O tratamento da sinusite bacteriana é feito com antibiótico, spray nasal com anti-inflamatório e lavagens nasais. Também é aconselhável fazer inalação de vapor e ingerir bastante líquido para ajudar a amolecer a secreção acumulada. A cirurgia pode ser indicada em algumas situações.
Os antibióticos devem ser receitados pelo/a médico/a. O tratamento pode demorar 10, 14 ou até 21 dias, dependendo do caso. É muito importante seguir o tratamento até o fim e não suspender a medicação antes do tempo para que as bactérias não fiquem resistentes ao medicamento.
As lavagens nasais são uma parte importante do tratamento da sinusite bacteriana, pois servem para remover as secreções que podem prolongar a sinusite.
A higienização do nariz pode ser feita com soro fisiológico ou soluções caseiras. Para preparar o soro em casa, basta diluir uma colher (chá) rasa de sal em 1 copo de água morna.
A cirurgia pode ser necessária em alguns casos, principalmente se os sintomas da sinusite persistirem por mais de 3 meses, mesmo com o tratamento adequado. O objetivo da cirurgia é limpar e drenar os seios paranasais.
O tratamento cirúrgico também é indicado para pacientes que têm 3 ou mais episódios de sinusite por ano ou que possuem alterações anatômicas que impedem a entrada do medicamento, como desvio de septo, por exemplo.
O/a médico/a de família ou clínico/a geral podem fazer o diagnóstico e tratamento das sinusites. Em caso de necessidade de cirurgia, o/a médico/a otorrinolaringologista deverá ser consultado/a.
Também pode lhe interessar:
Como aliviar dor causada por sinusite?
Clamídia na gravidez pode ser muito perigoso, pois pode provocar diversas complicações durante e depois da gestação, tais como:
Gravidez ectópicaTrata-se de uma gravidez que ocorre fora do útero, na maioria das vezes em uma das trompas de Falópio (gravidez tubária), podendo também acontecer na cavidade abdominal ou no colo do útero. Uma gravidez ectópica não evolui e deve ser tratada com máxima urgência, sob o risco de trazer graves consequência para a mulher.
Aborto espontâneoA infecção por clamídia parece estar relacionada com abortamentos tardios, embora não haja ainda um consenso sobre essa relação.
Endometrite e Doença Inflamatória PélvicaA inflamação da camada interna do útero (endometrite) e a doença inflamatória pélvica (DIP) pós-abortamento ou parto são outras possíveis complicações da clamídia. A forma grave de DIP necessita de internamento e tratamento com antibióticos por via venosa.
Infecção interna do útero e morte do feto (natimorto)A infecção intrauterina pode disseminar e atingir os pulmões e o fígado do feto, provocando a sua morte.
Rompimento da bolsa e parto precoceO risco de parto pré-termo (antes das 37 semanas de gravidez) pode ser 4 vezes maior em grávidas com clamídia.
Se a clamídia for contraída durante a gestação, a infecção pode se desenvolver depois do parto e causar inflamação no útero (endometrite) e nas trompas, podendo provocar infertilidade. A infecção pode atingir ainda a cavidade abdominal e provocar hepatite, peritonite entre outras infecções graves.
Clamídia na gravidez pode ser perigoso para o bebê?Sim, além de morte fetal, abortamento, baixo peso ao nascer e prematuridade, a clamídia pode ser transmitida da mãe para o bebê e provocar diversas doenças no recém nascido.
Dentre as doenças que a clamídia pode causar no bebê estão conjuntivite e pneumonia neonatal, otite média, síndrome da morte súbita, apneia, asma e doença pulmonar obstrutiva.
Qual é o tratamento para clamídia na gravidez?O tratamento da clamídia durante a gestação é feito com medicamentos antibióticos. Os remédios usados para tratar grávidas com clamídia são: azitromicina, amoxacilina e eritromicina.
Os antibióticos podem ser indicados em dose única ou por um período de 7 a 14 dias a depender da escolha medicamentosa.
O linfogranuloma venéreo, causado por uma infecção crônica por clamídia, necessita de um tempo de tratamento mais prolongado, durante pelo menos 3 semanas.
Tratar a clamídia na gravidez reduz o risco de transmissão para o feto, além de diminuir as chances de endometrite e doença inflamatória pélvica depois do parto. O tratamento da clamídia também deve ser feito pelos parceiros para impedir recidivas e a perpetuação da infecção.
O tratamento, desde que feito corretamente, é eficaz contra a clamídia. Quando iniciado precocemente, as complicações são raras.
No entanto, como 75% dos casos de clamídia não manifestam sintomas, boa parte das grávidas infectadas fica sem tratamento.
Como resultado, elas podem desenvolver doença inflamatória pélvica e sofrer sequelas, como dor pélvica crônica, gravidez ectópica e infertilidade, além dos riscos para a gestação e para o feto.
O que é clamídia?A clamídia é uma infeção sexualmente transmissível, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.
Além de trazer complicações durante a gravidez, a clamídia pode causar complicações urológicas e genitais, infertilidade, artrite e aumenta o risco de transmissão do vírus HIV.
Quais são os sintomas de clamídia?Nos homens, a clamídia geralmente não manifesta sintomas. Quando presentes, os sinais e sintomas incluem dor ou sensação de queimação na região entre o genital e o ânus, dor nos testículos e corrimento pela uretra.
Outros sintomas e complicações de clamídia em homens: ardência ao urinar, epididimite, prostatite, artrite, conjuntivite e uretrite.
Nas mulheres, a clamídia também não costuma manifestar sintomas. Em alguns casos, podem estar presentes algumas manifestações como corrimento, ardência e aumento da frequência urinária.
A clamídia pode causar ainda nas mulheres: uretrite, cervicite, doença inflamatória pélvica, infertilidade, gravidez ectópica e obstrução das trompas.
No caso do linfogranuloma venéreo, a lesão surge no local em que houve contato com a bactéria. Após algumas semanas, aparece um gânglio aumentado e inflamado, geralmente em apenas um lado do corpo. Esse gânglio pode crescer e formar uma placa que evolui para ferida e depois cicatrizar, causando inchaço no membro afetado.
O tratamento da clamídia durante a gravidez pode ser realizado pelo médico de família, clínico geral, obstetra ou infectologista.
Sífilis na gravidez é muito perigoso devido ao risco do bebê ser infectado. A transmissão pode ocorrer pela passagem da bactéria pela placenta, contaminado o feto ainda durante a gestação, ou no momento do parto.
A sífilis pode ser transmitida para o bebê se a mulher engravidar com sífilis ou adquirir a doença depois de já estar grávida.
A ocorrência de sífilis durante a gravidez é de grande preocupação devido aos riscos de complicações como aborto ou má formação fetal. Grande parte dos sintomas manifestam-se nos primeiros meses de vida, como pneumonia, feridas no corpo, perda da audição e visão, problemas ósseos e comprometimento neurológico
A sífilis congênita pode levar a limitações no crescimento intra-uterino com consequente má-formação fetal, sequelas neurológicas, aborto, parto prematuro e morte neonatal.
O dano ao feto irá depender do estágio em que ocorreu a infecção durante a gestação e do tempo que a gestante ficou sem o devido tratamento.
O tratamento da sífilis é feito com antibiótico, normalmente penicilina. Se o bebê for infectado, deverá permanecer internado durante um tempo para uma investigação sobre eventuais complicações. A criança também deverá ser acompanhada até os 18 meses para garantir a conclusão do tratamento e a ausência de sequelas.
Saiba mais em: Sífilis congênita tem cura? Qual o tratamento?
A sífilis é detectada por exame de sangue solicitado na rotina das consultas do pré-natal. A mulher gestante deve realizar as consultas periodicamente e realizar os exames solicitados pela equipe.
Leia também:
Sim, a Doença de Chagas tem cura. A chance de cura é maior quanto mais precoce o diagnóstico for feito e mais rápido começar o tratamento.
A doença, quando não diagnosticada na fase aguda, pode evoluir para uma fase crônica acarretando diversas complicações, principalmente no coração, no intestino e no esôfago.
Na fase aguda, a doença pode não apresentar sintomas ou, quando estão presentes, a pessoa poderá ter sinais e sintomas inespecíficos como febre e dores musculares. Essa fase, quando tratada, apresenta uma resolução em torno de 1 a 3 meses.
Na fase crônica, a cardiomiopatia é a complicação mais frequente podendo causar arritmias, infarto, embolia pulmonar, dor no peito e insuficiência cardíaca.
A pessoa nessa condição deve realizar o acompanhamento com o/a médico/a cardiologista para otimizar o tratamento.
A fibromialgia é uma doença reumatológica caracterizada por dores difusas musculoesqueléticas, não articulares, com curso superior a três meses, com predomínio no sexo feminino, que normalmente se associa à rigidez matinal, alteração do sono, alterações intestinais e fadiga.
Os sintomas da fibromialgia são dores difusas no corpo, associadas a fadiga, dificuldade para dormir ou despertares noturnos e alterações intestinais.
Outros sintomas podem ser: dificuldades de memória, tontura, dor no peito, dor de cabeça, formigamentos de mãos e pés e dificuldades de interação e convívio social.
A causa para a fibromialgia é desconhecida. Há teorias de que ela seria uma disfunção do sistema nervoso central, com secreção inapropriada de substâncias responsáveis pela transmissão do estímulo doloroso.
O paciente deve procurar o reumatologista para diagnóstico e tratamento.
Saiba mais em:
Não. A pílula do dia seguinte não causa febre.
Como qualquer medicação, a pílula do dia seguinte pode provocar alguns efeitos colaterais como:
- Dor de cabeça;
- Cansaço;
- Tontura;
- Alteração do padrão do sangramento menstrual;
- Aumento da sensibilidade nas mamas;
- Náusea, vômito e dor abdominal.
Porém, a pílula do dia seguinte não apresenta a febre como um de seus efeitos colaterais. Se você fez uso da medicação e está com febre, deve procurar um atendimento médico para avaliação.
A pílula do dia seguinte é uma medicação útil e eficaz como contraceptivo de emergência. Ela deve ser usada corretamente segundo a indicação recomendada.
Na presença de algum efeito inconveniente, procure o serviço de saúde para que uma avaliação médica seja feita.
Uma picada de aranha, seja qual for a espécie, deve ser tratada imediatamente, com os seguintes cuidados:
- Lavar o local da picada com sabão neutro e água corrente;
- Aplicar compressão fria para aliviar a dor;
- Manter o membro elevado e
- Procurar um atendimento de emergência.
Além disso, é fundamental procurar identificar a espécie da aranha e, se possível, levá-la com você para o atendimento, porque algumas espécies são mais perigosas e oferecem risco para a saúde do homem e outras são menos agressivas.
Portanto, procure capturar o animal para levar junto ao atendimento de urgência, ou pelo menos registrar com uma foto, ou vídeo, o que pode ajudar a equipe identificar qual é a espécie.
As aranhas marrom, a armadeira e a viúva-negra são as espécies mais perigosas e temidas. No caso de picada por uma dessas aranhas, pode ser indicado a administração do soro antiaracnídico ou antídotos específicos para o veneno da aranha identificada.
Os sintomas e caraterísticas da picada também podem ajudar na identificação da espécie, embora, a grande maioria dos sintomas sejam semelhantes.
Sintomas de uma picada de aranhaOs sintomas de uma picada de aranha são em geral:
- Dor em queimação,
- Vermelhidão,
- Inchaço,
- Sintomas inespecíficos: febre, mal-estar, fraqueza, náuseas e vômitos.
No caso de picada por aranhas mais perigosas, pode haver ainda: formação de feridas grandes, com área de necrose e infecção; dor intensa, contrações musculares, falta de ar, crise convulsiva e até a morte.
As mordidas mais perigosas de aranha, são aquelas causadas pelas aranhas: marrom, aranha armadeira e viúva-negra.
1. Picada de aranha marromA picada de aranha marrom é uma das feridas mais complicadas. Inicialmente não causa dor ou a dor é discreta, mas com o passar das horas a dor aumenta e a ferida apresenta vermelhidão, bolhas, coceira, calor e inchaço importante.
A aranha tem a coloração amarronzada, não costuma ultrapassar 3 cm de diâmetro, com as pernas longas e finas. A sua teia é irregular, semelhante a um chumaço de algodão.
A toxina encontrada no veneno dessa espécie é capaz de se espalhar, atingindo grandes dimensões e causando a morte de células (necrose).
Se a ferida for muito extensa e sofrer necrose, é preciso realizar pequenos procedimentos cirúrgicos (debridamento), quase diariamente, para retirar a parte morta e assim evitar uma infecção na região.
Se houver sinal de infecção, como presença de pus e mau cheiro, além da limpeza cirúrgica, é preciso iniciar antibioticoterapia.
Ferida na palma da mão, já em processo de cicatrização, com crosta de necrose no centro, causada por uma picada de aranha marrom. 2. Picada de aranha armadeiraA picada da aranha armadeira é uma das mais temidas, pois essa espécie possui um veneno potente contra o homem, que pode levar a morte. Felizmente já existe antídoto contra esse veneno.
A aranha tem um tamanho aproximado de 5 cm, com as pernas mais compridas, coloração amarronzada, aspecto peludo e faixas brancas ou pretas nas patas. Essa espécie tem uma curiosidade, que é a elevação das patas da frente, quando se sente ameaçada, daí a origem do seu nome (ela se "arma" para atacar).
A picada causa dor forte, desde o início, edema, vermelhidão e calor local. Sendo comum ainda, apresentar sintomas gerais como febre, dor de cabeça, náuseas, vômitos, mal-estar e queda da pressão.
Aranha armadeira, com as patas dianteiras levantadas, em sinal de ataque. 3. Picada de viúva-negraA picada da viúva-negra, é outra picada perigosa, devido ao veneno que possui.
A aranha é pequena, por volta de 2 cm, de coloração escura, com centro pintado em tom avermelhado.
Uma picada dessa espécie causa dor intensa, inchaço e vermelhidão, logo quando ocorre o acidente, ainda, sintomas sistêmicos de suor frio, contrações musculares, alterações na pressão e palpitação.
Viúva-negra. Aranha pequena, negra, como sinal característico de mancha vermelha no seu dorso. Fui picado por uma aranha, o que não posso fazer?É importante também que conheça as medidas que não ajudam e podem piorar a ferida e reação ao veneno das aranhas.
Se você sofrer uma picada de aranha, não amarre ou faça torniquete na região afetada
Além disso, não coloque nenhuma substância no local da picada ou curativos para não aumentar o risco de infecções.
O consumo de bebidas alcoólicas ou qualquer outro líquido com o intuito de cortar o efeito do veneno, é contraindicado, pois não é eficaz contra o veneno e pode confundir e/ou mascarar os sinais de intoxicação pela picada.
Apenas lave a ferida, tente capturar o animal ou registrar em uma foto e procure um atendimento de emergência. Não perca tempo para evitar complicações.
Medidas para evitar uma picada de aranhas- Manter jardins e quintais limpos, manter a grama bem aparada;
- Evitar o acúmulo de entulhos, lixo doméstico, material de construção nas proximidades das casas, inclusive terrenos baldios,
- Usar luvas de raspa de couro ao mexer com folhas, lixo, palha ou lenha, ou quando trabalhar com material de construção,
- Proteger frestas de janelas principalmente ao entardecer, em regiões com maior incidência de escorpiões e aranhas, pois é a hora mais comum de entrada desses animais nas residências,
- Vedar ralos de pia, tanque e ralos de chão,
- Sacudir e verificar as roupas e sapatos antes de usar,
- Não pôr a mão em buracos na terra,
- Colocar lixo em sacos plásticos, que devem ser mantidos fechados para evitar o aparecimento de baratas, moscas e outros insetos, alimentação predileta de aranhas e escorpiões,
- Solicitar auxílio aos órgãos responsáveis em sua cidade, sempre que encontrar um desses animais na sua residência, para que sejam tomadas as medidas cabíveis.
A aranha de jardim, também chamada aranha de grama ou aranha-lobo, é uma espécie pequena, com uma característica de carregar centenas de filhotes em seu dorso, e por vezes, apresenta faixas pretas, bem visíveis, nas suas patas.
Importante espécie para o biossistema, porque se alimenta de insetos e não é perigosa para o homem.
A sua picada causa dor leve a moderada, em queimação, vermelhidão e edema. Não é preciso tratamento específico. Os sintomas acabam se resolvendo espontaneamente em poucos dias.
Aranha de jardim. Coloração amarronzada, aspecto peludo, com desenho no dorso semelhante a uma seta e carregando centenas de filhotes no dorso, mais uma característica dessa espécie. 2. Picada de aranha de pernas longasA aranha de pernas longas também é uma aranha que não oferece grande risco para o homem. Costuma ser encontrada em ambientes úmidos dentro e fora de casa e se alimenta de insetos.
As suas pernas são quase 5 vezes maior do que o seu diâmetro, o que facilita a sua identificação.
A picada dessa espécie causa sintomas discretos de dor, vermelhidão e edema. Da mesma forma que a aranha de jardim, geralmente não precisa de tratamento e os sintomas desaparecem de maneira espontânea.
Aranha de pernas longas. 3. Picada de aranha caranguejeiraAs caranguejeiras são as espécies grandes, que atingem os maiores tamanhos, chegando a 28 cm de envergadura de pernas, de coloração amarronzada e aspecto peludo. Porém, não oferecem risco ao homem, porque não são venenosas.
Para a sua defesa, a aranha pode expelir pelos (cerdas), encontrados em toda a sua extensão, que causam grande irritabilidade na pele. Pessoas alérgicas podem desenvolver urticária, sendo preciso fazer uso de antialérgicos e corticoides, embora a irritabilidade possa desaparecer de maneira espontânea.
Aranha caranguejeira. Coloração escura com aspecto peludo.Leia também:
Qual pomada usar para picada de insetos?
Picada de borrachudo é perigosa?
Referências:
- Anvisa (agência nacional de vigilância sanitária).
- Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
- Instituto Butantan.
Sim, Diabetes pode alterar o resultado dos exames TGO e TGP.
A diabetes tipo 2 pode causar um tipo de inflamação no fígado chamada esteatose hepática. Isso pode causar uma elevação no valor das enzimas hepáticas e alterar o resultado do exame de TGP e TGO.
O exame de TGP é um exame laboratorial que avalia a presença de alguma inflamação no fígado. Em algumas hepatites, no entanto, o resultado do exame pode estar normal e haver inflamação no fígado na mesma.
As doenças hepáticas e condições que aumentam os níveis de TGP são:
- Alcoolismo;
- Hepatites virais; Hepatites não-alcoólicas;
- Cirrose;
- Colestase;
- Hemocromatose.
O exame de TGO também serve para detectar inflamação no fígado. Pode estar normal em algumas hepatites, e, ainda assim, existir inflamação no fígado.
Algumas doenças que provocam alteração nos níveis de TGO:
- Hepatite alcoólica: Os níveis de TGO se elevam e chegam a ser duas vezes maiores que os de TGP;
- Casos especiais de anemia, como quando os glóbulos vermelhos do sangue são destruídos;
- Doenças cardíacas, como o infarto agudo do miocárdio (ataque cardíaco).
TGP e TGO são indicadores sensíveis de danos no fígado em diversos tipos de doenças.
No entanto, é importante lembrar que níveis mais altos que o normal dessas enzimas não indicam, necessariamente, que você tenha uma doença hepática já estabelecida.
Isso pode indicar algum problema ou não. A interpretação do resultado dos exames de TGO e TGP depende do quadro clínico geral do/a paciente e da correlação com outros exames e deve ser feita pelo/a médico/a que está acompanhando o/a paciente.