A falta de apetite pode ter muitas causas. Pode ser sintoma de problemas gastrointestinais, distúrbios hormonais, transtornos psiquiátricos, efeito colateral de algum medicamento, anemias, infecções, entre outras.
Pessoas com gastrite, enjoo, úlcera ou que sentem dor ao mastigar ou engolir podem ter falta de apetite. A ansiedade e a depressão também podem fazer a pessoa perder o apetite, assim como doenças endócrinas como hipotireoidismo ou insuficiência adrenal e até hábitos alimentares inadequados.
Porém, a falta de apetite nem sempre é sinal de algum problema de saúde. O calor, por exemplo, geralmente tira a fome de muita gente. Há quem faça apenas uma refeição por dia devido à falta de apetite. Essa alteração faz parte da adaptação do organismo à temperatura ambiente.
Vale lembrar que nos dias mais quentes o metabolismo fica mais lento, já que o corpo precisa de menos energia para manter a temperatura corporal constante.
Nesses casos, recomenda-se fazer várias refeições pequenas ao longo do dia, com alimentos leves e de fácil digestão, como saladas, frutas e legumes frescos ou cozidos.
É importante observar se a falta de apetite vem acompanhada de outros sinais e sintomas. Se a perda de apetite persistir, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família para investigar melhor o seu caso.
Sim, cisto pilonidal pode virar câncer mas é muito raro, ocorrendo sobretudo em casos crônicos e recorrentes. O risco do cisto pilonidal evoluir para carcinoma epidermoide, um tipo de câncer de pele, é de apenas 0,02% a 0,1%.
Apesar do carcinoma epidermoide ou espinocelular, como também é conhecido, ser o mais frequente nesses casos, o cisto pilonidal também pode evoluir para outros tipos de câncer, como carcinoma basocelular, sarcoma e melanoma.
A malignização do cisto pilonidal é desencadeada pelo processo inflamatório crônico. Trata-se de uma evolução tardia e rara desses cistos, observada tipicamente em situações negligenciadas, em que os cistos não foram tratados e permaneceram inflamados por muito tempo.
O carcinoma espinocelular tem um crescimento lento, mas o seu comportamento é agressivo, com alto índice de recidivas e metástases (desenvolvimento do câncer em órgãos distantes da origem do tumor).
Por isso, o diagnóstico da doença deve ser precoce. O tratamento é cirúrgico e consiste na remoção do tumor, incluindo uma ampla área ao seu redor.
Em alguns casos, o câncer só é detectado quando a doença já invadiu estruturas vizinhas, dificultando as chances de cura.
Para evitar uma eventual "transformação" do cisto pilonidal em câncer, recomenda-se realizar um tratamento efetivo e precoce do cisto, principalmente se ele estiver constantemente inflamado.
Para maiores esclarecimentos, consulte o/a médico/a da Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica ou Dermatologia.
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Não, não é normal, deve levá-lo de volta ao hospital para investigar e tratar a causa dessa febre.
A febre em geral é um sinal de que algo não está bem no organismo e seu sistema imunológico e regulador da temperatura está reagindo para combater.
Portanto, um procedimento cirúrgico pode e causará alterações e reações no organismo, mas não um quadro de febre persistente (que melhora, "mas volta logo"). Por isso, o mais indicado é que retorne ao hospital aonde foi operado.
Qual temperatura é considerada febre?Os valores de temperatura considerados febre, na literatura brasileira são de:
- Temperatura oral - entre 36 e 37,8ºC;
- Temperatura axilar - entre 36,6 e 37,2ºC e
- Temperatura retal - cerca de 0,6ºC maior do que a oral.
Sabendo que, as temperaturas possuem níveis menores por volta das seis da manhã e maiores entre quatro e seis da tarde, devido a variação hormonal e ação do hipotálamo, órgão regular da nossa temperatura corporal.
Causas de febre no pós-operatório de apendiciteA febre no pós-operatório, tanto de apendicite quanto outras patologias, infelizmente não é incomum, sendo encontrada em 22 a 33% dos casos. As causas para a febre estão diretamente relacionadas a fatores como tipo de cirurgia, tempo de cirurgia, comorbidades e o tempo em que a febre foi iniciada.
Todos os fatores são importante, porém é fundamental saber quanto tempo após a cirurgia a febre foi iniciada. O tempo decorrido direciona a equipe médica para as principais condições e com a investigação mais específica, chegar a um diagnóstico preciso e rápido.
Casos de febre iniciada durante a cirurgia (febre intraoperatória) → Sugere infecção preexistente ou transfusional, caso tenha sido realizada transfusão de hemoderivados;
Casos de febre nas primeiras 72h do pós-operatório → Sugere complicações pulmonares, como pneumonia e atelectasia pulmonar, lesão de um órgão interno durante a cirurgia, flebite (inflamação de veia superficial) ou infecção da ferida operatória;
Casos de febre após 72 horas do pós-operatório → Nesses casos, a principal causa passa a ser a infecção urinária e infecção relacionada a algum cateter utilizado durante a cirurgia. E novamente, lesão de outro órgão durante a cirurgia e uma infecção na ferida operatória.
Sendo assim, nossa orientação é para que retorne com ele para o hospital aonde estava internado para ser reavaliado imediatamente.
Não existe uma relação direta, porém toda área do corpo exposta ao traumatismo e inflamação contínua pode ser uma área mais propensa ao desenvolvimento de câncer.
Sim, quem tem herpes pode tomar sol desde que não esteja com as lesões ativas, ou seja, com feridas e bolhas nos lábios. Caso as lesões já tenham surgido, não é recomendado pegar sol no rosto.
Vale lembrar que a exposição ao sol prolongada, favorece o aparecimento das feridas do herpes labial, por reativação do vírus, mesmo que aplique protetor solar nos lábios. Por isso, sempre que for a praia ou locais com muita exposição solar, faça uso de um bom protetor e mesmo assim, evite a exposição solar direta e por períodos longos.
Outras condições que podem diminuir a resistência, precipitando o aparecimento do herpes são:
- Má alimentação, principalmente se for pobre em vitaminas e minerais;
- Estresse;
- Depressão;
- Dormir pouco;
- Exercícios físicos intensos;
- Cansaço físico ou mental.
É importante tentar perceber qual é o principal fator desencadeante no seu caso, pois nem todos os sistemas imunológicos reagem da mesma forma a essas situações. Há pessoas que são mais sensíveis ao sol, enquanto outras têm crises de herpes durante o frio, pelo ressecamento dos lábios, por exemplo. Até mesmo o período menstrual pode favorecer uma crise de herpes.
No entanto, o número de casos de herpes labial aumenta mesmo no verão, o que requer sempre cautela na hora de se expor ao sol.
A melhor forma de prevenir uma crise de herpes labial é manter o sistema imunológico forte, evitar situações de estresse, além de combater o vírus com o medicamento específico assim que for observado.
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Para maiores esclarecimentos, consulte um/a médico/a dermatologista ou infectologista.
Os sintomas de cálculo renal podem incluir cólicas renais, presença de sangue na urina, dor ao urinar, náuseas, vômitos e vontade urgente de urinar. Dependendo do tamanho e da localização do cálculo, pode haver saída de pequenos pedaços da pedra juntamente com a urina.
A cólica renal caracteriza-se como uma forte dor na região lombar, do lado em que a pedra está localizada. A dor começa de forma súbita e pode irradiar para a porção lateral do abdômen e área genital.
A dor provocada pelos cálculos renais não melhora nem piora com o repouso ou com a movimentação. A intensidade da cólica renal pode provocar inclusive náuseas e vômitos.
A presença de sangue na urina é verificada pela coloração avermelhada da mesma. Nesses casos, o sangue costuma ser decorrente das lesões na uretra causadas pela passagem da pedra.
Vale lembrar que os cálculos renais nem sempre manifestam sinais e sintomas. Muitas vezes a pedra é detectada durante outros exames.
Em caso de sintomas de pedra nos rins, procure um serviço de urgência para receber a medicação para aliviar as cólicas e o tratamento necessário para eliminar os cálculos. O especialista indicado para tratar cálculos renais é o médico urologista ou nefrologista.
Saiba mais em:
Referência:
Sociedade Brasileira de Nefrologia.
O resultado do seu exame é compatível com alguns dos seus sintomas como a sensação de queimação e empachamento provocado por gases, porém a causa da perda de peso e peristaltismo aumentado precisam ser melhor avaliados, somente seu médico pode fazer esse diagnóstico e definir o melhor tratamento para o seu caso.
O que é uma pangastrite?Pangastrite é o termo utilizado para caracterizar uma inflamação de toda a mucosa do estômago. Pode ser desencadeada por agentes agressores externos como uso de álcool, medicamentos anti-inflamatórios, como aspirina, ibuprofeno, diclofenaco entre outros, ou presença da bactéria Helicobacter Pylori.
A gastrite pode ainda ser decorrentes de reações auto-imunes, Doença de Crohn, anemia perniciosa, doenças infecciosas graves, consumo de álcool ou outras drogas, entre outras causas.
Quais são os principais sintomas da pangastrite?A pangastrite é caracterizada por sintomas como azia, dor epigástrica, náuseas, vômitos, sensação de empachamento e queimação na região do estômago.
Qual o tratamento da pangastrite?O tratamento da pangastrite consiste na adoção de mudanças em hábitos alimentares e uso de medicamentos como os inibidores de bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, etc). Quando a bactéria H. Pylori está presente na mucosa gástrica o tratamento também inclui antibióticos. Entre as medidas relacionadas a alimentação destacam-se:
- Comer com maior frequência pequenas quantidades de alimentos;
- Evitar alimentos irritantes para o estomago (alimentos ácidos, picantes ou gordurosos);
- Evitar café e bebidas que contém cafeína;
- Evitar estresse emocional;
- Evitar consumir bebida alcoólica.
Para mais informações consulte o seu médico clínico geral ou médico de família.
Queimação no estômago: medidas caseiras e remédios e para aliviar a azia
Angioma é uma proliferação anormal de vasos sanguíneos. Trata-se de um tumor benigno que surge principalmente na pele, mas também pode aparecer em órgãos internos como fígado, cérebro, trato gastrointestinal, entre outros.
O angioma rubi é o mais comum de todos os angiomas. Geralmente surge depois dos 30 anos, podendo aparecer isoladamente ou em várias partes do corpo. O angioma rubi é uma bolinha vermelha semelhante a uma cereja pequena. Normalmente tem entre 1 e 4 mm de diâmetro, com tendência para aumentar de tamanho com o tempo.
O angioma plano é uma mancha vermelha e plana que muitas vezes está presente desde o nascimento. Esse tipo de angioma é decorrente de uma má formação congênita que contribui para o aumento da quantidade de capilares (vasos sanguíneos muito pequenos) na pele.
Os angiomas do tipo tuberoso normalmente se desenvolvem após o nascimento e proliferam-se. O seu primeiro sinal pode ser uma mancha rósea ou um pequeno ponto vermelho na pele. Esse angioma pode ser superficial ou profundo, podendo regredir ou evoluir de maneira a colocar em perigo a saúde e a vida do bebê.
O angioma cavernoso tem coloração arroxeada e compromete a pele e os tecidos que estão abaixo dela, como músculos, ossos e órgãos. Já está presente ao nascimento, sendo decorrente de má formação congênita. Com o avançar da idade, o angioma cavernoso aumenta de tamanho.
Apesar do seu caráter benigno, alguns angiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Um angioma próximo ao olho ou vias respiratórias, por exemplo, pode interferir na visão e na respiração. Por isso, em alguns casos, é necessário um tratamento específico para eliminá-lo.
Veja também: Hemangioma pode virar câncer?
O tratamento do angioma pode ser feito com laser, eletrocoagulação, medicamentos ou cirurgia, dependendo do caso e do tipo de angioma.
O angioma deve ser avaliado pelo/a médico/a que durante o acompanhamento da/o paciente indicará a necessidade ou não do tratamento.