Mulher com útero septado pode engravidar.
Útero septado é um útero com aparência normal externamente, mas que apresenta duas cavidades endometriais. Isso decorre de uma falha no desenvolvimento do septo durante o período embrionário, ou seja, é uma anormalidade congênita que a pessoa nasce com ela.
Mulheres com útero septado podem engravidar, porém, em geral, podem apresentar uma taxa maior de aborto espontâneo e parto prematuro. Em decorrência disso, mulheres com perda gestacional frequente podem se beneficiar com a cirurgia de ressecção do septo e de restabelecimento dos padrões anatômicos do útero.
Essa avaliação é feita pelo médico ginecologista.
O tratamento para pênfigo é feito com uso de corticoides orais associados a imunossupressores. Esse tratamento, em geral, é prolongado e pode exigir o uso dessas medicações por vários anos.
O objetivo maior do tratamento é manter a doença sobre controle, evitar o agravamento das lesões e evitar o aparecimento de novas lesões.
Como essas medicações podem acarretar diversos efeitos colaterais, a pessoa com pênfigo deve ser acompanhada regularmente com exames de rotina e avaliação médica.
Por vezes, como parte do tratamento, a pessoa poderá ser avaliada por outros especialistas (oftalmologista, dentista, endocrinologista, ginecologista, reumatologista, cardiologistas, etc) para observar a presença desses efeitos colaterais em outros órgãos além da pele e mucosas.
A doença pode apresentar momentos de melhoras e controle, mas pode descontrolar em determinados momentos necessitando de uma elevação na dose das medicações.
O/a médico/a dermatologista é o/a responsável pela condução do caso.
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Não. Quem teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
Essas duas situações são causas de inaptidão definitiva para doação de sangue. Ou seja, quem já teve trombose arterial ou tem trombose venosa recorrente não pode doar sangue.
A trombose é uma situação em que ocorre o desprendimento de um coágulo sanguíneo que se desloca e obstrui algum vaso sanguíneo, impedindo a circulação do sangue e o provimento de nutrientes para o órgão afetado. A trombose pode ser arterial ou venosa a depender da origem do trombo desprendido.
Existem ainda outros critérios que determinam quem pode ou não ser doador de sangue, estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Em caso de dúvidas, consulte um Hemocentro mais próximo de você.
Não, hemangioma não vira câncer.
Hemangioma é um crescimento benigno de vasos sanguíneos que podem ficar visíveis na pele.Ele é mais frequente em crianças e tende a regredir espontaneamente com o passar do tempo.
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Apesar do seu caráter benigno, alguns hemangiomas podem causar complicações como úlceras, desfigurações e comprometimento de órgãos vitais. Por isso, em alguns casos, a presença de hemangioma requer tratamento específico para sua redução.
A localização do hemangioma pode ser variada, podendo estar presente no fígado, no cérebro, no trato gastrointestinal, apesar de ser mais comum na pele da face e da cabeça.
O hemangioma pode ser avaliado pelo/a médico/a clínico/a geral, médico/a de família ou angiologista.
Saiba mais em: O que é angioma?
Histoplasmose é uma infecção respiratória causada pelo fungo Histoplasma capsulatum. A transmissão ocorre pela inalação do fungo, presente em grandes quantidades em locais com acúmulo de fezes de morcegos e aves. A histoplasmose pode se desenvolver sem manifestar sintomas ou evoluir para uma infecção disseminada que pode ser fatal.
O fungo Histoplasma capsulatum cresce no solo, especialmente em locais abrigados, úmidos, quentes e com fezes de aves e morcegos acumuladas, como grutas, cavernas, galinheiros, interior de troncos ocos, construções e lugares abandonados, entre outros.
Mais de 90% das pessoas com histoplasmose não manifesta sintomas ou desenvolve um quadro autolimitado, que não é identificado como histoplasmose.
Em pessoas saudáveis, com um bom sistema imunológico, a histoplasmose pode não causar sintomas ou se manifestar sob a forma pulmonar aguda, com sintomas semelhantes aos de uma gripe.
Indivíduos com imunidade baixa ou defeitos anatômicos no pulmão podem cursar com as formas pulmonar crônica ou disseminada da histoplasmose.
Quais são os sintomas da histoplasmose?Sintomas da histoplasmose pulmonar agudaNa infecção pulmonar aguda, os sinais e sintomas da histoplasmose podem incluir dor de cabeça, febre com duração superior a 7 dias, dores musculares, fadiga, tosse seca, falta de apetite, dor no peito e falta de ar. Algumas pessoas podem apresentar manchas ou lesões vermelhas na pele.
Depois de duas a três semanas de infecção, podem ocorrer inflamação da pleura (membrana que envolve os pulmões), conjuntivite, derrame na membrana que envolve o coração e artrite.
Essa forma de histoplasmose é autolimitada e as lesões regridem após 1 a 3 meses, deixando sequelas, como calcificações nos pulmões e fora deles.
Porém, em pessoas com a imunidade muito baixa a doença não regride, evoluindo para formas disseminadas agudas de histoplasmose.
Sintomas da histoplasmose pulmonar crônicaA forma pulmonar crônica da histoplasmose ocorre sobretudo em indivíduos com alterações anatômicas no pulmão que favorecem a instalação e proliferação do fungo, como em pacientes com enfisema pulmonar, por exemplo.
Os sinais e sintomas incluem tosse crônica com secreção sanguinolenta, dor torácica, falta de ar, fadiga, febre, perda de peso, fraqueza, falta de apetite e transpiração noturna excessiva.
A forma disseminada é mais frequente em pessoas com imunidade baixa, como portadores de HIV e câncer, bebês e idosos. É a forma mais grave de histoplasmose, podendo rapidamente evoluir e levar a óbito se não for diagnosticada e tratada precocemente.
Nesses casos, a doença pode estar disseminada no baço, fígado, gânglios linfáticos e medula óssea, causando febre alta, palidez, perda de peso, cansaço, perda de apetite, vômitos, anemia, fraqueza, diarreia e aumento de tamanho do fígado e do baço. Também é comum a presença de feridas purulentas na pele com formação de crostas, bem como lesões na língua, lábios e garganta.
Cerca de 20% das pessoas com histoplasmose disseminada apresentam inflamação no cérebro e na meninge (membrana que envolve o cérebro). Em crianças e indivíduos com AIDS, pode haver formação disseminada de coágulos nos vasos sanguíneos.
E casos raros, pode ocorrer aumento dos níveis de cálcio no sangue, insuficiência da glândula adrenal, manifestações em ossos e articulações, endocardite (inflamação da parte interna do coração) e infecção no sistema nervoso central.
Os fatores de risco para o desenvolvimento da histoplasmose disseminada incluem: idade avançada, AIDS, neoplasias hematológicas, transplantes, uso de medicamentos corticoides e deficiências de células de defesa conhecidas como linfócitos T.
Qual é o tratamento para histoplasmose?As formas assintomática e pulmonar aguda de histoplasmose regridem espontaneamente e não necessitam de tratamento específico. Contudo, pacientes imunocomprometidos precisam ser tratados para evitar a progressão da doença.
O tratamento da histoplasmose nesses casos é feito com medicamentos antifúngicos e medidas de suporte respiratório, nos casos mais graves. A anfotericina B e o itraconazol são os antifúngicos mais usados para tratar a doença.
Na histoplasmose pulmonar aguda em que os sintomas persistem por mais de 1 mês, o tratamento geralmente é iniciado com itraconazol, com doses de 200 mg a 400 mg por dia, durante 6 a 12 semanas.
O tratamento das formas graves de histoplasmose pulmonar aguda é feito com anfotericina B, com doses de 0,5 mg a 1 mg/kg/dia, durante uma a duas semanas. A dose máxima não deve ultrapassar 50 mg por dia. Depois, inicia-se o tratamento com itraconazol, com dose de 200 mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias. A dose de manutenção é de 200 mg, duas vezes ao dia, e deve ser mantida por 12 semanas.
O tratamento da histoplasmose cavitária pulmonar crônica geralmente é feito com itraconazol, 200 mg, 3 vezes ao dia, durante 3 dias. Depois, as doses vão de 200 mg a 400 mg por dia, durante 1 a 2 anos.
Como ocorre a transmissão da histoplasmose?As principais formas de contágio da histoplasmose são através da manipulação do solo e limpeza de lugares contaminados, pois é assim que as formas infectantes do fungo ficam suspensas no ar e são inaladas. Em geral, quanto mais fungos a pessoa inala, mais grave é a doença.
A infecção pode ocorrer durante escavações, aragem da terra, construções, visitas a grutas e cavernas, limpeza de sótãos e locais abandonados, entre várias outras atividades. A histoplasmose não é contagiosa e não é transmitida de pessoa para pessoa.
Como é feita a prevenção da histoplasmose?A prevenção da histoplasmose é feita principalmente com a limpeza regular dos locais propícios à proliferação do fungo ou desinfecção dos mesmos com formol a 3%, usando sempre máscaras e luvas. Além disso, deve-se evitar a exposição desnecessária a lugares que podem estar contaminados.
Os/As médicos/as pneumologista e infectologista são os/as especialistas indicados/as para tratar a histoplasmose.
Sinusite pode causar paralisia facial, mas é muito raro.
As complicações mais comuns decorrentes de uma sinusite são:
- Otite média aguda (infecção do ouvido médio pela proximidade);
- Celulite de face e/ou periorbitária (infecção de pele no rosto ou ao redor do olho);
- Cegueira (inflamação e comprometimento dos nervos ópticos);
- Meningite (inflamação da meninge, que é o tecido que envolve o cérebro);
- Empiema subdural (acúmulo de pus entre o cérebro e a meninge);
- Trombose do seio cavernoso (obstrução de uma veia grande localizada na base do cérebro, normalmente causada pela disseminação de bactérias provenientes de alguma infecção. É raro, mas provoca a morte em cerca de 30% dos casos).
- Complicações ósseas, sendo a osteomielite frontal (infecção do osso frontal), a mais comum entre elas, patologia também bastante perigosa e de difícil tratamento.
Raramente a infecção alcança a região aonde está localizado o sétimo par craniano (nervo facial), o que ocasionaria a paralisia facial, entretanto, pela proximidade, pode acontecer.
O nervo ótico costuma ser o mais afetado, com diminuição da visão geralmente em um dos olhos, podendo evoluir também para lacrimejamento excessivo e olho seco.
No caso de sinusite aguda ou crônica, é importante que agende uma consulta com o/a médico/a otorrinolaringologista, visto que esta doença tem tratamento, porém pode evolui com complicações graves que deixam sequelas e ou risco de morte quando não é resolvida a tempo.
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O que pode causar paralisia facial?
O que é paralisia facial? Quais os sintomas e como é o tratamento?
O mais indicado é consultar um médico otorrinolaringologista para verificar a sinusite e a rinite ou ir diretamente a um neurologista para uma avaliação mais aprofundada da parte neurológica.
Saiba mais em: Quais são os sintomas da sinusite?
Insuficiência cardíaca congestiva pode ter cura, dependendo das causas, do tempo que a doença está instalada, entre outros fatores. Contudo, com o tratamento adequado, é possível melhorar consideravelmente a qualidade de vida e a sobrevida da pessoa, mesmo que ela não fique completamente curada.
O tratamento da insuficiência cardíaca depende de cada caso, porém sempre se inicia com o controle rígido das doenças pré-existentes, podendo ainda incluir o uso de medicamentos, prática de atividade física, mudanças no estilo de vida, cirurgias, implante de marcapasso e desfibrilador e até transplante de coração.
Controle rígido de doenças pré-existentesO controle de doenças como hipertensão, diabetes e colesterol aumentado devem ser o passo inicial e de extrema importância para que o quadro de insuficiência cardíaca não se agrave e responda adequadamente aos demais tratamentos.
MedicamentosAlguns medicamentos específicos, como os betabloqueadores, são capazes de estabilizar e reduzir a sobrecarga no coração, diminuindo a frequência cardíaca e a pressão arterial, que beneficiam bastante esses pacientes. Estudos vem comprovando uma melhora na sobrevida, além de redução de aproximadamente 31% de casos de morte, principalmente a não súbita.
Inibidores da ECA (enzima conversora de angiotensina), são também medicamentos já estabelecidos como parte do protocolo de tratamento de Insuficiência cardíaca, por estimular a vasodilatação, com melhora da vascularização, reduzir a absorção de sódio, com consequente redução de edema e controle da pressão arterial, entre outros efeitos benéficos.
Para eliminar o excesso de líquido acumulado nos pulmões e no resto do corpo, são usados diuréticos. Medicamentos que auxiliam no controle do edema, porém, da mesma forma, é fundamental que o paciente diminua a ingestão de líquidos e sal para um melhor resultado.
De acordo com a resposta e acompanhamento dos pacientes, podem ainda ser incluídos medicamentos como, antagonistas de angiotensina II, digitálicos e anticoagulantes.
Atividade físicaUma vez compensado o acúmulo de líquido e os riscos da fase aguda da doença, está indicada a prática de atividade física, com orientação de um profissional especializado, para melhorar a qualidade de vida e a tolerância ao esforço físico.
Mudanças no estilo de vidaTodo paciente que recebe o diagnóstico de insuficiência cardíaca, deve ter consciência que tudo o que puder ser feito para ajudar seu organismo e sobrecarregar menos seu coração, será importante. Portanto, praticar atividades físicas, se alimentar de forma saudável, abandonar maus hábitos como tabagismo e uso de bebidas alcoólicas ou drogas ilícitas, evitar estresse e ansiedade, mesmo que seja preciso auxílio de profissional nesta área, serão fundamentais para o resultado final desse tratamento.
CirurgiasEm alguns casos, para diminuir o risco de morte súbita por arritmia cardíaca, pode ser necessário implantar um marcapasso e um desfibrilador.
Quando a insuficiência cardíaca tem como causa uma doença coronariana ou das válvulas cardíacas, outros procedimentos cirúrgicos podem ser incluídos no tratamento, como a substituição das válvulas e a revascularização.
TransplanteQuando as formas iniciais de tratamento não forem suficientes, o transplante de coração pode indicado. Nesse caso, o objetivo será de melhorar a sobrevida e qualidade de vida do paciente.
O especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da insuficiência cardíaca é o cardiologista.
Saiba mais em:
Quais as causas da insuficiência cardíaca congestiva?
A disenteriaé uma infecção intestinal caracterizada pela presença de diarreia com sangue nas fezes. É causada por bactérias (principalmente Shigella) e parasitas (ameba e giárdia) presentes no solo e que entram no aparelho gastrointestinal através da ingestão de água e alimentos contaminados, como verduras, frutas e legumes.
Os sinais e sintomas da disenteria podem incluir diarreia forte com sangue e/ou muco, febre, esforço para defecar, náuseas, vômitos, falta de apetite, fadiga, perda de peso, desidratação e cólicas intestinais. O tempo de duração dos sintomas é de cerca de 10 dias.
Geralmente quando a causa é por ameba, a dor abdominal é maior e as complicações podem ser mais graves, como abscesso no fígado.
A transmissão ocorre com a ingestão de água ou alimentos contaminados com esses parasitas, decorrente de uma má higiene na preparação dos alimentos. Por isso, é fundamental os cuidados de higiene pessoal e com a preparação de alimentos.
O tratamento da disenteria deve começar o quanto antes, já que os micróbios podem atingir outros órgãos, como fígado e pulmões, formando abcessos nos mesmos. A infecção também pode se generalizar pele corpo e causar forte desidratação.
Saiba mais em: Qual o tratamento para disenteria?
Para prevenir a disenteria, é necessário ter cuidados adequados de higiene na preparação e no consumo de alimentos, sobretudo os que são comidos crus, como frutas e hortaliças. A água usada para beber, cozinhar e lavar os alimentos deve ser tratada, fervida ou filtrada. Também é fundamental lavar bem as mãos antes de comer ou manipular alimentos.
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