Se o VDRL estiver positivo por causa da sífilis há chances de você ter problemas em relação ao concurso, procure um médico imediatamente e resolva a situação, o tratamento da sífilis é simples e efetivo.
Para tratar a garganta inflamada quando se tem gastrite crônica deve-se tomar medicamentos que não sejam irritativos do estômago e prescritos pelo médico.
A pessoa com gastrite deve evitar tomar anti-inflamatórios não-esteroides como o ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina), diclofenacos (Voltaren), cetoprofeno e ibuprofeno, além de esteroides como a prednisona (Meticorten) que podem causar desde dor, queimação e distensão abdominal até úlceras e sangramentos. Também é importante saber se a garganta está só inflamada ou se há uma infecção causada por bactérias (amigdalite), pois nesse caso o médico receitará um antibiótico para tratá-la.
O clínico geral pode orientar qual o medicamento adequado para o tratamento da garganta inflamada em pessoas com gastrite.
Sim. A hérnia de disco pode ter cura. Na maioria das vezes, necessita de tratamento cirúrgico.
Inicialmente, é importante esclarecer que existe uma confusão entre hérnia de disco e abaulamento do disco. No caso do abaulamento, ainda não houve lesão da estrutura que fica entre as vértebras, como um amortecedor, chamado disco intervertebral. E nesses casos ainda pode ser tentado um tratamento conservador, com fisioterapia, fortalecimento da musculatura paravertebral, mudança de hábitos de vida e perda de peso, quando necessário.
Nos casos de hérnia de disco, quando já houve comprometimento do disco, não há outra solução que não a cirurgia, para retirar o disco comprometido. Existem diversos tipos de cirurgia, umas menos invasivas, como a radiofrequência, e outras maiores, com troca de disco, ou até colocação de placas e parafusos para estabilidade da coluna.
Contudo, a cirurgia pode ter como consequências, dor crônica e limitações permanentes. Dependendo de fatores como doenças crônicas, tempo de tratamento, dedicação a reabilitação pós cirúrgica, entre outros.
O tratamento da hérnia de disco pode então incluir:
- Nas crises: Medicamentos analgésicos, relaxantes musculares e anti-inflamatórios, fisioterapia e repouso;
- Tratamento de manutenção: Fisioterapia (eletrotermoterapia, alongamento e fortalecimento muscular, RPG - Reeducação Postural Global, Pilates), acupuntura, hidroterapia, osteopatia. Medicamentos apenas em casos de dor;
- Cirurgia: Indicada apenas quando a hérnia de disco é incapacitante, impedindo a pessoa de realizar tarefas do dia-a-dia, ou já extrusa.
Veja também: O que é RPG e para que serve?
O principal objetivo do tratamento de manutenção é aliviar a pressão sobre o disco e melhorar a estabilidade da coluna, prevenindo assim as crises e melhorando a qualidade de vida do paciente.
É importante lembrar que esses tratamentos não curam a hérnia de disco. A hérnia é o extravasamento do núcleo gelatinoso do disco intervertebral, que ocorre quando o disco se rompe.
Para curar o problema seria necessário colocar de volta o núcleo para dentro do disco, o que não é possível, portanto o tratamento consiste em remover a hérnia cirurgicamente, e estabilizar a coluna da melhor maneira possível.
Como é a cirurgia de hérnia de disco?A cirurgia de hérnia de disco utiliza técnicas pouco invasivas e até já é possível realizar o procedimento sem necessidade de cortes, através de laser e radiofrequência.
O objetivo do tratamento cirúrgico é remover a hérnia e fragmentos do disco para aliviar a compressão dos nervos que saem da medula espinhal.
Quando existe instabilidade da coluna, pode ser necessário estabilizá-la com hastes e parafusos, e nesse caso o procedimento é mais complexo.
O disco intervertebral também pode ser substituído por uma prótese, mas não há evidências de que a substituição traz melhores resultados que os procedimentos tradicionais.
A cirurgia de hérnia de disco exige critérios bem definidos para sua indicação, que deve ser avaliado por equipe de neurocirurgia.
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Referências
SBR. Sociedade Brasileira de Reumatologia.
SBOT. Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia.
O exame do HIV é feito a partir da coleta de sangue. O exame de sangue solicitado com esse fim específico, o anti-HIV, detecta os anticorpos produzidos contra o vírus. Quando o exame de sangue anti-HIV é positivo, há necessidade de realização de um outro tipo de exame a título de confirmação. Esse tipo de exame detecta a presença do RNA do vírus.
Outro exame disponível é o teste rápido de detecção do HIV realizado a partir de uma gota de sangue tirada do dedo da pessoa.
Outra opção atualmente disponível é o exame a partir do fluído oral da pessoa. Nesse exame, o/a profissional de saúde orienta a coleta da secreção do interior da boca da pessoa utilizando uma haste que deve ser friccionada na gengiva superior e inferior dos dentes.
A coleta de sangue realizada em laboratório segue o procedimento de um outro exame qualquer em que o sangue é retirado do braço da pessoa em menos de 5 minutos. O resultado do exame geralmente é liberado em 24 horas a depender do laboratório.
Os testes rápidos (gota de sangue e fluído oral) é indicado em apenas algumas situações. O tempo para liberar o resultado em geral não excede os 30 minutos.
Todos eles são oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e pode ser realizado nas unidades de saúde do sistema.
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Para aliviar a azia podem ser usados medicamentos antiácidos ou remédios que interrompem a produção de ácido ou ajudam a esvaziar o estômago. Porém, estes últimos só podem ser adquiridos após uma avaliação médica.
Além dos medicamentos, é possível melhorar a azia naturalmente seguindo essas 3 dicas:
1. Beba chá de camomila: A camomila favorece a digestão e auxilia no controle do refluxo gastroesofágico, uma das causas da azia;
2. Beba chá de gengibre: O gengibre ajuda a digerir alimentos gordurosos e atua contra distúrbios digestivos, como náuseas, vômitos, refluxo e azia;
3. Beba água com limão: Misture o suco de 1 limão com água e beba. Embora seja ácido, o limão atua de forma semelhante ao bicarbonato de sódio, diminuindo o excesso de acidez depois das refeições.
Como aliviar a azia na gravidez?As mesmas dicas acima também são válidas para aliviar a azia durante a gravidez. A grávida também deve ser orientada a dormir de lado, sobre o lado esquerdo do corpo, pois sabe-se que essa posição ajuda a combater a azia na gestação.
O que fazer para combater e evitar a azia?- Não fume. Além de azia, o cigarro também pode provocar diversos problemas no estômago;
- Espere pelo menos 2 horas para ir dormir depois de jantar;
- Diminua as doses das refeições, comendo mais vezes e em menor quantidade ao longo do dia;
- Evite tomar bebidas gasosas, pois provocam uma distensão do estômago e estimulam a secreção de suco gástrico;
- Evite comer alimentos gordurosos, pois dificultam e atrasam o esvaziamento do estômago;
- Evite bebidas alcoólicas;
- Se estiver acima do peso, emagreça;
- Não use roupas apertadas;
- Incline a cama, elevando a cabeceira cerca de 20 centímetros (coloque calços embaixo dos pés da cama). Usar travesseiros mais altos ou até mesmo vários travesseiros não resulta.
A azia é um sintoma de distúrbios digestivos, como má digestão, refluxo gastroesofágico, entre outros. A azia ocorre quando o conteúdo ácido do estômago volta para o esôfago, irritando as paredes desse órgão.
Quais são os sintomas da azia?O principal sintoma da azia é a sensação de queimação ou ardência, que começa no meio do peito e pode chegar à garganta, podendo piorar ao engolir. Em alguns casos, a azia pode provocar um sabor amargo na boca.
A azia ocorre com mais frequência depois das refeições ou quando a pessoa se deita. Os sintomas podem durar alguns minutos ou horas.
A azia pode vir acompanhada de tosse crônica devido à irritação do esôfago causada pelos sucos digestivos ácidos do estômago.
Se a azia não for tratada e ocorrer com frequência, as paredes do esôfago podem sofrer lesões repetidas. Nesses casos, pode haver sangramento e estreitamento do canal do esôfago, causando dificuldade para engolir.
Também podem surgir úlceras no esôfago se a agressão ao órgão for prolongada, o que pode favorecer o desenvolvimento de câncer de esôfago.
Se você tem azia constantemente, consulte um médico de família, um clínico geral ou um gastroenterologista para que a causa da azia seja identificada e o problema seja devidamente tratado.
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A tireoide alterada (hipotireoidismo ou hipertireoidismo) pode ter diversas causas e acometer mulheres, homens, adultos e crianças, embora seja mais comum em mulheres.
O hipotireoidismo (queda na produção dos hormônios T3 e T4) é causado principalmente por uma inflamação denominada Tireoidite de Hashimoto, uma disfunção autoimune que leva o organismo a produzir anticorpos que danificam a tireoide, reduzindo assim a sua capacidade de produzir os hormônios.
Já o hipertireoidismo (produção excessiva dos hormônios T3 e T4) pode ser causado por:
- Doença de Graves: doença autoimune que provoca aumento do volume da tireoide (bócio). É a causa mais comum de hipertireoidismo;
- Nódulo tóxico: presença de um único nódulo na tireoide que produz muito hormônio tireoidiano (veja também: Quais os sintomas de um nódulo na tireoide?);
- Bócio multinodular tóxico: vários nódulos na tireoide que produzem excesso de hormônio tireoidiano além de causar aumento do volume da glândula;
- Tireoidite subaguda: inflamação da tireoide que provoca um aumento doloroso da glândula;
- Tireoidite pós-parto: pode ocorrer vários meses após o parto, os sintomas do hipertireoidismo podem durar meses, sendo frequentemente seguido por diversos meses de sintomas de hipotireoidismo (fadiga, cãibras, inchaço e ganho de peso);
- Tireoidite silenciosa: assemelha-se à tireoidite pós-parto, mas não está relacionada com a gravidez e não é acompanhada por dor na tireoide;
- Ingestão excessiva de iodo: substâncias com altas concentrações de iodo, como comprimidos, certos expectorantes e amiodarona (medicamento usado para tratar arritmias cardíacas);
- Superdosagem de hormônio tireoidiano: pessoas que tomaram altas doses de hormônio tireoidiano para tratar hipotireoidismo.
O diagnóstico e o tratamento da tireoide alterada devem ser realizados pelo clínico geral ou endocrinologista.
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Para reduzir o nível de açúcar no sangue é preciso ter uma dieta adequada, praticar atividade física e tomar medicamentos específicos ou insulina, sempre que necessário.
Algumas recomendações para ajudar a reduzir o nível de açúcar no sangue:
- Praticar exercícios físicos: A atividade física faz o corpo queimar calorias e favorece a entrada de açúcar nos músculos, baixando os seus níveis no sangue;
- Comer frequentemente: Recomenda-se comer a cada duas horas para evitar os picos de açúcar no sangue que ocorrem depois de jejuns prolongados;
- Diminuir a dose das refeições: Comer menos quantidade também ajuda a prevenir aumento súbito de açúcar no sangue;
- Evitar açúcar, doces, bolachas, bolos, refrigerantes, arroz e pão brancos, massa comum: Esses alimentos são ricos em açúcar e possuem alto índice glicêmico, portanto aumentam rapidamente as taxas de glicose no sangue;
- Aumentar a ingesta de alimentos integrais, cereais, aveia, lentilhas, ervilhas, feijão e grão de bico: Esses alimentos são digeridos de forma mais lenta pelo organismo (baixo índice glicêmico), fornecendo açúcar gradualmente ao corpo e evitando assim os picos de glicemia. Além disso, são ricos em fibras, que ajudam a reduzir a absorção de açúcar pelo corpo.
Se o nível de açúcar no sangue estiver alto devido ao Diabetes tipo II, o tratamento deverá ser baseado na dieta e exercícios físicos, o que na maioria das vezes é suficiente para alcançar os níveis de glicemia desejados. Embora precise manter acompanhamento médico rigoroso e em alguns casos pode ser indicado medicamentos em conjunto.
Com o passar do tempo, o uso de insulina pode ser necessário principalmente se o paciente não aderir adequadamente às orientações médicas.
Esse tipo de diabetes geralmente atinge pessoas com mais de 40 anos, obesas, sedentárias e com histórico da doença na família.
Já os indivíduos portadores de Diabetes tipo I, apresentam uma deficiência quase total de produção da insulina e só conseguem baixar o açúcar no sangue através da aplicação de insulina sintética.
A insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas e que tem a função de transportar o açúcar para dentro das células para ser transformado em energia.
O nível de glicose (açúcar) no sangue deve estar abaixo de 100 mg/dl para ser considerado "normal". Entretanto, existem controversas, especialmente em casos como idosos, crianças e gestantes.
Se as taxas de glicose permanecerem altas ao longo dos anos, o excesso de açúcar é depositado nos vasos sanguíneos e nervos, podendo causar lesões irreversíveis, como: cegueira, problemas neurológicos, doenças renais e cardiovasculares.
O tratamento para reduzir o nível de açúcar no sangue é da responsabilidade do/a médico/a endocrinologista. O plano alimentar deve ser feito por um nutricionista.
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A maioria das DST têm cura, com exceção da AIDS e do herpes genital. O tratamento das DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis) varia conforme a doença e pode incluir medicamentos antibióticos, antifúngicos, pomadas e até cirurgias.
As DST que não possuem cura também precisam de tratamento para amenizar os sintomas e manter a doença sob controle.
Dentre as DST mais comuns estão a candidíase, o herpes genital, o HPV, a sífilis, a tricomoníase, as uretrites, a hepatite B e a AIDS. Todas essas doenças podem ser transmitidas através de relações sexuais desprotegidas, ou seja, sem uso de camisinha.
Se não forem diagnosticadas e tratadas adequadamente, as DST podem causar complicações graves que podem inclusive levar à morte. Algumas complicações incluem:
- Esterilidade (tanto no homem como na mulher);
- Inflamação nos órgãos genitais masculinos que pode causar impotência;
- Inflamação no útero, nas trompas e nos ovários, que pode evoluir para infecção generalizada (sepse) e levar à morte;
- Maior risco de câncer no colo do útero e no pênis;
Em mulheres grávidas, algumas DST podem causar abortamento, nascimento antes do tempo, malformações fetais, morte do bebê ainda na barriga da mãe ou após o nascimento.
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Além das complicações, as DST facilitam a transmissão sexual do vírus HIV. A única forma de se prevenir contra as DST é usar camisinha em todas as relações sexuais.
É importante lembrar que os sintomas das DST podem demorar semanas ou até anos para se manifestarem. Em caso de exposição de risco, como relação sexual sem preservativo, deve-se procurar um serviço de saúde para fazer exames e receber o tratamento adequado.
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