Os principais tipos de anemia são as anemias ferropriva, hemolítica, falciforme, microcítica, sideroblástica, de Fanconi, perniciosa, aplástica, aplásica e megaloblástica. Os sintomas podem incluir fraqueza, dor de cabeça, irritabilidade, cansaço, dificuldade para realizar atividades físicas, entre outros.
As anemias caracterizam-se pela diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos ou de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos do sangue, também conhecidos como eritrócitos ou hemácias.
A hemoglobina é uma proteína de cor vermelha que se liga ao oxigênio, permitindo que os glóbulos vermelhos transportem esse gás para os tecidos do corpo.
Por isso, os sintomas da anemia estão relacionados com a falta de oxigenação do corpo, já que essas pessoas têm menos hemoglobina ou hemácias na circulação sanguínea.
Anemia ferroprivaA anemia ferropriva é causada pela deficiência de ferro e é o tipo mais comum de anemia. Pode ocorrer em crianças e adultos, sendo também muito frequente durante a gravidez.
Sintomas de anemia ferroprivaOs principais sintomas da anemia ferropriva podem incluir: cansaço, aumento da frequência cardíaca, palpitações, falta de apetite, falta de ânimo, falta de atenção, baixo rendimento escolar, falta de ar ao realizar esforços, dores abdominais, vontade de comer coisas pouco comuns ou estranhas, como terra, queda de cabelos, alisamento da língua, unhas quebradiças, feridas nos cantos da boca, palidez.
Anemia hemolíticaA anemia hemolítica é um tipo de anemia provocada pela destruição precoce das hemácias (glóbulos vermelhos), o que impossibilita a medula óssea de repor essas células sanguíneas na quantidade adequada.
Pode ocorrer devido ao uso de certos medicamentos, fatores genéticos, processos crônicos e agudos, resposta inadequada do sistema imunológico, picadas de cobra, problemas na coagulação sanguínea, reações após transfusões de sangue e malária.
Pode tratar-se de uma doença autoimune, em que o sistema imunológico da pessoa produz anticorpos que atacam os glóbulos vermelhos do próprio corpo, destruindo essas células.
Leia também: O que é anemia hemolítica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia hemolíticaAlgumas pessoas com anemia hemolítica podem não apresentar sintomas. Quando presentes, podem incluir cansaço, falta de ar, palidez, icterícia (peles e olhos amarelados), desconforto e sensação de barriga inchada.
Anemia falciformeA anemia falciforme tem causas hereditárias. Pessoas com esse tipo de anemia têm os glóbulos vermelhos em forma de foice. Essa alteração na forma da hemácia prejudica o transporte do oxigênio, gerando complicações.
Sintomas de anemia falciformeDentre os sinais e sintomas da anemia falciforme, estão crises de dor, dor nas articulações, palidez, cansaço, icterícia (pele e olhos amarelados), atraso no crescimento e feridas nas pernas.
Anemia microcíticaA anemia microcítica caracteriza-se pela diminuição da quantidade de hemoglobina dentro dos glóbulos vermelhos. Pode ocorrer em casos de inflamações crônicas, outros tipos de anemia (ferropriva, sideroblástica), carência de ferro, talassemia, intoxicação por alumínio, falta de zinco.
Sintomas de anemia microcíticaPessoas com esse tipo de anemia podem apresentar cansaço, palidez, diarreia, aumento dos batimentos cardíacos, fraqueza, dor de cabeça e tontura.
Anemia sideroblásticaEsse tipo de anemia ocorre devido a um acúmulo de ferro em certas células da medula óssea, que é responsável pela produção das células do sangue. Como resultado, a produção de hemoglobina fica prejudicada e já não é suficiente.
Saiba mais em: O que é anemia sideroblástica e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia sideroblásticaOs sinais e sintomas da anemia sideroblástica podem incluir fraqueza, aumento da frequência cardíaca, palidez, dificuldade para respirar.
Anemia de FanconiA anemia de Fanconi também tem causas hereditárias e caracteriza-se pela diminuição da quantidade de células sanguíneas (hemácias, glóbulos brancos e plaquetas). Crianças com esse tipo de anemia nascem com malformações na medula, no sistema urinário e apresentam atraso no desenvolvimento.
Sintomas de anemia de FanconiA anemia de Fanconi pode causar palidez, cansaço, aumento da frequência cardíaca, dores de cabeça, dores musculares, falta de ar, facilidade em desenvolver infecções, tendência a apresentar sangramentos e hematomas.
Anemia perniciosaA anemia perniciosa ocorre devido à incapacidade de absorver a vitamina B12 proveniente da alimentação. Essa vitamina está presente em ovos, carne vermelha, aves e peixes. A falta de vitamina B12 provoca uma redução do número de glóbulos vermelhos do sangue.
Veja também: O que é anemia perniciosa e qual é o tratamento?
Sintomas de anemia perniciosaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia incluem dificuldade de raciocínio, dificuldade de memória, formigamento nas mãos e nos pés, alterações no equilíbrio, fraqueza, aumento da frequência cardíaca, dificuldade para respirar, dor de cabeça, dores musculares, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos frequentes e palidez.
Essa anemia afeta a medula óssea e o sangue, sendo também chamada de aplasia medular. A anemia aplástica pode ter origem em fatores hereditários ou ser causada pelo contato com materiais tóxicos, quimioterapia ou ainda determinadas doenças.
Sintomas de anemia aplásticaA anemia aplástica pode causar palidez, cansaço, aumento dos batimentos cardíacos, dor de cabeça, predisposição para desenvolver infecções, sangramentos recorrentes e hematomas.
Anemia aplásicaA anemia aplásica é um tipo grave e raro de anemia, de causas hereditárias, que se caracteriza pela diminuição da produção de glóbulos vermelhos pela medula óssea. Pessoas com anemia aplásica desenvolvem anticorpos que atacam as células jovens da medula óssea, causando destruição das mesmas.
Sintomas de anemia aplásicaOs sinais e sintomas desse tipo de anemia podem incluir facilidade em apresentar hematomas e sangramentos, cansaço, predisposição para ter infecções, perda de apetite, emagrecimento, palidez e aumento da frequência cardíaca.
Anemia megaloblásticaNa anemia megaloblástica, os glóbulos vermelhos têm um tamanho maior que o normal. Pode ser causada por falta de vitamina B12, folato ou cobre e uso de certos medicamentos.
A anemia megaloblástica pode causar cansaço, palidez, diarreia, taquicardia e fraqueza.
O tratamento das anemias depende do tipo de anemia e pode ser feito através da alimentação, uso de medicamentos e transfusão de sangue, nos casos mais graves.
Sim, os exames e testes de HIV são confiáveis e seguros, com uma eficácia que pode chegar aos 100%.
Se a camisinha estourou durante o sexo anal, existe o risco de contaminação maior, mas se você já fez 3 testes de HIV (o primeiro, 6 meses depois da relação e os outros dois, 1 ano e meio depois) e todos deram negativo, é extremamente improvável que você tenha o vírus.
O teste de HIV mais comum procura os anticorpos que o corpo produz contra o vírus HIV. É o teste EIA, também conhecido como ELISA.
Os testes rápidos de HIV, realizados no sangue ou fluidos orais, são testes que detectam os anticorpos contra o HIV.
Porém, como os anticorpos podem demorar semanas ou meses para estarem presentes no sangue, o teste ELISA e o Western Blot podem dar negativo ou indeterminado se forem feitos nesse período.
Leia também: Para que serve o exame ELISA?
Portanto, não são testes confiáveis para identificar uma infecção aguda pelo HIV.
Existe um outro teste de HIV que rastreia o próprio vírus, conhecido como RNA do HIV ou carga viral. Este exame já é capaz de detectar o HIV cerca de 5 dias após a infecção, sendo bastante útil em casos de infecção aguda pelo HIV.
Se um teste de anticorpos de HIV der resultado negativo ou indeterminado e um teste de RNA der positivo, é bem provável que haja uma infecção aguda pelo HIV.
O diagnóstico precoce do HIV (até 72 horas após o contágio) permite iniciar o tratamento que protege contra a propagação da infecção. Veja mais sobre o assunto em: O que é PEP?
Se você ainda acha que está infectado pelo HIV, mesmo com 3 testes negativos, procure o/a médico/a infectologista e leve esses exames na consulta. Procurar um/a psicólogo/a pode ser uma boa opção para se livrar dessa ideia fixa de que está com HIV.
Sentir dor na hora da ejaculação não é normal. A ejaculação dolorosa pode ser um sintoma de inflamação ou infecção na próstata (prostatite), na vesícula seminal ou na uretra, câncer de próstata ou ainda ser devido ao uso de medicamentos antidepressivos.
A dor, que surge no momento ou logo depois da ejaculação, parece ser causada por espasmos musculares no períneo (região entre o ânus e o pênis) e nos canais por onde passa o esperma.
Nos casos de prostatite aguda, o paciente pode sentir dor no canal, nos testículos, no períneo, na virilha ou na região da bexiga. É comum a dor surgir logo após a ejaculação e durar dias. A prostatite pode ser consequência de uma doença sexualmente transmissível.
O mais indicado é procurar o/a médico/a de família, clínico/a geral ou urologista para que a causa da ejaculação dolorosa seja devidamente diagnosticada e tratada.
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Bebês pequenos que amamentam no peito da mãe tem frequentemente nódulos em mamas que não representam nada de preocupante, geralmente duram poucos dias e podem resolver mais rápido se você fizer compressas mornas. Para as outras crianças ou se o nódulo já tem muitos dias o ideal é ir ao médico.
Para saber mais sobre caroço (nódulo) em peito infantil:
Minha irmã de 8 anos tem um caroço no peito esquerdo: o que pode ser
O tratamento da foliculite no couro cabeludo pode ser feito com higiene e uso de antibióticos locais ou por via oral, dependendo da sua gravidade. Normalmente, a foliculite no couro cabeludo resolve-se espontaneamente, muitas vezes sem necessitar de tratamento específico.
Algumas medidas caseiras ajudam a aliviar a dor e o incômodo como aplicar compressas mornas e evitar o atrito no local, bem como a depilação e raspagem dos pelos.
Se a foliculite persistir, pode ser necessário utilizar pomadas com antibiótico ou realizar uma drenagem para eliminar o pus.
Foliculite Tratamento das foliculites superficiais no couro cabeludoAs foliculites mais comuns são as superficiais. Nesse caso a infecção é localizada somente na região de saída do pelo (folículo piloso), podendo ter a presença de pontos de pus no local, com vermelhidão ao redor.
O seu tratamento deve ser feito, inicialmente, com limpeza local em muitos casos já é o suficiente para amenizar os sintomas. Eventualmente pode ser necessário o uso de pomada com antibiótico. Casos de maior gravidade ou de recidiva necessitam de medicamento antibiótico por via oral.
Tratamento das foliculites profundas no couro cabeludoAs foliculites profundas no couro cabeludo, como as foliculites decalvantes e dissecantes, são causadas por infecções profundas dos folículos pilosos.
Podem apresentar como sinais e sintomas a presença de bolhas com pus, vermelhidão, formação de crostas, cicatrizes elevadas (queloides) e áreas com falta de cabelo (alopécia).
O seu tratamento deve ser realizado com limpeza local e uso de antibióticos específicos para a bactéria causadora da infecção, por meio da realização de cultura da secreção e teste bacteriológico (antibiograma).
Quais são as causas de foliculite no couro cabeludo?As causas da foliculite no couro cabeludo estão relacionadas ao atrito, como pelo uso de chapéus ou bonés, uso de pomadas e cremes para outros problemas do couro cabeludo ou ainda à falta de higiene.
O que é foliculite?A foliculite é uma infecção bacteriana superficial do folículo piloso. Assim, a foliculite pode aparecer em qualquer parte do corpo que contenha pelo. Contudo, as foliculites são mais comuns em regiões da pele submetidas à depilação ou atrito frequente como rosto (barba), axilas, virilha e coxas.
Geralmente um clínico geral ou médico de família pode tratar a foliculite, em casos mais extensos e graves ou recidivantes pode ser necessária a avaliação por um dermatologista.
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O vírus HIV sobrevive fora do corpo por muito pouco tempo, pois é bastante sensível e frágil ao meio externo, não sobrevivendo fora de células vivas. Estima-se que o vírus da AIDS seja capaz de sobreviver cerca de uma hora fora do organismo humano.
O calor, outros agentes físicos e agentes químicos, como água sanitária, água oxigenada, álcool, glutaraldeido, inativa o vírus rapidamente. Quando o sangue, as lágrimas ou o suor secam, o vírus também morre e não tem chance de ser transmitido.
A transmissão do vírus HIV é feita pelo contato com sangue ou fluidos corporais (sêmen, secreção vaginal, leite humano) infectados com o vírus. As principais formas de transmissão do vírus HIV são pelas relações sexuais desprotegidas e o compartilhamento de agulhas e seringas no uso de drogas injetáveis.
A AIDS é uma doença que pode ser prevenida usando preservativos durante as relações sexuais, usando agulhas e seringas descartáveis e não compartilhadas com outras pessoas.
Hiperplasia foveolar pode ser grave, pois a sua presença pode estar associada a um maior risco de desenvolver câncer de estômago. O tratamento da hiperplasia foveolar depende da causa, podendo incluir medicamentos, dieta e até cirurgia para retirar o estômago.
A hiperplasia foveolar pode ocorrer na doença de Ménétrier, uma doença crônica rara de origem desconhecida, que se caracteriza pelo crescimento exagerado de pregas na parede do estômago. Essas pregas podem estar inflamadas ou apresentar feridas (úlceras).
A doença de Ménétrier também provoca o desaparecimento das glândulas do estômago e a perda de albumina, um tipo de proteína, causando edema (inchaço) generalizado. Outros sintomas incluem perda de peso, dor de estômago, náuseas, vômitos, sangramento e diarreia.
Uma parte dos casos da doença de Ménétrier pode evoluir para gastrite atrófica, com remissão dos sintomas. Contudo, a presença de pólipos aumenta o risco da hiperplasia foveolar evoluir para câncer.
Não existe um tratamento medicamentoso eficaz contra a doença de Ménétrier, capaz de reverter a hiperplasia foveolar. O uso de anticolinérgicos pode melhorar o nível de albumina no organismo, mas não cura o problema.
Também podem ser utilizados medicamentos para controlar a inflamação e aliviar os sintomas. Para contrabalançar a perda de albumina, pode ser indicada uma dieta rica em proteínas.
Se os sintomas persistirem ou se houver transformações malignas nas células, é indicada a remoção cirúrgica do estômago (gastrectomia total) ou a retirada de uma parte do órgão.
O médico gastroenterologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e pelo tratamento da hiperplasia foveolar.
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A vermelhidão no rosto normalmente é uma reação natural do corpo diante de situações de estresse, como nervosismo, raiva ou vergonha. O estresse emocional faz com que o sistema nervoso autônomo provoque uma dilatação dos vasos sanguíneos, deixando a face vermelha e quente. É o chamado rubor facial.
Nesses casos, a vermelhidão pode afetar todo o rosto ou apenas bochechas, testa, nariz e orelhas, podendo chegar ainda ao peito, pescoço e braços. Durante os episódios, também é comum a pessoa transpirar em excesso.
Apesar de ser uma reação normal do organismo, quando passa a interferir na vida pessoal ou social da pessoa, pode ser necessário tratamento medicamentoso, embora os resultados não sejam muito satisfatórios.
Se o rubor facial persistir por muito tempo, pode ser um sinal de rosácea. Ambos podem ocorrer em situações de estresse, calor ou durante a atividade física. Porém, a rosácea também pode ser desencadeada pelo consumo de bebidas alcoólicas ou alimentos apimentados, exposição ao frio, sol ou vento, entre outros fatores.
A vermelhidão no rosto causada pela rosácea pode ser controlada através da aplicação de antibióticos e terapia a laser. Todavia, o mais importante é identificar e evitar os fatores que desencadeiam esse rubor. Mesmo com o tratamento, a vermelhidão volta a aparecer sempre que a pele é exposta aos fatores causais.
Outra causa de vermelhidão no rosto pode ser reação alérgica, porém nesse caso a vermelhidão não se restringe ao rosto, mais comumente se espalha pelo tronco e membros superiores, além de causar coceira por vezes intensa.
O médico dermatologista é o especialista indicado para diagnosticar a origem do rubor e prescrever o tratamento mais adequado.
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