Não, mama densa não é câncer, é uma característica normal da mama. Mamas densas são comuns em mulheres mais jovens e podem muitas vezes dificultar a realização do diagnóstico mamográfico.
As mamas densas são mamas que possuem uma grande quantidade de tecido glandular, que é o tecido responsável pela produção do leite materno. Na mamografia, a gordura aparece escura, enquanto que o tecido denso é branco. Os tumores, quando estão presentes, também aparecem em branco e podem assim passar despercebidos pelo médico.
Assim, a mama densa pode favorecer um resultado falso-negativo, ou seja, pode haver alguma lesão na mama e o exame dar normal. Quanto mais gordura tem o seio, mais escura é a imagem e mais fácil é visualizar o tumor.
Por isso na situação de mama densa é comum o médico solicitar outros exames complementares para uma avaliação diagnóstica mais precisa. Além da mamografia, o médico poderá solicitar ultrassonografia mamária, ressonância magnética das mamas ou ainda mamografia com contraste a depender do caso a ser investigado.
Há algumas estudam que apontam que as mamas densas são um fator de risco para o desenvolvimento de câncer de mama. Esse risco está associado a uma maior predisposição biológica e também à dificuldade de visualizar o tumor durante o exame de mamografia.
Além das mamas densas, outros fatores de risco para desenvolver câncer de mama incluem:
- Envelhecimento;
- Casos de câncer de mama na família;
- História anterior de câncer de mama ou ovário;
- Menopausa depois dos 55 anos;
- Não ter filhos ou ter o primeiro filho com mais de 35 anos;
- Ganhar peso depois da menopausa ou engordar na idade adulta;
- Consumir mais de uma dose de bebida alcoólica por dia;
- Terapia de reposição hormonal após a menopausa;
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Tomar pílula anticoncepcional (com estrogênio e progesterona).
Vale ressaltar que a presença de um ou mais fatores de risco não significa que a mulher terá necessariamente câncer de mama.
As mamas densas são uma característica genética da mama, comum em mulheres jovens e detectada pela mamografia. Não é possível avaliar a densidade da mama pelo toque.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico mastologista.
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Os sintomas de arritmia cardíaca são variáveis de acordo com a idade da pessoa, podendo incluir: palpitação, taquicardia, sonolência, irritabilidade, transpiração, náuseas, vertigem, falta de ar, dificuldade para respirar, dor no peito, tontura e ansiedade.
Em alguns casos específicos, outros sintomas podem acontecer, como inchaço dos membros, aumento da frequência urinária, alteração visual, desconforto abdominal e desmaio.
O que é arritmia cardíaca?A arritmia cardíaca é uma alteração do ritmo dos batimentos do coração. A arritmia ocorre quando os impulsos elétricos do coração, que controlam os batimentos cardíacos, são emitidos de forma inadequada. Como resultado, o coração pode bater muito rápido, muito devagar ou de forma irregular.
A arritmia pode acontecer em pessoas saudáveis ou em pessoas com problemas cardíacos. Porém, é mais comum em indivíduos com mais de 60 anos, devido à presença de doenças cardíacas e outros problemas de saúde.
Vale lembrar que qualquer pessoa pode apresentar um quadro de arritmia de vez em quando. Contudo, em alguns casos, a arritmia pode trazer risco de morte, pois o coração pode não ser capaz de bombear adequadamente o sangue, podendo danificar tecidos e órgãos como o cérebro e o coração.
Quais são as causas da arritmia cardíaca?As arritmias cardíacas ocorrem quando os impulsos elétricos que controlam o ritmo cardíaco estão fora de tempo ou bloqueados, ou ainda quando alguma parte do coração deixa de produzir os impulsos elétricos.
Essa alteração dos batimentos cardíacos pode ocorrer em diversas situações e condições. Dentre elas estão: consumo excessivo de bebidas alcoólicas ou cigarro, estresse, exercício físico, doenças da tireoide, diabetes, obesidade, apneia do sono, choques elétricos, uso de certos medicamentos (principalmente os que são utilizados para tratar doenças pulmonares e pressão alta), consumo de cafeína e drogas ilícitas.
Porém, a principal causa da arritmia são as doenças cardíacas, como doenças das artérias coronárias, infarto, hipertensão arterial, doenças cardíacas congênitas, doenças das válvulas cardíacas e insuficiência cardíaca.
Qual é o tratamento para arritmia cardíaca?Muitas vezes, não é necessário um tratamento específico, mas, a depender da causa da arritmia e dos sintomas presentes, o tratamento pode ser indicado.
Quando os sintomas são muito difíceis de tolerar ou são de risco, podem ser usados medicamentos.
Outra forma de tratar a arritmia é através da implantação de marcapasso, que são aparelhos eletrônicos capazes de regular os batimentos cardíacos. Esses dispositivos são implantados sob a pele e têm uma duração que varia entre 8 e 10 anos.
A arritmia também pode ser normalizada através da aplicação de choques elétricos no coração, um procedimento conhecido como desfibrilação.
O tratamento para algumas formas de arritmia cardíaca incluem ainda cirurgias e outros procedimentos invasivos, como angioplastia.
O/a médico/a cardiologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a arritmia cardíaca.
Sim, linfoma tem cura. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e, em alguns casos, transplante de medula óssea. As chances de cura e a escolha do tratamento dependem principalmente do estágio do câncer e do tipo de linfoma (Hodgkin ou não-Hodgkin).
Alguns linfomas não-Hodgkin podem ser tratados apenas com radioterapia, embora a quimioterapia seja a grande responsável pela eliminação completa da maioria dos tumores.
A quimioterapia é feita com medicamentos específicos que matam as células doentes. Contudo, muitas vezes, o tratamento acaba por destruir também células saudáveis.
A radioterapia consiste na aplicação localizada de radiação para matar as células cancerígenas. Esse tratamento é útil para amenizar os sintomas do linfoma e potencializar o efeito da quimioterapia, reduzindo as chances de recidivas do tumor.
Já o transplante de medula óssea consiste na substituição das células doentes e mortas por células normais de medula óssea. A medula óssea usada no transplante pode ser do próprio paciente (transplante autogênico) ou de um doador (transplante alogênico).
Alguns tipos específicos de linfoma precisam de tratamento imediato, enquanto outros, que crescem lentamente e não provocam sintomas, nem sempre precisam ser tratados com tanta brevidade. O acompanhamento da evolução do tumor pode ser suficiente nesses casos.
Após o tratamento, o paciente é acompanhado periodicamente para verificar se o linfoma voltou. Os intervalos entre as consultas vão aumentando com o passar do tempo.
O reaparecimento dos sintomas deve ser comunicado imediatamente ao médico hematologista, o especialista responsável pelo tratamento do linfoma.
Saiba mais em:
Sim, podem ser sintomas de gastrite.
Entretanto os sintomas mais comuns da gastrite são a queimação na região epigástrica ("boca do estômago"), somado a dor e distensão abdominal, náuseas, vômitos, sensação de empanzinamento e algumas vezes perda de apetite com emagrecimento; a tontura não é um sintoma habitual desta doença, apesar de poder estar presente.
A gastrite é a inflamação da parede do estômago, decorrente de situações que estimulem a produção aumentada de ácido gástrico, como o estresse e ansiedade; também pode ocorrer pela presença da bactéria Helicobacter pylori, bastante comum na população brasileira; alimentação inadequada, jejum prolongado entre outras causas.
Portanto, para definir com segurança a causa dos sintomas, você deverá agendar uma consulta com médico/a clínico geral ou gastroenterologista, para uma avaliação mais detalhada, realização de exames complementares que se façam necessários, e determinar o tratamento indicado.
Saiba mais sobre o assunto nos links abaixo:
Sentir dor na vagina após o ultrassom transvaginal não é propriamente normal. Durante o exame a mulher pode sentir algum desconforto, devido à pressão exercida pelo transdutor no canal vaginal. Mesmo assim, a maioria das pacientes não sente dor ou incômodo.
No entanto, a realização do ultrassom transvaginal é uma experiência diferente para cada mulher. Se ela estiver ansiosa e preocupada, há maiores chances de sentir desconforto durante o exame, pois tende a ficar mais tensa. Quanto mais relaxada a paciente estiver, menor será o incômodo.
A dor na vagina após o transvaginal pode ser o resultado dessa tensão na hora de fazer o exame. O mais indicado é conversar com o/a médico/a que realizou o ultrassom ou com o/a médico/a que fez o pedido do ultrassom e explicar a situação. Se ele/ela achar necessário, poderá pedir para examinar a paciente para verificar se está tudo bem. O que não convém é continuar com a dor sem consultar um/a profissional.
Os primeiros sinais e sintomas de gravidez normalmente surgem a partir da 5ª ou 6ª semana de gestação, sendo o principal deles o atraso menstrual. Os outros sintomas de gravidez podem ser:
- Náuseas com ou sem vômitos;
- Aumento do tamanho e da sensibilidade das mamas;
- Aumento da frequência urinária;
- Desconforto pélvico ou dor abdominal ("pé da barriga");
- Cansaço.
Esses sintomas que você está sentindo podem ser sintomas de gravidez, mas podem ser outros acometimentos. Por isso, é importante procurar um centro de saúde para uma avaliação detalhada da sua história e do seu quadro clínico para certificar ou descartar o diagnóstico de gravidez.
Sim, quem está com hérnia inguinal pode beber bebidas alcoólicas porque elas não influenciam no aumento ou diminuição da hérnia. A hérnia inguinal ocorre devido à uma espécie de frouxidão e rompimento da musculatura da região inguinal (virilha), permitindo a passagem parcial de órgãos do abdome por essa abertura, como acontece principalmente com as alças intestinais.
A hérnias inguinais são mais frequentes nos homens e podem formar-se em ambos os lados do corpo, sendo mais comuns no lado esquerdo. As pessoas já nascem com uma predisposição para ter hérnias, que podem aparecer com a prática de esforços físicos e conforme ficam mais velhas.
Os sinais e sintomas da hérnia inguinal são: abaulamento na virilha que aumenta durante os esforços, como ao tossir, erguer peso e fazer força, dor fraca e desconforto ao levantar-se ou durante os esforços; sensação de peso no local; o abaulamento, dor e desconforto somem ao deitar-se.
O tratamento para a hérnia inguinal é cirúrgico e, nesse caso, não se deve ingerir bebidas alcoólicas durante os períodos pré e pós cirúrgicos. O cirurgião geral ou o gastrocirurgião são os especialistas responsáveis por esse tratamento.
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Bexiga hiperativa é um distúrbio caracterizado pela contração involuntária do músculo da bexiga durante o seu enchimento com urina. Seus sintomas mais característicos são o aumento do número de micções (a pessoa pode urinar mais de 8 vezes ao dia) e a urgência urinária (vontade súbita de urinar).
Uma pessoa com bexiga hiperativa não consegue controlar a bexiga para que ela fique em repouso. Assim, o músculo da bexiga contrai, provocando bastante desconforto e desejo urgente de urinar, algumas vezes com perda de urina.
Quando a bexiga hiperativa não tem causa definida, recebe o nome de bexiga hiperativa idiopática. No entanto, diversos problemas de saúde podem estar relacionados com esse distúrbio, como doenças neurológicas (AVC, Parkinson, lesões medulares), diabetes, insuficiências cardíaca, entre outras.
SintomasOs sintomas da bexiga hiperativa podem incluir urgência urinária (necessidade súbita de urinar, que pode vir acompanhada de dor), aumento da frequência urinária, incontinência de urgência (necessidade súbita de urinar seguida de perda de urina) e vontade de urinar durante a noite.
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CausasA bexiga hiperativa pode ter diversas causas. As doenças e lesões neurológicas são causas comuns de bexiga hiperativa, tais como esclerose múltipla, derrame (Acidente Vascular cerebral), doença de Alzheimer, Parkinson, traumatismo craniano e lesões na medula espinhal.
No homem especificamente, pode ocorrer devido a um aumento da próstata, como ocorre na hiperplasia prostática benigna.
Outras doenças também podem ocasionar esse quadro, como: diabetes, insuficiência cardíaca, infecção urinária e cálculos vesicais.
Além disso, há uma associação entre depressão e quadros ansiosos com a presença da bexiga hiperativa.
A bexiga hiperativa tem tratamento, caso apresente sintomas procure um médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial. Geralmente, se diagnosticado o quadro de bexiga hiperativa o seguimento é feito pelo urologista ou ginecologista, no caso das mulheres.
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