Nessa região temos o fígado, a vesícula, o rim, as costelas, a musculatura torácica, inervação e cartilagens, além do final do pulmão.
Entretanto, uma dor nessa região que irradia para as costas, pode significar principalmente:
- Contratura muscular
- Fratura de costela
- Excesso de gases
- Cálculo renal a direita
- Aumento do fígado
- Cálculo na vesícula biliar
- Problema pulmonar (Pleurite ou pneumonia)
- Herpes zoster
Os problemas musculares são a principal causa de dor abaixo das costelas. A dor pode ser causada por um pequeno trauma nessa região, por exercícios exagerados ou por um trauma nesse local. A contratura muscular causa uma dor incômoda que piora quando palpa ou quando você movimenta a região, pois a movimentação exige uma contração dos músculos aumentando a dor.
Mas não tem outros sintomas. Em geral, melhora com o repouso e com uso de relaxante muscular.
Fratura de costelaUm trauma, acidente de carro ou mesmo tosse excessiva, podem causar uma fratura ou fissura de costelas. Os sintomas são de dor no local da fratura, que piora com a movimentação e palpação da região.
Por isso, no caso de dor após trauma, é importante procurar um médico para avaliação. Dependendo da fratura e localização, será preciso repouso absoluto, para evitar uma complicação pulmonar, como pneumotórax, hemotórax ou uma infecção (pneumonia).
GasesO excesso de gases é mais uma causa comum de incômodo e/ou dor, abaixo das costelas. Pode ser percebida também como presença de bolhas quando palpa.
Para aliviar os gases, é recomendado massagem abdominal, caminhar, movimentar-se. No caso de dor intensa pode tomar uma medicação para alívio mais rápido, como o luftal®.
Cálculo renalA presença de cálculos nos rins (pedras os rins) é um fator de risco para a dor abaixo da costela e que irradia para as costas. Sempre que um cálculo migrar do rim para a bexiga, pode causar um incômodo. Quando esse cálculo não é pequeno o suficiente para passar e fica preso no ureter, ocorre obstrução no sistema urinário e a pessoa desenvolve uma dor intensa, além de mal-estar, suor frio e sangue na urina.
Neste caso, é importante que procure uma emergência médica imediatamente para tratamento da dor e, se necessário, retirar o cálculo.
Para evitar a presença de cálculos renais procure alimentar-se bem e beber bastante água durante o dia.
Por estar localizado bem abaixo da última costela à direita, qualquer alteração no fígado, seja aumento órgão, presença de cistos ou infecção (hepatites), gera uma dor incômoda nessa região e pode vir associada de náuseas, vômitos e coloração amarelada na pele.
Neste caso, procure um médico clínico geral ou hepatologista, para avaliação mais cuidadosa e tratamento adequado.
Cálculo na vesículaA presença de cálculos na vesícula nem sempre desencadeia sintomas, mas quando está aumentada ou inflamada, pode causar um incomodo do lado direito da barriga, logo abaixo das costelas, principalmente em pessoas com sobrepeso e após refeições gordurosas.
A inflamação aguda da vesícula, chamada colangite, é uma complicação grave, que se apresenta com febre alta, dor abdominal intensa, náuseas, vômitos e icterícia (pele amarelada).
Portanto, trata-se de emergência médica. Na suspeita de colangite ou pancreatite, procure imediatamente atendimento médico.
Problemas pulmonaresOs problemas pulmonares que podem causar dor nessa região, são a pleurite e a pneumonia.
A pleurite é uma inflamação da pleura (película que recobre os pulmões), que pode ocorrer no lado direito ou esquerdo, caracterizada por dor intensa quando a pessoa respira profundamente.
A pneumonia é a infecção do tecido pulmonar, por isso junto a dor, pode apresentar febre, tosse com catarro, mal-estar e falta de apetite.
Na suspeita de doença pulmonar, procure um atendimento médico, para iniciar o tratamento o quanto antes e evitar maiores complicações.
O diagnóstico e tratamento definitivo vão variar de acordo com a suspeita do médico.
Herpes zosterO herpes zoster é a reativação de um vírus, o mesmo da caxumba, que fica inativo por anos, até que por algum motivo como, por exemplo, a queda da imunidade, permita que ele retorne. No zoster ele acomete um trajeto de nervo, sendo o nervo dorsal um dos mais comuns, e causa dor intensa, sensibilidade aumentada e após uns dias o aparecimento das feridas na pele (pequenas bolhas e crostas).
Na presença de herpes zoster procure um médico para iniciar o tratamento específico, com antivirais e analgésicos potentes.
Causas de dor do lado esquerdo das costelasA dor localizada abaixo das costelas do lado esquerdo, podem ser devido a situações semelhantes ao lado direito, como contraturas musculares, fratura de costelas, pequenos traumas, excesso de gases, cálculo renal a esquerda, pleurite e pneumonia.
No entanto, nesta região existe ainda o baço, um pequeno órgão, do tamanho de uma mão fechada (em adultos saudáveis), que pode aumentar de tamanho em algumas doenças, como anemias, cirrose e linfomas.
O aumento do baço, denominada esplenomegalia, leva a um incomodo e dor, logo abaixo das últimas costelas do lado esquerdo.
Para investigar a causa e definir o melhor tratamento, procure um médico clínico geral ou médico da família.
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Referências:
- Ministério da Saúde do Brasil.
- Michelle Kim1 & James E. Moore. Chest Trauma: Current Recommendations for Rib Fractures, Pneumothorax, and Other Injuries. Current Anesthesiology Reports (2020) 10:61–68.
- S Jensen et cols.; Musculoskeletal Causes of Chest Pain. Aust Fam Physician, 2001 Sep;30(9):834-9.
Os sintomas mais comuns da infecção urinária incluem aumento da frequência urinária, dor ou ardência durante a micção, vontade urgente de urinar, dor nos rins, febre e corrimento amarelado na uretra.
Outros sinais e sintomas que podem estar presentes:
- Diminuição do volume de urina
- Presença de mau cheiro na urina
- Alterações na cor da urina
- Dificuldade em começar a urinar
- Presença de sangue na urina
- Dor na porção inferior do abdômen
- Calafrios
- Dor lombar
- Náuseas e vômitos
Nos bebês e crianças mais novas, os sintomas de infecção urinária são diferentes. Nesses casos, a infecção pode deixar a urina mais escura que o normal e com cheiro desagradável, além de provocar falta de apetite, irritabilidade e febre.
A infecção urinária pode afetar a uretra, a bexiga e os rins, e seus sintomas podem variar de uma pessoa para outra e dependem do local acometido.
Geralmente, as infecções urinárias não são graves e não trazem grandes complicações, desde que tratadas adequadamente. Contudo, quando a infecção acomete os rins, merece uma atenção especial. A infecção renal pode deixar cicatrizes nos rins, além de causar hipertensão arterial ou ainda insuficiência renal.
Quais os sintomas de infecção urinária na bexiga?Os sintomas de infecção urinária na bexiga, chamada cistite, incluem dor ou ardor ao urinar, vontade de urinar frequente, mas em pouca quantidade, urina esbranquiçada ou turva e com cheiro desagradável.
Quais são os sintomas de infecção urinária nos rins?Quando a infecção afeta os rins, ela é chamada pielonefrite. Pode causar dor ou ardor ao urinar, desconforto abdominal, calafrios e febre acima de 38 °C, dor de um lado das costas, enjoo e vômitos.
Quais são os sintomas de infecção urinária na uretra?Já a infecção urinária na uretra, conhecida como uretrite, pode causar dor ou ardor para urinar e corrimento amarelado na uretra.
Quais são as causas de infecção urinária?Geralmente, as infecções urinárias são causadas pela bactéria E. coli. Essa bactéria habita naturalmente o intestino humano e de outros animais e é responsável por até 80% dos casos de infecção urinária.
Por isso, as infecções urinárias são mais frequentes nas mulheres, visto que a uretra feminina é mais curta. Ela fica mais próxima do ânus do que nos homens, favorecendo a entrada de bactérias que habitam o intestino.
Nos homens, a distância entre ânus e uretra é maior, dificultando a infecção por bactérias provenientes da região anal. A infecção urinária nos homens está mais associada à presença de pedra nos rins (cálculos renais) e ao aumento do volume da próstata.
Porém, a infecção urinária também pode ocorrer devido a outras condições, como segurar a urina por muito tempo, beber poucos líquidos, estar grávida, ter relações sexuais com a bexiga cheia e ainda diarreia.
Outras condições que favorecem o desenvolvimento de infecção urinária:
- Diabetes
- Obstrução das vias urinárias
- Hábitos de higiene inadequados
- Introdução de objetos ou presença de corpos estranhos
- Menstruação
- Doenças neurológicas
- DST (doenças sexualmente transmissíveis).
O tratamento da infecção urinária geralmente é feito com antibióticos, durante 1, 3, 7, 10 dias ou mais. Alguns exemplos de remédios utilizados contra a infecção urinária são: amoxicilina, cefalexina, ciprofloxacino, norfloxacino e nitrofurantoína.
Casos mais graves de infecções urinárias podem necessitar de tratamento hospitalar para que os medicamentos sejam administrados diretamente na veia. O internamento é indicado principalmente quando os vômitos impossibilitam o uso de antibióticos por via oral. Além disso, os vômitos e a febre aumentam a desidratação, o que reforça ainda mais um acompanhamento mais rigoroso.
É importante que o antibiótico seja tomado sempre no mesmo horário e pela quantidade de dias que o médico indicou, mesmo que os sintomas desapareçam antes.
Se você apresentar sintomas de infecção urinária, deverá procurar um pronto atendimento para avaliação e prescrição do tratamento.
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Qual o tratamento para infecção urinária?
O tratamento para inflamação do útero depende do local onde ela ocorre e também da sua causa. A inflamação pode ocorrer no colo do útero (cervicite) ou na parte interna do órgão (endometrite). Dentre as possíveis causas para a inflamação do útero estão as infecções por micro-organismos e as lesões traumáticas.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por micro-organismos?A maioria das inflamações do útero é causada por micro-organismos como a clamídia, tricomonas, gonorreia, herpes genital e HPV (papiloma vírus). O início da infecção normalmente ocorre no colo do útero.
Nesses casos, o tratamento é feito com medicamentos antibióticos, antifúngicos ou antivirais, de acordo com agente causador da infecção (bactérias, fungos ou vírus).
Os parceiros sexuais também devem ser tratados, mesmo que não apresentem sintomas, uma vez que esses micro-organismos são transmitidos pela relação sexual.
Qual é o tratamento para inflamação do útero causada por lesões?O tratamento das inflamações causadas por lesões como reações alérgicas, por exemplo alergia ao látex, produtos químicos ou duchas vaginais, é realizado afastando-se o fator causador da lesão e quando necessário, com auxílio de medicamentos.
No caso da inflamação crônica do colo do útero pode ser indicado também o tratamento por meio de cauterização (eletrocautério ou criocautério) e uso de cremes vaginais.
Quando a inflamação colo do útero progride para a sua região interna, causando a endometrite, pode ser necessário o tratamento com medicamentos por via intramuscular ou endovenosa, às vezes com indicação de internação hospitalar.
Se não for devidamente tratada, a inflamação do útero pode se alastrar para as trompas, para a pelve ou para toda a cavidade abdominal.
Quais são os sintomas de inflamação no útero?Os principais sinais e sintomas de uma inflamação do útero podem incluir: sangramento fora do período menstrual, sangramento durante ou após as relações sexuais, presença de corrimento com mau cheiro, dor ao urinar, além de sensação de inchaço no útero ou na pelve.
O/a médico/a ginecologista é responsável pelo diagnóstico e tratamento dos casos de inflamações do útero.
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Sim, todas as verrugas são causadas pelo HPV (Papilomavírus Humano), inclusive as verrugas genitais. No entanto, é preciso esclarecer que há mais de 150 tipos de HPV e aqueles que causam verrugas nas mãos ou nos pés não são os mesmos que provocam câncer.
Destes 150 tipos, 40 podem infectar o trato genital e existem 12 que são considerados de alto risco, ou seja, podem provocar câncer em colo do útero, vulva, vagina, pênis, ânus ou orofaringe. Os demais causam apenas verrugas.
As verrugas são proliferações benignas que ocorrem nas camadas mais superficiais da pele ou mucosa, resultantes do crescimento anormal das células da epiderme, que é a camada mais superficial da pele.
Verruga comum ou vulgarO tipo de verruga mais comum é a verruga vulgar, que caracteriza-se como uma lesão elevada, áspera, normalmente esbranquiçada e com pequenos pontos pretos. Essas verrugas podem surgir em qualquer local da superfície da pele e são muito frequentes em crianças.
Como as verrugas são transmitidas?O HPV é transmitido através do contato direto com a pele ou mucosa infectada. A principal forma de transmissão é sexual, seja através de contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital, por isso não é necessário haver penetração para a transmissão do vírus.
Pode ocorrer também autoinoculação, através de pequenos ferimentos que atuam como porta de entrada para o HPV. É ainda possível a transmissão no momento do parto, de mãe para filho.
Não está comprovado que o HPV possa ser transmitido através de objetos, como toalhas e roupas íntimas, ou uso de vaso sanitário ou piscina. Porém, vale lembrar que pessoas com o sistema imunológico debilitado estão mais propensas para desenvolver verrugas.
Qual o tratamento para verrugas?O tratamento para as verrugas varia de acordo com o tipo de verruga, a extensão e o local das lesões. Algumas formas de tratamento incluem a aplicação de ácido tricloroacético (ATA), congelação, eletrocauterização, laser ou cirurgia. O objetivo do tratamento é a destruição ou a remoção das lesões.
As verrugas mais difíceis de serem tratadas são as que atingem o ânus e os órgãos genitais, pois podem necessitar de tratamentos combinados e, em alguns casos, de cirurgia para retirá-las, se forem muito grandes e reincidentes.
É frequente as verrugas voltarem a aparecer no mesmo local depois do tratamento. Acredita-se que isso acontece porque o vírus HPV permanece em estado de latência no núcleo da célula durante a vida toda, podendo voltar a se multiplicar em algum momento e causar o reaparecimento das verrugas.
Por isso, durante o tratamento das verrugas, a pele que está ao redor das lesões também deve ser queimada, pois sabe-se que aquela área também está infectada pelo HPV.
É muito importante consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento para verrugas ou outras lesões de pele. Primeiro é preciso certificar-se de que a lesão trata-se mesmo de uma verruga.
Vale lembrar que os medicamentos usados para queimar verrugas, se forem utilizados de forma incorreta, podem alterar o aspecto da lesão e interferir no diagnóstico de doenças mais graves, como câncer de pele, por exemplo.
Uma vez que existem diversas doenças de pele que causam lesões parecidas com verrugas, é importante consultar um médico dermatologista para diagnosticar o tipo de lesão e iniciar o tratamento adequado.
Como prevenir as verrugas? Tomar a vacina contra o HPVA vacina é a melhor forma de prevenir o aparecimento de verrugas, inclusive as genitais. Além disso, a vacinação protege contra os tipos de HPV responsáveis por grande parte dos casos de câncer de colo de útero.
No Brasil, existem dois tipos de vacina contra o HPV: a quadrivalente e a bivalente. A quadrivalente protege contra os HPV 6 e 11, que são responsáveis por verrugas genitais, além de proteger contra os tipos 16 e 18, responsáveis por lesões pré-cancerosas.
Evitar contato direto com verrugasPara prevenir o contágio com o HPV e as consequentes verrugas, deve-se evitar também o contato direto com lesões, ou seja, evitar encostar ou tocar em verrugas.
Usar preservativoO uso de de preservativo em todas as formas de relações sexuais é a principal forma de prevenir doenças sexualmente transmissíveis (DST), inclusive o HPV, que provoca verrugas genitais.
Porém, em relação ao HPV, a camisinha não impede totalmente a infecção, já que é comum haver lesões em áreas não protegidas pelo preservativo, como a vulva, o períneo (região entre genitais e ânus), região pubiana e bolsa escrotal.
Mesmo assim, estima-se que o preservativo possa impedir a transmissão do HPV em 70 a 80% dos casos. Nesse sentido, o preservativo feminino conta com uma maior proteção, por também cobrir a vulva.
O aparecimento de qualquer tipo de verruga ou lesão na pele ou mucosa deve ser analisado por um médico dermatologista, que irá identificar o tipo de lesão e orientar quanto ao tratamento adequado.
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Os sintomas de infecção intestinal mais comuns são:
- Vômitos, náuseas,
- Diarreia,
- Febre, com ou sem calafrios,
- Mal-estar,
- Dores musculares,
- Dor na barriga, cólicas e
- Perda de apetite.
Esses sinais e sintomas surgem em até 72 horas após a ingestão de algum alimento contaminado e podem durar cerca de 4 dias, conforme o tipo de contaminação do alimento.
No caso de ser apenas uma toxina dos estafilococos, a duração é curta, de apenas um dia e o paciente terá sobretudo vômitos. No entanto, se a infecção intestinal for causada por vírus e bactérias, os sintomas são mais fortes e poderão durar até 7 dias.
Em casos de vômitos e diarreia intensos e persistentes, a infecção intestinal pode provocar desidratação. Se pessoa estiver desidratada, pode apresentar sensação de boca seca, olhos aprofundados, sensação de engrossamento da língua e diminuição do volume de urina, que fica mais escura.
Quais são as causas de infecção intestinal?A principal causa de infecção intestinal é o consumo de alimentos mal lavados ou mal conservados com presença de micro-organismos (bactérias, vírus), substâncias químicas ou tóxicas, que podem causar uma intoxicação alimentar, também conhecida como gastroenterocolite aguda.
A falta de higiene, o manuseio e armazenamento incorretos dos alimentos são as principais causas de contaminação dos mesmos, além do tempo que ficam expostos a essas substâncias ou micro-organismos.
Infecção intestinal é contagiosa?A infecção intestinal também pode ser transmitida de pessoa para pessoa, principalmente se a pessoa não lavar bem as mãos depois de evacuar. Por isso, a pessoa doente deve lavar muito bem as mãos depois de ir ao banheiro e antes de manusear alimentos.
Para evitar a transmissão da infecção para outras pessoas, recomenda-se que a pessoa permaneça em casa até a melhora do quadro de diarreia e vômitos.
Qual o tratamento para infecção intestinal?O tratamento da infecção intestinal é feito com aumento da ingestão de água para evitar a desidratação, dieta e medicamentos.
Sempre que possível, a pessoa deve evitar ficar sem comer. Com a melhora dos sintomas, podem ser incluídos na dieta alimentos leves e moles.
Para controlar os vômitos e a diarreia, podem ser indicados medicamentos antieméticos e antidiarreicos. Se a infecção intestinal for causada por bactérias, poderá ser indicado o uso de antibióticos.
Casos mais graves de infecção intestinal podem necessitar de internamento para um melhor tratamento e prevenção da desidratação, sobretudo em crianças.
Para um diagnóstico e tratamento adequado, consulte o/a médico/a clínico/a geral ou médico/a de família.
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A fraqueza nas pernas tem várias causas possíveis, entretanto podemos dizer que as mais comuns, na nossa população, são a má circulação do sangue, a falta de exercícios físicos e a fibromialgia.
Dentre as várias causas possíveis, destacamos as:
- Doenças vasculares (insuficiência vascular)
- Doenças neurológicas
- Doenças musculares
- Doenças metabólicas
- Transtornos psicológicos, entre outras.
As doenças vasculares são as causas mais comuns de fraqueza nas pernas na nossa população, podendo acometer veias, artérias ou ambas. Condições como obesidade, sedentarismo, tabagismo, distúrbios hormonais e história familiar, são os principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças vasculares.
Insuficiência venosaTrata-se de uma deficiência nas veias, que ocorre mais entre as mulheres, pessoas que passam muitas horas em pé e idosos. Normalmente está associada à dor nas panturrilhas, sensação de peso e cansaço nas pernas, mais prevalente no final do dia. Podem ser verificados sintomas como "vasinhos" (telangiectasias), varizes, dores nas pernas e inchaço.
Insuficiência arterial (claudicação intermitente)Deficiência na circulação das artérias. Um quadro que acomete com maior frequência idosos, sobretudo tabagistas. Geralmente ocorre um ou mais episódios de dor intensa na perna, em pontada, durante ou logo após caminhadas mais longas, subir vários degraus de escada ou uma rua mais íngreme, ou seja, exercício intenso. É normal a pessoa precisar parar de caminhar por causa da dor. O repouso durante alguns minutos normalmente melhora os sintomas.
Doenças neurológicasInúmeras doenças neurológicas podem causar fraqueza nas pernas, mas podemos citar como as mais frequentes: Fibromialgia, AVC ("derrame cerebral"); neuropatia diabética (uma complicação comum do diabetes mau controlado ou de longa data); hérnia de disco, mielite transversa aguda (inflamação na medula) e a síndrome de Guillain-Barré.
Mais raramente, a esclerose múltipla e esclerose lateral amiotrófica e as suas variações.
Doenças muscularesUm grupo de doenças que têm como principal sintoma a fraqueza muscular são as miopatias. A miopatia é uma doença que afeta a fibra do músculo, causando fraqueza muscular progressiva e dificuldade crescente de locomoção.
No início, as miopatias não causam sintomas. Depois, surge a fraqueza muscular, que piora gradativamente, até ocorrer a atrofia da musculatura e dificuldade de realizar tarefas simples como subir ou descer escadas, levantar-se, entre outras.
Por isso, pessoas com miopatia geralmente são intolerantes ao exercício físico.
As causas podem ser genéticas, hereditárias ou ainda inflamações, infecções, tumores e doenças reumáticas.
Doenças metabólicasA fraqueza nas pernas também pode ser um sintoma de distúrbio hidroeletrolítico, como níveis de sódio ou potássio muito baixos, por exemplo após episódios de vômitos, má alimentação ou desidratação.
Doenças da tireoide, glândula suprarrenal ou outras glândulas do corpo, podem causar a redução de eletrólitos e hormônios responsáveis pelo metabolismo normal, causando assim sensação de fraqueza e cansaço constante. São exemplos, o hipotireoidismo, a doença de Addison e hiperparatireoidismo.
Transtornos psicológicosOs transtornos psicológicos como depressão, transtorno de ansiedade e síndrome da fadiga crônica, tem como sintomas, a fadiga, mal-estar e fraqueza nas pernas. Portanto, devem sempre ser investigados.
Outras possíveis causas de fraqueza nas pernasOutras causas de fraqueza nas pernas incluem períodos menstruais ou pré-menstruais, doenças crônicas de reumatismo, sobrepeso e alimentação ruim. Além dessas, algumas situações mais graves e preocupantes como botulismo e envenenamento (inseticidas, ostras), devem ser pesquisadas, pelo risco de vida que oferecem.
O diagnóstico dependerá da avaliação médica criteriosa, e quando necessário, exames complementares.
Na presença de fraqueza nas pernas, especialmente se houver dificuldade para andar, piora progressiva e mais sintomas, recomendamos agendar uma consulta com médico(a) clínico(a) geral, angiologista ou neurologista, para uma melhor avaliação.
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Existem diversas causas para dores de cabeça, podemos citar como causas mais comuns:
- Tensão muscular (cefaleia tensional)
- Enxaqueca
- Trauma
- Pressão alta
- Sinusite
- Problemas visuais (falta de óculos, fotofobia)
- Ansiedade, entre outras.
Cada uma das causas apresentadas possui junto da dor, outras características comuns, por isso nem sempre é necessário realização de exames. Na grande maioria das vezes, o/a médico/a com uma boa história e exame físico é capaz de diagnosticar e tratar corretamente.
Quando é preciso realizar algum tipo de exame?Alguns sinais e sintomas são indicativos de maior risco, portanto devem ser investigados com exames complementares, são principalmente:
- Dor localizada de um só lado persistente;
- Dor que não melhora com analgésicos comuns ou anti-inflamatórios;
- Dor iniciada após os 50 anos de idade;
- Dor intensa com náuseas e vômitos, sem história prévia de enxaqueca;
- Modificação das características da dor, em pacientes enxaquecosos;
- Dor seguida de crise convulsiva;
- Dor associada e alterações de força ou de sensibilidade em algum membro;
- Dor intensa associada a febre alta.
Entretanto, o exame a ser solicitado será definido pelo/médico/a, e vai depender da história, avaliação e suspeita clínica. Pode variar desde exames de sangue, eletroencefalograma, exames de imagem como a Tomografia cerebral ou ressonância magnética ou a associação de mais de um deles.
Não é incomum, quadros de enxaqueca vir acompanhados de outros sintomas neurológicos (formigamento e dormência), além de sintomas visuais (pontos ou linhas brilhantes - “áureas”), porém devem ser sempre acompanhados pelo médico, de preferência neurologista.
Por isso recomendamos que agende uma consulta com médico/a, de preferência neurologista, para avaliar o seu caso e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.
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Neoplasia é uma proliferação anormal, autônoma e descontrolada de um determinado tecido do corpo, mais conhecida como tumor. Uma neoplasia pode ser benigna ou maligna. Um câncer é uma neoplasia maligna. Num exame, como o papanicolau por exemplo, a indicação de "negativo para neoplasia" no resultado significa ausência de células cancerígenas.
A neoplasia ocorre devido a uma alteração celular, que faz com que uma célula do organismo comece a se multiplicar de forma desordenada e descontrolada.
Neoplasia no pulmãoTodos os dias as células do corpo se multiplicam (com exceção das células nervosas) para formar, fazer crescer ou regenerar tecidos saudáveis do corpo.
Porém, uma célula normal possui mecanismos de defesa que impõem um limite sobre a sua replicação para não gerar um tumor. Quando, por diversos fatores genéticos ou adquiridos, esse limite é comprometido, surge então uma neoplasia.
No tumor benigno, os fatores que regulam o crescimento e a morte da célula sofrem uma mutação genética, mas não há um descontrole total da replicação celular. No tumor maligno, essa alteração genética faz com que as células se multipliquem de forma descontrolada.
Qual a diferença entre neoplasia benigna e maligna? Neoplasia benigna- É constituída por células que crescem lentamente e que são muito semelhante àquelas do tecido normal;
- Pode ser totalmente removida através de cirurgia e o paciente fica completamente curado, na maioria dos casos;
- Não há risco de se espalhar para outras partes do corpo (metástase).
Apesar de normalmente crescer lentamente, há tumores benignos que crescem mais rapidamente que tumores malignos. A velocidade de crescimento depende do tipo de tumor e de fatores como hormônios e irrigação sanguínea.
Em geral, um tumor benigno é envolvido por uma cápsula de tecido fibroso, que marca bem os limites do tumor e facilita a sua remoção cirúrgica. Não é necessário remover o tecido ao redor ou, em alguns casos, todo o órgão.
Não há risco do tumor se infiltrar em estruturas vizinhas ou se espalhar para outras partes do corpo através da circulação sanguínea ou linfática (metástase).
Neoplasia maligna (câncer)- Possui células que se multiplicam rapidamente e que podem se infiltrar em estruturas próximas ao tumor.
- Há risco de metástase, que é a disseminação e o crescimento das células cancerosas em órgãos distantes da sua origem;
- A cura depende de um diagnóstico precoce e do tratamento realizado.
Os tumores malignos são invasivos, sendo necessário remover uma porção considerável de tecido aparentemente saudável como margem de segurança em casos de cirurgia. O tecido adjacente pode conter células cancerígenas. Se não for retirado na cirurgia, o câncer pode voltar a aparecer ou se disseminar.
Como e por quê surge uma neoplasia?As células do corpo estão constantemente se multiplicando. Devido a diversos fatores hereditários ou adquiridos, como alimentação inadequada e tabagismo, algumas células sofrem mutações.
Em geral, num sistema saudável, essas células são eliminadas pelo sistema imunológico. Quando isso não ocorre, essas células mutantes multiplicam-se de forma descontrolada e desordenada.
No caso do câncer, esse crescimento ocorre rapidamente e o tumor é alimentado por nutrientes e oxigênio que chegam através de vasos sanguíneos que se formam no próprio tumor.
Para maiores esclarecimentos, consulte um médico de família ou um clínico geral.