Endometriose profunda é uma forma grave de endometriose, que caracteriza-se pela presença de tecido endometriótico (lesões) com mais de 5 mm de profundidade. Essas lesões de endometriose profunda normalmente surgem na forma de nódulos e são ricas em fibrose, um tecido conjuntivo endurecido semelhante a uma cicatriz.
Endometriose é a presença de tecido uterino (endométrio) em outro local que não seja o útero. O endométrio é a camada mais interna do útero, que sangra durante a menstruação. Por isso, se não estiver no útero durante o período menstrual, esse tecido irá provocar dor ou alterações no local onde estiver.
A endometriose profunda pode acometer qualquer órgão da pelve, sobretudo os ligamentos uterinos, intestino, reto, vagina, bexiga e ureteres.
Quais são os sintomas da endometriose profunda?Os principais sintomas da endometriose profunda incluem cólicas menstruais (dismenorreia), dor durante a relação sexual (dispareunia), dor pélvica, ciclos menstruais irregulares, dor à mobilização do colo do útero durante o exame ginecológico e diarreia durante o período menstrual.
Quando a doença atinge os ovários pode provocar o desenvolvimento de endometrioma, um cisto ovariano preenchido com sangue escuro envelhecido e tecido endometrial.
Leia também: O que é endometrioma?
A presença de endometrioma pode ser um indicador de gravidade da endometriose profunda, uma vez que o número médio de lesões de endometriose profunda é maior em mulheres com endometrioma.
A endometriose profunda não tem cura, mas possui tratamentos que melhoram a qualidade de vida da paciente.
Saiba mais em: Como é a cirurgia de endometriose?
O diagnóstico e tratamento da endometriose é da responsabilidade do médico ginecologista.
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Sim. Candidíase na gravidez pode ser perigoso, se não for devidamente tratada, devido ao risco de prematuridade, baixo peso do bebê e infecções congênitas.
Se for infectado pelo fungo causador da infecção (Candida albicans), o recém-nascido pode manifestar a candidíase de duas formas: na boca ou na pele.
Há ainda o risco da infecção se propagar pelos pulmões da criança, o que pode ocorrer durante o parto normal e pela ingestão de material vaginal infectado. Se infectar os olhos, o fungo pode prejudicar a visão e provocar cegueira.
Uma complicação grave da candidíase no bebê é a meningite provocada pela Candida, que pode deixar sequelas e tem uma alta taxa de mortalidade.
Outras doenças e complicações decorrentes da infecção por Cândida em recém-nascidos incluem pneumonia, endocardite e peritonite, com severas consequências para a criança.
Quais as causas da candidíase na gravidez?A candidíase vaginal pode surgir na gravidez de duas formas: a mulher já tinha a doença antes de engravidar ou as próprias mudanças no organismo durante a gestação favorecem o desenvolvimento da candidíase.
Saiba mais em: Candidíase impede a mulher de engravidar?
Durante a gravidez, as diversas alterações hormonais que ocorrem no corpo da mulher agravam a candidíase. Embora não seja uma situação propriamente perigosa, o tratamento pode reduzir o risco de parto prematuro ou abortos tardios.
Além disso, é importante tratar a candidíase vaginal antes de engravidar ou mesmo na gravidez, para evitar a contaminação do bebê no útero materno ou durante o nascimento.
O tratamento da candidíase durante a gravidez é feito com aplicação de pomadas ou óvulos intravaginais, os medicamentos antifúngicos orais são pouco indicados, pelos riscos de malformação. Cada caso deve ser avaliado pelo médico/a assistente. Mesmo assim a infecção pode voltar a aparecer durante a gestação.
Como prevenir a candidíase na gravidez?A prevenção da candidíase vaginal antes ou durante a gestação pode ser feita através de alguns cuidados e medidas, como uso de calcinhas de algodão, uso preferencial de saias, evitar calças apertadas, roupas úmidas ou protetores de calcinha perfumados e procurar dormir sem calcinha.
Candidíase na gravidez é comum? Quais os sintomas?Candidíase vaginal ou monilíase é um problema muito comum na gravidez. Trata-se de uma infecção causada por um fungo chamado Candida albicans, presente no organismo, na própria vagina, no ânus e na boca, sem normalmente causar nenhum problema para essas regiões.
Porém, existem situações em que há uma multiplicação anormal da Candida, levando a sintomas como, corrimento vaginal esbranquiçado, coceira, dor na relação sexual, ardência ao urinar, vermelhidão e irritação na região da vagina e ânus.
Para maiores informações, consulte o seu médico de família, ginecologista ou obstetra.
Saiba mais em:
Candidíase vaginal: tratamentos com medicamentos e remédios caseiros
Em caso de picada de escorpião procure imediatamente um atendimento médico. Se houver qualquer dificuldade entre em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
Tente manter a calma e se movimentar o mínimo possível. Se puder, capture o animal ou tire uma foto para levar junto ao serviço de saúde afim de facilitar a identificação da espécie do escorpião.
No caminho para o hospital ou serviço de saúde:
- Lavar o local com água e sabão,
- Aplicar compressa morna no local,
- Afrouxar as roupas e remova os anéis e outras joias apertadas.
Porém nenhuma dessas medidas deve atrasar a ida ao serviço de emergência.
O que não se deve fazer após uma picada de escorpião?- Não amarrar ou fazer torniquete na região afetada;
- Não colocar nenhuma substância no local da picada nem fazer curativos para não aumentar o risco de infecções;
- Não queimar, cortar ou perfurar o local;
- Não ingerir bebidas alcoólicas, gasolina, álcool, querosene ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno. Além de não produzirem nenhum efeito, podem causar intoxicações e piorar o quadro.
O tratamento da picada de escorpião geralmente é feito com medicamentos anestésicos e analgésicos. O tempo de duração é de cerca de 6 horas. Nos casos mais delicados, a vítima recebe soro antiescorpiônico e antiaracnídico, e fica em observação durante pelo menos 12 horas.
O tratamento pode incluir também monitorização dos sinais vitais, como temperatura, frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial, suporte respiratório, administração de soro por via endovenosa, medicamentos para controlar os sintomas e realização de exames de sangue e urina, raio-x de tórax e eletrocardiograma.
Quais os sintomas de uma picada de escorpião?Normalmente, a picada de escorpião provoca dor moderada ou intensa, queimação ou formigamento no local, ainda, vermelhidão, edema e suor local.
Nos casos mais graves, os sintomas podem incluir náuseas, vômitos, transpiração intensa, aumento da frequência respiratória, alteração na frequência cardíaca, aumento da pressão arterial, agitação e tremores. Outros sintomas menos comuns, mas que encontramos descritos são: visão dupla, dificuldade para respirar, coceira no nariz e na garganta, inchaço da língua, alterações renais, espasmos musculares, convulsões, cólicas abdominais, incontinência fecal e urinária.
Como evitar picadas de escorpião?Os escorpiões são animais carnívoros de hábito noturno. Durante o dia, podem permanecer escondidos em lugares escuros, como armários, calçados, pedras, troncos, fendas, gavetas e toalhas.
Portanto, para evitar picadas desses animais peçonhentos, é importante alguns cuidados, como:
- Manter o jardim e o quintal limpos, evitando o acúmulo de folhas secas e outros entulhos;
- Não secar roupas no chão, em cercas ou em muros;
- Manter a grama bem aparada;
- Limpar regularmente as áreas de terrenos baldios que ficam próximas às casas;
- Sacudir os calçados e as roupas antes de usá-los;
- Verificar os lençóis das camas antes de se deitar;
- Deixar camas e berços afastados pelo menos 10 cm das paredes e não os deixar em contato com as cortinas;
- Colocar telas nos ralos e rolos nas portas, fechar frestas e buracos em paredes e vedar os vãos entre a parede e o forro para impedir a entrada de escorpiões na residência.
Segundo o Ministério da Saúde, as picadas de escorpião matam e por isso não devem perder tempo no caso de um acidente com qualquer animal peçonhento. Crianças com até 6 anos de idade têm mais probabilidade de sofrer os efeitos nocivos das picadas de escorpiões.
No caso de picada de qualquer animal peçonhento, procure um atendimento médico imediatamente ou chame imediatamente o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192) ou o Corpo de Bombeiros (193).
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Colpite tem cura. O tratamento depende do tipo de agente causador da colpite.
Geralmente, é feito com cremes ou pomadas vaginais que contém antibióticos, usadas durante uma semana a duas semanas, sem interrupção.
É recomendado que a mulher não tenha relações sexuais durante o tratamento, uma vez que o atrito do pênis com o colo do útero pode agravar o problema.
Em alguns casos, o tratamento inclui uso de antibióticos orais que deve ser tomado pela mulher e também pelo parceiro, pois sendo uma doença sexualmente transmissível, se não tratar as duas pessoas, a mulher pode ter outras infecções mesmo depois de terminar o tratamento.
Em outras situações que a mulher não apresente sintomas, o médico pode considerar não tratar com medicação, pois há chance de auto resolução.
É importante usar a medicação prescrita pelo médico pois cada tipo de colpite tem um tratamento diferente.
Para saber mais sobre colpite, você pode ler:
O que é e como tratar a colpite difusa? Tem cura?
O que é colpite e o que pode causar?
Referências
Centers for Disease Control and Prevention. CDC. Sexually Transmitted Diseases Treatment Guidelines, 2019. UpToDate®
Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetricia. Guidelines Manual in the lower genital tract and colposcopy. FEBRASGO, 2018.
Primo, W.Q.S.P.; Corrêa, F.J.S.; Brasileiro, J.P.B. Manual de Ginecologia da Sociedade de Ginecologia e Obstetrícia de Brasília. SBGO, 2017.
Sim, quem teve hérnia inguinal pode ter filhos. Contudo, alguns homens que fizeram cirurgia para corrigir a hérnia inguinal podem ficar com aderências que obstruem os canais por onde passa o esperma, impedindo a saída do sêmen e causando infertilidade.
Outra possível consequência da cirurgia que pode impedir o homem de ter filhos é a colocação de uma tela, que se ficar muito justa também pode obstruir os ductos e bloquear a saída do esperma. Contudo, a cirurgia de correção da hérnia inguinal pode ser feita sem essa tela e, dependendo do caso, o médico pode optar por não utilizar o material para evitar eventuais problemas de fertilidade.
Além da obstrução, a operação também pode prejudicar a produção de esperma devido a aderências que podem comprimir vasos sanguíneos e diminuir o fluxo de sangue para os testículos.
Uma hérnia inguinal que surge na infância e não é tratada também pode interferir no desenvolvimento dos testículos e afetar a fertilidade a longo prazo. Além disso, uma hérnia que não recebe tratamento cirúrgico corre sempre o risco de ficar estrangulada e comprimir os vasos sanguíneos que nutrem os testículos, causando atrofia dos mesmos.
Veja também: Uma hérnia pode estourar?
Por isso toda hérnia inguinal deve ser operada. O tratamento cirúrgico consiste em colocar de volta no abdômen a porção do intestino que extravasou pela hérnia e fechar o "buraco" por onde ele saiu.
Saiba mais em: Hérnia inguinal: como é a cirurgia e recuperação pós operatório?
O médico urologista é o responsável pelos exames e avaliações necessárias para identificar as causas de infertilidade no homem.
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Barriga d'água é uma condição caracterizada pelo acúmulo anormal, e excessivo, de líquido na cavidade abdominal. A ascite (termo médico para "barriga d'água") não é uma doença em si, mas sim uma condição ocasionada por algumas doenças, como a cirrose hepática, insuficiência renal e cardíaca, alguns tipos de câncer, além de infecções como a esquistossomose.
O líquido que se acumula dentro do abdômen tem origem no plasma sanguíneo. O desenvolvimento da barriga d'água é consequência de uma série de distúrbios anatômicos, fisiopatológicos e bioquímicos que podem ocorrer nas seguintes doenças:
- Cirrose hepática, hepatite fulminante, trombose de veia porta;
- Pancreatite;
- Desnutrição grave;
- Hipoalbuminemia (proteínas baixas);
- Insuficiência cardíaca, pericardite constritiva;
- Insuficiência renal crônica;
- Tuberculose, esquistossomose, infecções fúngicas e bacterianas;
- Certos tipos de câncer, como mesotelioma, linfoma, pseudomixoma peritoneal, além de metástase peritoneal;
- Obstrução linfática no mesentério;
- Endometriose, Síndrome de Meigs, síndrome de hiperestimulação ovariana;
- Doença de Whipple.
O diagnóstico é feito através do exame médico, por vezes complementado com exames de imagem, como ultrassonografia ou Tomografia computadorizada, no intuito de auxiliar na definição da causa da barriga d'água.
O tratamento consiste principalmente no controle da doença de base, ainda, diminuição da ingestão de sal, abstinência total de bebidas alcoólicas, uso de medicamentos específicos, além de procedimentos para drenar esse excesso de líquido acumulado na cavidade abdominal, quando indicado. O objetivo do tratamento é reduzir o volume de líquido no abdômen e o inchaço no resto do corpo.
Uma complicação comum e preocupante da ascite resultante de doenças do fígado, é a infecção generalizada da cavidade abdominal causada por bactérias, denominada peritonite bacteriana espontânea. Nesses caso, o tratamento deve incluir também medicamentos antibióticos para combater a infecção, que pode levar à morte.
O médico especialista responsável pelo correto diagnóstico e tratamento da barriga d'água é o gastroenterologista.
Saiba mais em:
- Barriga d'água tem cura? Qual é o tratamento?
- Quais são os sintomas de ascite (barriga d’água)?
- O que é esquistossomose e quais os sintomas?
Referência
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
Enjoo com ou sem vômito é um dos sintomas mais comuns no início da gestação.
O enjoo pode vir como sintoma isolado ou acompanhado de outros como aumento da sensibilidade nos seios, cansaço e aumento da frequência urinária.
Nem toda grávida vai sentir enjoos nas primeiras semanas da gestação.
Quando a mulher está com atraso menstrual associado com enjoos ou outro sintoma, ela deve procurar uma unidade de saúde para realização de exames clínico e laboratoriais.
Porém, o enjoo pode ser sinal de outros agravos de saúde e deve ser investigado detalhadamente em consulta com clínico/a geral ou médico/a de família.
Por isso, preste atenção ao seu corpo e tente identificar em quais situações e momentos em que o enjoo aparece e se ele vem acompanhado de outros sintomas.
Os sintomas da sinusite crônica podem incluir dor facial, sensação de peso na face, dor de cabeça, congestão nasal com secreção, diminuição do olfato, tosse (geralmente piora à noite), espirros, inchaço e dor ao redor dos olhos, ouvido entupido e mau hálito. São os mesmos sintomas da sinusite aguda, porém mais leves e persistentes.
Quando os sintomas da sinusite persistem por mais de 12 semanas seguidas, mesmo com tratamento, ela é classificada como sinusite crônica.
A dor facial é um dos principais sintomas da sinusite crônica e ocorre principalmente ao abaixar a cabeça ou caminhar. Normalmente é sentida atrás dos olhos, ao redor do nariz ou ainda nos dentes, podendo ser mais forte em um lado do rosto.
A sinusite crônica normalmente está relacionada com desvio de septo ou pólipos nasais. Ambos obstruem a comunicação entre os seios faciais e o nariz, dificultando a cura da sinusite e favorecendo a sua cronicidade.
A sinusite crônica também pode ter origem em sinusites causadas por fungos, doença do refluxo gastroesofágico, alergias, HIV, asma e fibrose cística.
Em geral, a sinusite aguda resolve-se espontaneamente em poucos dias, enquanto que a sinusite crônica exige maiores cuidados. Com o tratamento adequado, é possível aliviar os sintomas e manter a doença sob controle.
Casos de sinusite crônica devem ser avaliados por um médico otorrinolaringologista, que irá indicar o tratamento mais adequado, de acordo com o caso.
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Sinusite crônica tem cura? Qual é o tratamento?