A AIDS (doença causada pelo vírus HIV) não tem cura. Apesar dos avanços nos tratamentos, ainda não há cura para a doença.
Apesar de não haver cura, os tratamentos disponíveis permitem à pessoa portadora do vírus uma boa qualidade de vida.
HIV é o vírus que afeta o sistema imune das pessoas podendo causar a AIDS, Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Nem toda pessoa que tem o vírus HIV irá desenvolver a AIDS.
A pessoa portadora do vírus HIV deve ser acompanhada pela equipe de infectologia em ambulatório especializado com o devido monitoramento dos sintomas e realização de exames complementares com frequência.
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Como pode ocorrer a transmissão do HIV?
Sim. Quem tem epilepsia pode dirigir veículos, desde que o quadro de epilepsia esteja controlado, a pessoa esteja ciente de suas responsabilidades, faça a medicação corretamente, e que não apresente crise há pelo menos 2 anos.
Pacientes epilépticos que apresentam crises frequentes ou com intervalos inferiores a 1 ano não devem dirigir e estão impossibilitados de tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
O laudo médico para obtenção da CNH é emitido com assistência do médico que o acompanha, responsável por informar o seu grau de epilepsia, adesão e a forma como o tratamento é seguido.
Dependendo da avaliação médica, a pessoa pode receber a habilitação na categoria "B", embora nem sempre possa exercer atividade remunerada como motorista, como dirigir um táxi, por exemplo.
Se, durante o exame médico, o paciente omitir a informação de que possui epilepsia, estará cometendo um crime de falsidade ideológica, com pena de prisão de 1 a 3 anos.
Leia também: O que fazer em caso de ataque epilético?
Portanto, quem tem epilepsia pode dirigir, mas depende de cada caso. A decisão é individualizada e depende de uma avaliação médica criteriosa, que pode envolver o/a médico/a neurologista que acompanha o/a paciente e o/a médico/a perito/a.
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Os cuidados com a pressão alta na gravidez devem ser bem rigorosos devido à alta prevalência de complicações na nossa população, entretanto variam conforme o caso e os riscos que a hipertensão arterial pode trazer àquela gestação.
Podemos citar entre os principais tipos de tratamentos e medidas:
- Reduzir o ritmo das atividades diárias;
- Incluir mais horários de repouso no dia;
- Controlar a alimentação, diminuindo a ingestão de sal e gorduras;
- Praticar atividades físicas leves, de baixo impacto, como hidroginástica;
- Afastar-se do trabalho, se for muito estressante;
- Uso de medicamentos anti-hipertensivos, nos casos mais complicados;
- Internação hospitalar para repouso e monitoramento da pressão arterial, nos casos refratários ou de difícil controle.
A hipertensão arterial na gravidez ocorre quando os níveis pressóricos apresentam valores iguais ou maiores a 140 x 90 mmHg ("14 por 9"), podendo ser classificada de 4 formas:
- Pré-eclâmpsia (hipertensão específica da gravidez): Quando a pressão alta surge após 20 semanas de gestação e a grávida apresenta perda de proteínas pela urina;
- Hipertensão crônica: Quando é identificada antes da gravidez ou antes da 20ª semana de gestação;
- Pré-eclâmpsia com hipertensão crônica: A gestante já era hipertensa e começou a perder proteínas na urina depois da 20ª semana de gravidez;
- Hipertensão gestacional: Quando a pressão alta se manifesta em qualquer período da gravidez, mas sem os agravantes da pré-eclâmpsia.
A pressão alta durante a gravidez pode trazer sérias complicações para a gestação, interferindo no crescimento fetal, no funcionamento dos rins da mulher, acidente vascular cerebral, hemorragias, entre outros.
Se a hipertensão não for detectada e tratada corretamente, pode evoluir para eclâmpsia e provocar convulsão na gestante, podendo causar a morte da mãe e/ou do bebê.
A hipertensão arterial não controlada, está entre as três principais causas de morte nas gestantes no Brasil, com índices bem acima dos valores aceitáveis mundialmente, por isso precisamos reforçar a importância de um pré-natal ainda mais rigoroso para esses casos, com tratamento e orientações adequadas.
Portanto, grávidas hipertensas devem ser acompanhadas de perto pelo médico obstetra, sendo considerada uma gravidez de risco, cuidando da correta adesão das medicações e mudanças de hábito de vida, visando uma gravidez saudável.
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Não. Valores de glicemia de jejum entre 100 e 125 (este valor ainda é discutível), mas é o que eu costumo usar na minha prática do consultório, são valores considerados com um estágio "pré-diabetes", porém precisa ser tratado.
Dor no calcanhar pode ser sinal de fascite plantar, uma inflamação na planta do pé que provoca dor no calcanhar ao pisar o chão depois de um longo período de descanso.
A fascite plantar é bastante comum em atletas e pessoas sedentárias acima do peso que decidem iniciar atividade física de um momento para o outro sem acompanhamento adequado.
Algumas pessoas podem ainda desenvolver uma formação óssea pontiaguda em forma de gancho no osso do calcanhar, chamada esporão de calcâneo.
Essa alteração óssea é na realidade um sinal de que houve calcificação do processo inflamatório e não é o motivo da dor.
Porém, a fascite plantar nem sempre provoca o aparecimento do esporão calcâneo e este nem sempre está relacionado à fascite, podendo ter outras causas.
A fascite também pode ser um sintoma de doenças mais graves e crônicas, como diabetes ou artrite.
Portanto, em caso de dores no calcâneo, procure se consultar com um médico/a ortopedista para que a origem da dor seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Os sintomas da catapora se iniciam após 10 a 20 dias do contágio, com lesões de pele avermelhadas, que logo se transformam em pequenas bolhas (vesículas) e viram crostas após alguns dias, desaparecendo ao final de uma a duas semanas. Depois que as lesões se resolvem, podem permanecer cicatrizes nos locais.
Além dos sintomas clássicos da catapora (lesões avermelhadas elevadas, vesículas e crostas), também costumam estar presentes: coceira intensa no local das lesões, mal estar, dor de garganta, febre baixa e perda de apetite.
Os sinais e sintomas da varicela, como é chamada a doença, começam após o período de incubação do vírus, que varia entre 10 e 20 dias.
O que é catapora e como ocorre a transmissão?A catapora é uma doença infecciosa, cujo agente causador é o vírus Varicela-Zoster, da família dos herpes vírus.
A catapora é altamente contagiosa. A transmissão ocorre pela via respiratória, através de gotículas de secreção de uma pessoa infectada, eliminadas pela boca ou nariz.
Veja também: Qual o período de contágio da catapora?
A imunidade depois de um episódio de catapora é permanente e raramente ocorre uma segunda infecção. Contudo, apesar da cura, o vírus permanece no corpo até o fim da vida.
Catapora pode causar complicações?Nas crianças, a catapora normalmente não traz complicações e os quadros são autolimitados. Isso significa que a doença cura-se espontaneamente, sem comprometimento de órgãos e tecidos.
Porém, em adultos, adolescentes e pessoas com baixa imunidade, a catapora pode ser mais grave, com taxas de complicações mais elevadas.
Leia também: A catapora pode deixar sequelas?
Entre as complicações mais comuns da catapora estão: pneumonite, hepatite, encefalite (infecção do cérebro), miocardite (inflamação do músculo cardíaco) e síndrome de Reye. Esta síndrome provoca alteração neurológica e pode ocorrer em pacientes que fazem uso de ácido acetilsalicílico (AAS ou aspirina) enquanto está com varicela.
Qual é o tratamento para catapora?A catapora é uma doença auto-limitada na imensa maioria dos casos. O tratamento em pessoas saudáveis, sem deficiências do sistema imune, é basicamente de suporte e serve apenas para controlar os sintomas.
Para que não ocorra uma infecção bacteriana secundária, deve-se evitar coçar as lesões. Para isso, as unhas das crianças devem estar bem curtas.
Para reduzir a coceira, também podem ser indicados medicamentos anti-histamínicos (antialérgicos). A febre deve ser tratada de preferência com paracetamol. Nunca se deve usar aspirina.
Os banhos com permanganato de potássio ou com água boricada podem ser úteis, especialmente naqueles pacientes com muitas lesões bolhosas.
O tratamento com aciclovir é indicado nos pacientes acima de 12 anos ou naqueles com maior risco de complicações. O medicamento não elimina o vírus, mas reduz o tempo de doença, a quantidade de lesões na pele e os riscos de eventuais complicações.
Mesmo após a cura completa da varicela, o vírus ainda permanece no organismo pelo resto da vida, ficando alojado dentro das células do sistema nervoso. Porém, não provoca sintomas e não é contagioso.
Como tratar o herpes zoster causado pela catapora?Contudo, se a pessoa tiver uma queda nas defesas do organismo, o vírus pode ser reativado, levando ao quadro conhecido como herpes zoster.
O herpes zoster é caracterizado por lesões de pele com características similares à catapora. Porém, elas ficam restritas a uma pequena zona do corpo, geralmente em “faixa”, parando na linha média do corpo.
Nesses casos, deve ser feito tratamento com antivirais (aciclovir, valaciclovir, fanciclovir) para todos os pacientes, durante um período de sete a dez dias.
Como prevenir a catapora?A prevenção da catapora é feita através da vacinação. Todas as crianças a partir de 1 ano de idade podem ser vacinadas contra a catapora, assim como adultos que ainda não tenham tido a doença.
Para bebês e crianças, são duas doses: a primeira pode ser aplicada a partir dos 12 meses e a segunda já pode ser aplicada após 3 meses, segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Imunização.
A vacina está disponível gratuitamente no SUS, sendo que no sistema público a primeira dose é aplicada aos 15 meses, junto com a tríplice viral e depois aos quatro anos.
Também estão indicadas duas doses para os adultos, sendo a segunda dose administrada com intervalo de 1 mês após a primeira.
A vacina contra catapora é contraindicada nas grávidas, imunossuprimidos e pessoas que tenham recebido outra vacina de vírus vivo nas últimas 4 semanas.
Saiba mais em: Tomei vacina contra catapora, ainda corro o risco de pegar catapora?
Se você apresentar sintomas semelhantes aos citados acima, deverá procurar um pronto atendimento e evitar contato com outras pessoas, em especial grávidas e imunossuprimidos. As crianças devem ser afastadas das escolas e creches até a resolução de todas as lesões bolhosas.
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O diagnóstico do pré-diabetes e do diabetes pode ser feito através dos seguintes exames:
- Exame de glicemia em jejum (pré-diabetes ou diabetes): É o mais utilizado para diagnosticar o diabetes. Nele, a glicose no sangue é medida após um período de jejum de pelo menos 8 horas;
- Teste oral de tolerância à glicose (pré-diabetes ou diabetes): Mede-se a glicose sanguínea após 8 horas de jejum e também 2 horas após a ingestão de um líquido com glicose;
- Teste aleatório de glicose plasmática (diabetes): Este teste analisa a glicose sem considerar a última refeição e o seu resultado é avaliado juntamente com os sintomas do paciente;
- Hemoglobina Glicada (HbA1c): Reflete o histórico da glicemia nos últimos 120 dias e os valores mantêm-se estáveis depois da coleta.
- Glicemia entre 100 mg/dl e 125 mg/dl: Pré-diabetes (propensão para desenvolver diabetes tipo 2);
- Glicemia igual ou superior a 126 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame em um outro dia.
Veja também: Quais são os sintomas do pré-diabetes?
Teste Oral de Tolerância à Glicose:- Glicemia entre 140 mg/dl e 199 mg/dl: Pré-diabetes;
- Glicemia igual ou superior a 200 mg/dl: Diabetes. O diagnóstico é confirmado após repetição do exame num outro dia.
Pode haver diagnóstico de diabetes se a glicemia for igual ou superior a 200 mg/dl e estiver associada a algum dos seguintes sintomas:
- Aumento do volume de urina;
- Sede excessiva;
- Fome excessiva;
- Emagrecimento sem motivo aparente;
- Cansaço;
- Visão turva;
- Feridas que demoram para cicatrizar.
O diagnóstico é confirmado após a realização de um exame de glicemia em jejum ou exame oral de tolerância à glicose, em outro dia.
Hemoglobina Glicada- HbA1c superior a 6,5% (com confirmação posterior) = Diabetes, sendo que a confirmação se torna desnecessária se houver sintomas ou o paciente apresentar glicemia superior a 200 mg/dl;
- HbA1c entre 5,7 e 6,4 %: Risco elevado de desenvolver diabetes.
O diagnóstico do diabetes deve ser feito pelo/a médico/a endocrinologista.
Desvio do septo nasal é uma tortuosidade do septo, que é a "parede" que separa as duas fossas nasais. O desvio de septo leva à obstrução nasal (nariz entupido) e pode ter causas genéticas ou traumáticas.
O septo nasal é formado por cartilagem, na parte anterior, e osso, na região posterior, sendo recoberto por uma mucosa. Cerca de 85% das pessoas possuem algum grau de desvio do septo nasal.
A curto prazo, o desvio de septo não traz grandes consequências. Porém, com o passar da idade, podem surgir problemas respiratórios.
Geralmente, o nariz entope à noite, do lado que está a alteração. O desvio do septo nasal também pode piorar os quadros de rinite e sinusite.
Quais os sintomas do desvio do septo nasal?Os sintomas do desvio do septo nasal podem incluir sensação de nariz entupido, respiração pela boca, piora do desempenho físico, boca seca, garganta irritada, ronco, sangramentos no nariz, diminuição do olfato e sinusites frequentes.
Quais as causas do desvio do septo nasal?O desvio de septo tem como principal causa pequenos traumas no nariz durante a fase de crescimento do septo, inclusive na vida intrauterina. A deformidade geralmente vem da infância, durante o período de formação dos ossos, até aos 12 anos.
Crianças que dormem com a boca aberta também podem ter desvio de septo, pois a língua tende a empurrar o céu da boca para cima, pressionando o septo e provocando o desvio.
Traumatismos de face efraturas no nariz também podem causar desvio do septo.
Qual é o tratamento para desvio do septo nasal?O tratamento do desvio de septo é feito através de cirurgia (septoplastia), que corrige a deformidade. O procedimento é relativamente simples e não deixa marcas ou cicatriz.
O tratamento cirúrgico só é indicado quando o desvio de septo provoca obstrução nasal importante (nariz entupido), sinusites de repetição e dor de cabeça.
A septoplastia também é indicada quando o objetivo é complementar o tratamento do ronco e da apneia do sono.
A idade ideal para fazer a cirurgia de desvio de septo é depois dos 16 anos, quando termina a fase de crescimento do septo. Contudo, em casos de desvio severo de septo, a cirurgia pode ser realizada antes dessa idade.
Como é feita a cirurgia de desvio do septo nasal?A cirurgia de desvio de septo é feita sob anestesia geral ou local. A duração do procedimento varia entre uma hora e uma hora e meia. O tempo de internamento é curto e a pessoa recebe alta no mesmo dia ou no dia seguinte à operação.
A cirurgia de desvio de septo é realizada através de um pequeno corte feito dentro do nariz. A incisão serve para descolar a mucosa que recobre a cartilagem e o osso do septo.
As partes que estão com desvio são retiradas, o septo é endireitado e a mucosa é colocada novamente sobre o osso e a cartilagem.
Pode ser colocado um molde no nariz para reposicionar a mucosa e o septo, além de tampões para evitar sangramentos. O molde é retirado depois de 7 a 10 dias. Em cirurgias feitas por vídeo-endoscopia, geralmente não se utilizam os tampões nasais.
O/a médico/a responsável pelo diagnóstico e tratamento do desvio do septo nasal é o/a otorrinolaringologista.