasso,
  • Partilha de agulhas e seringas,
  • Presença de cáries e outros processos inflamatórios e infecciosos bucais, entre outros.

Por isso é tão importante tratar as infecções desde o início e manter o tratamento até ao fim. Processos infecciosos e inflamatórios prolongados que não são tratados, ou o tratamento é interrompido precocemente, podem favorecer a penetração de micróbios na corrente sanguínea e desencadear a endocardite.

O tratamento da endocardite bacteriana é feito através da administração de medicamentos antibióticos por via endovenosa. Casos mais graves podem necessitar de cirurgia.

Saiba mais em: Endocardite infecciosa: Quais os sintomas, complicações e como tratar?

37ºC é considerado febre?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

37º C não é considerado febre. A febre é definida pelo aumento da temperatura corporal acima de 37,8 °C.

A maioria das pessoas apresenta uma temperatura média de 36.5 °C, sendo que pode variar entre os 36,1 °C e os 37,2 °C.

Pequenas variações na temperatura corporal podem ocorrer devido a diferentes fatores, como temperatura do ambiente, uso de roupas, prática de atividade física ou mudanças do ciclo menstrual.

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Gabapentina serve para tratar dor neuropática?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Sim, a gabapentina serve para tratar dor neuropática em adultos. Essa dor é causada por lesão ou funcionamento inadequado dos nervos ou do sistema nervoso. A gabapentina também é indicada no tratamento de epilepsia (convulsões) em pessoas com pelo menos 12 anos de idade.

O mecanismo de ação da gabapentina não é totalmente conhecido. Acredita-se que o medicamento desempenhe uma função de regulação entre os impulsos transmitidos entre as células nervosas, diminuindo a hiperatividade das mesmas, que provoca a dor neuropática e as convulsões.

Quais as contraindicações da gabapentina?

A gabapentina é contraindicada para pessoas com alergia ao medicamento ou a algum dos componentes da fórmula e para crianças com menos de 12 anos de idade.

Quais os efeitos colaterais da gabapentina? Efeitos colaterais comuns
  • Visão embaçada;
  • Sintomas semelhantes aos de uma gripe ou um resfriado;
  • Delírios;
  • Rouquidão;
  • Falta ou perda de força;
  • Dor na região lombar ou na lateral da costas;
  • Inchaço em mãos, pés ou pernas;
  • Tremores;
  • Movimentos involuntários dos olhos;
  • Instabilidade emocional.
Efeitos colaterais raros
  • Dor no peito;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Tosse;
  • Depressão, irritabilidade ou outras alterações de humor;
  • Febre;
  • Perda de memória;
  • Dor ou inchaço nas pernas ou nos braços;
  • Dor ou dificuldade para urinar;
  • Falta de ar;
  • Feridas, manchas brancas ou úlceras nos lábios ou na boca;
  • Inchaço de glândulas;
  • Sangramentos ou hematomas;
  • Cansaço ou fraqueza.
Efeitos colaterais em crianças
  • Comportamento agressivo ou outros problemas comportamentais;
  • Ansiedade;
  • Queda do desempenho escolar;
  • Dificuldade de concentração;
  • Choro;
  • Depressão;
  • Desconfiança;
  • Falsa sensação de bem-estar;
  • Hiperatividade ou aumento dos movimentos corporais;
  • Mudanças bruscas de humor;
  • Reações muito rápidas ou exageradas;
  • Inquietação.
Efeitos colaterais a longo prazo

A longo prazo, o uso de gabapentina pode causar perda de memória, enfraquecimento dos músculos e insuficiência respiratória.

A interrupção repentina do uso de gabapentina pode causar ansiedade, insônia, enjoo, dores e excesso de transpiração.

Para maiores informações sobre o uso de gabapentina e os seus possíveis efeitos colaterais, consulte o médico que receitou a medicação.