Fogo selvagem não é contagioso.
Fogo selvagem é o nome popular do pênfigo foliáceo. Essa doença é uma desordem autoimune causada pelo desequilíbrio nos anticorpos produzidos pela pessoa que não reconhecem as células sãs e as atacam. Com isso, algumas lesões começam a surgir na pele e mucosa.
Diante disso, as pessoas que possuem fogo selvagem não transmitem a doença para outras pessoas, nem pelo contato direto entre pele-pele nem através do contato com objetos e utensílios domésticos como talheres, copos, pratos, etc.
Portanto, a pessoa com fogo selvagem pode se relacionar normalmente com seu entorno social sem causar nenhum prejuízo infeccioso para as outras pessoas.
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O tratamento da gardnerella e da candidíase, a princípio não precisa incluir o casal.
Gardnerella
A bactéria gardnerella é normalmente encontrada na flora vaginal da mulher, assim como o fungo candida, sem que causem qualquer alteração no epitélio ou doenças. Entretanto, se alcançarem quantidades maiores que o habitual, passam a causar reações e os sintomas.
Portanto, o resultado de preventivo com a presença desses germes, só indica necessidade de tratamento, se houver quantidades aumentadas, e presença de sinais e sintomas na mulher, como coceira, corrimento ou ardência ao urinar. Nesses casos, a mulher deverá ser tratada.
No homem, a gardnerella pode causar uretrite e balanite (inflamação do prepúcio e da glande). Quando a contaminação acontece no homem, causando sintomas, a gardnerella é considerada uma DST (Doença Sexualmente Transmissível) e precisa de tratamento também.
Outra medida importante durante o tratamento, deve ser a interrupção de relações sexuais, para que o tratamento seja efetivo.
Candidíase
A candidíase não é considerada uma doença sexualmente transmissível e o tratamento do parceiro só é necessário se ele apresentar sintomas ou se a mulher apresentar episódios de candidíase recorrente.
Para mais esclarecimentos, converse com o médico de família, ou ginecologista para a mulher e urologista para os hoemns.
Saiba um pouco mais sobre o assunto nos artigos abaixo:
Uma das causas de vista escura após se levantar é a hipotensão ortostática ou postural, mas existem diversas outras causas para esse sintoma.
O mais adequado é que procure um médico clínico geral ou médico da família para uma avaliação criteriosa e dar início a investigação diagnóstica, com posterior tratamento.
Hipotensão ortostática ou posturalA hipotensão ortostática ou postural se caracteriza pela queda na pressão arterial:
Sistólica ("máxima") - de pelo menos 20 mmHg, ou 30 mmHg em pacientes hipertensos; e/ou
Diastólica ("mínima") - de pelo menos 10 mmHg.
Portanto, uma pessoa com a pressão habitualmente de 120 x 80 mmhg, apresentar queda da pressão para 100 x 70 mmhg, já é suficiente para definir a hipotensão ortostática e com isso, desenvolver os sintomas de tontura, mal-estar ou visão escura.
As causas comuns dessa hipotensão são uso crônico de medicamentos anti-hipertensivos ou ansiolíticos; doenças neurodegenerativas, como a doença de Parkinson; ou situações que interfiram na circulação sanguínea cerebral, por exemplo placas de gordura na artéria carótida.
O colesterol aumentado com consequente "entupimento" das carótidas, representa uma parcela considerável dessa patologia, especialmente se a queda da pressão acontece quando a pessoa passa um tempo deitado ou abaixado e se levanta rapidamente, pela dificuldade do sangue retornar ao cérebro em pouco tempo e com a placa de gordura no caminho.
Os sintomas mais prevalentes estão relacionados a hipoperfusão cerebral, sendo eles, a tontura, síncope, náuseas, visão escura e quedas.
O médico cardiologista é o responsável pelo diagnóstico e tratamento da hipotensão postural.
Outras causas de "vista escura"Além da hipotensão postural, outras situações podem causar a sensação de vista escura, ou mesmo alteração visual permanente, como:
- Pressão arterial alta;
- Hipoglicemia;
- Crise de enxaqueca;
- Degeneração macular;
- Lesão no olho, por trauma por exemplo;
- Infecção ou lesão da córnea;
- Glaucoma, aumento da pressão no olho;
- Descolamento de retina: Descolamento súbito da camada do olho sensível à luz;
- Neurite óptica: Inflamação do nervo óptico.
Leia também: Visão turva ou embaçada: o que pode ser e o que fazer?
O médico clínico geral ou médico da família deve ser procurado para dar início a avaliação e investigação diagnóstica, seguido do tratamento ou encaminhamento ao especialista quando achar necessário.
A transmissão do molusco contagioso ocorre principalmente pelo contato direto, seja com as lesões ou com roupas, brinquedos e outros objetos usados por alguém infectado. O vírus penetra na pele através de pequenas lesões nos folículos pilosos. O contágio também pode ocorrer através de relações sexuais desprotegidas.
As pessoas mais propensas a "pegar" molusco contagioso são as crianças e os indivíduos com a imunidade baixa, como os que têm HIV ou AIDS. Nesses casos, a manifestação do molusco contagioso costuma ser intensa, tanto no tamanho como no número de lesões, sobretudo no rosto.
Nas crianças, a infecção ocorre sobretudo naquelas que têm pele seca ou dermatite atópica, principalmente se frequentarem piscinas.
Como prevenir o molusco contagioso?Para evitar a transmissão do molusco contagioso, recomenda-se evitar o contato com pessoas que apresentam esses sintomas e compartilhar roupas, toalhas e objetos pessoais. O uso de preservativo é fundamental para evitar o contágio pela via sexual.
Os cuidados para prevenir o contágio do molusco contagioso devem ser maiores nos casos das crianças e dos pacientes imunodeprimidos.
O que é molusco contagioso e quais os sintomas?O molusco contagioso é uma infecção de pele causada pelo vírus do gênero Poxvirus. Os sinais e sintomas se manifestam sob a forma de elevações lisas, rosáceas e brilhantes na pele, semelhantes a verrugas.
As lesões têm, em média, 3 a 5 milímetros de diâmetro, podendo chegar aos 3 centímetros em alguns casos. Podem apresentar uma pequena depressão no centro e inflamar.
As lesões se manifestam com mais frequência nas axilas, nos braços, nas laterais do tronco, nas regiões anal e genital e no rosto.
O período de incubação do molusco contagioso, ou seja, o tempo entre a infecção e o início dos sintomas varia entre 14 dias e 2 meses.
Geralmente, cada lesão do molusco contagioso dura de 6 a 12 semanas, desaparecendo após esse período.
Em alguns casos, as lesões do molusco contagioso podem causar complicações, como inflamação, coceira, eczema e infecção bacteriana, além de deixar cicatrizes permanentes
Qual é o tratamento para molusco contagioso?O tratamento para molusco contagioso é semelhante ao tratamento das verrugas. As lesões podem ser congeladas com nitrogênio líquido (crioterapia), destruídas com ácidos ou laser ou removidas através de eletrocirurgia ou curetagem (raspagem).
Em casa, o tratamento do molusco contagioso pode ser feito com aplicação de pomada ou cremes, modificadores da resposta imunológica ou outros medicamentos antivirais.
No caso de haver muitas lesões, podem ser necessárias várias sessões de tratamento, a cada 3 a 6 semanas, até que as lesões sejam todas removidas. É comum o molusco infeccioso voltar a aparecer, mesmo depois do tratamento.
No caso das crianças pequenas, o molusco contagioso pode não necessitar de tratamento, apenas acompanhamento até que as lesões desapareçam espontaneamente.
Em pessoas com o sistema imunológico saudável, as lesões geralmente desaparecem espontaneamente depois de meses ou anos. Por isso, em muitos casos o tratamento é opcional.
Procure um médico se apresentar os sinais e sintomas do molusco contagioso para receber um diagnóstico e tratar a infecção.
Os riscos e as complicações da cirurgia de ponte de safena estão relacionados com a seleção do paciente e à experiência cirúrgica da equipe. A cirurgia de revascularização do miocárdio apresenta muitos riscos, mas pode ser a única forma de tratamento para alguns pacientes.
A cirurgia de ponte de safena é o método de tratamento mais comum e duradouro das formas complexas de doença coronariana. A equipe de cirurgia cardíaca deve indicar e explicar ao pacientes os riscos e benefícios do procedimento.
Os riscos e as complicações da cirurgia de revascularização do miocárdio incluem:
Mortalidade imediataVaria de 1 a 10%, dependendo das características do paciente. Os principais fatores associados a um mau desfecho são: idade avançada, cirurgia prévia, disfunção do ventrículo esquerdo, cirurgia de emergência, choque cardíaco e presença de outras doenças.
InfecçõesPodem ocorrer mediastinite (infecção do mediastino, local onde fica o coração), além de infecção da incisão no peito, principalmente se a pessoa for obesa, tiver diabetes ou já realizou essa cirurgia anteriormente.
Síndrome do baixo débito cardíacoCaracteriza-se pela incapacidade do coração em fornecer fluxo sanguíneo adequado aos outros órgãos.
Complicações pulmonaresAtelectasias (ocorre quando uma região do pulmão para de funcionar), insuficiência respiratória, aumento de secreção pulmonar, broncoespasmo (chiado), pneumotórax (entrada de ar entre a parede torácica e os pulmões), paralisia diafragmática (quando um dos pulmões não expande).
Outras possíveis complicações- Derrame cerebral;
- Infarto agudo do miocárdio;
- Arritmias;
- Insuficiência renal;
- Depressão e alterações de humor;
- Febre leve;
- Cansaço e dor no peito (síndrome pós-pericardiotomia, que pode durar até 6 meses);
- Perda de memória, perda de clareza mental ou pensamento confuso.
A cirurgia de ponte de safena é uma técnica cirúrgica usada para revascularização do miocárdio (músculo do coração). A cirurgia é indicada quando a artéria coronária, que irriga o miocárdio, está obstruída.
O procedimento consiste na colocação de um enxerto de vaso sanguíneo entre a artéria aorta e a artéria coronária, abaixo do local da obstrução.
Cirurgia de ponte de safenaPortanto, a cirurgia de revascularização do miocárdio serve essencialmente para melhorar a circulação no coração, garantindo a irrigação sanguínea e o aporte de oxigênio e nutrientes ao miocárdio.
Se a cirurgia de ponte de safena não for realizada e o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco não for restabelecido, o coração deixa de receber oxigênio e a pessoa pode sofrer um infarto.
Como é a recuperação da cirurgia de ponte de safena?A recuperação da cirurgia de revascularização do miocárdio leva tempo, sendo necessários de 3 a 6 meses para serem observados os benefícios da operação. Porém, o retorno a algumas atividades e o programa de reabilitação cardíaca podem começar poucos dias após a cirurgia.
O resultado a longo prazo da cirurgia de ponte de safena depende de vários fatores, como extensão da doença coronariana (grau e quantidade de coronárias obstruídas), resultado da cirurgia, progressão da obstrução nos vasos coronarianos e impacto de doenças não cardíacas, como diabetes, doença pulmonar, insuficiência renal, entre outras.
Na maioria das pessoas submetidas à cirurgia de ponte de safena, os enxertos permanecem abertos e funcionam bem por muitos anos.
Contudo, é importante ressaltar que a ponte de safena não impede uma nova obstrução da artéria coronária. Por isso, até 30% dos pacientes submetidos à cirurgia passam por um segundo procedimento dentro de 10 anos.
Vale lembrar que a cirurgia de ponte de safena é realizada há muitos anos e suas indicações e seus riscos estão bem estabelecidos.
Sendo assim, sempre será realizada uma avaliação pré-operatória pela equipe de cirurgia cardíaca e anestésica, de modo a conhecer as outras doenças do paciente e determinar se o benefício da cirurgia supera o risco, quando, então, será indicada a operação.
O cirurgião cardíaco é o especialista responsável pela indicação e realização da cirurgia de ponte de safena.
Sim, coceira na cabeça pode ser sinal de inflamações e infecções no couro cabeludo, como foliculite (inflamação no local onde nasce o fio de cabelo), micose, dermatite seborreica (caspa) e dermatite de contato (alergia).
A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo capilar, local de saída do pelo. Pode seu causada por atritos, como coçar, usar chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda devido à falta de higiene.
A micose é uma infecção fúngica que pode ocorrer em várias partes do corpo. A Tinea capitis é a micose que afeta o couro cabeludo e caracteriza-se pelo aparecimento de uma área em que há queda de cabelos, normalmente acompanhada de coceira e descamação.
Veja também: Que tipos de micose existem?
A dermatite seborreica é um processo inflamatório do couro cabeludo causado pelo aumento da produção das glândulas sebáceas. Os seus principais sinais e sintomas são a descamação (caspa) e a coceira no couro cabeludo.
Saiba mais em: Dermatite seborreica tem cura? Qual o tratamento?
A coceira na cabeça também pode ser causada por produtos irritantes ou alérgenos, como tinturas para o cabelo, que provocam um processo inflamatório na pele. É a chamada dermatite de contato.
Há ainda a pediculose, que é a infestação dos cabelos por piolhos. Os seus principais sintomas são a coceira intensa no couro cabeludo, presença de lêndeas (ovos dos piolhos) e pequenas manchas vermelhas no couro cabeludo decorrentes da picada do inseto.
Veja aqui qual é o melhor tratamento para acabar com piolhos.
Portanto, a coceira na cabeça é um sintoma de que algo não está bem. Nesses casos, o ideal é consultar o/a médico/a dermatologista, médico/a de família ou clínico/a geral para uma adequada avaliação do seu couro cabeludo.
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Coceira que piora durante a noite: o que pode ser?
Não, urticária não é contagiosa nem é transmitida de uma pessoa para outra. A urticária é uma reação semelhante a uma alergia, que caracteriza-se por lesões vermelhas e inchadas que aparecem na pele repentinamente e provocam coceira intensa.
Quais são os sintomas da urticária?Além de coçar muito, a urticária também pode provocar um inchaço das camadas mais profundas da pele, deixando boca, pálpebras, língua, garganta, órgãos sexuais, mãos e pés inchados.
UrticáriaCasos mais graves podem vir acompanhados de falta de ar, dor no abdômen ou dor para engolir. Essa forma mais grave de urticária pode levar à morte e precisa receber tratamento urgente.
A urticária pode aparecer em qualquer parte da pele e os tamanhos das lesões podem ser variados. Em alguns casos, as manchas se juntam, dando origem a placas avermelhadas maiores.
Normalmente, o tempo de duração dos sintomas é de menos de 24 horas. Porém, quando as placas desaparecem, podem aparecer outras novas. As crises de urticária podem durar até 6 semanas.
Quais as causas da urticária?A urticária surge devido a uma reação que libera substâncias que causam coceira e inchaço na pele. Tal reação pode ser desencadeada por diversos fatores, sendo as causas mais comuns:
⇒ Medicamentos antibióticos, analgésicos e anti-inflamatórios, além de vitaminas; ⇒ Corantes, conservantes e aditivos presentes em alimentos; ⇒ Infecções causadas por bactérias, vírus e parasitas; ⇒ Calor, frio, sol, fricção, vibração e outros estímulos físicos; ⇒ Picada de insetos; ⇒ Inflamação na tireoide; ⇒ Lúpus eritematoso; ⇒ Linfomas e tumores malignos.
Muitas vezes a urticária também aparece sem uma razão aparente. Porém, independentemente da causa, a urticária nunca é contagiosa ou transmissível.
Saiba mais em: Urticária: saiba o que é, conheça as causas e diferentes tipos
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento é feito com o afastamento dos fatores desencadeantes da urticária, além de medicamentos antialérgicos, corticoesteroides e imunossupressores.
Os casos mais leves e moderados de urticária são tratados com medicamentos anti-histamínicos (anti-alérgico). Essa medicação alivia os sintomas, principalmente a coceira.
Outros medicamentos que podem ser indicados no tratamento da urticária incluem a cortisona, mas por pouco tempo, além de outros medicamentos para combater a inflamação.
O/a médico/a dermatologista, clínico/a geral ou médico/a de família podem detectar a urticária e indicar o melhor tratamento para o seu caso.
Sim, quem tem pressão alta pode tomar fluoxetina, desde que o/a médico/a saiba da hipertensão e avalie o custo benefício em prescrever o medicamento.
Um dos possíveis efeitos colaterais da fluoxetina é o aumento da pressão arterial, que pode ocorrer em até 10% dos pacientes.
Outras possíveis reações adversas da fluoxetina relacionadas com o coração são: dor no peito e palpitação.
Veja também: Quais os efeitos colaterais da fluoxetina?
A fluoxetina é contraindicada nas seguintes situações:
- Pacientes alérgicos à fluoxetina ou a qualquer um dos seus componentes;
- Pacientes que utilizam inibidores da monoaminoxidase (IMAO), como o sulfato de tranilcipromina e moclobemida. Neste caso, o/a paciente deverá esperar pelo menos duas semanas para tomar fluoxetina depois de suspender o tratamento com IMAO; O uso combinado de fluoxetina com medicamentos inibidores da MAO pode causar reações adversas graves, podendo inclusive levar à morte;
Pacientes com pressão alta devem sempre informar ao/à profissional de saúde os medicamentos que estejam tomando para uma avaliação das interações medicamentosas.