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Como remover verruga escura na axila?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Para remover verrugas nas axilas ou em qualquer parte do corpo, primeiro é necessário confirmar que seja uma verruga, para isso deve agendar uma consulta com um médico dermatologista.

As lesões encontradas com mais frequência nas axilas são os acrocórdons, formações de tecidos mais moles do que as verrugas, comuns em pessoas de idade mais avançada, mulheres, pessoas com diabetes, obesidade e/ou predisposição genética. 

Essas lesões são benignas, não são virais (ao contrário das verrugas) e a remoção das mesmas está indicada apenas por questões de estética. Mesmo assim, o tratamento deve ser realizado através de cirurgia ou crioterapia.

Existem medicamentos para aplicar sobre as verrugas, mas não costumam ser indicados para verrugas nas axilas. É provável que, caso seja mesmo uma verruga, esta deva ser removida através de cirurgia.

O tratamento para remover verrugas depende do tipo de verruga e da sua localização. Pode ser feito através da aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia.

O médico dermatologista é o profissional indicado para diagnosticar e prescrever o tratamento mais indicado para as verrugas.

Saiba mais em: Toda verruga é HPV?

Como saber se tenho hemorroida interna ou externa?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Hemorroidas são vasos sanguíneos presentes na região anal e que, por alguma razão, tornaram-se proeminente do esfincter anal. As hemorroidas podem ser percebidas como "bolinhas" ao redor do ânus.

A diferença entre hemorroida interna e externa consiste no vaso sanguíneo afetado. A pessoa pode se auto examinar com auxílio de um espelho para olhar sua região anal e perceber as proeminências no toque e na visualização. 

O mais importante é fazer inicialmente uma consulta médica para avaliação pormenorizada e indicação do tratamento adequado. Durante o exame físico, o/a médico/a poderá analisar se a hemorroida é interna ou externa. Em alguns casos, será necessária realização de um exame mais aprofundado como a retoscopia para identificação da extensão da hemorroida.

Leia também:

Como saber se tenho hemorroida e quais são os sintomas?

Como tratar hemorroida?

Existe algo para tratar hemorroidas sem cirurgia?

Fibroadenoma mamário pode virar câncer?
Dra. Ângela Cassol
Dra. Ângela Cassol
Médico

O risco de um fibroadenoma mamário virar câncer é extremamente baixo, já que se trata de um tumor benigno. Quando ocorre, o tumor maligno provavelmente não se originou do fibroadenoma. Casos de transformação maligna são muito raros.

A relação entre fibroadenoma e câncer pode ser calculada pela presença de células malignas dentro do fibroadenoma, risco de malignização dos nódulos e o risco de ter câncer no   futuro, no caso das mulheres que já tiveram fibroadenoma mamário.

Contudo, as chances de um fibroadenoma ter áreas de malignização no seu interior é bastante baixa, apenas 0,1%. Por outro lado, existe uma probabilidade, embora muito pequena, de um fibroadenoma originar um tipo específico de câncer de mama.

Apesar do fibroadenoma mamário evoluir para câncer apenas em casos muito raros, mulheres que já tiveram fibroadenoma podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver câncer de mama no futuro.

Vale lembrar que os nódulos benignos na mama são o resultado de um crescimento exagerado das suas estruturas, sendo o fibroadenoma o tumor benigno de mama mais frequente.

O médico mastologista deverá orientá-la sobre os riscos do fibroadenoma mamário e sobre a necessidade de tratamento.

Saiba mais em:

Um nódulo benigno pode virar maligno?

O que é um fibroadenoma mamário e quais os sintomas?

Qual o tratamento para fibroadenoma mamário?

Mioma pode alterar o exame de beta-hcg?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Mioma não altera o resultado do exame beta-hCG.

O exame beta-hCG é utilizado principalmente como forma de detecção de gravidez. Algumas situações, como a presença de doença trofoblástica gestacional, podem alterar o resultado do exame, dando falso-positivo. O mioma não entra nessa classificação.

Portanto, a mulher que possui mioma apresentará um exame de beta-hCG positivo apenas quando estiver grávida ou nessas situações apresentadas acima.

A mulher com mioma deverá ser acompanhada devidamente pelo/a ginecologista, médico/a de família ou clínico/a geral.

Na presença de um exame de beta-hCG positivo, procure um serviço de saúde mais próximo para as devidas orientações.

Saiba mais em: Quais são os sintomas de mioma?

É preciso estar em jejum para fazer exame VDRL?
Dra. Nicole Geovana
Dra. Nicole Geovana
Medicina de Família e Comunidade

Não. Para a realização do exame de sangue VDRL não é necessário estar de jejum.

Caso você for fazer apenas o exame VDRL isolado, o jejum não é necessário. Porém, se na solicitação médica há o pedido de outros exames associados, será prudente realizar o jejum indicado para cada exame, em geral sendo de 8 horas.

VDRL é um dos exames solicitados no rastreio da sífilis, uma doença sexualmente transmissível.

Após o resultado do exame, o/a profissional de saúde poderá solicitar outros exames caso seja necessário.

Realize todos os exames solicitados pelo/a profissional e, o mais importante, leve o resultado em uma consulta de retorno para avaliação e seguimento da avaliação.

Leia mais em:

O que é exame VDRL?

Prurido anal tem cura? Como é o tratamento?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

Prurido anal tem cura e o tratamento incide sobre a origem do incômodo. Após tratar ou eliminar o agente causador, a coceira no ânus tende a desaparecer. Contudo, quando o médico não encontra uma causa aparente, o tratamento torna-se mais difícil e prolongado.

Para aliviar o prurido anal, recomenda-se regular os hábitos intestinais. Para isso, é importante aumentar a ingestão de fibras e o consumo de água para favorecer o trânsito intestinal. Ao fazer menos esforço para evacuar, o risco de lesões na mucosa anal diminui.

Também é fundamental manter a região anogenital limpa e seca, evitar roupas íntimas de tecido sintético e não aplicar nenhum tipo de pomada ou medicamento sem orientação médica.

Por vezes, a coceira pode se tornar insuportável, ao ponto da pessoa arranhar o local para acabar com o desconforto. Isso deve ser evitado pois pode lesionar a mucosa e provocar uma infecção.

Para aliviar o prurido anal nessas situações, aplique uma compressa fria ou faça um banho de assento com água fria.

Seguindo o tratamento adequado, os sintomas podem ser aliviados em poucos dias. Muitos casos de prurido anal ficam completamente curados no espaço de 1 mês.

Consulte um médico de família ou clínico geral para mais orientações, em casos complicados pode ser necessário a avaliação de um proctologista.

Saiba mais em:

O que pode causar prurido anal?

Coceira no ânus, o que pode ser?

Bexiga hiperativa tem cura? Qual o tratamento?
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Dra. Rafaella Eliria Abbott Ericksson
Clínica médica e Neurologia

Bexiga hiperativa pode ter cura ou não, depende da causa desse problema.

Quando a bexiga neurogênica for causada por problemas tratáveis, como uma infecção urinária ou enfraquecimento da musculatura, por exemplo após cirurgias ginecológicas ou urológicas, grande parte dos pacientes atingem a cura completa com o tratamento específico.

Entretanto, causas irreversíveis, como lesão medular, paraplegia, esclerose múltipla ou doenças crônicas que levem a lesão nervosa e disfunção do músculo, não tem ainda tratamentos eficazes. Portanto, o objetivo passa a ser a prevenção de doenças renais, melhora do tônus muscular e orientações para uma melhor qualidade de vida, como o uso de cateterismo vesical intermitente, fisioterapia funcional, entre outros.

O tratamento pode ser feito com:

  • Medicamentos
  • Fisioterapia
  • Aplicações de toxina botulínica tipo A no músculo responsável pela contração da bexiga
  • Mudanças de comportamento
  • Instalação de sondas vesicais, ou cateterismo vesical intermitente
  • Cirurgias

Nos casos graves de bexiga hiperativa, pode ser necessária a implantação de dispositivos eletrônicos na medula espinhal ou na própria bexiga (marcapasso) para regular a atividade do órgão.

Medicamentos

O uso de medicamentos como Detrusitol LA, Enablex, Retemic UD, relaxam a musculatura, com isso reduzem as contrações involuntárias da bexiga, melhorando a sua função.

Fisioterapia

O papel da fisioterapia no tratamento da bexiga hiperativa pode ser realizado de 3 formas: reabilitação do assoalho pélvico, eletroestimulação e treinamento vesical.

A reabilitação é feita através de um aparelho de biofeedback, que garante que o paciente está contraindo os músculos certos.

A eletroestimulação é realizada pela vagina ou através do nervo tibial posterior, localizado atrás do calcanhar.

Já o treinamento vesical é uma tentativa do paciente voltar a ter controle sobre a vontade de urinar, como uma boa taxa de sucesso.

Toxina botulínica tipo A (botox)

As injeções de toxina botulínica são aplicadas em vários pontos da bexiga, diminuindo as contrações do órgão. A duração do tratamento é de 6 a 9 meses. Após este período, é necessário fazer uma nova aplicação.

Mudanças comportamentais
  • Urinar com hora certa, a cada 2 horas;
  • Controlar a ingestão de líquidos;
  • Evitar bebidas com cafeina como café, chás, energéticos e refrigerantes à base de cola, com cafeina, produtos adoçados com aspartame, sucos cítricos e álcool;
  • Evitar comer alimentos à noite com muita água, como melancia e melão;
  • Deixar de beber líquidos 3 horas antes de ir dormir;
  • Dar preferência a alimentos ricos em fibra para favorecer o funcionamento do intestino, pois as fezes acumuladas pressionam a bexiga.

O cateterismo intermitente realizado pelo/a próprio/a paciente deve ser devidamente orientado pelo/a médico/a assistente. Tanto o cateterismo quanto a cirurgia, são medidas adotadas quando todas as opções foram tentadas sem alcançar a resposta esperada.

O tratamento da bexiga hiperativa é da responsabilidade do/a médico/a urologista.

Saiba mais sobre esse tema nos artigos:

O que é bexiga hiperativa e quais os sintomas?

Bexiga neurogênica: Quais as causas, sintomas e tratamento?

Pólipo endometrial pode virar câncer?
Dra. Janyele Sales
Dra. Janyele Sales
Medicina de Família e Comunidade

O risco de um câncer de endométrio ter origem num pólipo endometrial é bastante baixo, já que menos de 1% dos pólipos endometriais apresentam células cancerígenas dentro deles. Na grande maioria dos casos, o pólipo é benigno e não evolui para câncer.

Pólipos endometriais grandes (mais de 15 mm) na pós-menopausa normalmente são os que requerem mais atenção no que se refere ao risco de malignização. A taxa de câncer nesses casos pode chegar a 3%.

Mulheres com mais de 60 anos de idade e as que apresentam sangramentos uterinos depois da menopausa também podem ter mais chances de desenvolver câncer de endométrio.

Portanto, os principais fatores de risco para que um pólipo endometrial evolua para câncer são o tamanho do pólipo, a presença de sangramentos uterinos anormais, a idade da mulher e o seu estado reprodutivo (idade fértil ou menopausa).

Contudo, não há um consenso de que o pólipo endometrial favoreça o aparecimento de um tumor maligno ou aumente as chances da mulher desenvolver câncer de endométrio (parte interna do útero).

A incidência de câncer endometrial nessas pacientes pode não ser necessariamente maior do que nas mulheres que não têm pólipos. Isso porque as pacientes com pólipos endometriais sintomáticos são submetidas mais vezes à histeroscopia, o que aumenta as chances de diagnosticar um eventual câncer.

Mulheres que não têm pólipos endometriais ou têm e não manifestam sintomas (sangramentos uterinos anormais), não fazem tantas histeroscopias. Este exame, que permite visualizar o interior do útero através de um aparelho com uma microcâmera na sua extremidade, é o mais utilizado no diagnóstico e tratamento do pólipo endometrial.

Veja também: Qual é o tratamento para pólipo endometrial?

É possível que a presença dos sintomas do pólipo conduzam a uma investigação médica que leve ao diagnóstico do câncer de endométrio. Além disso, o tumor pode não ter necessariamente origem no pólipo, mas em qualquer outra parte do endométrio.

Mesmo com um baixo risco de malignização, o tratamento cirúrgico ainda é indicado em casos de pólipos que causam sintomas.

Saiba mais em: Pólipo endometrial causa dor? Quais são os sintomas?

Portanto, ainda é controverso se a presença de pólipos endometriais pode ser considerado um fator de risco para desenvolver câncer de endométrio, uma vez que faltam evidências para se poder afirmar com certeza que um pólipo pode evoluir para câncer.