O principal sintoma de um infarto fulminante é a forte dor no peito.
A dor pode irradiar para o braço esquerdo, mandíbula ou pescoço e a pessoa pode começar a transpirar. Nos infartos fulminantes, a pressão arterial do indivíduo cai rapidamente e ele logo perde a consciência.
Contudo, nem todos as pessoas que sofrem um ataque cardíaco sentem dor no peito. Por isso, é preciso ter atenção a outros sinais e sintomas, como falta de ar, desconforto no peito ao fazer esforços físicos ou em situações de estresse emocional, cansaço, dor no queixo, no pescoço ou ainda nas costas.
Cerca de metade dos indivíduos que sofrem um infarto fulminante não chegam a ser atendidos a tempo. O termo “infarto fulminante" refere-se justamente aos ataques cardíacos que provocam a morte da pessoa antes que ela possa receber atendimento ou chegar ao hospital.
O que fazer em caso de infarto?Aos primeiros sintomas de um infarto, a pessoa deve ser levada a um serviço de urgência. Se for necessário esperar pelo socorro, é importante ter alguns cuidados com a vítima:
- Ficar com a vítima, não a deixar sozinha;
- Não deixá-la fazer esforços;
- Desapertar-lhe as roupas;
- Dar à vítima 2 comprimidos de AAS ou aspirina (ácido acetil salicílico), se fizer uso e for orientação médica;
- Não dar bebidas ou calmantes à vítima;
- Se possível sentar ou deitar em local seguro, para evitar uma possível queda, no caso de perder a consciência.
No caso da pessoa estar inconsciente, com ausência de respiração ou pulsação, chame uma ambulância imediatamente e comece a fazer massagem cardíaca na vítima até à chegada do socorro.
Massagem cardíaca em caso de infarto1. Com as mãos entrelaçadas e no centro do peito da pessoa, faça 30 compressões, de maneira forte e ritmada. Use o peso do próprio corpo para afundar o peito da vítima cerca de 5 cm em cada compressão;
2. Repita o procedimento até que a pessoa retome a consciência ou até à chegada da ambulância.
Se possível intercale com outra pessoa a cada 2 minutos para uma massagem mais eficaz, devido ao grande esforço que deve ser realizado.
Quais são os fatores de risco para o infarto?Os principais fatores de risco para ter um infarto fulminante incluem predisposição genética, tabagismo, sedentarismo, obesidade, hipertensão arterial, diabetes, colesterol alto e estresse.
O que causa o infarto fulminante?O infarto fulminante é provocado pelo entupimento de uma artéria que irriga o coração. A obstrução do vaso sanguíneo pode ocorrer devido ao acúmulo de gordura na parede da artéria ou coágulos. Como consequência, o fluxo de sangue é interrompido e a parte do músculo cardíaco que deixa de receber sangue morre.
Portanto em qualquer situação de dor ou desconforto no peito, procure um atendimento de urgência. Quanto mais cedo a pessoa receber atendimento, sendo um caso de infarto, maiores são as chances de lhe salvar a vida e menores serão os riscos de sequelas.
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Não, lúpus não é câncer. Trata-se de uma doença inflamatória em que o sistema imunológico produz anticorpos que atacam os órgãos do própria pessoa. Apesar de não ser câncer nem ter risco de evoluir para um tumor maligno, sabe-se que pessoas com lúpus eritematoso sistêmico podem ter um risco ligeiramente maior de desenvolver alguns tipos de câncer, como o linfoma não-Hodgkin.
Portanto, o lúpus é uma doença inflamatória autoimune e não um tipo de câncer. Sua causa não é conhecida, mas o desenvolvimento da doença pode ser desencadeado por fatores genéticos, hormonais e ambientais.
A produção anormal de anticorpos provoca um ataque ao tecido conjuntivo da própria pessoa, podendo atingir a pele e órgãos internos como pulmões e coração, bem como qualquer parte do corpo que tenha cartilagem, como as articulações, as orelhas e o nariz.
Os sintomas do lúpus dependem do local da inflamação e variam muito de acordo com o caso e a fase de atividade da doença (ativa ou inativa).
O tratamento do lúpus inclui medicamentos corticoides e imunossupressores, que controlam a produção e a ação dos anticorpos.
O diagnóstico e tratamento do lúpus é da responsabilidade do médico reumatologista.
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A micose no couro cabeludo é causada pela presença de fungos na cabeça, mais precisamente no couro cabeludo. A micose na cabeça é chamado de tinea capitis. A micose no couro cabeludo é causada por fungos denominados dermatófitos.
Os fungos são microorganismos que podem viver nos tecidos mortos do cabelo (fungo capilar), das unhas e das camadas externas da pele, prosperando em áreas quentes e úmidas.
Os fungos que causam micose na cabeça podem se espalhar facilmente. A tinea capitis é mais comum em crianças e tende a desaparecer na puberdade. No entanto, a micose no couro cabeludo pode ocorrer em pessoas de qualquer idade.
O que pode causar micose no couro cabeludo?O risco de desenvolver micose no couro cabeludo é maior se:
- Houver pequenas lesões no couro cabeludo;
- A cabeça não for lavada com frequência;
- O couro cabeludo ficar molhado por muito tempo, como quando a pessoa transpira em excesso, por exemplo.
A pessoa pode desenvolver micose na cabeça se tiver contato direto com alguma micose localizada em qualquer parte do corpo de outra pessoa.
A micose capilar também pode ser transmitida através de pentes, chapéus ou roupas que foram usadas por alguém com micose. A infecção também pode ser transmitida por animais de estimação, principalmente gatos.
Quais são os sintomas de micose no couro cabeludo?A tinea capitis pode afetar parcialmente ou totalmente o couro cabeludo. As áreas da cabeça afetada pela micose apresentam as seguintes características:
- Queda de cabelo com pequenos pontos pretos, devido aos fios de cabelo que se soltaram;
- Formato redondo;
- Pele escamosa, que pode estar vermelha ou inchada, o que indica a presença de inflamação;
- Presença de feridas com pus;
- Coceira intensa;
A pessoa pode apresentar ainda febre baixa e presença de gânglios no pescoço.
A micose no couro cabeludo pode causar queda de cabelo e cicatrizes duradouras na cabeça.
Qual é o tratamento para micose no couro cabeludo?O tratamento para micose no couro cabeludo é feito com medicamento antifúngico por via oral, que mata os fungos no cabelo. O remédio precisa ser tomado durante 4 a 8 semanas.
O tratamento da tinea capitis inclui ainda o uso de shampoo para micose no couro cabeludo, contendo cetoconazol ou sulfeto de selênio. O shampoo pode reduzir ou impedir a propagação do fungo, mas não é suficiente para curar a micose na cabeça. Além disso, é importante manter o couro cabeludo limpo.
Assim que o shampoo começar a ser usado, deve-se ter os seguintes cuidados:
- Lavar as toalhas com água quente e sabão e secá-las em alta temperatura;
- Deixar os pentes e as escovas de cabelo de molho por uma hora, numa mistura de água sanitária (cloro) com água. A solução deve ter uma parte de cloro e dez partes de água. Isso deve ser feito por 3 dias seguidos.
Além disso, ninguém na casa deve compartilhar pentes, escovas de cabelo, chapéus, toalhas, fronhas ou capacetes com outras pessoas.
A micose no couro cabeludo pode ser difícil de ser eliminada. Além disso, a tinea capitis pode voltar a aparecer, mesmo após o tratamento. Porém, em muitos casos, os casos de micose na cabeça tendem a melhorar espontaneamente após a puberdade.
O médico dermatologista é o especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da micose no couro cabeludo.
Sim, as lesões causadas por HPV podem voltar depois do tratamento. Em alguns casos, as lesões como as verrugas anogenitais, desaparecem e não voltam mais, em outros casos, elas remitem mas retornam após meses ou mesmo anos.
O HPV pode ficar latente no organismo, como se fosse escondido, sem manifestar sintomas e retornar quando diminuem as resistências imunológicas do organismo.
Muitas pessoas conseguem combater o vírus através da própria imunidade, é por isso que algumas verrugas mesmo quando não tratadas desaparecem espontaneamente. Por outro lado, também pode acontecer das lesões verrugosas se multiplicarem.
Leia mais em: HPV tem cura e quando pode levar ao câncer de colo de útero?
Além do tratamento com ácido, que geralmente é o ácido tricloroacético (ATA) existem outras opções terapêuticas disponíveis. Alguns de uso local como a podofilina, o imiquimode e a crioterapia e outros que podem envolver procedimentos cirúrgicos como a eletrocauterização e a exérese cirúrgica.
Saiba mais sobre o tratamento em: Qual é o tratamento para o HPV?
Caso tenha mais dúvidas converse com o seu médico de família, para maiores esclarecimentos.
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Colocar um piercing no smile (freio superior da boca) geralmente dói, mas a dor é suportável, e varia conforme a sensibilidade individual de cada pessoa. Em alguns casos, ocorre apenas um incômodo durante a inserção do piercing e em outros casos a dor pode ser intensa e inclusive persistir durante algumas semanas.
Existem alguns risco decorrentes da colocação de um piercing no freio da boca, mas são minimizados quando o piercing é colocado em um local seguro, com profissional habilitado e todas as regras de higiene e cuidado são seguidas. Além disso, o cuidado com o piercing nos primeiros dias também reduz o risco de complicações.
Alguns dos principais riscos são:
- Possibilidade de inflamação e infecção: A boca é um local muito propício para o desenvolvimento de bactérias, que podem causar infecções depois de se colocar um piercing no smile. Ao se tocar o piercing, aumenta-se o risco de contaminação por bactérias, por isso é importante manter uma boa higiene bucal, com escovação diária e após as refeições, além de evitar colocar objetos na boca;
- Dilaceração do freio labial: O freio pode rasgar, não só no momento da colocação do piercing como também depois. A colocação por profissional habilitado e evitar mexer demasiadamente no piercing após a sua inserção reduz esse risco de laceração do freio;
- Endocardite bacteriana: Essa é uma complicação rara, mas possível de ocorrer, trata-se de uma inflamação das válvulas e dos tecidos do coração. A ferida causada pela perfuração funciona como uma porta de entrada para as bactérias da boca, que entram na corrente sanguínea e podem chegar ao coração. Qualquer piercing na boca pode causar endocardite;
- Transmissão do vírus da hepatite: Algumas formas de hepatites como a B e a C podem ser transmitidas pelo sangue, o que torna a colocação de qualquer piercing um possível meio de transmissão, caso não se use material perfeitamente estéril na inserção.
Para maiores esclarecimentos e orientações sobre os riscos associados ao piercing no freio labial (smile), fale com o seu dentista.
Para baixar a febre do bebê, você pode:
- Dar banho morno no bebê,
- Vestir com roupas leves e frescas,
- Oferecer líquidos com frequência,
- Manter a criança em ambiente arejados e
- Medicamentos, quando prescrito pelo pediatra.
No entanto, a presença de febre acima de 39 graus, choro persistente, irritabilidade, vômitos e recusa do leite materno, são sinais que preocupam e, portanto, devem ser informados ao pediatra imediatamente.
Recém-nascidos e bebês com menos de 3 meses, com temperatura acima de 37,8ºC, também é preocupante e precisa ser avaliado por um pediatra.
1. Dê banho no bebê com água mornaDê banhos com água morna no bebê. A água deve estar a uma temperatura de 36ºC. Se não tiver um termômetro para verificar a temperatura da água, use a parte interna do braço ao invés das mãos para saber se a água está morna. O banho deve ter duração de 10 minutos. Enxugue o bebê imediatamente após o banho e vista-o com roupas leves.
Não dê banho com água fria. Além do desconforto que provoca no bebê, a água fria acelera os batimentos cardíacos, que já estão mais acelerados devido à febre. O banho frio pode causar também tremores, que aumentam ainda mais a temperatura corporal.
Além do banho, o uso de toalhinhas molhadas na testa, nuca e virilhas também ajudam a baixar a temperatura.
Cerca de 30 minutos após o banho ou aplicação das compressas, verifique a temperatura do seu bebê. Se não tiver baixado entre em contato com médico de família ou pediatra.
2. Vista o seu bebê com roupas levesVista seu bebê com roupas leves e use apenas um lençol ou cobertor leve para mantê-lo confortável e fresco, mesmo que ele esteja com calafrios. Agasalhar demais o bebê pode interferir nos métodos naturais de resfriamento do corpo, aumentando a febre ou impedindo que ela diminua.
3. Ofereça líquidos mais vezes ao bebêOfereça líquidos, como leite materno, leite em fórmula e água, regularmente. Bebês a partir dos 6 meses já podem beber sucos naturais também. Dilua os sucos em água (metade água, metade suco). A quantidade de líquidos recomendada é de 500 ml a 1000 ml por dia.
Os líquidos ajudam o corpo a regular a temperatura, além de combater a desidratação, que é uma complicação comum da febre.
4. Mantenha o ambiente fresco e arejadoManter o ambiente fresco e arejado ajudar a evitar que a temperatura corporal do bebê se torne muito elevada.
Para isto, abra as janelas e use o ventilador ou ar condicionado. Não há problema em ligar o ventilador ou ar condicionado se o bebê estiver com febre. O que não é recomendado é que o local esteja quente, pois pode elevar ainda mais a temperatura do bebê e dificultar o resfriamento do corpo.
5. Administrar medicamentoOs medicamentos para febre (antitérmicos ou antipiréticos) somente devem ser utilizado sob orientação de um médico de família ou pediatra. Os mais utilizados são paracetamol e ibuprofeno.
A dose destes medicamentos geralmente é baseada no peso do bebê e deve ser determinada pelo médico. Respeite as doses e o intervalo entre elas.
Se a criança tiver mais de 3 meses, você pode administrar paracetamol infantil a cada 4 a 6 horas. O ibuprofeno pode ser dado a bebês com mais de 6 meses, a cada 6 a 8 horas. Não dê ibuprofeno se o bebê tiver menos de 6 meses de idade.
Se a febre não baixar em até uma hora depois de administrar o remédio, o bebê deve ser visto pelo médico de família ou pediatra.
Quando devo levar meu bebê imediatamente ao médico?É indicado levar o seu bebê imediatamente ao médico de família, pediatra, ou mesmo em um serviço de emergência, se:
- O seu bebê tem menos de 3 meses de vida;
- A febre se mantiver por mais de 24 horas de duração;
- Se a febre ultrapassar 39,0ºC;
- Houver rigidez de nuca (pescoço rígido);
- O seu bebê recusar o leite materno ou mamadeira (perda de apetite);
- Você perceber que o bebê está dormindo mais que o normal;
- O bebê estiver chorando muito ou estiver muito irritado quando acordado;
- Houver manchas vermelhas, pintinhas ou bolhas na pele (erupções cutâneas);
- O bebê está sempre gemendo ou choramingando;
- O bebê chora muito ou fica muito tempo parado sem demonstrar reações;
- Você perceber que o bebê tem dificuldade para respirar;
- Houver sinais de desidratação: ausência de lágrimas, boca seca e eliminação de pouca ou nenhuma urina (notada pela fralda seca);
- O bebê não aceita alimentar-se por mais de 3 refeições;
- O bebê se tornar apático, fica muito quieto, diferente do seu habitual;
- Nos bebês maiores, se não conseguirem ficar de pé ou caminhar;
- E na presença de convulsão.
Se o seu bebê começar a se debater, o que chamamos de convulsão, tente manter a calma. Proteja a cabeça do seu bebê com um travesseirinho ou lençol, tente deixá-lo mais de lado e espere a convulsão passar. Logo após, coloque o bebê deitado de lado, mantenha a cabeça protegida e retire chupeta ou alimentos da boca e peça ajuda.
O seu bebê não se sufocará com a língua.
As convulsões causadas pela febre duram aproximadamente 20 segundos e não se repetem se a temperatura se mantiver estável.
Nestes casos, é indicado comunicar-se com o SAMU 192 ou levar à uma emergência.
Qual a temperatura normal do bebê? Quando é considerada febre?A temperatura normal do bebê, medida na axila, varia de 35,5 °C a 37,5°C. Esta temperatura pode variar ligeiramente ao longo do dia. A temperatura corporal geralmente é mais baixa ao acordar e mais alta à tarde e à noite.
Considera-se que o bebê está com febre se a temperatura for igual ou superior a 37,8°C. Na maioria dos casos, a febre é sinal de alguma infecção por vírus, bactérias ou fungos.
Se o bebê tiver febre alta (acima de 39ºC) ou persistente, deve ser levado a um pediatra. Bebê entre 3 e 6 meses com uma temperatura de 38,0°C ou superior também deve ser avaliado pelo médico.
Não conclua que o bebê está com febre se sentir calor tocando em sua testa. É necessário realizar uma medição precisa da temperatura com um termômetro para determinar se criança tem febre e se possível, anotar as medidas para levar os valores na avaliação médica.
Nunca dê remédio de adulto para um bebê, ainda que sejam doses bem menores.
Não dê medicamentos para febre ao seu bebê sem orientação médica e confirme se o medicamento é infantil verificando a embalagem e a bula.
Referência
Sociedade Brasileira de Pediatria.
A presença de um nódulo, ou caroço no pescoço, na maioria das vezes representa um linfonodo aumentado, conhecido também por íngua. Situação comum em crianças e adolescentes, que apresentam viroses e amigdalite de repetição.
Além da íngua, existem outras causas de nódulos no pescoço, como por exemplo, uma contratura muscular, cisto na tireoide, tuberculose ganglionar, sarcoidose e mais raramente, um tipo de câncer.
Portanto, na presença de um nódulo ou caroço no pescoço, procure um médico de família ou clínico geral, para investigar a causa e se for preciso, iniciar o devido tratamento.
Causas de nódulo (ou caroço) no pescoço 1. Linfonodo aumentado (íngua)Os linfonodos, ou gânglios linfáticos aumentados, são chamados de ínguas, e significa a presença de uma inflamação ou infecção próxima.
No pescoço existe uma grande quantidade de linfonodos, que passam a ser palpáveis nos casos de inflamação ou infecção próxima a eles, como, por exemplo, no caso de uma amigdalite, otite ou viroses. Entretanto, a íngua desaparece espontaneamente, dentro de poucos dias, quando a inflamação é resolvida.
2. Contratura muscularNos casos de contratura muscular, ou torcicolo, além do nódulo palpável, é comum a queixa de dor intensa e dificuldade de movimentar o pescoço.
O tratamento se faz com compressas mornas, repouso (colar cervical) e medicamentos anti-inflamatórios ou relaxante muscular, para aliviar a dor e relaxar o músculo comprometido.
O médico de família ou clínico geral poderá confirmar o diagnóstico e prescrever as medicações necessárias.
3. Tuberculose ganglionarA tuberculose é uma doença infecto contagiosa ainda prevalente na população, um problema de saúde pública mundial. Na maioria das vezes acomete os pulmões, mas em cerca de 15% dos casos o bacilo causador da doença atinge outros órgãos como os gânglios linfáticos, olhos, ossos, pele e os rins. Recebendo nesses casos o nome de tuberculose extrapulmonar.
Os sintomas típicos da tuberculose extrapulmonar ganglionar, são de nódulo palpável, na região do pescoço, axilas, tórax ou virilhas, associados a perda de peso, suor noturno, febre baixa e falta de apetite.
O tratamento deve ser feito com antibióticos específicos ("RIPE" - rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) por 6 meses, e acompanhado pelo médico infectologista ou médico da família. O tratamento é oferecido e acompanhado de forma gratuita pelo SUS.
4. Nódulo de tireoideUm nódulo na glândula tireoide pode significar um cisto ou tumor benigno, que não causa preocupação, ou um tumor maligno. O que torna obrigatória a investigação de qualquer nódulo ou caroço que apareça nessa região.
A tireoide é uma glândula localizada na região central do pescoço, responsável pelo metabolismo do corpo. Se o nódulo for um tumor maligno, que aumenta a produção dos hormônios tireoideanos, a pessoa apresenta ainda os sintomas de palpitação, perda de peso, tremores e ansiedade.
Na suspeita de nódulo na tireoide, procure um médico endocrinologista para avaliação e devido tratamento.
5. SarcoidoseA sarcoidose é uma doença inflamatória de causa desconhecida, mas que parece ter origem de uma resposta exagerada do sistema imunológico, formando coleções de células inflamatórias, que recebem o nome de granulomas.
Esses granulomas podem aparecer em qualquer órgão do corpo, embora seja mais comum nos pulmões e linfonodos, e desaparecer de forma espontânea. No entanto, mais raramente os granulomas não desaparecem e evoluem como tecido cicatricial, prejudicando a função do órgão comprometido.
No caso do pulmão, a sarcoidose pode causar falta de ar, falta de apetite, perda de peso, febre baixa e presença de linfonodo palpável (nódulo no tórax ou pescoço). Na suspeita desta doença, o médico clínico geral poderá solicitar um RX de torax de biópsia do nódulo, para confirmação do diagnóstico e devido tratamento.
6. CâncerO linfoma de hodking é um tumor originado nas células do sistema linfático, que começam a se proliferar de forma anormal e desordenada. O câncer pode se desenvolver em qualquer cadeia linfática e os sintomas variam com a sua localização.
No pescoço, o linfoma se apresenta com nódulo palpável e indolor que cresce lenta e progressivamente. Associado a febre baixa, perda de peso sem motivo aparente, inapetência e mal-estar, cansaço. Se atingir o tórax ou for grande o suficiente para comprimir a traqueia, apresenta também quadro de tosse persistente, rouquidão e engasgos.
Os tipos de câncer de cabeça e pescoço que se originam da mucosa dessa região, também podem alcançar os linfonodos do pescoço, causando um nódulo palpável, associado aos sintomas descritos, e ainda, queixa de feridas na boca que não cicatrizam, manchas brancas ou avermelhadas.
Quando procurar um médico?- Caroço que não causa dor
- Caroço que aumenta gradativamente
- Não desaparece após 2 semanas
- Presença de ferida na região do nódulo
- Feridas próximas ou dentro da boca, que demoram a cicatrizar
- Mudança no tom de voz
- Rouquidão persistente
- Engasgos
- Cansaço
- Febre
- Emagrecimento, sem causa aparente.
Se observar um ou mais dos sinais citados, procure um médico, o quanto antes, para investigar a causa e tratamento indicados.
Leia também:
Dor no pescoço embaixo da orelha e inchou bastante... pode ser caxumba?
Íngua no pescoço: o que pode ser?
Referências:
- FIOCRUZ - Fundação Oswaldo Cruz
- INCA - Instituto Nacional de Câncer
Sim, o rim pode se deslocar em decorrência de traumas de grande impacto, embora o mais comum seja a ocorrência de dor local e outros sintomas, após um trauma nessa região, sem que ele seja deslocado.
Quais são os sintomas?Os sintomas variam de acordo com o grau de lesão no rim, estando os mais comuns citados abaixo:
- Dor local;
- Dor ao urinar;
- Urina amarronzada ou avermelhada (pela presença de sangue);
- Retenção de líquido, causando edemas;
- Redução do fluxo de urina;
- Fadiga, cansaço, perda de apetite;
- Prurido (coceira no corpo);
- Dor no peito;
- Náuseas ou vômitos;
- Espasmos, dor muscular e convulsões;
- Falta de ar, por acúmulo de líquido nos pulmões.
Se não houver lesão ao rim, os sintomas serão basicamente, dor intensa no local, por vezes dor ao urinar, e eventualmente pode haver sangue na urina, modificando a sua coloração.
Em caso de lesão renal, com comprometimento da função renal, o sintoma inicial será, além dos já citados, retenção de líquidos, que causa aumento de peso, inchaço nos tornozelos, pés, rosto e mãos.
Outro sintoma comum é de redução do fluxo de urina, podendo inclusive cessar completamente. Nos casos de lesão renal aguda grave, quando o paciente não urina nada, definimos como anúria, uma situação bastante perigosa, portanto, devendo procurar imediatamente um atendimento de urgência.
Contudo, há casos de lesões renais agudas em que a produção de urina não é sequer afetada.
Conforme a lesão no rim permaneça, os elementos naturalmente eliminados na urina vão se acumulando no corpo, causando outros sintomas, como a fadiga, perda de apetite, náuseas e coceira generalizada pelo corpo.
Nos casos mais avançados pode haver ainda dor no peito, espasmos musculares, convulsões e "água nos pulmões", gerando falta de ar.
Vale ressaltar que a maioria das dores que as pessoas acreditam ser de origem renal, são na verdade dores osteomusculares por causa de problemas de coluna.
Qual é o tratamento?O tratamento da lesão no rim tem como objetivo aliviar os sintomas relatados, tratar a causa da lesão, sempre que possível, e auxiliar na restauração da função renal o mais precoce possível.
Em alguns casos, como em pequenos traumas, a prescrição de medicamentos, analgésicos, relaxantes musculares, com muita cautela, para não agredir o rim, costumam ser suficientes.
Nos casos mais graves, com comprometimento da função renal, pode ser necessário medidas de intervenção mais urgente, como a realização de filtração externa, diálise, mesmo que temporariamente, buscando evitar complicações mais graves.
Se a causa da lesão renal for uma obstrução, pode ser indicado a colocação de um cateter na bexiga ou realização de cirurgia, para remover a obstrução, restaurando o trajeto da urina.
Durante o tratamento da lesão renal, também são tomadas algumas medidas para evitar que a redução do funcionamento do rim provoque mais complicações, como suspender ou restringir o uso de medicamentos, além de diminuir a ingestão de líquidos, sódio e potássio na dieta.
Vale ressaltar que os rins também podem curar-se espontaneamente, sobretudo se a lesão permanecer por menos de 5 dias e não houver complicações, como infecções.
O/A nefrologista é o/a especialista indicado/a para diagnosticar e tratar lesões nos rins.