Não. Gengivite não é contagiosa. A gengivite não é uma doença e as bactérias que provocam essa inflamação não são transmissíveis de pessoa a pessoa a ponto de causar gengivite em alguém. Por isso, a gengivite não é contagiosa.
A gengivite é uma inflamação da gengiva, induzida por placas bacterianas nos dentes. A gengivite pode atingir pessoas de qualquer idade. No entanto, essa inflamação da gengiva é o problema dentário mais frequente na infância.
Os sintomas da gengivite incluem vermelhidão excessiva da gengiva, inchaço e, por vezes, sangramento, principalmente após escovação e uso de fio dental. A causa mais comum de gengivite é a higiene oral inadequada ou ausente.
Qual é o tratamento para gengivite?O tratamento da gengivite começa por ter uma higiene bucal adequada, com escovação regular dos dentes e uso de fio dental após as refeições. Nos casos mais avançados de gengivite, pode ser necessário utilizar antibióticos e anti-inflamatórios. Quando o tratamento clínico não traz resultados, pode ser indicada a cirurgia periodontal.
Os objetivos do tratamento da gengivite nos casos mais avançados são controlar a infecção e remover o tártaro. O tártaro é uma placa formada por bactérias, que fica entre a gengiva e os dentes. Nesses casos, é indicado o uso de medicamentos anti-inflamatórios e antibióticos.
Algumas medidas que auxiliam o tratamento da gengivite:
- Fazer lavagem bucal com água morna misturada com vinagre e sal;
- Depois de escovar os dentes, passar um pedaço de algodão pequeno embebido em água oxigenada nos dentes e na gengiva (com recomendação do/a profissional e na concentração indicada);
- Escovar adequadamente os dentes depois das principais refeições e usar o fio dental;
- Pode ser necessário indicar suplementação com vitamina C e mudanças dos hábitos alimentares, já que a falta de vitamina C pode piorar a gengivite;
- Quem fuma deve parar de fumar até que a gengivite esteja curada. A fumaça do cigarro favorece a proliferação de bactérias, piorando a inflamação.
1. Ter uma higiene bucal adequada, com escovação correta dos dentes e uso adequado do fio dental; 2. Evitar o consumo de alimentos e bebidas doces, sobretudo quando não é possível escovar os dentes depois; 3. Escovar os dentes antes de dormir, diariamente; 4. Não fumar, pois o cigarro prejudica a gengiva e os dentes; 5. Fazer visitas regulares ao dentista.
Procure um/a dentista para realizar uma avaliação da sua saúde bucal e recomendar tratamento adequados de acordo com seu caso.
Não, a tuberculose miliar não é contagiosa. Trata-se de um tipo de tuberculose extrapulmonar, portanto não é transmitida de pessoa para pessoa através das secreções respiratórias. Pacientes com tuberculose miliar não são capazes de transmitir a bactéria ao falar, tossir ou espirrar, como ocorre nos casos de tuberculose pulmonar.
A tuberculose miliar é um tipo de tuberculose em que as bactérias estão disseminadas na corrente sanguínea, por isso alcançam outros tecidos e órgãos do corpo, causando lesões e sintomas de acordo com a região acometida.
As regiões mais comuns de tuberculose extrapulmonar são os gânglios periféricos, pleura, ossos e meninge. O risco de meningite é elevado, sendo uma das formas mais graves de tuberculose.
Apesar da gravidade, a tuberculose miliar não é transmissível. Os pacientes não precisam ficar em isolamento e podem entrar em contato com outras pessoas pois não existe risco de contágio.
Já a tuberculose pulmonar, que é a forma mais comum da doença, é altamente contagiosa. Quando alguém com tuberculose pulmonar ativa espirra, tosse ou fala, libera gotículas de secreção respiratória contaminadas com o bacilo, que gera a contaminação.
Veja também: Tuberculose é contagiosa? Como se transmite?
Vale lembrar que um paciente com tuberculose miliar pode transmitir a doença se estiver também com a forma pulmonar da tuberculose.
O tratamento da tuberculose miliar pode ser iniciado mesmo que ainda não haja um diagnóstico definitivo, uma vez que a taxa de mortalidade é alta se o tratamento não for iniciado precocemente.
O/A médico/a da família ou infectologista é o responsável pelo tratamento e acompanhamento nesses casos.
Saiba mais em:
Lúpus eritematoso discoide é uma doença inflamatória crônica que afeta apele. O lúpus é uma doença autoimune, o que significa que o corpo produz anticorpos que atacam o próprio organismo. Sua causa é desconhecida, mas sabe-se que está relacionada com fatores genéticos, sendo mais comum em mulheres.
Os sintomas do lúpus discoide caracterizam-se por manchas arredondadas e avermelhadas na pele, com bordas bem definidas. Podem surgir lesões semelhantes a espinhas e placas vermelhas que rapidamente ficam com o aspecto de uma pele muito áspera.
As lesões geralmente evoluem com vermelhidão e pigmentação nas bordas. O centro tende a ficar mais claro, como uma cicatriz atrofiada. Numa fase mais avançada do lúpus discoide, essas lesões podem se fundir e formar extensas áreas de cicatriz na pele.
Os locais mais afetados pelo lúpus discoide são o rosto, o couro cabeludo, as orelhas, o tórax, e as partes expostas dos braços. As lesões também podem ocorrer nas mucosas da boca, nariz, olhos e órgão genital.
O lúpus discoide é a forma mais comum de lúpus eritematoso cutâneo. A doença normalmente não afeta órgãos internos e fica restrita à pele. Em alguns casos, pode haver acometimento de órgãos internos e evoluir para lúpus eritematoso sistêmico.
Os médicos reumatologista e dermatologista são os especialistas envolvidos no diagnóstico e tratamento do lúpus discoide.
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Depende. Alguns fatores devem ser avaliados para responder a essa pergunta de forma segura, principalmente a quantidade de cerveja e a frequência com que tomaria a bebida. Porém de forma geral, se for em pequena quantidade (1 latinha de cerveja) e eventualmente (não todos os dias) não existe uma contraindicação formal.
A hipertensão arterial é uma doença muito prevalente no mundo inteiro e uma das doenças crônicas mais comum na população brasileira. Doença essa que contribui fortemente para a principal causa de morte no país, as doenças cardiovasculares e cerebrovasculares. Portanto, é fundamental que qualquer alteração nos hábitos de vida do paciente hipertenso, seja conversado e de comum acordo com seu médico cardiologista.
A cerveja, ou outras bebidas alcoólicas, quando consumida de maneira rotineira e ou doses elevadas, reduz a eficácia de diversos medicamentos anti-hipertensivos, aumentando o risco para esse paciente. Primeiro por aumentar a diurese, com isso a medicação é eliminada na urina mais breve do que o planejado, depois devido a sobrecarga no fígado, órgão responsável por depurar as medicações e também agredido pela bebida alcoólica.
A bebida no caso de pacientes idosos pode reduzir a pressão pelo fato de aumentar a diurese, "ação diurética", com isso aumenta o risco de hipotensão e queda da própria altura, o que para um idoso é bastante perigoso. Sendo assim, a idade passa a ser mais um fator a ser avaliado quando pensar em associar a bebida com anti-hipertensivos.
A diabetes, colesterol aumentado e tabagismo são doenças que associadas ao consumo de bebida alcoólica, aumentam o risco de hipertensão e hiperglicemia, por isso não está recomendado, e ao contrário, deve ser evitado o consumo de bebidas alcoólicas nessas condições de saúde.
No entanto, mesmo sabendo que o consumo da cerveja não está contraindicado em absoluto, pelo uso regular de anti-hipertensivos, devido a todo o exposto, o médico cardiologista deverá ser consultado para avaliar com cautela caso a caso, definindo a segurança para o consumo mesmo que eventual, de cerveja.
O médico cardiologista é o responsável por avaliar os casos de hipertensão arterial, acompanhar a evolução e tratamento, além de esclarecer todas as dúvidas sobre esse assunto.
Cefaleia tensional é um tipo de dor de cabeça primária, muito comum na população, dividida em 3 grupos: Pouco frequente, frequente e crônica, de acordo com a sua periodicidade.
A causa desse tipo de cefaleia ainda é bastante controversa, porém parece estar relacionada ao aumento de tensão nos músculos da face, fronte, pescoço e mandíbula. Essa tensão muscular provoca contraturas que desencadeiam a dor de cabeça. Outras teorias acreditam que ocorra uma maior liberação de neurotransmissores da dor, ocasionadas por exemplo por estresse, ou outros fatores psicossomáticos.
No entanto, a correlação entre a cefaleia tensional com fatores emocionais, já está bem estabelecida.
A cefaleia tensional também pode ser desencadeada por atividades que exijam uma postura viciosa, de repetição, com a cabeça e/ou pescoço, como as atividades profissionais que exigem o uso de computador por períodos longos, ou realização de trabalhos manuais.
Outras causas de cefaleia tensional incluem:
- Bruxismo - apertar de forma contínua e intensa a mandíbula;
- Uso irregular de óculos (causando fadiga da visão);
- Frio - tensão muscular pela baixa temperatura;
- Sono em posição inadequada - posição viciosa da musculatura, podendo levar inclusive a torcicolos;
- Fumar em excesso;
- Fadiga, esforço físico em excesso
A cefaleia tensional caracteriza-se principalmente pelos sintomas:
- Dor de cabeça difusa, que se espalha por todo o crânio
- Bilateral, na maioria das vezes;
- Início lento e progressivo;
- Dor tipo aperto, pressão;
- Intensidade fraca ou moderada;
- Geralmente não se altera com barulhos ou luz;
- Podem durar apenas alguns minutos, ou se prolongar por até uma semana.
A dor tende a ser pior no couro cabeludo, na nuca e nas têmporas, podendo chegar aos ombros.
Pessoas com cefaleia tensional muitas vezes tentam aliviar a dor massageando ou apertando a base da nuca, as têmporas e o couro cabeludo. É frequente a presença de nódulos de tensão doloridos nos músculos da região dos ombros e do pescoço.
Qual a diferença entre cefaleia tensional e enxaqueca?As principais diferenças entre elas são o tipo de dor, localização e sintomas associados, assim como apresentadas na tabela abaixo.
Cefaleia tensional | Enxaqueca | |
---|---|---|
Tipo de dor | Aperto, Pressão | Latejante |
Localização | Bilateral | Unilateral |
Sintomas associados | Não se altera com luz ou barulho. Sem sintomas associados. | Piora com luz e com barulho. Náuseas e vômitos é comum |
A diferenciação entre os tipos de dor de cabeça, assim como avaliar sua gravidade e consequências na rotina diária do paciente é fundamental para elaboração do seu tratamento. As medidas e medicações prescritas para o tratamento da cefaleia tensional são distintas do tratamento para enxaqueca,
No entanto, apesar da não haver uma cura para a maioria dos casos de cefaleia. assim como de enxaqueca, os tratamentos estão cada dia mais eficientes e duradouros, auxiliam na redução de crises e melhora na qualidade de vida.
Portanto, no caso de dores de cabeça, agende uma consulta com médico/a neurologista para uma adequada avaliação e tratamento específico.
Saiba mais sobre o assunto em: Cefaleia tensional tem cura? Qual o tratamento?
Tenossinovite é uma inflamação da bainha que recobre o tendão e que provoca dor e diminuição da força muscular, sobretudo nos punhos. Pode ser causada por esforços repetitivos, doenças ou trauma local.
A tenossinovite é um tipo de LER (Lesão por Esforço Repetitivo) e D.O.R.T. (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho), sendo que a mais comum é a Doença de De Quervain - tenossinovite dos músculos abdutor longo do polegar e extensor curto do polegar.
O tratamento da tenossinovite, no início, envolve o uso de anti-inflamatórios e imobilização da articulação, além de fisioterapia. Se o paciente não apresentar melhora do quadro, o médico pode optar pela infiltração da bainha com corticoide.
A cirurgia, que consiste na abertura da bainha para liberar o tendão, pode ser necessária, caso não haja melhora após infiltração. O tratamento da tenossinovite depende sempre do grau de progressão e da gravidade da lesão.
O diagnóstico e tratamento da sinovite é da responsabilidade do médico ortopedista.
Também pode lhe interessar: O que é lesão por esforço repetitivo (LER)?
A catapora durante a gravidez pode trazer consequências ao bebê, dependendo em qual semana de gestação ocorreu o contágio:
- Catapora antes das 13 semanas de gestação: o risco de atingir o bebê é muito baixo e somente cerca de 0,3% destes desenvolvem alguma malformação. As alterações que podem ocorrer no bebê são: baixo peso para a idade gestacional, lesões cicatriciais de pele, hipotrofia de membros, microftalmia, catarata, coriorretinite, atrofia do nervo ótico e retardo mental.
- Catapora entre as 13 e 20 semanas de gestação: o bebê pode ter baixo peso ao nascer ou pode ser que ele tenha alguma dificuldade em desenvolver-se adequadamente.
- Catapora entre 21 e 36 semanas de gestação: o risco de afetar o bebê é muito pequeno, mas este pode apresentar herpes logo no 1º ano de vida.
- Catapora após as 37 semanas de gestação: o bebê pode ser afetado e o obstetra deverá indicar o uso de uma injeção antiviral específica para diminuir o risco do bebê desenvolver a forma mais grave da doença, que pode levar a catapora disseminada, com lesões hemorrágicas, comprometimento do fígado e pulmão, e com letalidade ao redor de 35%.
O tratamento para catapora durante a gravidez também consiste em aliviar os sintomas. Somente em casos específicos, em que há grande risco de infecção do bebê, o obstetra poderá receitar o uso de imunoglobulina anti-varicela zóster para proteger a mãe e o bebê. Fora isto, deve-se:
- Tomar banhos frios ou mornos para baixar a febre;
- Evitar coçar as feridas e manter as unhas curtas;
- Lavar as mãos com sabonete antisséptico;
- Utilizar anti-histamínicos para alívio da coceira.
Caso a mulher ainda não tenha tido catapora, a única forma de prevenir a doença é evitar o contato com os infectados. A vacina não pode ser dada durante a gravidez.
Se você apresentar lesões bolhosas durante a gravidez deverá procurar seu obstetra imediatamente, ou um pronto atendimento.
A esquistossomose, popularmente conhecida como "barriga d'água", é uma doença infecciosa causada pelo verme Schistosoma mansoni, um parasita que pode habitar os vasos sanguíneos do fígado e do intestino humano.
Os ovos do parasita são eliminados pelas fezes de uma pessoa infectada e, em contato com água, eclodem e libertam as larvas. Essas larvas entram no caramujo e se proliferam. O caramujo secreta as cercárias que vão penetrar na pele da pessoa que entra nessas águas contendo caramujos, transmitindo a esquistossomose.
Schistosoma mansoni Quais são os sintomas da esquistossomose?Apesar de não apresentar sintomas no início, a esquistossomose pode progredir para para formas muito graves que podem levar à morte.
A fase inicial da esquistossomose é caracterizada pela dermatite cercariana, causada pela penetração das cercárias na pele. Essa fase da esquistossomose pode ser assintomática ou provocar sintomas como erupções com vermelhidão, inchaço e coceira.
Fase aguda da esquistossomoseEsses sintomas iniciais podem permanecer por até duas semanas após a infecção. Cerca de 1 a 2 meses depois, surgem os sintomas que caracterizam a forma aguda da esquistossomose, como febre, dor de cabeça, anorexia, náuseas, redução da força física, dores musculares, tosse e diarreia.
Fase crônica da esquistossomoseA fase crônica da esquistossomose caracteriza-se pelo comprometimento do fígado. A doença pode evoluir para as seguintes formas físicas, de acordo com a suscetibilidade do indivíduo e da intensidade da infecção:
- Esquistossomose intestinal: É a mais frequente. Pode ser assintomática ou provocar diarreias que podem ter muco e sangue;
- Esquistossomose hepatointestinal: Apresenta sintomas semelhantes aos da forma intestinal, com maior frequência de diarreia e dores no estômago;
- Esquistossomose hepatoesplênica: Pode ser compensada, descompensada ou complicada. Há um comprometimento do estado geral do indivíduo e o fígado e o baço ficam palpáveis.
O tratamento da esquistossomose consiste na administração de medicamentos específicos que são capazes de curar a doença ou reduzir a carga parasitária, impedindo também a evolução para as formas mais severas. Pode haver necessidade de internamento ou intervenções cirúrgicas nos casos mais graves.
Caso a pessoa tenha frequentado recentemente "lagoas de coceira", locais já conhecidos por terem caramujos nas águas, é importante haver uma investigação feita inicialmente pelo/a clínico geral, médico/a de família ou infectologista.