As dores de cabeça constantes podem ser provocadas por diversos problemas. Os mais comuns são a pressão alta, enxaqueca, problemas de visão, sono não reparador, estresse e dietas.
No entanto, muitas outras situações podem provocar dores de cabeça, como por exemplo os primeiros meses da gravidez, uso crônico de medicamentos, um quadro de alergia, sinusite, rinite ou doenças vasculares.
Cabe ao médico, com a coleta de informações e exame físico, identificar as possíveis causas e solicitar exames, quando for necessário, para definir o diagnóstico e tratamento.
Causas de dor de cabeça constante1. Pressão altaNa pressão alta, a dor de cabeça pode ser o único sintoma. Neste caso, a dor geralmente é descrita em aperto, constante, por toda a cabeça ou localizada na nuca. Não é incomum a queixa de náuseas, vômitos e visão borrada junto com a dor.
Sabendo que a principal causa de AVC (derrame cerebral) na nossa população é o pico hipertensivo, é fundamental aferir a pressão nos casos de dores de cabeça, sobretudo quando for hipertenso ou tiver história na família de hipertensão arterial.
O que fazer?
Medir a pressão se tiver aparelho de pressão em casa, ou procurar uma farmácia / atendimento médico para essa avaliação. Pode fazer uso de um analgésico simples como o paracetamol, para aliviar o sintoma.
No caso de pressão alta (acima de 140x90 mmhg) - procure uma emergência médica para o devido tratamento. Depois, procure um cardiologista para ajustar o seu tratamento e manter o acompanhamento regularmente.
2. EnxaquecaA enxaqueca é um tipo de dor de cabeça com sinais e sintomas bem característicos. Geralmente a dor é intensa, tipo latejante ou pulsátil, de um lado só, que piora com a luz e com o barulho, associada a náuseas e vômitos. É comum ter familiares com a mesma doença.
O que fazer?
O tratamento para a enxaqueca varia de acordo com a frequência e intensidade da dor. Os medicamentos mais usados são os antidepressivos ou anticonvulsivantes, como a amitriptilina e a oxcarbazepina. Existem ainda outras opções, como a toxina botulínica do tipo A, para casos crônicos ou que não respondem aos remédios.
O médico neurologista é o responsável pelo diagnóstico, tratamento e acompanhamento nesses casos.
3. Problemas de vistaOs problemas de vista, como os distúrbios de visão (miopia, astigmatismo, hipermetropia), podem provocar dores de cabeça constantes, pelo esforço exigido o dia todo.
A dor é pior no final do dia e pode vir associada à coceira ou vermelhidão nos olhos, dor no globo ocular e/ou vista embaçada.
Nas crianças, além da dor de cabeça, é comum o relato de dificuldade de aprendizagem, devido à dificuldade de visão e com isso de atenção. Porém, nem sempre as crianças percebem sozinhas o seu problema.
O que fazer?
Nestes casos, se recomenda buscar uma avaliação com o oftalmologista. De acordo com a causa do problema, ele poderá indicar o uso de óculos, fisioterapia ocular ou medicamentos tópicos (colírios).
4. Sono não reparadorO bruxismo, a insônia e a síndrome das pernas inquietas são exemplos de distúrbios do sono que causam uma contração muscular constante durante a noite, impedindo o sono reparador.
Com isso, a pessoa refere dores de cabeça e pescoço desde o despertar, que piora durante o dia. Pode queixar também de "peso na cabeça", dificuldade de memória e distúrbio de humor, devido ao cansaço físico.
O que fazer?
A higiene do sono oferece dicas e orientações para melhor qualidade do sono, como: Fazer refeições leves a noite e evitar atividades estimulantes; tentar manter uma rotina de horários, deitar apenas quando está com sono, em um ambiente calmo e escuro.
Ainda, evitar estímulos luminosos próximo ao horário de dormir, como tablets, celular ou televisão.
Se mesmo assim, não for possível ajustar o ciclo do sono, procure um médico especialista, neurologista ou otorrinolaringologista, para avaliação e tratamento medicamentoso.
5. Estresse ou ansiedadeCondições de estresse, ansiedade e preocupações constantes podem provocar dor de cabeça, especialmente, a cefaleia de tensão. A dor vem, normalmente, acompanhada de: tensão muscular (mais intensa na região do pescoço), sensação de cansaço, dificuldade de concentração, insônia, irritabilidade e falta de memória.
O que fazer?
Nestes casos, é importante buscar formas de relaxar e promover descanso para o seu corpo e mente. A psicoterapia é a melhor opção de tratamento na ansiedade. O médico neurologista ou psiquiatra, podem contribuir com uma medicação para a oscilação de humor, sobretudo no início do tratamento.
6. DietaPeríodos prolongados de jejum ou dietas muito restritivas, podem causar queda do açúcar no sangue (hipoglicemia). A menor oferta de glicose para o cérebro origina uma dor de cabeça forte e constante. Do mesmo modo, alimentos muito pesados e de difícil digestão, ou bebidas estimulantes, como café, refrigerante mate ou chocolates, em excesso, podem provocar cefaleia.
O que fazer?
O nutricionista é o profissional indicado para ajudar no planejamento da dieta a cada pessoa. Com base na sua condição de saúde e preferências alimentares, pode orientar uma dieta saudável e que não cause efeitos colaterais.
7. GravidezAs mudanças hormonais, o aumento da progesterona e as preocupações habituais de uma gestante, podem provocar dores de cabeça constante, na região frontal da cabeça (testa) ou na cabeça toda.
Vale lembrar que, principalmente, as mulheres grávidas não devem fazer uso de medicamentos analgésicos sem prescrição médica. O uso indiscriminado de medicamento durante a gravidez pode trazer sérios riscos à mãe e ao bebê.
O que fazer?
Na suspeita de uma gravidez, seja pelo atraso menstrual ou se estiver tentando engravidar, entre em contato com o seu médico obstetra antes de tomar qualquer medicação.
O que posso fazer para aliviar as dores de cabeça?As dores de cabeça constantes e que ocorrem diariamente podem ser aliviadas com algumas medidas simples:
- Ingerir bastante água para manter o corpo hidratado;
- Adotar uma alimentação saudável e leve, especialmente nos dias de calor;
- Colocar compressa fresca na testa ou na nuca;
- Evitar a exposição direta ao sol por longos períodos para evitar a elevação da temperatura corporal;
- Promover o descanso do corpo em ambiente tranquilo e, de preferência, com pouca iluminação;
- Utilizar analgésicos conforme orientação médica.
Situações que sempre devem preocupar e indicam a necessidade de procurar uma emergência são:
- Dor de cabeça forte após os 50 anos de idade, pela primeira vez na vida;
- Dor de cabeça associada a vômitos, rigidez de pescoço e nuca;
- Dor de cabeça acompanhada de febre e/ou perda de peso sem motivo aparente;
- Visão dupla ou perda da visão;
- Confusão mental, desorientação;
- Dificuldade de falar, fraqueza nos braços ou pernas;
- História de câncer ou HIV.
Sim. O derrame cerebral, ou AVC, pode ter como um dos primeiros sintomas, a dor de cabeça. Em seguida os sintomas são de dificuldade de fala, "boca torta" ou fraqueza nos braços ou nas pernas. Na suspeita de AVC, procure imediatamente uma emergência médica.
Saiba mais sobre o que fazer nesta situação no artigo: Suspeita de AVC: o que fazer?
Entenda melhor sobre o tratamento da enxaqueca no artigo: Qual é o tratamento da enxaqueca?
Referências:
- Sociedade Brasileira de Cefaléia
- UpToDate - Ivan Garza, et al.; Overview of chronic daily headache. Oct 01, 2018.
Cegueira noturna pode ter cura, dependendo da sua causa. É preciso lembrar que a má visão noturna não é propriamente uma doença, mas o sintoma de algum problema ocular. Portanto, o tratamento da cegueira noturna varia conforme a origem do distúrbio.
Uma importante causa de cegueira noturna é a retinite pigmentosa, uma doença genética que destrói gradualmente as células nervosas responsáveis pela captação da luz na retina, os bastonetes.
Uma vez que não existe um tratamento específico para a retinite pigmentosa, pode não haver formar de curar a cegueira noturna nesses casos.
Quando a cegueira noturna é provocada por catarata, a única forma de tratamento é através de correção cirúrgica. A cirurgia remove o cristalino ("lente do olho") embaçado e o substitui por um novo, permitindo à pessoa recuperar a visão.
Casos de cegueira noturna decorrentes de miopia são tratados com o uso de óculos ou lentes de contato.
Outra causa comum de cegueira noturna é a deficiência de vitamina A. O tratamento para esses casos inclui suplementação com vitamina A e inclusão de alimentos ricos no nutriente na dieta.
Cegueira noturna é um distúrbio da visão que se caracteriza pela dificuldade de enxergar à noite ou em locais com pouca luz. Os sintomas podem incluir ainda "visão tubular" (sensação de ver através de um binóculo) e dificuldade de adaptação da visão em situações com variações de luminosidade (passar de um lugar escuro para um claro ou vice-versa).
Para saber qual o tratamento para o seu caso de cegueira noturna, consulte um médico oftalmologista.
Argiria é uma doença rara, causada pela exposição anormal e prolongada a sais de prata, originando uma coloração na pele acinzentada ou azul-acinzentada.
Essa coloração é mais observada nas áreas expostas ao sol e nas unhas, embora possa acometer também os olhos e órgãos internos.
O que pode causar argiria?A argiria é causada pela exposição prolongada aos compostos de prata, que podem ser encontrados em alguns medicamentos, como soluções e colírios antigos que continham sais de prata, suplementos alimentares e trabalhos com exposição a minerais de prata.
Há ainda relatos de casos de argiria localizada, provocada pelo uso de medicamentos tópicos com prata ou lesões com objetos que possuem esse metal, como as joias e as agulhas de acupuntura. Nesses casos, os sinais e sintomas são localizados e manifestam-se sob a forma de manchas arredondadas ou ovais de coloração azul-acinzentada.
O diagnóstico da argiria é feito através de biópsia da pele e órgãos internos para detectar a presença de sais de prata no organismo.
Existe tratamento para argiria?Sim, embora nem sempre apresente resultado satisfatório, o tratamento da argiria consiste em suspender o uso dos medicamentos e ou suplementos que contêm prata, bem como tratamentos tópicos, para a pele, como laser e cremes com hidroquinona.
O/A médico/a dermatologista é o/a especialista indicado para diagnosticar e tratar a argiria.
A principal causa de alcalose metabólica na população, são os quadros de vômitos e uso crônico de diuréticos.
Outras causas de alcalose metabólica são:
- Diarreia ou outros eventos gastrointestinais;
- Drenagem gástrica por sonda;
- Ingesta excessiva de antiácidos estomacais.
- Síndrome de Cushing;
- Hiperaldosteronismo;
- Medicamentos como nitrato e penicilina sintética.
Toda situação que leve a falta ou redução de ácidos no sangue, aumenta a concentração de ácido também dentro das células, fazendo com que o corpo produza mais bicarbonato para compensar essa acidez. Esse aumento de bicarbonato no sangue eleva o pH para valores superiores a 7,45, o que caracteriza a alcalose.
O que é alcalose?Alcalose é definida pelo aumento do bicarbonato (acima de 26 mEq/l) e aumento do pH sanguíneo (acima de 7,45). O habitual dos valores de PH para que o organismo funcione adequadamente, deve ser de 7,35 a 7,45, e esses valores são determinados principalmente pelos valores de CO2 (ácido) e bicarbonato de sódio (base) no sangue. A regulação e equilíbrio desses componentes são dados pelo funcionamento normal dos rins.
Quando o valor do PH está abaixo de 7,35, é chamado acidose.
Quais são os sintomas de uma alcalose?Os sinais e sintomas da alcalose metabólica mais comuns são: dificuldade respiratória, tontura, náuseas, cãibras, confusão mental, convulsões, arritmia cardíaca, entre outras.
Se não for tratada, a alcalose metabólica pode levar à morte, uma vez que as alterações do pH sanguíneo podem provocar além dos sinais e sintomas acima, a inativação das enzimas que participam das reações bioquímicas do corpo.
Qual seria o tratamento para a alcalose metabólica?O tratamento da alcalose metabólica incide sobre a doença que causou o distúrbio, podendo incluir reposição de potássio e outros eletrólitos, hidratação ou uso de medicamentos específicos.
O diagnóstico e tratamento da alcalose metabólica podem ser feitos pelos médicos clínico geral, pneumologista e endocrinologista.
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Quais são as causas da alcalose respiratória?
A transmissão da leptospirose ocorre através do contato com urina de animais infectados pela bactéria Leptospira ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados.
A bactéria penetra através da pele e mucosas ou pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Após essa etapa, as bactérias atingem a corrente sanguínea e se espalham pelo corpo.
A transmissão é mais frequente nos períodos de chuvas, enchentes e inundações. Por isso, nesse período é necessário redobrar a atenção quanto ao uso de sapatos fechados e origem da água e alimentos.
A leptospirose pode ser diagnosticada e tratada pelo médico clínico geral ou infectologista.
As causas do zumbido no ouvido são muitas e podem se localizar diretamente no ouvido, como o excesso de cera, ou pode ser secundária a uma doença crônica, ou uso de medicamentos, por exemplo.
8 causas de zumbido no ouvido 1. Excesso de ceraO acúmulo de cera no ouvido pode provocar zumbido e, além disso, pode causar coceira, infecção do canal auditivo, dor e problemas na audição.
É importante que você não tente fazer limpeza profunda no seu ouvido e nem utilize cotonetes para não causar lesões como a perfuração do tímpano.
2. Exposição excessiva a barulhosA exposição a sons muitos altos podem causar lesão nas células do ouvido que provoca perda de audição. Nestes casos o zumbido no ouvido surge como uma tentativa de compensação natural do organismo.
3. SurdezA presença de zumbido no ouvido pode ocorrer na medida em que a idade avança. Isto ocorre devido ao envelhecimento natural das células auditivas, com a idade e/ou por doenças crônicas, como a diabetes.
4. InfecçõesA infecção no ouvido, ou otite, é uma doença que costuma causar o zumbido pelo edema e inflamação local. Após o tratamento, os sintomas desaparecem por completo.
5. Doença de MèniereDoença do ouvido interno, que acomete mais pessoas adultas, com os sintomas de perda auditiva progressiva, episódios frequentes de vertigem (quando tudo gira), naúseas e sensação de ouvido cheio de água.
O zumbido costuma ser descrito como um assobio e atinge apenas um dos ouvidos.
6. Doenças crônicas - Diabetes, Pressão alta, colesterol aumentadoDoenças crônicas são causas bem comuns de zumbido no ouvido. A diabetes e a pressão alta danificam os pequenos vasos sanguíneos do corpo incluindo a circulação do ouvindo interno, por isso a pessoa pode desenvolver os zumbidos no ouvido.
O colesterol aumentado se acumula nos pequenos vasos prejudicando a nutrição das células auditivas.
Outras doenças como o hipotireoidismo também pode prejudicar a audição e promover o zumbido, embora não seja tão comum.
7. Ansiedade e depressãoA ansiedade e a depressão também podem provocar zumbido no ouvido devido à alteração dos neurotransmissores que estimulam as vias auditivas.
8. MedicamentosDependendo da dose da medicação, tempo de uso e a predisposição genética da pessoa, alguns medicamentos podem causar um dano no ouvido, levando ao zumbido e/ou perda completa da audição. Os antibióticos aminoglicosídeos (Amicacina, Gentamicina) e a cisplatina (quimioterapia), são medicamentos que apresentam esse risco.
O que é zumbido no ouvido?O zumbido é um barulho no ouvido que não provém de fonte de som externa.
Não se sabe ao certo o que faz uma pessoa "ouvir" esses sons, nem é possível definir exatamente como é o ruído do zumbido, já que é descrito de formas diferentes por cada pessoa.
Pode ser descrito como o barulho de um apito, uma cigarra cantando, chiado, concha do mar, panela de pressão ou cachoeira. Raras vezes o zumbido se assemelha ao “zzzzzz” produzido pelas abelhas.
Mesmo assim, quase todas as pessoas experimentam uma forma leve de zumbido no ouvido de vez em quando. Felizmente, a grande maioria apresenta episódios curtos, que duram poucos minutos. O zumbido constante ou recorrente é incômodo, dificulta a concentração e a qualidade do sono.
Zumbido no ouvido tem cura?Depende. Em alguns casos, especialmente quando o zumbido tem relação com a perda auditiva, sim. Da mesma forma, quando a causa é uma medicação, que pode ser substituída, ou um episódio de ansiedade, tratada corretamente.
Entretanto, quando não é possível descobrir a causa, a pessoa passa por um tratamento para acostumar-se com zumbido até não mais percebê-lo, chamado de Terapia de Habituação.
Qual é o tratamento para zumbido no ouvido?O tratamento do zumbido no ouvido depende da sua causa. Resolver o problema de base, quando encontrado, pode fazer com que os sintomas desapareçam.
Para doenças crônicas pode ser feito ajuste das doses dos remédios ou uso de aparelhos modernos para o ouvido.
Amplificador ou aparelho auditivoSão aparelhos mais modernos, utilizados nos casos de zumbido associado a surdez (perda auditiva). A escolha do aparelho é feita pelo médico, em conjunto com a avaliação e proposta pela fonoaudiologia.
Mudança de hábitos de vidaO consumo de doces, excesso de sal na comida, o tabagismo, bebidas alcoólicas, cafeína e estimulantes, pioram os zumbidos. O cansaço e a baixa qualidade de sono também estão relacionados a esse sintoma. Por isso é recomendado adotar uma alimentação e estilo de vida saudáveis, com atividades físicas e evitando o estresse, o que por vezes resolve completamente o zumbido.
MedicamentosAs medicações habitualmente usadas para aliviar o zumbido, não tratam a doença e pode atrasar um diagnóstico e um tratamento mais eficaz. Por isso, a recomendação é não tomar medicação até que seja avaliado por um médico, clínico geral ou otorrinolaringologista.
O efeito dos medicamentos indicados é o alívio do zumbido. Eles promovem dilatação dos vasos do ouvido e assim melhoram a circulação no local. Os mais indicados são a betaistina (Labirin®, Betadin®) e flunarizina (Vertix®).
Quando o zumbido está associado a diabetes e a pressão alta é preciso mantê-las bem controladas, para isso, o médico faz ajuste das doses ou até a substituição de algum medicamento, e assim, esse sintoma pode desaparecer.
Terapia de habituaçãoA Terapia de Habituação ao Zumbido tem como objetivo acostumar o paciente a conviver com o som provocado pelo zumbido até que não mais o perceba. Este tratamento é feito com a ajuda de um otorrinolaringologista e fonoaudiólogo dura em torno de 18 a 24 meses e deve ser também acompanhado por um psicólogo.
O que posso fazer para não piorar o zumbido?Medidas que podem reduzir o incômodo causado pelo zumbido no ouvido incluem:
- Controlar o estresse e a ansiedade;
- Evitar o consumo de bebidas com cafeína (cafés e alguns chás como chá-verde, preto e branco);
- Evitar o consumo de álcool e tabaco;
- Dormir o suficiente;
- Tentar dormir com a cabeça em uma posição elevada: isso diminui o congestionamento da cabeça e pode tornar o chiado no ouvido menos perceptível;
- Proteger os ouvidos de mais danos, evitando exposição a sons estridentes e usando proteção para os ouvidos, como tampões, quando necessário.
Você deve procurar um médico se o zumbido:
- Durar mais de um dia;
- Se começar após um ferimento na cabeça;
- Se o chiado no ouvido vier acompanhado de outros sintomas inexplicáveis, como tonturas, sensação de perda de equilíbrio, náusea ou vômito.
Em caso de zumbido no ouvido, consulte um médico otorrinolaringologista.
Referência:
Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial
Dor na mandíbula pode ser sintoma de disfunção temporomandibular (DTM). Trata-se de um grupo de distúrbios musculares e articulares que afetam a articulação temporomandibular (ATM), formada entre a mandíbula (maxilar inferior) e o osso do crânio. A ATM localiza-se logo à frente das orelhas. Por isso, a DTM provoca dor na mandíbula perto do ouvido.
Existem 2 articulações temporomandibulares emparelhadas, uma de cada lado da cabeça, localizadas logo à frente dos ouvidos. A DTM afeta a articulação mastigatória e os músculos que ligam a mandíbula ao crânio, causando dor na articulação da mandíbula.
Além de deixar a articulação da mandíbula doendo, a DTM pode os seguintes sinais e sintomas:
- Dificuldade ou desconforto ao morder ou mastigar;
- Maxilar estalando ou rangendo ao abrir ou fechar a boca;
- Dor facial;
- Dor de ouvido;
- Dor de cabeça;
- Dor ou aumento da sensibilidade na mandíbula;
- Fechamento da articulação da mandíbula;
- Dificuldade ou dor para abrir ou fechar a boca.
Muitos sintomas relacionados à ATM, inclusive a dor na mandíbula, são causados pelos efeitos do estresse físico nas estruturas ao redor da articulação. Essas estruturas incluem:
- Disco cartilaginoso;
- Músculos da mandíbula, rosto e pescoço;
- Ligamentos, vasos sanguíneos e nervos;
- Dentes.
Outras causas possíveis para a dor na mandíbula (disfunção temporomandibular - DTM):
- Artrite;
- Fraturas;
- Luxações;
- Problemas estruturais presentes desde o nascimento.
No entanto, para muitas pessoas com disfunção temporomandibular, a causa é desconhecida. Algumas possíveis causas para essa condição não foram comprovadas e podem incluir:
- Mordida inadequada ou uso de aparelhos ortodônticos;
- Estresse e ranger dos dentes: para algumas pessoas, o estresse associado a esse distúrbio pode ser causado por dor, em vez de ser a causa do problema;
- Má postura: pode ser um fator importante para DTM.
Alguns fatores que podem piorar a dor na mandíbula são o estresse, a má alimentação e a falta de sono.
Muitas pessoas com disfunção da articulação temporomandibular possuem "pontos-gatilho": contratura muscular na mandíbula, na cabeça e no pescoço. Esses pontos de gatilho podem remeter a dor para outras áreas, causando dor de cabeça, do de ouvido ou dor de dente.
O exame para diagnosticar a causa da dor na ATM pode incluir:
- Avaliação odontológica para verificar se existe um mau alinhamento da mordida;
- Palpação da articulação temporomandibular (ATM) e dos músculos para verificar a sensibilidade;
- Palpação da cabeça para localizar áreas sensíveis ou dolorosas;
- Deslizar o maxilar inferior (mandíbula) de um lado para o outro;
- Observar, palpar e ouvir o abrir e fechar da mandíbula;
- Raio-x, tomografia computadorizada, ressonância magnética, Doppler da ATM.
Às vezes, os resultados do exame físico podem parecer normais. Por isso, deve-se considerar outras condições, como infecções, problemas relacionados aos nervos, infecções de ouvido e dores de cabeça, que podem estar causando dor na mandíbula.
Qual é o tratamento para dor na mandíbula?Para aliviar a dor na mandíbula, são recomendados tratamentos simples no início. O tratamento da dor na ATM pode incluir:
- Dieta macia para acalmar a inflamação da articulação;
- Alongamento, relaxamento e massagem dos músculos ao redor da mandíbula;
- Evitar ações que causam dor, como bocejar, cantar e mascar chiclete;
- Aplicação de compressas úmidas, frias ou quentes no rosto;
- Redução do estresse;
- Prática regular de atividade física;
- Análise da mordida.
Alguns medicamentos que podem ser usados no tratamento da dor na mandíbula:
- Paracetamol, ibuprofeno ou outros anti-inflamatórios não esteroides;
- Relaxantes musculares;
- Antidepressivos;
- Injeção de toxina botulínica;
- Injeções de corticoides na ATM para tratar a inflamação (raramente).
As placas bucais são utilizadas há muito tempo para tratar o ranger e o apertar de dentes (bruxismo), bem como distúrbios da ATM. Essas placas podem ajudar a aliviar a dor na mandíbula em alguns casos. Porém, podem perder a eficácia ao longo do tempo ou quando a pessoa parar de usá-la. Outras pessoas podem sentir ainda mais dor quando as usam.
Embora algumas placas possam silenciar o ranger dos dentes, fornecendo uma superfície plana e uniforme, elas podem não ser tão eficazes na redução da dor e na interrupção do bruxismo.
As placas podem funcionar bem a curto prazo, mas podem se tornar menos eficazes com o tempo. Algumas também podem causar alterações na mordida se não se encaixarem corretamente, o que pode causar um novo problema.
Para muitas pessoas com disfunção temporomandibular (DTM), a dor na mandíbula ocorre apenas algumas vezes e não dura muito. O sintoma tende a desaparecer ao longo do tempo, com pouco ou nenhum tratamento. A maioria dos casos pode ser tratada com sucesso.
Em algumas situações, a dor na mandíbula desaparece sozinha, sem tratamento. Contudo, a dor relacionada à ATM pode voltar novamente. Se a causa for bruxismo noturno, o tratamento pode ser particularmente delicado, uma vez que trata-se de um comportamento de sono difícil de controlar.
Sem tratamento, a disfunção da ATM pode causar dor facial e dor de cabeça crônicas.
Pode ser necessário consultar mais de um especialista para identificar a origem da dor na articulação da mandíbula (ATM). Para uma primeira avaliação, consulte um dentista, principalmente se estiver com dor na mandíbula associada a dificuldade para comer ou abrir a boca.
As causas da cistite intersticial não são totalmente conhecidas, citamos algumas possíveis causas em estudo:
- Idiopática (sem causa conhecida)
- Alérgica
- Secundária a doenças crônicas
- Hábitos alimentares e Sedentarismo
Acredita-se que a origem da doença esteja em danos provocados na membrana que recobre a bexiga internamente. As lesões na mucosa deixariam a parede da bexiga exposta a substâncias e toxinas presentes na urina, causando a cistite.
A causa específica desses danos vem sendo estudada, porém ainda sem resposta. Na maioria das vezes é mesmo definida como Idiopática, ou seja, causa desconhecida.
Entretanto, visto que uma das medicações com melhores resultados para casos de cistite intersticial são os anti-histamínicos, pesquisas apontam para uma associação com origem alérgica.
Algumas doenças crônicas também parecem estar relacionadas ao desenvolvimento de cistite intersticial, como doenças autoimunes, síndrome do intestino irritável, fibromialgia, transtorno de ansiedade, além de fatores hereditários.
Outro mecanismo associado às crises de cistite intersticial, são os hábitos alimentares e sedentarismo, embora ainda não exista um consenso para essa teoria, a prática de atividade física regular e as orientações alimentares são um dos pilares no tratamento para esta doença, com bons resultados na prática clínica.
A cistite intersticial é uma doença inflamatória crônica da bexiga que se caracteriza por dor no baixo ventre sempre que a bexiga se enche. A dor normalmente alivia após a micção, embora possa persistir em alguns casos.
A cistite intersticial ou síndrome da bexiga dolorosa, como também é conhecida, é muito mais comum nas mulheres, com meia idade, embora possam acometer também os homens.
Uma vez que não existe um exame específico capaz de diagnosticar a cistite intersticial e os seus sintomas são semelhantes aos de outras doenças, nem sempre é fácil detectá-la, por isso o diagnóstico é realizado após excluir todas as possíveis causas, o que chamamos de diagnóstico de exclusão.
Alguns exames que auxiliam na exclusão e diagnóstico são a cistoscopia, que permite observar o interior da bexiga, e o estudo urodinâmico, que avalia a capacidade de armazenamento e a pressão interna da bexiga.
Leia também: Quais as causas da síndrome da bexiga dolorosa?
ComplicaçõesSem tratamento adequado, a cistite intersticial provoca na maioria das pessoas:
- Dor crônica
- Diminuição da capacidade de armazenamento da bexiga
- Evidente prejuízo na qualidade de vida
- Transtornos emocionais (como ansiedade e depressão).
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