O principal sintoma do câncer de endométrio é o sangramento vaginal, chamado sangramento uterino anormal, que pode se manifestar na fase inicial da doença e ocorre em mais de 90% dos casos de câncer de endométrio.
Outros sintomas que também podem estar presentes incluem dor, sensação de peso na pelve, corrimento vaginal e emagrecimento.
O sangramento uterino em mulheres na pós-menopausa é um forte indício de câncer de endométrio, uma vez que a maioria das pacientes afetadas pelo tumor encontram-se nessa fase. Nesses casos, é comum ainda a queixa de corrimento vaginal de cor branca ou amarelada, semanas ou meses antes do início do sangramento.
Sangramentos vaginais fora do período menstrual em mulheres na pré-menopausa também devem ser investigados.
Quando o câncer já se espalhou para outras partes do corpo (metástase), podem surgir sinais e sintomas relacionados com os órgãos atingidos pela doença, tais como:
- Prisão de ventre (intestinos);
- Dificuldade para urinar (bexiga);
- Tosse, falta de ar (pulmões);
- Icterícia (fígado);
- Presença de nódulos ou "ínguas" (linfonodos);
- Tumor vaginal.
O câncer de endométrio é o câncer ginecológico mais comum nos países desenvolvidos. Os fatores de risco para desenvolver o tumor incluem terapia com estrógenos, ausência de ovulação crônica, obesidade, hipertensão arterial, idade entre 40 e 50 anos, pré-disposição genética, primeira menstruação precoce e menopausa tardia.
O câncer de endométrio tem tratamento, mas é importante que o mesmo seja iniciado o mais cedo possível. Consulte um médico ginecologista em caso de sangramento uterino anormal, principalmente se você estiver na pós ou pré-menopausa.
Saiba mais em: Câncer de endométrio tem cura?
Dor na canela tem como principais causas:
- Fraturas de estresse no osso da canela (tíbia);
- "Canelite" (Irritação nos músculos e tecidos) da parte anterior da perna. Ocorre quando se aumenta a distância ou a intensidade da corrida ou muda-se a superfície em que a corrida é praticada.
A fratura, ou "quebra" do osso, necessitará de tratamento de urgência, podendo ser indicado desde aplicação de tala gessada associado a medicamentos para dor, até procedimento cirúrgico, nos casos de desalinhamento grave ou lesão de estruturas próximas.
A "canelite" não é uma inflamação na tíbia, como antes se pensava. A origem da dor na canela está relacionada com o excesso de impacto e sobrecarga ao qual o osso é submetido. Como resultado, o organismo não é capaz de repor o tecido ósseo que é naturalmente perdido durante esse esforço, gerando lesões ósseas que resultam em dor.
Algumas situações que estão associadas ao aparecimento de dor na canela são o desabamento excessivo do arco do pé, a torção do pé para fora, a fraqueza dos músculos da panturrilha, impacto durante as corridas, bem como o aumento da intensidade das corridas sem passar por um aumento gradual dos treinos.
O tratamento no caso de "canelite" inclui o uso de medicamentos anti-inflamatórios, fisioterapia, além de alguns cuidados para reduzir o impacto e o estresse no osso, tais como:
- Usar tênis com amortecimento adequado,
- Iniciar ou reiniciar a atividade física gradualmente,
- Fortalecer os músculos da panturrilha e quadril,
- Fazer uso de uma técnica de corrida adequada para diminui o impacto na tíbia.
Se a dor na canela persistir, procure um médico ortopedista para avaliar a situação e indicar o tratamento mais adequado.
Tossir sangue com expectoração (catarro), uma condição denominada hemoptise, indica que há algum sangramento nos pulmões ou nas vias aéreas, o que pode ser sinal de diversas doenças. Algumas delas:
- Infecções pulmonares, como bronquites, infecções por fungos;
- Câncer de pulmão;
- Tuberculose;
- Infarto pulmonar (morte de uma área do tecido do pulmão, causada pela obstrução de alguma artéria);
- Problemas de coagulação sanguínea;
- Bronquiectasias (dilatações exacerbadas dos brônquios pulmonares);
- Hipertensão venocapilar (elevação da pressão sanguínea nas veias pulmonares, que pode levar à ruptura de vasos pequenos);
- Insuficiência do ventrículo esquerdo do coração;
- Estreitamento da válvula mitral do coração.
Na maior parte dos casos em que o paciente tosse sangue, o sangramento é pequeno e para espontaneamente. Entretanto, como o sangue vai se acumulando nos brônquios e sai todo de uma vez com a tosse, dá a ideia de que o sangramento é volumoso, o que assusta o paciente.
É importante lembrar que tossir sangue pode ser o primeiro sinal de um câncer de pulmão. Por isso, mesmo que o sangramento pare sozinho, deve ser investigada a sua origem para não atrasar o diagnóstico e dificultar o tratamento.
O/a paciente deve informar ao médico a frequência e a quantidade de sangue expelido, se ao tossir o sangue vem só ou misturado com catarro, presença de outros sintomas como febre, dor torácica e falta de ar, além da presença de outras doenças ou antecedentes na família.
A tosse com sangue deve ser investigada e tratada pelo/a médico/a pneumologista, clínico/a geral ou médico/a de família.
Saiba mais em: Ao tossir tenho catarro com sangue, o que pode ser?
A urticária é uma irritação da pele caracterizada pelo rápido aparecimento de lesões cutâneas conhecidas como urticas, que são lesões avermelhadas, elevadas e que causam muita coceira. Normalmente as lesões duram menos de 24 horas.
A urticária pode ser classificada conforme o tempo de duração. A aguda dura menos de seis semanas, enquanto que a crônica apresenta duração superior a seis semanas.
As lesões da urticária podem aparecer em qualquer parte do corpo. As manchas podem ser pequenas e surgir isoladamente. Também podem aparecer em conjunto e formar grandes placas avermelhadas na pele, sempre acompanhadas de coceira intensa. Quando desaparecem, as lesões não deixam marcas ou cicatrizes.
Quais são as causas da urticária?A urticária pode ter diversas causas. As urticárias induzidas são causadas por determinados fatores, como uso de drogas, ingestão de alimentos, infecções, calor, frio, exposição ao sol, água, pressão, entre outros. Existe ainda a urticária espontânea, que ocorre sem uma causa aparente.
Há ainda as urticárias:
- Auto-imunes, de causas físicas (dermografismo: surgimento de lesões 1 a 5 minutos após aplicação de forças mecânicas);
- Urticária de pressão tardia (surgimento de lesões após 3 a 8 horas da aplicação de força mecânica);
- Urticária de contato ao frio, urticária de contato ao calor, urticária solar, urticária vibratória;
- Urticária associada a infecções virais (hepatite A ou B, citomegalovírus, coxsackie vírus), bacterianas (H. pylori, estreptococos), fúngicas (Trichophyton sp, Candida sp), parasitas (giardíase, ascaridíase, estrongiloidíase, amebíase);
- Urticárias associadas a doenças internas, como tumores e sarcoidose;
- Tipos especiais: urticária colinérgica, urticária adrenérgica, urticária de contato (alérgica ou pseudoalérgica), urticária aquagênica.
O principal sintoma da urticária é a coceira intensa que acompanha as lesões. Em alguns casos, a pessoa também pode sentir ardência ou queimação no local.
Outro sintoma que pode surgir é o inchaço rápido e acentuado nas pálpebras, nos lábios, na língua e na garganta. Esse tipo de inchaço é denominado angioedema e pode dificultar a respiração, podendo causar a morte por asfixia. A duração do angioedema pode ser superior a 24 horas.
Outra complicação da urticária é a anafilaxia, que acomete o corpo todo e causa sintomas como náuseas, vômitos, pressão baixa e edema de glote, com dificuldade respiratória. Trata-se de uma emergência médica, devido ao risco de asfixia.
Como é feito o diagnóstico da urticária?O diagnóstico de urticária é clínico e a determinação da causa muitas vezes é um desafio e depende muito da percepção do paciente sobre hábitos, medicamentos ou alimentos que podem ser desencadeantes. Devem sempre ser pesquisadas causas infecciosas a auto-imunes, assim como associação a outras doenças, especialmente hematológicas.
Podem ser realizados exames de sangue, fezes e urina para identificar a causa da urticária ou detectar outras doenças que podem estar presentes. Quando a urticária não tem uma causa definida, ela é chamada idiopática.
Qual é o tratamento para urticária?O tratamento da urticária muitas vezes é um desafio e é baseado no uso de anti-histamínicos e no afastamento de fatores desencadeantes, além de outros medicamentos naqueles casos mais refratários.
O tratamento da urticária depende da sua causa e do tipo de urticária. Se for aguda e induzida, deve-se afastar o agente que desencadeou a crise. Nas urticárias crônicas espontâneas, o tratamento é feito com medicamentos antialérgicos. Quando não responde ao tratamento, outros medicamentos podem ser indicados.
Caso note lesões de pele semelhante a urticária procure o seu médico de família ou clínico geral para uma avaliação inicial.
Leia mais sobre o assunto em:
Urticária tem cura? Qual o tratamento?
Não, a sinusite não é contagiosa e não se transmite de pessoa para pessoa. Embora gripes e resfriados sejam contagiosos e estejam entre as causas da sinusite, a sinusite por si só não é transmissível.
A sinusite é uma inflamação da mucosa que recobre os seios paranasais, que são cavidades ósseas localizadas ao redor do nariz e atrás da maçã do rosto, da testa e dos olhos.
Dentro dos seios paranasais é produzido muco, que é escoado para o nariz através de pequenos túneis. Quando esses túneis ficam obstruídos por secreção, inchaço da mucosa ou outra causa qualquer, os seios da face perdem a comunicação com o nariz, ficando selados e sem ventilação.
Assim, o muco produzido pela mucosa fica acumulado e facilita a infecção por micro-organismos, dando origem à sinusite.
As causas mais comuns de sinusite são os distúrbios que provocam inchaço da mucosa, como rinite alérgica e infecções respiratórias causadas por vírus, pois o inchaço impede que o muco seja drenado normalmente para o nariz.
A sinusite pode ser causada por gripes e resfriados, alergia respiratória, desvio de septo nasal, rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.
Qualquer situação que possa obstruir a comunicação entre os seios faciais e o nariz pode causar sinusite. Porém, uma vez com sinusite, o indivíduo não pode transmiti-a.
Consulte um médico de família ou clínico geral caso apresente sintomas de sinusite.
Saiba mais em:
O pêlo do gato não cega, mas sim uma doença que ele transmite: a toxoplasmose. Ela é causada por um parasita chamado toxoplasma, que se transmite por meio das fezes dos felinos. A pessoa que entra em contato com elas pode se contaminar e, a partir daí, desenvolver a chamada toxoplasmose ocular, que é quando o parasita se aloja na retina, provocando alterações visuais.
O toxoplasma também consegue atravessar a placenta e contaminar o feto, ainda durante a gravidez, levando à toxoplasmose congênita, na qual o bebê pode já nascer com problemas visuais, entre outras complicações.
Outra fonte de toxoplasma é a carne crua ou mal passada. Por esse motivo, é recomendável que gestantes evitem contato com gatos e só se alimentem de carne muito bem cozida ou assada.
Uma alergia é identificada por sinais e sintomas de início recente, que se manifestam principalmente na pele, no aparelho gastrointestinal e sistema respiratório, logo após a exposição a algum estímulo alergênico.
SintomasPodemos citar como principais sintomas:
- Edema (inchaço) nos lábios,
- Edema na garganta, que se manifesta causando dificuldade de engolir, tosse, ou rouquidão,
- Urticária, que são lesões avermelhadas, elevadas ou não, que coçam muito,
- Dermatite, lesões na pele que parecem inflamadas,
- Chiado no peito,
- Coriza (nariz escorrendo),
- Coceira nos olhos, olhos avermelhados,
- Dor abdominal, vômitos e diarreia.
Nos casos mais graves, as alergias a medicamentos, picadas de insetos, alimentos ou qualquer outra substância podem provocar reações que evoluem rapidamente, provocando dificuldade para respirar, tontura, desmaio, confusão mental, batimentos cardíacos acelerados, entre outros. Nesses casos é importante procurar atendimento de emergência imediatamente.
Reação alérgicaA alergia normalmente ocorre devido a uma resposta exagerada do sistema imunológico a alguma substância, que pode ser mudança climática, umidade, um medicamento, alimento, veneno de algum tipo de inseto, entre outras.
O organismo de uma pessoa alérgica produz anticorpos contra uma determinada substância, gerando uma resposta alérgica sempre que o indivíduo entra em contato com essa substância. Em alguns casos, a alergia tem origem em fatores genéticos, enquanto em outros a causa é desconhecida.
TratamentoAs reações alérgicas leves normalmente desaparecem espontaneamente ou reagem aos medicamentos anti-histamínicos, mais conhecidos como "antialérgicos".
Essas medicações tendem a ser mais eficazes quando a alergia causa coceira na pele, no nariz ou nos olhos, espirros e coriza. Em casos de resposta alérgica grave, o tratamento inclui ainda adrenalina e corticoides que deverão ser administrados em ambiente hospitalar.
Veja também: O que fazer em caso de reação alérgica?
Para mais informações, consulte um médico alergista ou alergologista.
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A pressão 14x10 pode ser perigosa quando não é uma medida isolada. Quando a pressão arterial se mantém acima de 14x9 em várias medições, ela é considerada alta e pode ser um sinal de hipertensão.
Os riscos associados à hipertensão arterial são:
- Morte súbita;
- Acidente vascular encefálico (derrame);
- Infarto agudo do miocárdio;
- Insuficiência cardíaca;
- Doença arterial periférica;
- Doença renal crônica fatal e não fatal.
Os riscos são maiores na presença de outros problemas de saúde, como dislipidemias (triglicérides ou colesterol alto são exemplos), obesidade abdominal ou diabetes. O controle da pressão e dessas condições é importante para diminuir os riscos.
Consulte um médico de família ou um cardiologista para investigar as causas e iniciar o tratamento adequado. O tratamento normalmente inclui alteração de hábitos, com uma alimentação com menos sal e gordura, exercício físico e, em alguns casos, medicamentos.
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Referência:
7ª Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. 2016; 107(3, Suplemento 3): 1-5