O nanismo é o nome usado para os casos de baixa estatura grave. A condição é melhor observada sobretudo a partir dos 2 anos de idade, quando a criança interrompe o crescimento e desenvolvimento da estatura, esperado para a idade, embora alguns casos possam ser diagnosticados ainda no pré-natal, através de ultrassonografias.
O diagnóstico de nanismo se baseia em gráficos com medidas estipuladas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de acordo com a idade e peso. Podem ser necessários também exames de imagem, como RX, para analisar os ossos longos e exames de sangue, para dosagem de hormônios específicos para o crescimento.
Em média, os homens com nanismo alcançam no máximo a altura de 1,45 m, enquanto as mulheres medem menos de 1,40 m.
Quais são as causas do nanismo:Existem várias causas para o nanismo, sendo a mais comum, a Acondroplasia, o tipo de nanismo originado por mutação genética, que pode ser hereditário, porém a grande maioria dos casos é esporádico, ou seja, é o primeiro caso na família. Apenas 10% dos casos são transmitidos pelos pais.
As demais causas podem ser divididas em:
-
Doença genética (hereditária ou aleatória)
- Nanismo hipofisário (proporcional);
- Acondroplasia (Nanismo desproporcional);
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Distúrbio nutricional, fase pré-natal;
- Má alimentação materna, levando a carência nutricional durante a gestação,
- Complicações durante a gestação, como a insuficiência placentária, doenças infecciosas, uso de drogas ilícitas ou bebidas alcoólicas, que prejudicam a nutrição do bebê;
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Complicações no pós-parto;
- Problemas sociais, culturais ou socioeconômicos;
- Doenças crônicas, como doenças da tireoide ou renal.
O nanismo hipofisário, também chamado de nanismo proporcional, tem como causa a deficiência na produção do hormônio do crescimento (GH) pela hipófise, também chamada de glândula pituitária. Essa deficiência pode ou não ter origem genética ou hereditária. Nesses casos, o tratamento precoce costuma evoluir com resposta satisfatória, pela reposição do hormônio GH.
O nanismo causado por deficiência nutricional ou causas secundárias, como doenças específicas, variam de tratamento e resultados, de acordo com a causa e tempo de exposição.
Portanto, para todos os casos existe uma opção de tratamento, que necessita de uma equipe multidisciplinar, com objetivo de melhor desenvolvimento e resposta.
Os especialistas responsáveis pelo diagnóstico e acompanhamento dos casos de nanismo são médicos/as endocrinologista e ortopedista.
O adesivo de nicotina é um medicamento indicado para quem quer parar de fumar. O adesivo transdérmico permite que o corpo absorva nicotina através da pele, diminuindo os efeitos de abstinência da nicotina.
O uso do adesivo de nicotina deve começar no dia seguinte ao que a pessoa parou de fumar. A aplicação deve ser feita de manhã, em locais do corpo livres de pelos. Os adesivos devem ser trocados a cada 24 horas.
Em geral, são utilizados adesivos com 30 mg de nicotina, que correspondem a 20 cigarros. A dose deve ser calculada de acordo com o consumo médio de cigarros por dia. Portanto, pessoas que fumam 2 maços por dia precisam de 2 adesivos de 30 mg.
O tempo de tratamento para parar de fumar é de cerca de 12 semanas (4 semanas com adesivos de 30 mg + 4 semanas com adesivos de 20 mg + 4 semanas com adesivos de 10 mg). Porém, alguns indivíduos podem precisar de menos tempo, enquanto outros necessitam usar os adesivos por mais de 1 ano.
O tratamento para parar de fumar é mais eficaz se combinar o adesivo de nicotina com as gomas ou chicletes de nicotina, já que o uso combinado dos dois métodos promove um maior alívio dos sintomas de abstinência do cigarro.
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Os adesivos de nicotina são contraindicados em casos de gravidez, amamentação, doenças de pele que impedem a aplicação, como psoríase e dermatite de contato, bem como nos primeiros 15 dias após um infarto.
Dentre os efeitos colaterais mais comuns do adesivo estão a coceira, a vermelhidão e o inchaço no local da aplicação. Recomenda-se variar as áreas de aplicação para evitar a irritação na pele. Em caso de reação alérgica à cola do adesivo, é necessário suspender o tratamento.
Os adesivos de nicotina são distribuídos gratuitamente pelo SUS. Para ter acesso ao tratamento para parar de fumar, procure uma Unidade Básica de Saúde.
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Tuberculose pleural é um tipo de tuberculose extrapulmonar que acomete a pleura, uma membrana fina que reveste os pulmões. A tuberculose pleural é a forma de tuberculose extrapulmonar mais observada em pacientes imunocomprometidos, sobretudo com AIDS.
A doença pode ocorrer em qualquer idade, embora seja mais comum em adultos jovens entre os 20 e 40 anos.
O bacilo de Koch, causador da tuberculose, pode atingir a pleura pelo sangue, mas a tuberculose pleural também pode surgir devido à hipersensibilidade à bactéria.
O bacilo pode ainda chegar à pleura pela via direta, ou seja, através do rompimento de algum foco de tuberculose pulmonar na cavidade pleural. Quando isso acontece, o bacilo de Koch pode estar presente no líquido pleural ou nas secreções respiratórias.
A tuberculose pleural pode se manifestar através de sinais e sintomas inespecíficos como febre, prostração, inapetência e emagrecimento. Pode ocorrer ainda tosse seca persistente e falta de ar, especialmente nos casos aonde evolui com derrame pleural.
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Contudo, o sintoma respiratório mais característico da tuberculose pleural é a dor torácica do tipo pleurítica. A dor pleurítica começa subitamente, é intensa e em forma de “pontadas”. Geralmente é bem localizada e se manifesta apenas em um lado do tórax. A dor piora com a tosse ou inspiração profunda e melhora se o paciente ficar sem respirar por instantes.
O diagnóstico da tuberculose pleural é confirmado pelo raio-x de tórax, análise do líquido pleural e tecidos da pleura (biópsia).
O/A médico/a especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da tuberculose pleural é o/a pneumologista ou infectologista.
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Sim, endometrioma tem cura e o tratamento pode ser feito com medicamentos ou cirurgia, dependendo do tamanho do cisto, dos sintomas apresentados e da gravidade da doença.
Em geral, endometriomas com menos de 3 cm que não causam sintomas não necessitam de tratamento específico, apenas acompanhamento médico.
Já o tratamento cirúrgico está indicado para endometriomas com mais de 4 cm, pois frequentemente voltam a aparecer após o tratamento medicamentoso.
O tratamento dos endometriomas visa aliviar as cólicas menstruais, a dor pélvica e tratar a infertilidade provocada pela doença.
Como é o tratamento medicamentoso do endometrioma?Os medicamentos usados para tratar o endometrioma bloqueiam a função ovariana, podendo reduzir drasticamente a produção do hormônio estrógeno. Porém, a medicação pode facilitar a cirurgia, reduzindo o fluxo sanguíneo na pelve, o tamanho do cisto e os processos inflamatórios pós-operatórios.
Dentre os medicamentos usados está o hormônio GnRH(Hormônio Regulador das Gonadotrofinas), capaz de reduzir o tamanho do endometrioma em cerca de 50%.
Como é o tratamento cirúrgico do endometrioma?A cirurgia é feita por laparoscopia, através de cistectomia (remoção cirúrgica do cisto) ou vaporização(pulverização do cisto com laser).
Uma das consequências da cirurgia é que a remoção do endometrioma pode diminuir a resposta do ovário quando é feito tratamento para engravidar. Embora ainda haja controversa nos estudos se essa diminuição ovárica pode interferir na fertilidade.
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Isso ocorre porque a cápsula que envolve o cisto é formada por tecido ovariano, que acaba sendo retirado durante a cistectomia.
O endometrioma pode voltar após a cirurgia?Sim. Técnicas cirúrgicas que preservam a cápsula, como a vaporização, aumentam as chances do cisto voltar.
Nos casos mais avançados, as recidivas são frequentes e ocorrem principalmente devido a focos profundos de endometriose no ovário, que não foram vistos no momento da cirurgia.
Apesar do risco de recidiva, a cirurgia é a única forma de curar definitivamente o endometrioma.
O médico ginecologista é o responsável pelo tratamento do endometrioma.
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A melena se caracteriza por fezes escuras, normalmente de consistência pastosa, com aspecto brilhante, semelhante à borra de café ou petróleo e com odor fétido muito forte.
Trata-se de um sinal típico de hemorragia digestiva alta, ou seja, sinal de sangramento no trato gastrointestinal alto (esôfago, estômago ou intestino delgado).
A aparência deste sangramento se dá pelo fato de a hemorragia ocorrer no início do trato digestivo e passar por todo o processo de digestão antes de ser eliminado nas fezes.
Por isso, a melena só é observada nos casos de sangramento moderado ou grave. Quando o sangramento é pequeno, acaba por ser absorvido durante todo o trajeto, ou é tão discreta que se torna imperceptível a olho nu, sendo necessário um exame de laboratório para essa pesquisa, o teste de sangue oculto nas fezes.
Quais são as causas da melena?Em geral, a melena é consequência de hemorragias no estômago ou duodeno. São várias as doenças que podem levar a essa agressão e consequente sangramento, como as doenças citadas abaixo.
- Gastrite aguda,
- Úlcera gástrica,
- Úlcera duodenal,
- Esofagite de refluxo,
- Varizes de esôfago,
- Câncer,
- Abuso de medicamentos, especialmente, quando ingeridos em jejum (anti-inflamatórios, analgésicos, antitérmicos).
Sim. O principal objetivo do tratamento da melena é detectar rapidamente a causa da hemorragia para interromper o sangramento.
Nos casos mais leves, por exemplo, sangramento de varizes esofágicas ou úlcera pequena, é possível tratar por meio de endoscopia digestiva alta, inserindo balão esofágico, que comprime das varizes, ou suturando (costurando) a úlcera.
Nos casos mais graves ou de instabilidade clínica, pode ser necessário um procedimento cirúrgico de urgência, entretanto são casos mais raros.
Existe prevenção para a melena?Prevenir a melena implica em prevenir as hemorragias digestivas altas. Para isto é necessário:
- Evitar a automedicação, especialmente, com menor uso de anti-inflamatórios;
- Buscar ajuda médica rapidamente se observar a presença de melena, dor, desconforto ou vômitos constantes;
- Evitar hábitos como o tabagismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas;
- Se houver indicação médica para uso de anti-inflamatório por tempo prolongado, avaliar a necessidade de fazer uso de um antiácido associado;
- Higienizar verduras, frutas e legumes com hipoclorito de sódio para evitar bactérias;
- Alimentar-se adequadamente, evitar o jejum.
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Em muitos casos a alopecia pode ter curar, contudo em outro o tratamento pode ser muito difícil e com pouco resultado. A eficácia do tratamento e a forma como será realizado dependerá do tipo de alopecia (queda de cabelo).
Os tipos mais comuns de alopecia e seus respectivos tratamentos são:
- Alopecia cicatricial: o tratamento pode ser realizado através do uso de medicamentos tópicos como tetraciclina e corticoesteroides;
- Alopecia areata: O tratamento pode incluir pomadas ou aplicações intralesionais de corticoesteroides, em casos muito graves pode-se ainda usar medicamentos de ação sistêmica, como corticoides e imunomoduladores. Eventualmente ao se afastar a situação de estresse que pode ter desencadeado a queda de cabelo, as lesões melhoram e o cabelo volta a crescer.
- Alopecia mecânica (por tração): Evitar situações de tração física ou estresse ao couro cabeludo que podem levar à queda de cabelo;
- Queda de cabelo devido a doenças infecciosas: Nesse caso o tratamento se volta para a doença infecciosa que está a causar a queda de cabelo, com o controle da doença os cabelos voltam a nascer espontaneamente;
- Queda de cabelo de causas sistêmicas: Em geral, tratando-se as causas, os cabelos crescem novamente;
- Alopécia androgenética: Em relação ao tratamento da alopécia androgenética podem ser usados medicamentos como o minoxidil ou a finasterida. Na alopécia androgenética que acometem mulheres alguns medicamentos de modulação hormonal como anticoncepcionais orais ou espironolactonas Algumas opções cirúrgicas também podem ser tentadas como transplantes de folículos, retalhos de couro cabeludo, embora ainda careçam de comprovação cientifica de sua eficácia.
Em caso de alopécia consulte um clínico geral ou médico de família para uma avaliação inicial, em muitos casos pode ser necessário o encaminhamento a um médico dermatologista.
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Hiperplasia nodular focal é um tumor benigno do fígado. Trata-se de um aumento do número de células do fígado que dão origem a nódulos focais. O nódulo geralmente é único e pode medir até 5 cm. Em alguns caso, a hiperplasia nodular focal pode ocorrer em simultâneo com o hemangioma, o tumor benigno mais comum do fígado (a hiperplasia nodular é o 2º mais comum).
A grande maioria dos casos de hiperplasia nodular focal ocorre em mulheres entre os 30 e os 50 anos. A gravidez e o uso de anticoncepcional oral não estão relacionados com o aparecimento da hiperplasia nodular, mas podem favorecer o crescimento do tumor.
Por isso, o tratamento da hiperplasia nodular focal pode ser feito com a suspensão do anticoncepcional oral.
A cirurgia para retirar os nódulos raramente é necessária, mas pode ser indicada se houver um crescimento exagerado dos mesmos ou em caso de incerteza quanto ao diagnóstico.
A hiperplasia nodular focal normalmente não causa sintomas. O nódulo geralmente é detectado por acaso, durante a realização de algum exame de imagem.
Contudo, dependendo do tamanho do tumor, pode haver dor na "boca do estômago" e inchaço do fígado verificado através da palpação.
É importante lembrar que a hiperplasia nodular focal é um tumor benigno, sem chances de evoluir para câncer. O tratamento é da responsabilidade do médico hepatologista.
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Referência
CBRDI. Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem.
O tétano é uma doença infecciosa grave, causada por uma toxina produzida pela bactéria Clostridium tetani. Essa bactéria está presente no solo, na terra, no esterco, no pó, nas fezes humanas e na superfície de objetos, sendo extremamente resistente.
A Clostridium tetani penetra no organismo através de ferimentos ou lesões na pele, geralmente perfurantes, e não é transmitida de pessoa para pessoa.
Quando contamina ferimentos, a bactéria torna-se capaz de produzir a toxina, que atua sobre terminais nervosos e provoca as fortes contrações musculares que caracterizam o tétano.
No caso do tétano neonatal, a contaminação ocorre através do coto do cordão umbilical do recém-nascido e o sistema nervoso do bebê é afetado.
Quais são os sintomas do tétano?Geralmente, os primeiros sinais e sintomas do tétano surgem alguns dias após a infecção pela Clostridium tetani. Os sintomas podem incluir: dificuldade de abrir a boca, dificuldade para engolir e contratura dos músculos do pescoço (rigidez na nuca).
Na maioria dos casos, o quadro evolui para contraturas musculares generalizadas, que podem comprometer o músculo diafragma e provocar a morte do paciente por insuficiência respiratória.
Também são observadas crises de contraturas geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação do paciente.
O tétano neonatal provoca dores fortes e contrações que fazem o bebê chorar muito e tenha dificuldade para mamar.
Qual é o tratamento para o tétano?O tratamento do tétano é realizado em ambiente hospitalar em regime de internação, é feita uma limpeza profunda e imediata do ferimento, com administração de antibiótico (penicilina) para combate a bactéria e de imunoglobulina antitetânica ou soro antitetânico.
Também são utilizados sedativos de forma a promover o relaxamento muscular, impedindo os espasmos musculares e as contraturas dolorosas. São realizadas ainda medidas gerais de suporte.
Em caso de ferimento, é preciso ter tomado 3 doses da vacina, sendo que a última deve ter sido tomada há menos de 10 anos.
Como prevenir o tétano?Para prevenir o tétano, é muito importante manter níveis adequados de anticorpos contra a doença no corpo, o que só é possível através da vacinação. Vale lembrar que pessoas que já adquiriram tétano não ficam imunes contra a doença. Por isso, a vacina é fundamental.
Para prevenir o tétano neonatal, a mulher já deve ter tomado pelo menos duas doses da vacina antes do parto. Se a última dose foi há mais de 5 anos, é indicado tomar um reforço.
O esquema de vacinação contra o tétano consiste de 3 doses da vacina, aos 2, 4 e 6 meses de idade. O primeiro reforço é feito através da vacina tríplice viral, aos 15 meses, e o outro é feito entre os 4 e os 6 anos de idade. Depois, os reforços devem ser feitos a cada 10 anos.
O infectologista é o médico responsável pelo diagnóstico e tratamento do tétano.