Sim, é comum ter dores nas panturrilhas durante a gravidez. Uma das principais causas de dores nas panturrilhas é a insuficiência venosa, ou seja, uma ineficiência das veias da perna, causando inchaço e dificuldade de retorno do sangue ao coração.
Na gravidez, pelo aumento do útero em dimensão e peso, acontece uma compressão das veias no baixo ventre (pelve), o que dificulta o retorno venoso e aumenta a chance das veias das pernas se tornarem ineficientes. Esta alteração anatômica, além das alterações hormonais, é, inclusive, um dos fatores que fazem com que a trombose venosa seja mais comum na gravidez.
É comum na gestação, inclusive, o surgimento de varizes nas pernas e até hemorróidas. Normalmente as alterações regridem após a resolução da gestação. É importante o uso de meias elásticas e a elevação das pernas, especialmente no final da tarde e à noite, e evitar ficar em pé ou sentada durante muitas horas.
É importante a avaliação do obstetra, para avaliar a necessidade de outros tratamentos.
Saiba mais em: É comum ter dores na panturrilha durante a gravidez?
Precisa ir ao médico, necessita ser avaliado e eventualmente realizar alguns exames para que o correto diagnóstico seja feito e a partir disso seguir o tratamento mais adequado. Diferentes condições clínicas podem ocasionar esse tipo de sintoma de sede excessiva.
Entre as causas mais comuns de excesso de sede (polidipsia) destacam-se o diabetes mellitus descompensado e o diabetes insipidus central ou nefrogênico.
Mais raramente a causa da sede excessiva pode ser de origem psicogênica, condição chamada de potomania, que é caracterizada por um comportamento compulsivo de beber água constantemente.
Diabetes mellitus e polidipsiaNa presença do diabetes mellitus outros sintomas também podem estar presentes como o excesso de produção de urina (poliúria) e fome (polifagia). Esses sintomas decorrem do excesso de glicose no sangue, que leva a uma maior perda de urina e consequente aumento da sede.
Pessoas com diabetes mellitus podem também apresentar sensação de cansaço, fraqueza e perder peso rapidamente em poucos meses.
Diabetes insipidus e polidipsiaJá o diabetes insipidus é uma forma de diabetes mais rara, que ocorre devido a desregulação na produção do hormônio antidiurético, o que leva a um aumento da produção de urina. O diabetes insipidus pode ser causado tanto por alterações na glândula hipofisária, que se relaciona a produção do hormônio antidiurético, quanto por alterações renais (nefrogênico).
Por isso, quando os sintomas de polidipsia e poliúria estão presentes é importante uma avaliação inicial por um médico de família ou clínico geral. Em algumas situações pode ser necessário o acompanhamento também por um médico endocrinologista.
Sinovite é uma inflamação ou proliferação da membrana sinovial, uma camada fina de tecido conjuntivo que envolve a parte mais interna da articulação e produz líquido sinovial, que serve para lubrificar a articulação, entre outras funções.
A sinovite ocorre devido a uma irritação do tecido sinovial, causada por um traumatismo ou uma reação inflamatória na articulação,o que faz com que haja um aumento excessivo de líquido sinovial.
A sinovite no joelho é a mais comumente observada, embora as articulações das mãos, punho, cotovelo, quadril, ombro, tornozelo e pé também possam ser acometidas.
O tratamento da sinovite deve incluir basicamente o tratamento da doença que a está causando. Se esta doença não for tratada corretamente, há uma grande probabilidade da sinovite regressar.
Entre as medidas usadas para tratar a sinovite, estão:
- Repouso da articulação afetada, mantendo-a numa posição que permite um relaxamento maior da musculatura adjacente;
- Drenagem do líquido articular;
- Aplicação de calor;
- Aumento da força e da flexibilidade dos músculos para prevenir eventuais recidivas.
Em alguns casos pode ser necessária a avaliação por um médico ortopedista.
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A pressão 13x10 é um valor ligeiramente aumentado. Isso porque a pressão é considerada normal quando as medidas realizadas em consultório são menores ou iguais a 12x8.
Uma medida isolada em que a pressão dê 13x10 pode acontecer no caso de ansiedade ou até por comer algo mais salgado, por exemplo. Porém, quando o valor se repete recorrentemente, isso pode sinalizar que se está desenvolvendo um quadro de pré-hipertensão. Pessoas com pré-hipertensão têm maior probabilidade de se tornarem hipertensas e de desenvolverem problemas cardiovasculares.
A pré-hipertensão não é tratada com medicamentos, sendo recomendado adotar uma dieta com menos sal e fazer exercício físico regularmente (ao menos 20 minutos de caminhada 3 vezes na semana). Isso ajuda a reduzir a pressão arterial e evita o desenvolvimento de hipertensão.
Leia também:
Referência:
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 10
Existe um verme que percorre o corpo e deixa o seu rastro na pele, que é o "bicho geográfico", nome popular do Ancylostoma brasiliense ou Ancylostoma caninum, causadores de uma doença chamada larva migrans cutânea.
A larva migrans cutânea recebe este nome porque as suas larvas penetram na pele e migram por baixo da mesma, deixando rastros pelo corpo.
Esse verme é comum em cães e gatos, podendo se instalar no homem e não chegar a completar o seu ciclo por este não ser um hospedeiro normal.
O bicho geográfico é transmitido pelo contato com o chão ou areia contaminados por fezes de cães ou gatos.
A larva migrans cutânea afeta sobretudo as áreas do corpo que entram em contato com o solo, como coxas, pernas, pés, mãos, antebraços e nádegas, causando erupções avermelhadas que coçam muito e podem também causar dor.
Além disso, o bicho geográfico pode causar distúrbios pulmonares, como tosse, falta de ar, e alergia, devido à liberação de substâncias tóxicas.
O tratamento da larva migrans cutânea é feito com medicamentos vermífugos aplicados no local sob a forma de pomadas ou administrados via oral.
Para saber realmente se existem vermes que andam pelo seu corpo, você deve consultar um/uma médico/a clínico/a geral para avaliação completa, realização de exames e orientação após os resultados.
Saiba mais em: Quais são as doenças causadas por vermes?
Sim. Podem ser usados juntos, mas somente se o seu médico receitou dessa forma.
O sulfato ferroso está indicado para tratamento de casos de anemia ferropriva, para prevenção de anemia na gestante e prevenção de malformação fetal no pré-natal.
O ácido fólico é uma vitamina do grupo do complexo B, indicado para tratamento de certas anemias e prevenção de defeitos na formação do tubo neural no feto, durante o primeiro trimestre da gestação.
Por isso a medicação é tão importante durante o período pré-natal.
Qual a melhor maneira de usar o sulfato ferroso?Algumas orientações são fundamentais para o uso correto desse e outros medicamentos.
No caso do sulfato ferroso, o uso conjunto de ácido fólico, comprovadamente aumenta sua absorção no organismo, por isso pode sim usar as duas medicações juntas e inclusive já é encontrado no mercado, uma formulação combinada dessas duas substâncias.
Enquanto isso, outras medicações como a cimetidina, omeprazol, levodopa e metildopa não devem ser usadas ao mesmo tempo que o sulfato ferroso, ou devem ser ajustadas as doses, porque sua interação causa a redução da absorção e ação do ferro.
Por esses motivos é tão importante manter o médico informado de todos os medicamentos que faz uso regularmente.
Outras recomendações para o uso correto de sulfato ferroso é que seja tomado sempre com água, o seu uso associado a leite e derivados, reduz seu efeito. Assim como o café e o chá preto, que também parecem inibir a reabsorção do ferro.
Outras indicações de sulfato ferrosoO sulfato ferroso também é usado para prevenir e tratar a anemia durante a gravidez, como suplemento alimentar durante a gravidez, amamentação, cuidados com o bebê recém-nascido de baixo peso e naqueles que por algum motivo não recebe aleitamento materno exclusivo.
Siga sempre as orientações do médico que o acompanha. Para maiores esclarecimentos pode agendar uma consulta com médico da família ou clínico geral.
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Sim, quem tem hérnia umbilical pode engravidar, pois a hérnia não oferece risco para mãe ou para o bebê, desde que a hérnia no umbigo não seja muito grande ou não provoque muita dor. Inclusive a presença da hérnia não interfere na escolha da via de parto, que pode ser normal.
No entanto, o mais indicado é tratar a hérnia umbilical antes da gravidez, principalmente se ela for dolorosa ou aumentar de tamanho. Isto porque, com o aumento da barriga a hérnia pode crescer ainda mais e aumentar o desconforto e a dor.
Tal situação pode ser perigosa devido ao risco de estrangulamento hernial, que ocorre quando a hérnia fica presa na abertura que permitiu o seu extravasamento, levando a sintomas como dor abdominal intensa, náuseas, vômitos, febre e obstipação.
Para evitar tal complicação, que pode ocorrer independentemente da mulher engravidar ou não, é recomendável tratar a hérnia umbilical nas seguintes situações:
- Hérnia dolorosa;
- Hérnia maior que 1,5 cm;
- Ocorrência de encarceramento ou estrangulamento.
O tratamento da hérnia umbilical é cirúrgico e a operação é bastante simples, com retorno às atividades diárias em apenas 24 horas.
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Mulheres que já estão grávidas e tem a indicação de parto cesárea, podem ter o problema corrigido no momento do parto.
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico obstetra.
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A pressão 15x10 é considerada alta, mas nem sempre é perigosa.
Se sua pressão costuma estar normal e deu 15x10 em uma só medição, isso não é grave e pode ter acontecido por ansiedade ou por ter comido algo mais salgado.
Porém, se a pressão estiver 15x10 frequentemente, isso já pode indicar alguma situação mais séria, como a hipertensão, que pode ter complicações perigosas, se não for tratada.
Para saber se tem hipertensão, consulte um médico de família ou um cardiologista. Caso o diagnóstico de hipertensão seja confirmado, o médico irá investigar a causa e indicar o tratamento mais adequado.
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Referências bibliográficas:
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 1-11.