As principais causas de triglicerídeos altos são a ingestão excessiva de carboidratos e gorduras, o excesso de peso e a falta de atividade física. Se não forem utilizados pelo corpo como fonte de energia, os triglicerídeos se acumulam e os seus níveis ficam elevados, o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares e outros problemas, como pancreatite.
Os triglicerídeos altos também podem ter causa genética, uma condição chamada hipertrigliceridemia familiar. Vale lembrar que os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação, mas que também são produzidas pelo organismo. Se houver uma produção excessiva, os níveis se elevam.
Além disso, o aumento dos triglicerídeos também pode estar associado a distúrbios metabólicos, uso de medicamentos e outras condições, tais como:
- Diabetes mellitus;
- Hipotireoidismo;
- Abuso de bebidas alcoólicas;
- Doença renal;
- Dieta hipercalórica;
- HIV e drogas antirretrovirais;
- Patologias hepáticas;
- Gravidez;
- Uso de medicamentos, como corticoides, anticoncepcionais hormonais, diuréticos, betabloqueadores (tratamento de doenças cardiovasculares), antirretrovirais, entre outros.
O valor ideal dos triglicerídeos deve ficar abaixo de 150 mg/dL. Valores entre 200-499 mg/dL são considerados altos e acima de 500 mg/dL são considerados muito altos.
Quais os sintomas de triglicerídeos altos?Em geral, os triglicerídeos altos não provocam sintomas. No entanto, quando os valores estão muito elevados (acima de 500 mg/dl), pode causar xantomas (aglomerações de gordura na pele e nos tendões), lipemia retiniana (alteração da cor dos vasos sanguíneos da retina, que ficam com uma coloração que vai do amarelo-alaranjado ao branco), aumento do tamanho do fígado e pancreatite.
Quando a taxa de triglicérides estão muito elevada, acima de 600 mg/dl, pode haver inflamação do pâncreas, o que requer tratamento imediato e intensivo, com mudanças na alimentação, atividade física e uso de medicamentos.
O que são triglicerídeos?Os triglicerídeos são gorduras ingeridas através da alimentação e produzidas pelo organismo. Os triglicerídeos servem como reserva de energia, sendo utilizados pelo corpo quando necessário.
Por si só, os triglicerídeos não oferecem riscos para a saúde. Porém, quando essas gorduras não são usadas pelo corpo como fonte de energia, principalmente devido à falta de atividade física, os seus níveis se elevam. Em excesso, os triglicerídeos se acumulam na parede das artérias, aumentando o risco de infarto e derrame cerebral.
Em geral, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol HDL (“bom colesterol”) está baixo, o que agrava a situação. Isso porque o colesterol HDL, apesar de também ser um tipo de gordura, remove o colesterol LDL (“mau colesterol”) e os triglicérides da circulação sanguínea, impedindo que essas gorduras “más” se acumulem nas artérias. Por isso ele é conhecido como “bom colesterol”.
Dessa forma, quando os triglicerídeos estão altos, o colesterol bom (HDL) está baixo e o colesterol mau (LDL) está alto, o risco de doenças cardiovasculares é maior, principalmente se a pessoa tiver diabetes.
Como baixar os triglicerídeos?O tratamento para triglicerídeos altos é feito sobretudo através de mudanças na alimentação, principalmente pela redução da ingestão de carboidratos, e no estilo de vida. Em alguns casos pode ser necessário o uso de medicamentos.
O tratamento da garganta inflamada deve ser feito com medicamentos que aliviam os sintomas. Para quadros virais, visando melhora mais rápida da inflamação, podem ser prescritos anti-inflamatórios orais, porém nos casos de infecção bacteriana é necessário a associação de antibiótico. Em ambos os casos, os remédios devem ser receitados pelo médico.
Dentre os remédios usados no tratamento da dor de garganta estão a nimesulida, o diclofenaco e ou ibuprofeno, na classe de anti-inflamatórios e a benzetacil e amoxacilina, dentre os antibióticos mais prescritos.
As pastilhas para garganta inflamada têm ação analgésica e servem apenas para aliviar a dor, não sendo capazes de tratar a infecção. Vale ressaltar que alguns especialistas contraindicam pastilhas com mentol, limão ou agentes irritantes para a parede da orofaringe.
Cirurgia para retirar as amígdalas só está indicado quando a garganta fica inflamada constantemente (5 a 7 vezes ao ano) ou ainda quando o inchaço causado pela infecção dificulta a respiração.
Se a dor de garganta for originada por uma infecção bacteriana, o tratamento é realizado com medicamentos antibióticos. A medicação pode ser administrada por via oral ou injeção, dependendo da gravidade do caso, em geral nos casos mais graves os médicos optam pela injeção devido a resposta mais rápida.
O tratamento com antibióticos por via oral pode ter um tempo de duração de até 10 dias. Suspender o remédio antes do prazo determinado pelo médico pode provocar recaídas e deixar as bactérias resistentes ao antibiótico.
Existe algum remédio caseiro para garganta inflamada?O gargarejo com água morna e sal (sem vinagre) é um remédio caseiro frequentemente indicado por médicos, pois alivia a dor de garganta, principalmente em casos de amigdalite. Porém, o gargarejo não trata a infecção e por isso não dispensa o uso dos medicamentos.
Como fazer:
- Misturar uma colher (chá) de sal em um copo de água morna;
- Fazer o gargarejo com a mistura durante 5 minutos;
- Repetir o procedimento pelo menos 4 vezes por dia.
Veja também: Qual é o melhor tratamento para amigdalite?
Em caso de dor de garganta, a pessoa deve procurar um médico otorrinolaringologista, clínico geral ou médico de família.
Saiba mais em: Diferenças entre Amigdalite, Faringite e Laringite
Após a cirurgia de apendicite é preciso esperar em média 30 dias para voltar a ter relações sexuais, mas ainda com algum cuidado. Depois de 60 dias, em geral, já não há restrições.
O tempo de recuperação da cirurgia de apendicite depende de alguns fatores e um deles é a técnica cirúrgica adotada: laparotomia ou laparoscopia.
Cirurgia de apendicite por laparotomiaNa cirurgia de apendicite feita por laparotomia (cirurgia com corte no abdômen), os/as pacientes normalmente ficam internados/as por 2 dias e retomam as suas tarefas diárias depois de 15 a 20 dias.
O retorno às atividades físicas que exigem esforço, como as sexuais, só é permitido depois de um período que varia entre 30 e 40 dias.
Cirurgia de apendicite por laparoscopiaJá a cirurgia de apendicite feita por laparoscopia (cirurgia realizada com microcâmera e pinças através de orifícios no abdômen), permite uma recuperação mais rápida.
O/a paciente recebe alta hospitalar após 24 horas, retorna às suas atividades diárias depois de 7 a 10 dias e já pode levar uma vida normal, inclusive com esforço físico e relações sexuais, após 15 a 20 dias.
A retirada do apêndice vermiforme, que durante a apendicite encontra-se inflamado, não traz nenhum prejuízo para a saúde do indivíduo.
É importante lembrar que o tempo de retorno às atividades diárias, físicas e sexuais é estipulado pelo/a médico/a cirurgião/ã.
Hiperplasia linfoide reacional é o aumento do número de linfócitos, células de defesa que fazem parte do sistema imunológico. Esse tipo de hiperplasia ocorre como forma de reação a micro-organismos invasores como bactérias e vírus, ou crescimento anormal de algum tecido no corpo.
A hiperplasia linfoide reacional geralmente está relacionada com uma resposta imunitária do organismo. O aumento do número de linfócitos pode ser causado por uma infecção recente local ou generalizada, ou ainda por doenças graves como leucemia e linfoma.
Os linfócitos são um tipo de glóbulo branco, células de defesa que se originam na medula óssea e se deslocam pelo corpo através da circulação sanguínea e linfática. A função do linfócito é proteger o organismo contra micro-organismos estranhos ao corpo.
Por isso, na presença de infecções, os linfócitos são produzidos e liberados em maior quantidade para combater os agentes invasores e impedir a proliferação dos mesmos.
A essa reação do sistema imunológico, com consequente aumento do número de linfócitos, dá-se o nome de hiperplasia linfoide reacional.
Quando a proliferação de linfócitos ocorre numa área específica, os linfonodos (gânglios linfáticos) ficam aumentados, dando origem às "ínguas". Saiba mais em: O que é linfonodomegalia e quais são as causas?
O tratamento da hiperplasia linfoide reacional depende da causa. Se o aumento do número de linfócitos for decorrente de uma infecção bacteriana, o tratamento é feito com antibióticos. Se for secundária a algum tipo de câncer, o tratamento pode incluir cirurgia, quimioterapia e radioterapia.
A proliferação dos linfócitos e o consequente inchaço dos linfonodos tendem a continuar até que a infecção ou a doença seja resolvida espontaneamente ou tratada com os medicamentos e meios específicos.
O aumento do número de linfócitos deve ser avaliado em conjunto com a história e a idade do paciente, o exame físico, a presença de outros sinais e sintomas, além do resultado do exame de outras células do sangue. Assim, o médico poderá determinar a causa da hiperplasia linfoide e indicar o tratamento mais adequado.
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Sim. Uma das principais causas de sangramento anal são as hemorroidas, que são dilatações das veias que ficam na região do reto e do ânus, as hemorroidas podem se romper após esforço para evacuar causando sagramento vermelho vivo, eventualmente, dor anal e protrusão (sensação de bolinha no ânus).
Outra causa comum de sangramento anal é a presença de fissuras anais, que são pequenas lesões na borda do ânus, que também podem levar a sangramento, principalmente após a evacuação, e muita dor.
Há alguns fatores de risco para o surgimento de hemorroidas, entre eles a idade, acima de 30 anos a prevalência aumenta, sendo ainda mais comum entre os 45 e os 65 anos. Já a constipação crônica, também chamada de prisão de ventre ou intestino preso, é um dos principais fatores de risco por conta do esforço excessivo realizado durante a evacuação e da presença de fezes endurecidas. A gravidez também predispõe ao aparecimento de hemorroidas, por causa das influências hormonais da progesterona.
Sintomas mais leves de hemorroidas podem ser tratados com uma alimentação rica em fibras, ingesta adequada de água e prática de atividade física. Essas três ações contribuem para um adequado funcionamento intestinal.
Em alguns casos pode ser prescrito pelo médico pomadas que aliviam a dor. Em casa pode-se fazer banho de assento com água quente, que geralmente oferece algum alívio. Em casos mais graves pode estar indicada a realização de cirurgia.
Existem ainda outras causas de sangramento anal como diverticulite, pólipos, tumores e outros problemas que podem atingir o reto e o ânus. Portanto, na presença de sangramento anal é muito importante consultar um médico de família ou clínico geral que irá examinar a região anal e definir o diagnóstico.
Em muitos casos não é necessário nenhum outro exame adicional, no entanto, quando o médico suspeita de outras doenças, como divertículos e tumores, ele pode solicitar exames, como a colonoscopia. No caso de doenças mais complexas, pode ser necessário o encaminhamento para o médico especialista em doenças do ânus e do reto, o proctologista.
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Não, H. Pylori positivo não é sinal de câncer de estômago, mas sim um fator de risco para desenvolver a doença. Ainda não se sabe ao certo por qual a motivo a presença dessa bactéria contribui para o aparecimento do câncer de estômago, mas acredita-se que o H. Pylori provoque uma inflamação crônica no estômago que aumenta a predisposição para o desenvolvimento da doença.
Contudo, o Helicobacter Pylori não é por si só a causa do câncer de estômago. Existem outros fatores de risco que também devem ser considerados, como histórico de câncer na família, hábitos alimentares, fatores ambientais, entre outros. O conjunto dos fatores predisponentes é que poderão favorecer o surgimento do tumor.
Além de câncer de estômago, o H.pylori está associado a outras doenças gástricas como úlceras e gastrites. No entanto, é importante lembrar que a bactéria vive no estômago de mais de metade da população sem causar nenhum tipo de sintoma. Dentre os portadores do H. Pylori, apenas 1% deles, em média, irá desenvolver câncer.
Saiba mais em: Quais os sintomas do H. pylori?
O tratamento para erradicar o H. Pylori normalmente inclui 3 medicamentos: 1 inibidor da produção de ácido gástrico e 2 antibióticos, que devem ser administrados entre 10 a 14 dias.
Veja também: H. pylori tem cura? Qual é o tratamento?
Para maiores esclarecimentos, fale com o seu médico de família ou clínico geral.
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Referência
FBG. Federação Brasileira de Gastroenterologia.
A ocorrência de veias saltadas nos pés, mãos, braços e pernas é algo normal, pois se trata de uma característica física da pessoa, muitas vezes relacionada com a proximidade das veias com a pele, ou seja, quando as veias são mais superficiais mais saltadas ficam.
As veias podem ainda ficar ainda mais evidentes se houver menos gordura subcutânea ou aumento de massa muscular, como ocorre em pessoas magras ou musculosas. Podem também tornar-se mais visíveis em dias quentes por conta da vasodilatação dos vasos sanguíneos.
No entanto, veias saltadas nas pernas podem ser sinal de varizes. Nesse caso, as veias são dilatadas e tortuosas, de cor púrpura-azulada e surgem nas pernas ao longo dos anos. São mais comuns em mulheres, mas os homens também podem ter. Além disso, as varizes geralmente podem vir acompanhadas de alguns sinais e sintomas como:
- Dor, peso ou cansaço nas pernas;
- Inchaço nas pernas e nos pés no período da tarde.
Com o passar dos anos, há um aumento de pressão nas veias das pernas, dificultando o retorno do sangue dos pés para o coração. À medida que o tempo passa, os mecanismos que permitem o retorno adequado do sangue podem falhar, o que provoca uma dilatação das veias comprometidas, tornando-as saltadas e tortuosas.
Os principais fatores de risco para varizes são:
- Hereditariedade;
- Gravidez;
- Obesidade;
- Sedentarismo;
- Permanecer muitas horas em pé ou sentado no trabalho.
Se não forem devidamente tratadas, as varizes podem trazer complicações, como:
- Inchaço;
- Trombose venosa profunda;
- Atrofia ou distrofia da pele da perna;
- Erisipela;
- Dermatites;
- Úlceras varicosas.
Leia também: O que é úlcera varicosa?
Algumas formas de prevenir e aliviar os sintomas das varizes são:
- Evitar manter as pernas pendentes ao se sentar ou permanecer em pé por muito tempo;
- Praticar exercícios aeróbicos leves, como caminhar ou andar de bicicleta, pois ajudam a tonificar os músculos das pernas, melhorando a sua função de bombear o sangue;
- Manter-se dentro do peso adequado;
- Usar meias elásticas de compressão.
O tratamento das varizes varia de acordo com o tipo de problema. Em caso de sintomas de varizes, deve-se procurar um médico para avaliação.
Sim, quem tem pressão alta pode tomar café.
O consumo de café pode aumentar a pressão arterial momentaneamente em pessoas que não tomam café regularmente.
Para as pessoas que fazem uso frequente de café, essa alteração na pressão arterial não causa um efeito expressivo em seu aumento.
Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, publicadas em 2010, os riscos da cafeína aumentar a pressão arterial, em doses habituais, são irrelevantes.
Porém, o seu consumo frequente não está associado a um aumento significativo da pressão arterial, pois, nesses casos, o organismo desenvolve tolerância à cafeína.
De fato, as evidências dos estudos mais recentes não confirmaram que tomar café sejam um fator de risco para pacientes hipertensos.
A única recomendação é que o paciente não tome café uma hora antes de medir a pressão arterial, pois a cafeína pode elevar a pressão arterial momentaneamente e influenciar o resultado.
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